Conseguimos entrar sem sermos visto, o dia estava quente, eu estava com vestidinhos de renda soltinho  com uma faixa lilás abaixo dos seios, com um shortinho por baixo e uma sapatilha dourada com fiozinhos que amaravam até o meio da canela.

Estamos na sala do doutor William e esperando ele chegar, eu estava nervosa, Tom estava ao meu lado segurando a minha mão e olhando meu rosto, mamãe estava perto da porta em pé parecendo um cão de guarda, bateram na porta e mamãe abriu só uma parte para ver quem era, pelo jeito era o doutro William já que ela abriu espaço para passar.

- Então como estamos Tessa? - falou ele entrando e sentando em uma cadeira perto de um aparelho desconhecido.

- Tó bem doutor – falei um pouco nervosa, ele pegou um pote do que parecia ser gel e virou para mim.

- Eu vou passar esse gel na sua barriga primeiro e depois vamos começar tudo bem?

- S-sim – falei, Tom apetou minha mão me fazendo olhar pra ele, seu rosto estava tenso, sua testa estava franzinda de preocupação e seus olhos estavam mais escuros do que o normal.

- Levante o vestido por favor – puxei vestido até o topo dos meus seios, quando ele espalhou o gel sobre minha barriga me encolhi, senti Tom endurecer ao meu lado, acariciei seu rosto o acalmando, deu certo.

- Não prescisa se preocupar papai só é um pouquinho gelado, não é Tessa?

- Sim, não se preocupe – falei, ele relaxou.

O doutor ficou passando um negocio pela minha barriga e disse para nos olharmos para a tela, eu não conseguia entender nada.

- Hum, você por acaso tem casos de gemêos na familia meu rapaz? Por que a Tessa eu sei que não tem – falou doutro Williiam.

- Eu tenho um irmão gemêo, por que? - o doutor William não respondeu imeditamente, ele olhou um pouco mais para a tela e falou.

- Parabéns vocês terão gemêos ou devo dizer gemêas – falou ele sorrindo.

- O quê? - perguntamos os três em unissou.

- Isso mesmo, vocês teram duas garotinhas idênticas – disse ele, mamãe estava com os olhos cheios de lágrimas e Tom ainda olhava a tela de olhos arregalados.

- Por que o espanto amor, você mesmo disse que iria ser gemêos não disse? - perguntei sorrindo, lágrimas encorriam pelo meu rosto e parecia que meu coração iria sair pela boca.

- E-e-eu sei ... só não imaginava que eu estava certo – falou ele e beijou meus lábios.

- Bom, meus parabéns, agora é cuidado redobrado com a Tessa, depois daquela queda da escada sua gravidez pode se complicar rapidamente ... – o doutor continuou falando mais eu só conseguia me concentrar  no rosto do Tom, seus olhos brilhavam de alegria, sua boca estava sempre parecendo que segurava um sorriso e suas mãos tocavam minha barriga com carinho.

- ... Bom eu vou pegar as vitaminas pra você -  disse o doutor e saiu.

- Parabéns querida – falou mamãe me abraçando e depois abraçando o Tom – Parabéns Tom .

- Obrigada senhora Rynald – disse ele com a voz rouca, de repente a porta se abri e fecha rapidamente, Tom e mamãe entram na minha frente para não deixa quem quer que seja chegar até mim.

- O que aconteceu doutor? - perguntou mamãe relaxando a sua posição.

- Tem vários paparazzi e fãs na porta da clinica e ... -  mais ele parou de falar pegou o controle e ligou a televisão num canal de fofoca.

“ Parece que Tom Kaulitz vai ser pai fãs de todo o mundo, fontes confirmaram que Tessa Rynald Pirelli deu o golpe da barriga no guitarrista da banda Tokio Hotel, parece que eles namoraram encondidos durante um tempo, mais esse namoro acabou e para  segurar o rapaz Tessa deu o famoso golpe segura marido ou devo dizer bebê, soubemos pelas nossa fontes que Tessa acabou de fazer 5 meses de gestação e que já foi internada uma vez em Leipizig, pareci que ela se jogou da escada para chamar a atenção do gato Kaulitz e quase perdeu o bebê, nesse momento eles estão na clinica Paxton onde encontram-se Tessa, a mãe dela a advogada Belinda Pirelli e o guitarrista Tom Kaulitz, voltaremos com mais infomações a qualquer momento” – a apresentadora saiu do ar mostrando uma multidão de fãs e paparazzi que estavam nesse momento em frente a clinica.

- Eu sinto muito não sei como isso foi acontecer – falou o doutor William cabisbaixo, mais eu não conseguia tirar as palavras de apresentadora da cabeça “ Golpe da barriga ... Segura marido”, minha cara devia ser hilária, com a boca aberta olhando para a televisão desligada.

- Tom ... – falei começando a chorar.

- Que foi Tessa? Tá sentindo alguma coisa? Onde doi? Por quê você tá chorando? - perguntava ele desesperado.

- Você me ama? - falei seu olhando seu rosto através das lágrimas .

- Claro que eu te amo Tessa – falou ele segurando meu rosto entre suas mãos.

- Mais a mulher disse ... – começei a dizer mais ele me calou com um beijo.

- Não importa o que ela disse, ela não me conhece, não conhece você e muito menos a nossa histótia, você prestou atenção que ela disse que já namoravamos a muito tempo e que terminamos – assenti – Então, nós nunca namoramos e muito menos terminamos e se tivessemos namorado você não precisaria engravidar para eu ficar com você, eu te amo, acredita em mim tá?

- Eu acredito em você – falei chorosa, ele me abraçou e ficou dizendo o tempo todo que me amava, mamãe falava com alguém no celular mais não prestei atenção a conversa, o doutor William saiu e voltou alguns minutos depois.

- Está feito senhora Pirelli – disse ele.

- Obrigado doutor ligamos para saber quando é a proxima consulta – falou ela quando desligou o celular.

- Sim senhora – e se virou pra mim – Procure não se extressar muito criança.

- Sim senhor – falei, quando ele saiu ficamos em silêncio até o celular da mamãe tocar.

- Sim ... estamos esperando querido– e desligou.

- Quem era mamãe?

- Seu pai, ele liguei pra ele trazer alguns seguranças e um outro carro – disse ela se sentando numa poltrona, logo ouvimos batidas na porta.

- Belinda querida – falou a voz do meu pai do outro lado da porta, mamãe abriu a porta e ele entrou.

- Tudo pronto? - perguntou mamãe.

- Sim – falou papai e virou para falar comigo – E você querida como está?

- Tó bem papai – falei abraçando ele.

- Tom- disse o cumprimentado.

- Senhor – respondeu ele.

- Vamos logo, quanto mais rápido saimos daqui, mais rapido nos livramos dessa confusão – disse ele indo para a porta e falou alguma coisa com alguém e se virou para nós – Prontos?

- Sim – respondemos Tom e eu.

Quando saimos do quarto 8 seguranças fizeram uma corrente a nossa volta, Tom abraçava minha cintura com força, papai e e mamãe iam a nossa frente, olhei ao redor e vários pacientes nos olhavam e tiravam fotos, entramos no elevador com os seguranças a nossa frente, e eles sairam conferiram se estava tudo bem e fizeram sinais para sairmos e voltaram a formação anterior, podia se ouvir alguns gritos da frente da clinica e quando nos viramos o corredor e eles nos viram começaram os gritos de verdade, vários papazzi estavam tentando passar pela muralha de seguranças, tinha pelos menos uns vinte deles, fora os seguranças da clinica, meus pés grudaram no chão e eu perdi o folego, os seguranças pararam junto comigo, Tom segurou seu rosto e me obrigou a olhar em seu rosto.

- Tessa olha só pra mim tá bom? Só pra mim se concentra no meu rosto, agora puxa o ar devagar ... isso, agora solta ... muito bem faz de novo – Tom respirava junto comigo e aos pouco fui me acalmando.

- Tudo bem filha? - perguntou papai, pedi pra ele espera um pouco, fechei os olhos e me concentrei em respirar, pra dentro, pra fora, dentro, fora , dentro fora.

- Agora sim vamos – falei começei a andar, quando estavamos chegando a porta que dava pra fora um segurança da linha de frente parou e veio até mim, ele tirou uma coisa do bolso e me entregou.

- É pra você colocar no ouvido o médico disse que você não deve se extressar e que não é bom você escutar os gritos e o que será gritado pra você - disse ele, peguei os tampões e coloquei, o barulho sumiu rapidamente, ficou apenas  o silêncio, o segurança fez sinal perguntando se eu estava ouvindo, balançei a cabeça que não, papai falou alguma coisa com Tom e apontou um carro na entrada, olhei para os rostos de odio de algumas garotas e passei os braços em volta da minha barriga por instinto, saimos da clinica por uma passarela aberta pelos seguranças, Tom me ajudou a entra no carro e assim que as portas se fecharam o carro arrancou.

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