My Thoughts You Cant Decode escrita por Larii Carniça


Capítulo 1
I'll Never Sing Of Love, if it does not exist.


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira fic, então eu espero que gostem...
fico muito água com açúcar esse primeira capítulo (muito padronizado de histórias Joshay) mas isso vai mudar no decorrer da história... eu tenho que começar pelo começo né ? (JURA?).
enfim, ENJOY.



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Amor, afinal o que é isso ? As pessoas sempre me falam dele, desde que eu era criança, mas particularmente, eu nunca me encontrei com ele... já me senti até estranha por isso. Como será essa sensação de simplesmente ter o coração acelerado, as mãos suadas, e os olhos focados em uma só pessoa ? Eu não sei, e também não estou muito interessada em saber, não pra terminar como os meus pais e como milhões de casais no mundo. Se amor é isso, eu não quero senti-lo.
Todos me falam que eu devia ter a mente mais aberta, conhecer pessoas, ser mais simpática, que talvez, eu poderia conhecer alguem que me fizesse ter todas aquelas sensações anteriores, mas isso não é facil quando se tem um passado igual o meu.

Flashback ON

Eu tinha só 13 anos quando aquilo tudo estava acontecendo...
Estava no corredor que levava pra cozinha, e ainda conseguia escutar os gritos do meu pai e da minha mãe vindo de lá, acho que a vizinhança inteira deve ter escutado.

– Joey, eu não te aguento mais ! Por que você me trata como um lixo ? Eu tento o máximo ser uma boa mãe, uma boa esposa e ainda conciliar com o trabalho, então por que você reclama tanto de mim ?
– Você sabe muito bem que vai muito além disso, Christie.
– Então me fala o que é, porque eu particularmente não sei.
– Você acha que eu não te vi com aquele cara lá ? É John né ? Você montada na moto dele quando você deveria estar TRABALHANDO, toma vergonha na cara sua vadia, ele tem idade pra ser seu filho !
– Então é por isso todas essas ofensas que você tem me feito ultimamente ? Eu não fiz nada Joey, então não sou obrigada a aguentar isso.
– Aé, e o que você vai fazer ? Você está sem razão aqui... Além de ter me traído, as meninas ficam em casa o dia inteiro esperando uma mãe... elas sentem falta de uma, sabia ? Você devia se dar o respeito... e eu já cansei de levar fama de chifrudo também.
– Quer saber, você devia era ir tomar no ...
– PAREM JÁ COM ISSO, EU NÃO AGUENTO MAIS ! - Entrei gritando antes que a minha mãe ousasse terminar a frase Eu é que não aguento mais vocês dois brigando, eu chego a ter vergonha ! Ou vocês agem como adultos, ou EU vo ficar em um estado pior que o de vocês, se bem que eu já estou !

Senti as lágrimas escorrerem pelo meu rosto, eu tinha certeza do que estava prestes a acontecer, e isso quebrou meu coração ao meio... eu já não sabia mais como agir, como fazer eles dois fazerem as pazes e um acreditar no outro, estava tudo perdido, anos de casamento perdidos, anos de ENSINAMENTO, da parte deles, perdidos... Eles me ensinaram como ter uma boa relação, como agir corretamente e como ser uma boa pessoa, mas eles não estavam agindo assim, eles se tornaram no tipo de pessoa desprezível que eles descreviam.

– Filha, me desculpe, mas não dá mais, eu não aguento mais ser ofendida por coisas que eu não fiz, eu realmente queria construir uma familia feliz, perfeita, e não transtornar a sua vida, mas não dá, eu e o seu pai não somos mais, digamos, compatíveis... eu quero o divórcio, Joey.
– E eu concordo com todo o prazer, Christie. - disse meu pai furioso.

Aquilo sim, mandou tudo o que me restava de coração, de sentimento embora... quando me dei conta eu já estava ajoelhada no chão e com a roupa toda molhada de tanto chorar, até o momento eu nunca tinha experimentado uma dor de verdade, e eu sabia que aquilo era a dor, aquilo me fez perder todo o tipo de esperança que eu tinha em relação ao amor, já não fazia mais sentido pra mim ter que amar alguém, eu não queria terminar como eles, então eu prometi pra mim mesma que iria me reservar, me dedicar aos estudos, a música, ou a qualquer coisa sólida e verdadeira que realmente mereça o meu amor, porque essas coisas materias são úteis e não vão me machucar, nem me fazer perder tempo.
Vi meu pai pegando as coisas dele e indo embora, o que só me fez chorar mais... uma pessoa que viveu a vida inteira com você simplesmente pegar as coisas e ir embora, meu pai, meu amigo, meu herói estava passando por aquela porta da maneira mais agressiva e que eu nunca tinha visto antes, e minha mãe logo foi chorar no quarto dela, parece que nem ligaram que a pessoa que mais sofria com isso era eu.
A partir daquele dia, me tornei uma pessoa completamente fria, ficava com alguns caras, mas nunca colocava meu sentimento naquilo, eu só não queria terminar só e confusa e deixar um homem que era bom, completamente furioso e bruto, como a minha mãe fez.

Flashback OFF

Algum tempo se passou, (uns 3 anos) e hoje eu estou me mudando pra Franklin, minha mãe realmente estava namorando com aquele John e ele se mudou pra casa, infernizou a nossa vida, bateu na minha mãe e ainda a ameaçou... no fim ela terminou com ele e estamos indo pra Franklin justamente pelas ameaças dele.
Eu não estava nem um pouco animada em ir pra uma cidade do interior, dizem que as pessoas costumam ser calorosas, racionais e sempre te tratam bem. Mas o problema disso tudo é que pessoas desse tipo sempre costumam se meter na vida alheia e isso me irrita demais. Confesso que no fundo eu estava até curiosa, o que me aguardava ? É bem provavel que seja uma vida pior, porque acho que a vida não gosta muito de mim... por isso prefiri dar as costas pra ela e me tornar praticamente um vegetal, me dedicar aos estudos e é claro, a música, a unica razão por eu ainda estar viva... fazer amigos se torna bem dificil quando se é assim, então é por isso que eu digo que não tenho vida social alguma.
Mais tarde cheguei na casa nova e já com dor de cabeça, Erika não parou de cantar o caminho inteiro, e olha que não foi curto... já subi pro meu quarto e me tranquei lá dentro, não queria ninguém no meu pé.
Fiquei lá quase a tarde inteira arrumando as minhas coisas da mudança, então eu estava com muita fome... desci pra comer uma tigela de cereal e vi minha mãe falando no telefone, logo que ela desligou, eu comecei o questionário:
– Quem é ? - Perguntei
– É uma pessoa que eu conheço aqui de Franklin, querida. - minha mãe respondeu
– Não é mais homem pra te bater né, mãe ?
– Não Hayley, não é. É a Senhora Davis, uma antiga conhecida minha... ela vem jantar aqui mais tarde.
– Aqui ? Mas a gente não terminou de arrumar nada ainda, mãe.
– Sem reclamar mocinha, e você vai me ajudar a preparar esse jantar.
– Ok né.

Terminei de aprontar o jantar com a minha mãe e a campainha tocou, sobrou pra eu abrir a porta, pra variar... me deparei com uma senhora de idade média e loira com olhos verdes, era muito bonita. E logo atrás dela tinha um garoto no mesmo naipe, loirinho e olhos verdes, ele parecia ser maior de idade, devia ser o filho dela, mas o ignorei.
Minha mãe não perdeu tempo e já comprimentou a senhora e o garoto, e foi logo me apresentando:
– Hayley, essa é a senhora Davis e o filho dela, Jeremy.
Comprimentei os dois sem muito entusiasmo, tinha certeza que eram só mais duas pessoas que seriam completamente inúteis na minha vida, e ele faz o estilo de quem curte qualquer coisa que não seja legal na minha opinião.
Nos sentamos a mesa e começamos a conversar, o garoto era bem simpático, mas ainda não o conhecia o suficiente pra saber se dava pra nós sermos amigos algum dia ou não... mas mesmo assim, no decorrer da conversa ele me pareceu completamente confiável, ao contrário da primeira impressão que eu tive dele...
De repente minha mãe cortou meus pensamentos falando:
– Já contei que o Jeremy toca baixo ?
– É, e necessito urgentemente de uma vocalista pra algo que eu chamo de banda. - disse Jeremy.
Aquilo me alegrou de uma forma absurda... toca baixo né, afinal, talvez meus dias em Franklin não seriam tão tediosos assim... tive que conter o sorriso, e a partir daí eu me interessei em falar com ele de verdade, eu nem parecia mais a mesma pessoa antipática de antes.
– Porque vocês dois não vão tocar qualquer coisa ? Eu preciso conversar com a sua mãe, Jeremy disse a minha mãe cortando novamente os meus pensamentos.
Assentimos e fomos pra sala de estar, peguei meu violão, mas antes de tocar eu preferi conversar com o garoto.
– Então, que tipo de musica você gosta ?
– Ahh, sou fã de soul, funk, rock, blues e derivados.
– Graças a Deus, você ouve música boa (acho que minha voz soou com um tom de desespero)
– E então, que instrumentos você toca ?
– Só violão e piano... na verdade o que eu gosto mesmo é de cantar...
– Então me mostra aí o que voce sabe ele disse.
Peguei o violão e comecei a tocar uma música minha, que ainda não estava terminada... obviamente falava sobre o divórcio dos meus pais e todo o meu sofrimento com aquilo, a música ainda não tinha nome, nem nada... só algumas palavras que eu falava que era o refrão e uma base atrás com o violão.
– Perfeito ! - Ele disse realmente entusiasmado você está simplesmente obrigada a ir em um ensaio da minha banda, eles vão te adorar !
– Não sei se é uma boa ideia Eu disse tímida não costumo ser muito legal com as pessoas.
– Imagina, você foi completamente legal comigo hoje, e outra, é só um teste, se você não gostar do garotos ou eles não gostarem de você, você cai fora. - Ele riu.
– Gostei muito da sua sinceridade, garoto... só por isso eu aceito fazer um teste. E quando é o ensaio ?
É na sexta-feira.
– Mas hoje ainda é domingo, então por que todo esse desespero ? - Ri
– Ahh, porque quanto antes melhor, né ?
E foi assim que eu passei a minha tarde inteira, rindo, conversando e tocando... talvez eu tinha feito um amigo, e me senti até feliz por isso... não estava muito acostumada a ter amigos, me sentia completamente deslocada, mas Jeremy fez eu me sentir uma pessoa sociável.
Logo fui dormir, pois no dia seguinte teria aula, e eu tinha que me preparar emocionalmente pras coisas que me aguardavam na escola, porque nunca é facil o primeiro dia de aula, as pessoas te encaram e te julgam pela aparencia, e eu realmente precisava de um bom descanso pra aguentar isso no dia seguinte, é um grande desgaste emocional.


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Notas finais do capítulo

aaaah, é ela conheceu o Jeremy primeiro e.e
enfim, repetindo, espero que gostem... então me deem um sinal de que vocês estão ai, lendo.... sugestões e etc.



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