Terminei de alimentar essa coisa dentro de mim, mas conhecida como pança, barriga, estômago ou como eu costumo chamar meu buraco negro.

Os meninos todos sairam e foram provávelmente para seus quartos, menos o solitário Georg. Cara tó me sentindo uma narradora de contos infantis, só que eu não estou recebendo a grana por narrar essa coisa, eu tenho meus direitos poxa. Sentei ao lado do pequeno Ge, cara se ele é pequeno, eu sou o quê? Uma bactéria não identificada.

– Zoe posso fazer uma pergunta? - ele não percebeu que acabou de fazer?

– Acho que sim. - respondi mudando o canal da televisão.

– Você estava em uma balada, não estava? - porra me ferrei legal agora, eu sabia que esse dia chegaria.

– Que balada? - eu me fazendo de pobre moça das novela das sete.

– Não adianta negar, eu vi você lá.

– Você foi em uma balada? - eu sou muito boa atriz.

– Fui junto com os meninos e te vi lá.

– Como que eu fui em uma balada se eu estava dormindo? - dormindo uma ova, estava lá tomando meus bons dinks. - Vocês sairam e me deixaram lá sozinha?

– Sim. - que cara de pau, ainda fala na cara.

– Então vocês me deixaram lá sozinha mesmo e sairam?

– Não Zoe! - ele disse se levantando do sofá.

– Mas você disse que sim e agora disse que não? - eu sei como ferrar a vida de uma pessoa muahahahaha.

– Para Zoe, isso é pressão demais para mim. - ele disse desesperado com as mãos na cabeça.

– O quê esta acontecendo aqui? - Bill apareceu mistériosamente saindo da cozinha com um pano no ombro, cara ele virou maria doméstica agora?

– Vocês me abandonaram e não me amam! - falei fazendo um falso choro e me jogando no chão.

– Do que ela esta falando? - Bill perguntou pro Gerog.

– Eu falei que vi ela na balada e ela descubriu que saimos e deixamos ela sozinha.

– O quê eu disse que não era pra falar nada pra ela, porque aquela poderia não ser ela. - Bill disse batendo na cabeça do bundão do Georg. Meu nome passou a ser ela, muito prazer.

– Você também Bill? Ninguém me ama, eu vou me matar.

– Cara se você fizer isso, eu fico sem pegar uma menina por umas duas semanas. - Tom disse rindo e aparecendo na sala.

– Ninguém me ama, fui abandonada pelo Gerard em uma janela de um busão e agora descubro que fui abandonada em um hotel e que os quatro foram para uma balada.

– Zoe chega de drama. - o passárinho pediu levatando do sofá.

– Eu estava passando mal, acho que tinha algo que não havia me feito bem no camarim do show e não quis encomodar vocês com meus problemas. - eu vou pro inferno por mentir desse jeito e fazer os outros se sentirem culpados. - Agora descubro que vocês foram para um balada, realmente vocês não me amam.

– Você estava passando mal? - eles perguntaram me olhando com um olhar de "nós somos culpados pelo ataque as torres gêmeas".

– Agora não importa, vocês podem ficar com a balada de vocês. - e esse é o fim da novela mexicana mais curta do mundo.

– Onde você vai? - Tom perguntou após eu atropelar ele.

– Pra balada que não é. - respondi secanto as lágrimas e sugando aquele ranho fictício do meu nariz, para dentro.

Fui para meu quarto e bati a porta com toda a força possivel e me joguei na cama. Sabe eu sou do mal, mas quem mandou eles me abandorem? Mas espera ai eu já estava na balada antes deles eu acho, então se eles tetanssem me chamar eu não iria escutar. A que confusão para meus miolos de jumenta, ao menos eu consegui me dar bem nessa história.

Liguei meu littlebaby e fiquei mexendo nele pelo resto da tarde, só que eu tive um ataque e morri. Mentira eu não tive um ataque apenas fiquei cantando e mexendo no meu notbook.

ZOE NÃO! - Tom gritou como se o aquilo fosse o fim do mundo e se jogando no chão.

– Passa a grana e eu te dou a revista. - falei sorrindo e enquanto isso os meninos se matavam de rir da cara do Tommy.

– É dinheiro que você que? Não tem problema. - ele disse tirando a carteira e pegando o dinheiro. - Tá aqui sua vampira.

– Não me xinga, o jumento. - disse pegando o dinheiro dele e dando a revista.

– O papai esta aqui. - ele falou abraçando a revista.

– Nossa Tom você é o ser mais burro da face da terra. Você pagou trezentas pratas em uma revista que se você fosse em um desses sites da internet pagaria dez a revista e cinco de frete.

– Err... querido Bill se você soubesse o quê eu faço na internet.

– O quê você faz na internet? - Gustie perguntou.

– Querido Gus, não é da sua conta.

– Gus o quê você faz na internet? - Ge perguntou.

– Eu vejo aqueles videos de velhinhos que não sabem subir em escadas rolantes.

– Esse mundo tá perdido! - todos falamos após esse comentário do Gustie.