You Are All Your Hate escrita por CarolynNinne


Capítulo 25
Tell Me Baby, What's Your Story?


Notas iniciais do capítulo

EEEEEEEEEEEEEEEEH! GENTE ALÉM DE SER CARNAVAL (choraaaa, ontem perdi minha carteira com dinheiro lá dentro....) EU ESTOU COM INSPIRAÇÃO SUFICIENTE PA ESCREVER E RECEBI MAIS UMA RECOMENDAÇÃO (ainda não vi, mas quem quer que sejas muuuuuuuuito obrigadooooo!).
Bem, toda a gente ficou curiosa com quem seria a garota, né? Pois leiam aqui que vão saber mais uma coisa ou outra sobre ela!!!
Espero que gostem!!!



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(Autora)

Ela acordou. Já estaria ela morta? Suspirou e abriu os olhos.

POR QUE EU ESTOU NUM HOSPITAL?”, gritou ela mentalmente, “Por que é que os comprimidos não fizeram efeito? Por que eu não estou morta? Por que querem que o meu sofrimento continue? Será que foi o garato? O… como ele se chamava? O Ashley? Foi ele que me trouxe para aqui?

A mente dela corria desalmadamente em busca de um plano de terminar por fim a sua vida patética.

Um garoto entrou dentro da sala e sorriu-lhe. As suas roupas eram estranhas, diferentes. Parecidas com as que ela gostaria de utilizar.

- Oi. – falou ele.

- Hi. – ela respondeu fechando os olhos tentando imaginar-se morta. Ninguém sentiria a falta dela. Ela não era nada neste mundo. Não era nem nunca seria. Ela sentiu um peso nos pés a sua cama. Não resistiu a abrir os olhos e encontrou o garoto a olhar para ela – Por que… foste tu que me trouxeste até aqui?

- Sim, fui eu.

- Quem te deu o direito de mexeres com a minha vida?

- Eu… eu simplesmente fiquei preocupado.

- Não mintas! – ela sentou-se na cama. Os olhos dela marejados novamente. Como seria possivel um estranho se preocupar com ela quando as pessoas com quem ela conviveu durante a sua vida inteira não o faziam? – Não podes ter ficado preocupado. Diz-me a verdade!

- Esta é a verdade. Preferias que te deixasse morta na rua?

- Sim. Seria muito melhor do que ter que voltar para aquele inferno.

- Não vais ter que ir para lugar nenhum que não queiras.

- Eu não quero estar aqui, e tu fizeste com que eu ficasse aqui!

- Calma… eu só… eu só te ajudei.

- Não! Tu atrapalhas-te! Nunca te disseram para não te meteres nos assuntos dos outros?

- Não podia… eu vou… eu vou embora…

O garoto levantou-se ela começou a chorar. Por que é que ela teve que afastar a única pessoa que se preocupou com ela? E por que é que ela se haveria de preocupar com isso? Afinal, ela ia morrer mais cedo ou mais tarde. Ela só desejava que fosse mais cedo.

Quando pegou na maçaneta o garoto parou. Ele ouviu o choro dela. Não a ia deixar sozinha sofrendo e remoendo-se por dentro. Pensando que não valia nada. Não. Ele ia ajuda-la.

- Ouve… tu és alguém. Tu vales alguma coisa. E há pelo menos uma pessoa que se preocupa contigo. – ele virou-se – Não me conheces de lado nenhum, sei disso. Mas achas que eu não sei o que é estar desse lado? Pois bem, eu já estive aí. Numa destas camas de hospital pensando em só mais uma maneira de acabar com tudo. E descubri que havia uma pessoa que se preocupava comigo. Eu amava-a. Mas no final quem se matou foi ela e eu… eu não vou deixar que isso aconteça contigo.

- Queres dizer que… só te preocupas comigo por que te sentes culpado de não teres ajudado a tua amada? Por favor… vai.

- Não.

- Eu vou chamar o segurança.

- Segundo o que ele sabe, ele não me pode mandar embora!

- O que é que tu fizeste?

- Eu? Slimpesmente estou a proteger-te de algo que juro que tu não queres.

Ele saiu deixando-a atordoada com aquelas palavras. Ele preocupava-se realmente com ela?

(Susy’s POV)

Acordei mal disposta. Fui em direção à casa de banho e vomitei. Novemente. Porra, eu precisava de ir à farmácia…

O meu telemóvel tocou. Era um número desconhecido. Não estava com paciencia, mas mesmo assim atendi. Imagina que era o CC?

- Hey! – falei olhando-me ao espelho. Que cara de zombie!

- Hey, Susyyyy! É a Sam!

- Que Sam?

- A Sam? Não te lembras? Loja do Simon, Paradise… ahahahah!

- Sam? SAM?

- Ahan!

- Garota, já não falo contigo há séculos! Por onde tens andado?

- Estou em L.A. agora.

- Sério? Não me digas que… - o reflexo do vómito voltou.

- Que o quê?

- Espera um minuto. – voltei a apanhar o meu cabelo e coloquei-me de joelhos junto à sanita. Eu sei que é nojento, mas vou fazer o quê?

- Susy, tu estás bem? – quando estava razoavelmente melhor lavei a boca e agarrei novemente no telemóvel.

- Sabes onde é a minha casa?

- Não faço puta ideia!

- E de algum dos meninos?

- Há tanto gajo aqui, Susy! Sei lá que menino estás a falar!

- Onde estás?

- Em casa do… do Jake.

- Okay, eu vou aí ter. Esperaaaa! Tu estás em casa do Jake? O Jake Jake?

- Sim. Vá, mexe esse cu! Tu vais ou médico agora!

- Okay! Estou a ir! – desliguei e apressei-me a vestir. A Sam com o Jake, hein? Só espero que o Andy não faça merda como é habitual!

Fui a pé, por que morávamos todos perto uns dos outros.

Toquei à campainha. Ninguém atendeu. Ela apareceu a descer as escadas a correr feita doida e abriu a porta.

- Susyyyy! – ela abraçou-me deixando-me meio atordoada.

- Saaaam! – abracei-a de volta. A garota tinha mudado. Bem, já fiz as contas e não estou com ela há quase três anos!

- Okay, agora vais-me dizer o que se passa por que tu estavas mal.

- Só preciso de ir à farmácia…

- Eu não acredito!

- Não acreditas no quê?

- Tu estás grávida?

- Não sei.

- Se estiveres exijo ser a madrinha, okay? Já que não fui ao teu casamento…

- Ninguém foi!

- Ruuum… mas eu vou ser a madrinha da criança na mesma!

- E se não houver criança?

- Começas a trabalhar para fazeres uma!

- SAAAAAAAAAAAAAM!

- Não grites, Susy. Ainda tou de ressaca.

- Por onde é que andaste?

- Na festa… aquela da música que eu não sei o nome.

- Mas aquilo é só para bandas.

- Ahan. Eu sei. Agora eu canto numa!

- Sérioooo?

- Ahan! Mas vamos deixar a cuscuvelhice de lado e vamos à porra da farmácia!

- Aiii, que estressadinha!

- Psiu! O Mini Coma não pode ser perturbado.

Eu ri. Essa garota não é normal! Mas… se houver um Mini Coma ele já tem madrinha! Ahahahah!

(Ashley’s POV)

Vá Ash, começa a pensar besteiras para poderes ficar feliz outra vez!

“Let the bodys hit the floor,

Let the bodys hit the floor!”

O telemóvel do Coma começou a tocar. Ele atendeu. Devia de ser a sua Susy’zinha. Tadito, tava apaixonado!

Ele começou a dar pulinhos quando desligou e estava completamente radiante. Ficamos a olhar para ele. Será que ele ainda não se deu conta das figuras tristes que está a fazer?

- O que foi? – perguntou ele quando viu as nossas caras.

- Coma, dude, o que é que andaste a fumar hoje? – perguntou o Andy.

- Eu? SÓ ACABEI DE RECEBER A MELHOR NOTÍCIA DE SEMPREEEE! – e lá começou ele a dançar novamente. O Jinxx agarrou-o pelos ombros para ele parar.

- E que notícia é essa?

- Dudeeee, vou ser pai!

Fomos todos abraçar o gajo. Dude, o Coma como pai? Isso era realmente estranho! Tadita da criança.

- Eu exijo ver a minha filha! – falou um homem. Olhamos todos para trás deixando a excitação por sermos tios.

- Nós… nós não podemos. Ela falou que não… - falou a garota que estava na receção.

- Mas ela é minha filha. Eu tenho esse direito.

- Ela é maior de idade e…

- E nada! Eu tenho que falar com essa vadia!

- Senhor, a Menina Peterson não está em condições…

- Diga-me qual é o numero do quarto dela se não quer que este hospital seja processado.

- Isso vai contra a ética do…

- Menina, diga ao meu marido onde se encontra a nossa filha. Imediatamente.

Okay, aquele casal era estranhooo!

- Dude, aquela gente é maluca! – falou o CC.

- Ya! Alguma vez se fala assim com alguém? – resmungou o Jinxx – E depois nós que somos mal educados!

- Tu és mal educado, Jinxx. – disse o Jake.

- Não sou nada!

- És sim! – falou o Andy.

- Ash, diz-lhes que eu não sou mal educado.

- Sabes que eu não minto…

- Vou chamar a polícia. É que além de não obedecerem às minhas ordem, deixam entrar a escumalha dentro deste hospital! – falou o homem apontando para nós. Escumalha? Nós?

- Desculpe, Sir, mas a quem pensa que está a chamar escumalha?

- A sí e ao seu bando de prustitutos homosexuais!

- Ahah. Isso é realmente… quem pensa que é para falar assim de mim e dos meus amigos?

- Não me interessa o que vocês fazem na vossa intimidade anti-natural. E eu sou o diretor do colégio católico mais exclusivo do mundo.

- Pois, tinha que ser…

- Senhor Ashley, a sua namorada quer falar consigo. – falou uma enfermeira. Namorada…? Ahhhhhh! A garota que se quis matar!

- Com licença.

- Como é que alguma garota decente iria namorar com uma criatura do inferno como você?

- O que é que tem a ver com isso?

Ela queria falar comigo! Ela queria falar comigo! Dança louca modo mental on! Okay, Ash, explica a ti próprio o por quê de toda essa felicidade! Entrei dentro do quarto dela. Ela estava sentada a olhar para a parede.

- Hey. – disse ainda alegre.

- Oi. Por quê toda essa felicidade? – por que tu queres falar comigo.

- Por que vou ser tio!

- Sério?

- Ahan. Bem, eu sou Ash. E tu?

- Chamo-me Annabelle Peterson.

Peterson... PORRA, ELA É FILHA DO HOMEM QUE ME CHAMOU GAY?


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Notas finais do capítulo

Beeem, vemo-nos nos reviews?