The price of evil... escrita por Laís


Capítulo 26
No harness up to save me this way


Notas iniciais do capítulo

VÉÉÉÉÉÍ, VÉÉÉI, VÉÉÉÉI, COMO ASSIM? CALMA, DANÇANDO A DANÇA DA LOMBRIGUINHA LOUCAMENTE, SÉRIO, 3 RECOMENDAÇÕES? GENTE, VALEU MESMO SamanthaBakerHaner, MINHA VADIA LOUCA, SÉRIO, VALEU MESSSMO. OBRIGADA TBM Apenas Mais Um Anjo QUE DEIXOU UM REVIEW MUITO FOFO E AINDA RECOMENDOU, VALEU MESMO, SUA LINDA E OBRIGADA VC, RyRo, SUA GATÍSSIMA, APESAR DE TER SÉRIOS PROBLEMAS, VC É ENGRAÇADÍSSIMA AUSHAUH
GEEEEENTE, SÉRIO, OBG MESMO, POR CADA REVIEW TAMBÉM, VÉI, ME BEIJA
Ah, gente, desculpa se tiver muitos erros, escrevi na correria, pq não queria demorar, GENTE, TO MT FELIZZZ, OBG MESMO ♥



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-Nossa Clarisse, andou prevendo coisas? Por que eu ia tocar a campainha agora mesmo e você apareceu do nada...

-O que veio fazer aqui? –Interrompi.

-Você continua a mesma pessoa agradável de sempre. –Não respondi a provocação, apenas esperei que continuasse. –Não sei se você se lembra, mas temos uma conversa pendente. –Na mesma hora que Jace terminou a frase Michelle apareceu ao meu lado.  -Não sabia dessa sua opção sexual, Wooden Brown. –O rapaz do lado de fora passeava os olhos pelo corpo de Michelle.

-Vai para o inferno. –Disse quase em um resmungo, agarrei o pulso de Michelle e passei por Jace que apresentava o mesmo sorriso presunçoso de sempre.

-Não iria sem você, querida. –Riu de forma debochada. -Volto aqui mais tarde pra nossa tão aguardada conversa. –Ouvi seu grito ao fundo.

Pegamos um taxi para chegarmos até a confeitaria. Não estava com medo de encontrar Isabelle ou coisa do tipo, na verdade, estava esperando justamente por isso.

Retirei os óculos escuros e os encaixei na camisa só então percebi que o lugar estava fechado.

-Acho que não era o nosso dia de sorte. –Michelle comentou.

-Não necessariamente. –Disse ao fitar o outro lado da rua, mais especificamente ao fitar a casa que havia sido minha hospedagem por um tempo.

Segurei a mão de Michelle e fui até lá, toquei a campainha e logo Simon apareceu.

-Clarisse? O que você ta fazendo fora das grades? –Falou meio atrapalhado.

-Oi Simon. –Sorri. –Não está com medo de mim, não é? Ou está? –Passei por ele assim que terminei a frase levando Michelle junto comigo.

-Não quero conversar com você, acho que tudo que tínhamos pra falar já foi dito da última vez.

-Ótimo, por que eu não vim pra falar com você, querido. –No fundo eu sabia que estava sendo um pouco mais ríspida que o necessário e também sabia que Simon não estava fazendo tudo aquilo por mal, talvez estivesse magoado, mas decidi não me importar desde que soube que ele havia se tornado o videogame de Isabelle. – Cadê o seu pai?

-Clarisse? –Sr Mack apareceu andando lentamente.

-Sr. Mack! –Disse ao abraçá-lo com cuidado.

-Eu sabia que um dia voltaria.

Simon ficou paralisado no mesmo local, apresentei Michelle ao senhor ranzinza que estava incrivelmente mais simpático e depois nos acomodamos na sala.

O tempo passou bem depressa, Sr. Mack nos mostrou fotos antigas, alguns discos de bandas esquecidas e acabou nos contando sobre sua doença.

Mas é claro que eu também devia umas explicações e confirmei a história que Isabelle havia contado.

-Eu não me importo.

-Como?

-Você vai me contar. Não agora. Quando estiver pronta para contar.

Eu já havia escutado afirmação semelhante.

Johnny.

 Meu aniversário.

Quase que automaticamente minha mão deslizou sobre minha cicatriz. Joguei minha cabeça sobre o sofá e reprimi a vontade de chorar. No fundo o que eu mais queria era correr para HB. Queria tudo aquilo de volta, passar o dia ouvindo piadinhas sem graça, sentindo cheiro de bebida, as conversas com o Johnny, os abraços apertados do armário que eu havia adotado como um irmão mais velho, queria passar as tardes cozinhando alguma coisa para Zacky ou assistindo algum filme inútil... Sentia falta até mesmo das implicâncias com Synyster.

Droga, o que foi que eu fiz com a minha vida?

Michelle ria com o Sr. Mack ao meu lado, pedi licença e fui até ao banheiro, fazendo uma pequena pausa logo em frente ao quarto de Simon.

Bati na porta tirando sua atenção dos livros.

-Perdida? –Disse ao me olhar por menos de 3 segundos e revirar os olhos.

-Por que tudo isso Simon? Que droga, eu sei que fui uma filha da puta te deixando sozinho naquele show sem nenhuma notícia, mas agora eu voltei, custa tentar ser legal? –Não obtive resposta. –Posso pelo menos entrar no quarto que já foi meu também? –Sorri e adivinhem, tive outro sorriso como retribuição.

Simon fez menção para que eu sentasse ao seu lado e eu o fiz.

-Eu já disse que não quero que me perdoe, mas eu preciso de você. –Disse ao abraçá-lo.

-Olha que lindo o amor e o perdão prevalecendo. Uma salva de palmas. –Mas que droga, devo ter ganhado na loteria, Jace e agora Isabelle que realmente estava batendo palmas. Estúpida.

-Oi querida, o que foi isso no seu olho? Com toda delicadeza possível, que coisa horrível, aliás, combinando com todas essas suas roupas de vadia de esquina. –Voltei-me para Simon. –Conversamos depois, vou te deixar com sua namoradinha. –E saí do quarto fazendo questão de esbarrar, acidentalmente eu juro, em Isabelle.

Voltando para a sala, encontrei um Sr. Mack e uma loira que estavam vermelhos de tanto gargalhar.

-Qual é a graça? –Cruzei os braços.

-Desculpa por ter dito que Simon estava sozinho no quarto com você a tarde inteira para a Isabelle. –Mack disse em meio às risadas.

-Velho vagabundo. –Resmunguei, mas acabei me juntando a conversa. E assim o tempo foi passando sem que eu percebesse.

Xx                                                                       

Expliquei o essencial para Larry e ao contrário do que eu esperava, ele não relutou muito.

-Duas semanas no máximo, Brian. E como você e Matt vão escapar dos outros machos? –Deu ênfase na palavra, um amor esse Larry, não é mesmo?

-Já ta querendo saber muito. –Ri e voltamos para a sala de Zacky.

A madrugada voava junto com a conversa que fluía com facilidade, estávamos bebendo e conversando sobre os novos rumos da banda. Gravação de novos videoclipes, lugares e músicas de nossa preferência para a nova turnê.

Johnny estava ao lado de Lacey, Matt com Val e Zacky com Gena, a cabeleireira que ele conheceu há um tempo e não parava de tocar em seu nome, no início eu achei que fosse uma forma de terminar com as dúvidas dos outros sobre o que ele ainda sentia pela Clarisse, mas talvez ele realmente goste dessa Gena.

 E ao meu lado? Nosso novo baterista, Arin. E pelo visto isso não deixava a minha situação gay o suficiente, por que Larry estava do meu outro lado com o braço sobre meu ombro.

-E aí loirinha - Val logo tirou sua atenção de Matt e voltou-se para mim. – Não to falando contigo, volta a lamber teu homem das sombras. –Ri. –Gena, é isso mesmo? –Assentiu. –Bom te conhecer, minha bolinha não parava de falar sobre você.

-Não fode, Gates. –Zacky resmungou levando Gena para mais perto de si.

-Qual foi porpeta? Querendo ou não você é meu homem, como dizem as escrituras!

-Que escrituras? –Johnny perguntou.

-Não sei do que eu to falando cara. –Comecei com uma crise de riso acompanhada pelos outros. –E fica quieto gnomo, isso é conversa de gente grande. –Johnny mostrou o dedo do meio, época boa eram aquelas em que anões viviam nas florestas ajudando moças indefesas.

Com um tempo o ambiente foi esvaziando, Zacky e Johnny foram deixar suas companhias em casa e voltariam daqui algum tempo. Arin pegou uma carona com um deles e Larry havia sido o primeiro a ir embora. Na sala só restávamos eu, Val e Matt.

-Val, minha querida Val, como está linda esta noite.

-Obrigada, fala logo o que aconteceu.

-Não estou dizendo que você está linda esta noite, disse que a noite está linda, bobinha. –Falei e recebi uma almofada na cara. -Nossa como você tem o poder de acabar com qualquer clima entre a gente. –Rimos. –Matt já te falou alguma coisa?

-Sobre o que? –Disse voltando-se para o armário ao seu lado.

-A mulher é sua, você fala. –Dei de ombros.

-Val, eu e o Gates vamos precisar de um favor seu. –Suspirou. –Teremos que fazer uma viagem.

-Pra resolver alguma coisa da banda? E por que só vocês vão?

-Não é bem sobre a banda, Val.

-Eu vou ter que fazer perguntas sobre cada frase que vocês falam ou vão me contar logo o que ta acontecendo de uma vez?

-Clarisse. –Comecei falando.

-Outro caso seu? Não me diga que engravidou alguém Brian! –Havia esquecido que ela só conhecia a “Lisa”.

-Não. É uma história complicada, mas talvez você entenda melhor se eu falar que é sobre Lisa. –Franzi o cenho e continuei. –Liss não foi simplesmente embora como você deve ter percebido há um tempo e tem um bom motivo pra ela ter sido um assunto morto essas últimas semanas.

-É, mas eu achei que tivesse sido alguma briga com o Zacky, ou coisa parecida, todos nós sabíamos que acontecia alguma coisa entre aqueles dois.

Por algum motivo aquela afirmação me atingiu de forma indevida. Sacudi a cabeça e prossegui.

-Lisa foi levada daqui... Por policiais, ou detetives, não sei o que eles eram.

Percebi os olhos de Valary pularem, Matt estava tão desconfortável quanto eu naquela situação. Continuei a história com todos os detalhes daquela tarde, falei também sobre a ligação, Johnny e a viagem de Michelle.

-Por que não vamos todos nós então?

-Zacky. –Matt respondeu a pergunta e não precisou mais do que aquilo para que tudo ficasse bem claro para ela.

-Vocês querem que eu me certifique de que está tudo bem por aqui.

-Principalmente com o Vengeance. –Matt concluiu.

-Nós não queríamos que ele soubesse. –Falei só então percebendo a quarta pessoa que entrava na sala.

-Desde quando eu preciso de uma babá? –Levantei o olhar rapidamente para a nova voz na conversa.

Xx

Quando voltamos para casa, as ruas já estavam bem escuras, joguei-me no sofá e a anta, ou Michelle, como achar melhor, sentou-se ao meu lado.

-Por que você nunca havia comentado sobre esse Simon?

-Não achei relevante. –Dei de ombros.

 -O que? Sua paixão adolescente não é relevante? –Sacudiu-me pelos ombros.

-Cala a boca, me sinto uma criança quando você fala assim.

-Eu eu me sinto uma velha tendo uma amiga de 18 anos. –Riu. - E quanto ao Zacky?

-Sinto falta dele e espero de verdade que esteja tudo bem. –Resolvi não ignorar a pergunta para tentar dar um fim breve no assunto, o que deu certo.

Tomei um banho demorado, vesti um pijama com vários babados, meias e prendi o cabelo em um coque bagunçado, permaneci no sofá com minha xícara de café quente.

Já passava de 2h, Michelle, e provavelmente o resto do mundo, desfrutava um sono pesado, enquanto meus olhos secavam.

Ouvi a campainha tocar.

Não precisei pensar muito para deduzir quem era.

Xx

-E então Gates? A história ta bem interessante pode continuar. –Zacky cruzou os braços e esperou por uma resposta.

-Ouviu a conversa toda?

-Só a parte da ligação, a viagem, a conversa com o Johnny e o fato de agora eu estar precisando ser vigiado.

No mesmo momento Johnny entrou em casa novamente.

-Olá minhas putas. –Pegou uma bebida. –O que ta acontecendo?

-O único que faltava para nossa conversa entre amigos. Que agradável! Você sabia tudo que tinha acontecido e não falou nada!

-Do que você ta falando Zacky?

-Você não é burro, sabe muito bem do que eu to falando.

-Clarisse?

-Não! Talvez eu esteja reclamando do seu complô com o papai Noel pra atrasar meu presente de aniversário! –Levou a mão até a cabeça bagunçando o próprio cabelo, parecia bem impaciente. - Mas é claro que é sobre a Clarisse!

-Eu soube da história no mesmo dia que vocês, um pouco antes de tudo que aconteceu. –Johnny falou de forma calma percebendo que Zacky já estava um pouco alterado.

-Talvez essa não seja a hora de conversar sobre isso, vamos esperar vocês se acalmarem. –Val levantou-se e foi até Zacky.

-Não Valary. Eu quero saber o que ta acontecendo.

-Vengeance, por que toda essa confusão? Nós íamos te contar, só estávamos procurando a melhor forma de fazer isso e você sabe muito bem por que. –Matt assumiu a discussão e eu não sei bem como ele conseguia, mas tudo pareceu voltar ao controle. –Depois do que aconteceu eu não sei bem o que esperar de você, mas vou perguntar assim mesmo, você vai querer ir comigo e com o Gates reencontrar a Clarisse?

Xx

-Jace, que hora apropriada para vir até minha casa.

-Relaxa os vizinhos já esperam esse tipo de coisa de você, não precisa se preocupar com reputação. –O rapaz do lado de fora tinha os braços cruzados e tremia de frio. –Vai querer que eu congele?

-Me dê três bons motivos pra eu deixar você entrar.

-Você me deve isso por ter tentado me matar.

-E você me enganou.

-E você tentou me matar! Matar entende? Matar! –Pronunciou as palavras como alguém que explica algo pra uma criança.

-Sobre o que você quer falar?

-Primeiro o almoço depois a sobremesa, não vou falar nada até você me deixar entrar. –Revirei os olhos e abri passagem para Jace, fechando a porta logo em seguida.

Sentamos no sofá e Jace analisava o ambiente.

-E então...? –Perguntei.

-Então o que?

-São quase 3h e eu não estou com muita paciência.

-Nenhum beijinho antes?

-Vá se foder Jace, fala logo o que tem de tão importante pra falar.

-Assim como você eu tenho lá o meu passado nada agradável.

-Matou alguém?

-Não diretamente. -Sorriu.

-É, parece que somos bem parecidos. Também não matei ninguém diretamente. –Rimos.

-Sei disso, aliás, sua mãe só precisava de um empurrãozinho, certo? –Começamos a rir novamente, estava me sentindo um pouco psicopata com aquela conversa.

-Literalmente, mas prossiga.

-Você precisa sair daqui o quanto antes e eu já providenciei tudo que será preciso pra isso. 


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Notas finais do capítulo

Galera, desculpa os erros e tudo mais, como já disse estou sem tempo, poréééémmmmm prometo não demorar *-*
PULGA ATRÁS DAS ORELHA::::: ZV VAI ATRÁS DA CLARISSE? OOOHHH GZUIS, O QUE O JACE QUER COM ESTA MULHERRR? PENSEM BEM E ME DIGAM