The price of evil... escrita por Laís


Capítulo 15
I'll hunt again one night.


Notas iniciais do capítulo

FAAAAAAAALA GALERA! Então... eu corrigi o erro GRITANTE, ENORME, SEM CABIMENTOS do capítulo passado, desculpa, mandei duas vezes o mesmo capítulo, desculpa mesmo, minha cabeça tá uma droga.
Sentiram minha falta? Afu, pergunta idiota -.-
PARA DE DESCER A PÁGINA E LER ISSO, POR FAVOR!
Preciso da ajuda de vocês, fiz uma parte do capítulo em terceira pessoa, terminei de ler 'a menina que roubava livros' e o modo como foi escrito me atraiu muito, então usei BEM POUCO desse estilo pra ver se vocês gostam, leiam e me digam POR FAVOR o que acharam. Por favor com açúcar por cima *-*
Desculpa se o capítulo estiver uma droga, mas... ando meio, sei lá, entendem? UAHSUHSA



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Fitei o corpo caído próximo aos meus pés. Debruçado sobre a areia. Morto.

Turistas o encontrariam no outro dia, ninguém havia me visto, não deixei rastros... O crime perfeito. Talvez houvesse algum tipo de aperfeiçoamento, da última vez deixei que me encontrassem, mas agora seria diferente.

Antes de virar-me para seguir meu caminho, olhei novamente para o cadáver.

–Mas, querido, não chore. Todos nós vamos morrer e alguma hora. -Disse em um sussurro rouco.

Mais adiante pude ver uma moto estacionada na beira da praia.

Primeira partida e depois o vento em meus cabelos desgrenhados, estava sem capacete e rezava para não ser vista por nenhum policial. Rezava? Ah, por favor! Eu sou uma assassina. Assassinos não merecem nada muito melhor do que podem conseguir nesse mundo, nenhum tipo de coisa divina ou celestial.

A moto cambaleava e estava mais inclinada que o necessário para a direita. Eu não dirigia muito bem, aprendi nos tempos em que eu fazia tudo que passava pela minha cabeça.

Não consegui retomar o controle do veículo e tombei de lado, mas como a queda fora prevista, consegui jogar meu corpo sobre meus braços e no fim nada mais que uns arranhões na jaqueta que eu ainda usava e uma dor suportável.

Pequeno detalhe: Eu estava perdida.

A rua era um pouco, como posso dizer... Diferente.

Como um cenário de um filme de terror qualquer. Casas velhas e abandonadas, alguns mendigos deitados sobre papelões, um bar não muito movimentado e um cheiro ruim. Ninguém passando por lá. Peguei o celular do bolso e inúmeras vezes tentei ligar para Zacky, mas só caia na caixa postal. Ele não tinha motivo algum para me evitar! Por que fazer isso justo agora que eu preciso de alguém? Justo agora que eu preciso dele.

Matt deveria estar com Valary e eu não queria interromper nada. O que me deixava uma única opção. Disquei outro número.

–Lisa? O que foi? Aconteceu alguma coisa? Aonde você ta? Foi aquele cara, não é? Eu disse pra não sair com ele, mas você me escutou? Não!

–Cala a boca, Gates! Eu estou com um problema.

–Fala logo, caralho! Onde você ta? –Suspirei e depois de um tempo respondi.

–Eu não sei.

Xxx

Nem meia hora depois de ter descrito a rua nos seus mínimos detalhes Synyster apareceu acompanhado de Matt. Ao vê-los corri e me joguei nos braços do grandão.

–Matt!

–Liss, eu prometo que nunca mais vou deixar você sair sem a minha supervisão.

Afundei meu rosto em seu ombro e só agora a lembrança do que eu havia feito minutos atrás veio em minha mente.

Esqueça.

–Obrigada por ter vindo, de verdade.

–Que porra é essa? Eu tenho toda a ideia de te seguir e quem leva os créditos é esse armário das canelas finas? –Synyster não falava com muito humor, realmente parecia indignado. Matt riu, mas pra mim aquilo não foi nada engraçado.

–M-me seguiram?

–É, mas o álcool atrapalhou um pouco, então te perdemos de vista. –Syn deu de ombros e analisou a rua. –Aquela moto ali - Apontou com o queixo. –Ela era do cara que saiu com você do bar. Mas o que...

–O que aconteceu, Lisa? –Agora havia sido a vez de Matt começar com as indagações.

–Nada. –Tudo, pensei.

–Você roubou a moto? Já sei, o cretino tentou te agarrar, eu sabia! –Synyster cerrou os punhos e chutou o vento. –Se eu encontrar ele de novo, ah, acredite, não vai sobrar um pedacinho pra contar hist...

Acredite, você não vai encontrá-lo.

–Ei! Calma aí, pai.

–A teoria do Brian não é absurda, tem sentido. Foi isso que aconteceu?

–Não, Matt. Ninguém tentou nada!

–Então o que aconteceu?

Que diferença faria mais uma mentira? E eu não tinha melhores formas de explicar a situação.

–Ok. O Jace tentou me agarrar, mas ta tudo bem, eu fugi com a moto dele e vim parar aqui. -A expressão dos dois permanecia séria. – Já chega! Eu to legal, ok? –Fiz uma pausa. - Álcool? –Apontei para o bar.

Uma ou duas horas depois nós três estávamos jogados na frente do bar, bebendo e cantando. Synyster gritava “we are the champions, my friend”, enquanto erguia uma garrafa de vidro, Matt era o mais sóbrio. Apesar de não gostar de beber eu senti que havia coisas que precisava esquecer.

–Matt? –Syn gitou.

–Que é porra? Não precisa gritar, to do teu lado.

–Cara, eu te amo. –Encostou a cabeça no ombro de Matt e continuava a repetir “eu te amo.” Comecei a rir da cena patética.

–Eu sei disso, cara, ta na hora de ir pra casa, já chega. – Disse enquanto se esquivava do abraço do amigo.

–Já chega? Não! Por favor, amor, me deixa ficar.

–É, tio. Deixa a gente brincar mais um pouco. –Fiz biquinho e começamos a rir.

Depois de meia hora e muita relutância Matt nos enfiou dentro do seu carro que estava estacionado mais a frente e lamentei por não poder levar a moto.

Paramos em frente à casa de Zacky e mal conseguia andar. Não era a única. Synyster e eu, um de cada lado do nosso querido armário, tínhamos um braço envolvido no pescoço de Matt que nos segurava pela cintura.

–Porra, Gates, carregar a Lisa tudo bem, agora você fede a macho e eu não gosto disso. –Franziu o cenho.

–É, mas você não reclamou do meu cheiro quando foi me visitar em casa de madrugada depois que a Valary te deixou.

–Lisa, você tem a chave? –Matt perguntou ao chegarmos à porta, ignorando Synyster que acariciava suas bochechas.

–Tenho. –Peguei a chave do bolso e tentei enfiá-la na fechadura, mas tudo estava embaçado e era como se meu braço não obedecesse às minhas ordens.

–Me dá isso aqui. –Matt abriu a porta, depois beijou minha testa, empurrou Gates para dentro que acabou me levando junto e resmungou. –Divirtam-se crianças, esperem o tio Zacky chegar, não aguento mais cuidar de bêbados. Fechou a porta.

Xxxxxxxxx

Os dois se encararam e ao invés de estarem constrangidos, ou algo parecido, começaram a rir. E riram. Riram como se estivessem ouvindo ótimas piadas e continuaram assim por mais um tempo.

Pouco a pouco foram parando.

–Lisa. –O rapaz alto jogado no chão apoiado no sofá foi o primeiro a quebrar o silêncio posterior às risadas.

–Que foi? –Ao virar o rosto para quem estava ao seu lado a menina de tamanho tão pequeno se surpreendeu.

Synyster passou o polegar e o indicador entre o nariz da garota.

–ROUBEI TEU NARIZ. –E levantou-se rapidamente correndo para o sofá e gritando. –VOCÊ NUNCA MAIS VERÁ SEU NARIZ NOVAMENTE, LISA FOREMAN.

–Volta aqui com o meu nariz, seu desgraçado.

E saíram correndo pela casa, empurrando alguns móveis e caindo com freqüência devido ao alto teor de álcool no organismo. Era estranho que eles ainda estivessem de pé.

Lisa conseguiu se aproximar de Brian e pulou em suas costas envolvendo as pernas na cintura do rapaz e o agarrando pelo pescoço.

–Nunca mais ouse roubar o meu nariz, estamos entendidos, Brian? –Pronunciou as palavras lentamente bem perto do ouvido do rapaz.

Brian inclinou-se para trás jogando a menina no sofá, que rapidamente ficou sentada o fitando.

–O que foi?

–Faz um tempo que você não me chama de Brian.

–Prefere que eu o chame de Goku? Por que olhando por esse ângulo, com esse seu cabelo você me lembra muito a minha infância. –Lisa tinha um tom infantil, estava se divertindo sem se preocupar em ficar na defensiva.

–Poderia ter sido diferente. –Brian sentou-se ao lado de Clarisse - sim, por mais que ela tente esquecer, esse é o seu verdadeiro nome - já estavam sendo dominados pelo sono e pelo cansaço.

–Poderia.

Não era preciso de explicações para que ambos entendessem do que estava sendo falado ali naquele momento. Eles sabiam. No fundo, sabiam.

–Mas por que não foi? –Brian virou-se para olhar a expressão de Clarisse que, por sua vez, permaneceu encarando o chão.

–Talvez se você não tivesse sido um pesadelo pra mim por um tempo.

–Ou se você não houvesse mentido. –Brian complementou.

–Se você não namorasse uma amiga minha.

–Ou se um dos meus melhores amigos não estivesse apaixonado por você.

As suposições acabaram e o silêncio voltou.

Shame pulses through my heart from the things I've done to you

It's hard to face, but the fact remains

That this is nothing new

I left you bound and tied with suicidal memories

Selfish beneath the skin, but deep inside I'm not insane…

Brian, existe um bom motivo pra você ser o baterista da banda e não o vocalista. –Um leve sorriso bobo foi se formando no rosto de cada um.

Sem importar-se com o que a menina havia acabado de falar, continuou a cantar outra parte da música que parecia muito adequada ao momento.

Now that I've lost you, it kills me to say

(Hurts to say) - Clarisse o ajudou com a segunda voz.

I tried to hold on as you slowly slipped away

I'm losing the fight

I treated you so wrong, now let me make it right

(Make it alright) - Contando com a ajuda da desafinada voz da garota ao seu lado.

Riram mais uma vez e seus rostos ficaram a pouca distância, sentiam a respiração um do outro.

Synyster queria beijá-la.

Clarisse queria beijá-lo.

Mas não o fizeram.

Clarisse - ou como vocês a conhecem, Lisa – aninhou-se no peito de Brian e adormeceu ali mesmo com dois braços envolvendo-a pela cintura.

O rapaz a segurava com a vontade de nunca deixá-la partir e sentia o perfume do cabelo dela invadir suas narinas.

Mas é claro, que pra todo pequeno pedaço do paraíso há também um pedaço do inferno.

Horas depois, quando os dois já dormiam um sono profundo, alguém chega para fazer parte do nosso cenário.

E quem mais poderia ser senão o próprio dono da casa?



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Notas finais do capítulo

AAAAAND...? O que acharam? Querem que eu seja a garota enterrada no clipe de buried alive? (que parece que não vai sair nunca! Ah e me enterrem com o Synyster, flw?)
Por favor, apareçam nas reviews, eu preciso de motivação pra continuar escrevendo, já perdi boa parte do meu ânimo ~chora~
AAAH, HOJE É MEU ANIVERSÁRIO *-* QUE TAL UMA RECOMENDAÇÃO? OU LEITORAS NOVAS? OU REVIEWS DAS FANTASMAS? EIM? *-*
UAHSUHSAUHSA brincadeira, hoje não é meu aniversário, mas podemos esquecer esse detalhe, não é mesmo?
Beeijos.