Sam, vestida com um manto de cavaleira jedi, está sentada em um banco, extremamente entediada em estar no meio de vários nerds, todos caracterizados como personagens da saga Star Wars.

Seu namorado Freddie está em uma batalha simulada das Guerras Clônicas, como o austero Mestre Jedi Ak-Von Dar.

Este é só um dos inúmeros programas-mico aos quais Freddie a arrasta. Ela já está enfadada de ser obrigada a ir nesses shows, eventos cosplay, filmes de ficção científica... ao mesmo tempo, Brad tem programas tão mais interessantes...

O evento chega ao fim. Freddie pega Sam e a conduz até seu carro. Ele a deixa em casa.

“Gostou de hoje, princesa?”

“Ô. Programão.”

“Amanhã a gente se vê, então.”

Ele lhe dá um selinho.

A loira entra, e se livra rapidamente da fantasia. Já estava farta daquela coisa ridícula.

Ela olha o celular, e repara que há um SMS para ela, do Brad.

Ligue assim que puder

Ela lê a mensagem, pensa, pensa mais um pouco, e resolve por fim ligar.

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Um par de horas depois, Sam, trajada com um vestido preto brilhante e de tênis, adentra em uma mansão, onde mora um dos amigos de Brad, local onde está sendo realizada uma grande festa.

A garota loira sorri ao ver o local, repleto de gente jovem, bonita e bem vestida. Brad pega a mão de Sam, que não se importa com o gesto.

Ela está deslumbrada com a beleza do lugar, o som alto, as pessoas. Jamais estivera em um lugar com tanta pompa.

Por horas, Sam conhece várias pessoas, dá várias risadas, bebe sua primeira cerveja da vida, a segunda, a terceira...

Neste momento, a loira está ao lado de Brad, em um banco localizado no amplo jardim da mansão, um local razoavelmente vazio.

“Nossa, Brad... acho que nunca me diverti tanto na vida...”

“Nem eu, Sam... fico muito feliz quando estou com você.”

Sam olha para os olhos castanhos do rapaz, e por um breve momento se lembra de Freddie, seu namorado, e uma ponta de remorso aponta em seu âmago. Porém, ela está tão atraída pelo garoto à sua frente... sem pensar direito, a loira se aproxima dele, coloca a mão direita na sua nuca.

Brad se aproxima da boca de Sam, e seus lábios se encontram em um primeiro beijo de língua, que durou vários minutos. Depois deste primeiro beijo, Sam para e olha para a frente, com um olhar vazio.

“Isso não foi certo, o nerd não merece ser traído...”

“O que os olhos não veem, o coração não sente, esquece dele. Se ele não te fazia feliz, você não tem do que se arrepender.”

Com seus olhos azuis, a garota fita seu novo interesse romântico e lhe dá mais um beijo, varrendo de sua mente a imagem do menino moreno baixinho que lhe fez perder a cabeça há alguns meses atrás.

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Tori e Cat estão de pijamas, assistindo a uma comédia romântica. Era a última vez que as duas melhores amigas fariam isso, ao menos nos próximos seis meses.

Aparece uma cena de traição no filme. Tori não consegue esconder da ruiva seu constrangimento.

“Lembrando de quando você me furou os olhos com o Daniel, Tori?”, ela pergunta à amiga, com um sorriso sarcástico na boca.

“É... você não sabe como ainda me sinto mal por isso...”

“Foi há anos atrás, esquece isso.”

“Não sei como você me perdoou.”

“Bem, soquei seu nariz, né?”

“É, doeu pra caramba.”

“Além do mais... às vezes nós somos fracas, Tori. Acontece... e amigas a gente não acha em qualquer lugar, namorado é fácil.”

“Falou, matadora.”

“Não entendi... o que isso significa?”

“Deixa pra lá, Cat... sabia que vou sentir sua falta nesse meio ano?”

“Eu também vou sentir a sua, Tori... mas passa rápido, a gente já vai se ver de novo.”

As duas amigas se abraçam e continuam a assistir ao filme, saboreando esses últimos momentos juntas.