Na Sombra Da Arte escrita por Creatività
Notas iniciais do capítulo
Um momento intimo entre Grissom e Sara no final desse capitulo.
Sara não sabia se esbofeteava Nick ou se tentava se explicar para Grissom, mas lembrou do risco de vida que seu amado corria naquela hora.
SS – NICK, ENLOUQUECEU?
NS – Deu certo!!!
WB – Ta maluco cara!
CW – O que deu em você?
NS – Ele cortou o fio certo!_ e apontou para Grissom com os fios do detonador nas mãos.
CW – Retiro o que eu disse. Você é um gênio.
GS – É mas acho que ele não gostou nadinha.
SS – Abram logo essa porta de uma vez!
Movido pela raiva Grissom não notou que puxou o fio vermelho do detonador, movido pelo ciúme ele arrancou o restante da fiação. Entendeu a jogada de Nick quando eles comemoraram do lado de fora.
Brass chegou com a chave reserva e abriu a porta, dois policiais algemaram Jordan.
JB – Acho que finalmente vamos conseguir manter esses dois longe da sociedade.
GG – E dessa vez não vão poder se abrigar na sombra da arte.
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Grissom sentia o peso do caso exaustivo de dois dias ininterruptos.
Preferiu ir pra casa de taxi, estava cansado demais para dirigir. Não teve tempo de conversar direito com Sara. A imagem do beijo entre ela e Nick aterrorizava seus pensamentos, agora era mais que evidente a atração que seu subordinado sentia pela sua namorada secreta. Contar sobre o caso poria sua carreira em jogo, esconder significava ter de engolir os galanteios dos outros homens pra cima dela como a tal historia de saltar de para quedas, ou seja lá o que fosse. Era demais para qualquer homem.
GG – Preciso de um bom banho pra relaxar.
Seu fiel amigo Hank não veio lhe receber na porta como de costume. Significava que ela estava por perto. Seu amigo só o trocava por uma pessoa:
GG – Sara.
Pronunciou o nome dela com mais paixão do que esperava.
GG – O que será que esta fazendo?
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Nick olhava atentamente para o celular em cima da mesa de centro. Antes de dormir queria ter a certeza de não ter estragado a única oportunidade que teria com Sara, mesmo que fosse a três mil pés de altura e o restante dos amigos a espera no solo. Relutava em ligar por medo de ouvir um não. Pensou também que iria ser demitido mas o episodio do beijo parecia ter sido ignorado até pelo seu supervisor.
NS – Ahh, Sara?
SS – Oi Nick.
NS – Eu, não tive oportunidade de me desculpar pelo...pelo...você sabe.
SS – Pelo beijo?
NS – É.
SS – Não esquenta com isso, eu sei que você só fez isso para salvar o Grissom.
“Não! Não só por isso, mas porque eu sempre quis saber o sabor que tinha seus lábios, por que eu tenho fantasias românticas com minha colega de trabalho que não liga a mínima para as minhas cantadas baratas.” Era o que teve vontade de dizer, em vez disso só conseguiu falar:
NS – Essa era minha intenção e ainda bem que deu certo, fico feliz que você tenha entendido que não significou nada. Mas o meu convite, ainda está de Pé ?
SS – Claro que sim. Na mesma data marcada ou você achou tão horrível a experiência de me beijar que quer desistir?
NS – Nem pense nisso! Na sexta, após o turno.
SS – Na sexta feira. Estarei à sua mercê seu maluco.
Grissom estava parado na porta do quarto observando-a envolta ao roupão, com pantufas de urso de pelúcia, sentada na cama acariciando Hank e falando ao telefone. Os cabelos úmidos, um aroma suave inebriando seus sentidos, mas as ultimas palavras dela à outra pessoa no telefone o retirou do devaneio.
GG – Com quem você esta falando?
SS – Oi! Você esta ai? Não o vi chegar.
GG – Agora você sabe o quanto é exaustivo o trabalho do seu chefe. Tive que finalizar o relatório do caso Kelly McNeil e Debbie Marlin.
SS – Conseguimos dessa vez?
GG – Graças a você temos uma confissão de Laurie, quanto a Jordan ele deixou rastros demais.
SS – Estamos livres deles enfim?
GG – Quase, falta o tribunal.
SS – Ah, eu acabei de sair do banho e deixei a banheira preparada pra você.
GG – Obrigada, estou mesmo precisando. Como esta seus ferimentos?
SS – Que ferimentos?
GG – Do incêndio Sara.
SS – Eu não tive queimaduras como o Greg e o ardor da minha pele parece ter diminuído um pouco depois do banho.
GG – Me faz companhia no banheiro?
SS – Por que?
GG – Só quero ter certeza que se eu desmaiar na banheira tem alguém vendo para não me deixar morrer afogado.
SS – Não se preocupe, eu manterei você vivo e acordado.
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Conrad Ecklie, supervisor do turno do dia foi chamado para continuar com as investigações da explosão na recepção. Odiava o fato de a equipe da noita já ter quase concluído o caso, mas aceitou mesmo assim.
CE – Bom dia oficial!
** - Bom dia Ecklie!
CE – Bom dia, Sophia!
SC – Bom dia! Eu já estou com os relatórios do pessoal da noite, você só precisa assinar.
CE – Quero revisar primeiro.
SC – Como queira. Estarão em sua mesa em instantes.
Ecklie estava em sua mesa lendo os relatórios quando Sophia voltou a procurá-lo.
SC – E então Ecklie? Já posso encaminhar o processo?
CE – Aqui diz que Jordan confessou ter duas bombas, onde está a outra?
SC – Os peritos não a encontraram.
CE – Como não? Tem uma bomba por ai e esses incompetentes simplesmente saem do caso? E o que é isso que você trouxe?
SC – Deixaram uma entrega na portaria, o bilhete diz “Uma coisa especial para o supervisor mais dedicado”.
CE – Pode por na minha mesa obrigado.
SC – Tem certeza que é pra você?
Eclkie a trucidou mentalmente por aquela afronta. Ela percebeu pela cara de hostilidade que ele fez e deixou o pacote na mesa.
CE – Quero que encontrem a outra bomba ainda hoje.
SC – Pois não.
Percebendo que já estava fora do campo de visão da investigadora ele se animou para abrir a embalagem. Rasgou o papel brilhante e teve ânsia de vomito quando viu uma caixa de vidro relativamente pesada com milhares de baratas africanas amontoadas no pequeno espaço.
CE – Porcaria!
Levantou rápido da cadeira, e ouviu um bip ser acionado quando se afastou.
CE – A segunda bomba!
Correu em direção à porta. Os estilhaços o alcançaram primeiro jogando-o ao chão. Além de muitos pedaços de objetos, pedaços das baratas se espalharam por toda parte e algumas sobreviventes se espalharam rapidamente pelo escritório e pelas costas de Ecklie caído no chão.
CE – Droga! ALGUEM ME AJUDE! ESSES BICHOS NOJENTOS ESTÃO ENTRANDO NA MINHAS ROUPAS!!
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Grissom estava submerso na banheira e Sara estava sentada na borda acariciando os cabelos úmidos.
GG – Sara, você vai sair com o Nick?
Ela ficou um minuto em silencio procurando as palavras para que ele não entendesse de forma errada.
SS – Não é um encontro, é um encontro mas um encontro de amigos Griss.
GG – Não deixa de ser um encontro.
SS – Os outros estarão lá também.
GG – Por que eu não fui convidado?
SS – Eu não elaborei a lista de convidados mas presumo que seja por você recusar sempre que te chamam para sair.
GG – Dessa vez é diferente. Minha namorada vai e eu não.
SS – Mas no meu local de trabalho as pessoas desconhecem o fato do meu supervisor ter uma namorada.
GG – Vou também, mesmo sem ter sido convidado.
SS – Não tente me impedir de saltar.
GG – Você gosta de aventuras perigosas não é?
Ela sorriu divertida mas se assustou quando ele a puxou para dentro da banheira.
SS – Grissom, eu acabei de tomar banho. Para com isso.
GG – Não é aventura que você busca? Vou te dar uma.
Ela finalmente rendeu-se à força masculina e caiu vestida com o roupão dentro da banheira.
SS – Seu maluco!
GG – Não precisa fingir que esta com raiva por que sei que não esta.
Beijaram-se com volúpia. Nem em suas fantasias mais usadas Sara imaginou viver aquela cena, digna de um romance sensual. As mãos dele desvencilharam o nó que prendia a cintura do roupão encharcado e tocaram os seios rígidos.
O contato era frio e quente ao mesmo tempo. Frio pela água que os banhava e terrivelmente flamejante pela caricia dos dedos que foram logo substituídos pela língua.
O sabonete na água facilitou a exploração dos ombros, peito e tórax daquele homem que fazia questão de exibir sua virilidade e excitação.
Ele gemeu ao sentir o toque baixo daquelas mãos finas que aguçava Daca vez mais seu prazer.
GG - Assim eu não resisto por muito tempo...a voz rouca exprimia toda a intimidade ameaçava fugir do seu controle.
SS – Você começou...agora agüenta...
Temendo explodir de desejo ele a virou de costas e passou a acariciá-la na sua parte mais sensível do baixo ventre. Uma jogada de mestre.ela se contorcia a cada investida das mãos dele. Não perceberam por quanto tempo aquele jogo continuou ate que os corpos se movimentaram freneticamente fazendo a água jorrar para fora da banheira.
SS – Ahhh....
GG – Eu amo você.....ahhhhh.....
SS – Gil...meu amor....
Ela perdeu sentindo o peito dele encostado às suas costas e as mãos controlando a cavalgada, hora acariciando os seios, hora aumentando o ritmo.
Foi demais para os dois amantes. Renderam-se ao prazer que um proporcionava ao outro e o clímax foi avassalador.
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