Na Sombra Da Arte escrita por Creatività


Capítulo 16
Depois da tormenta


Notas iniciais do capítulo

Um momento intimo entre Grissom e Sara no final desse capitulo.



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Sara não sabia se esbofeteava Nick ou se tentava se explicar para Grissom, mas lembrou do risco de vida que seu amado corria naquela hora.

SS – NICK, ENLOUQUECEU?

NS – Deu certo!!!

WB – Ta maluco cara!

CW – O que deu em você?

NS – Ele cortou o fio certo!_ e apontou para Grissom com os fios do detonador nas mãos.

CW – Retiro o que eu disse. Você é um gênio.

GS – É mas acho que ele não gostou nadinha.

SS – Abram logo essa porta de uma vez!

Movido pela raiva Grissom não notou que puxou o fio vermelho do detonador, movido pelo ciúme ele arrancou o restante da fiação. Entendeu a jogada de Nick quando eles comemoraram do lado de fora.

Brass chegou com a chave reserva e abriu a porta, dois policiais algemaram Jordan.

JB – Acho que finalmente vamos conseguir manter esses dois longe da sociedade.

GG – E dessa vez não vão poder se abrigar na sombra da arte.

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Grissom sentia o peso do caso exaustivo de dois dias ininterruptos.

Preferiu ir pra casa de taxi, estava cansado demais para dirigir. Não teve tempo de conversar direito com Sara. A imagem do beijo entre ela e Nick aterrorizava seus pensamentos, agora era mais que evidente a atração que seu subordinado sentia pela sua namorada secreta. Contar sobre o caso poria sua carreira em jogo, esconder significava ter de engolir os galanteios dos outros homens pra cima dela como a tal historia de saltar de para quedas, ou seja lá o que fosse. Era demais para qualquer homem.

GG – Preciso de um bom banho pra relaxar.

Seu fiel amigo Hank não veio lhe receber na porta como de costume. Significava que ela estava por perto. Seu amigo só o trocava por uma pessoa:

GG – Sara.

Pronunciou o nome dela com mais paixão do que esperava.

GG – O que será que esta fazendo?

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Nick olhava atentamente para o celular em cima da mesa de centro. Antes de dormir queria ter a certeza de não ter estragado a única oportunidade que teria com Sara, mesmo que fosse a três mil pés de altura e o restante dos amigos a espera no solo. Relutava em ligar por medo de ouvir um não. Pensou também que iria ser demitido mas o episodio do beijo parecia ter sido ignorado até pelo seu supervisor.

NS – Ahh, Sara?

SS – Oi Nick.

NS – Eu, não tive oportunidade de me desculpar pelo...pelo...você sabe.

SS – Pelo beijo?

NS – É.

SS – Não esquenta com isso, eu sei que você só fez isso para salvar o Grissom.

“Não! Não só por isso, mas porque eu sempre quis saber o sabor que tinha seus lábios, por que eu tenho fantasias românticas com minha colega de trabalho que não liga a mínima para as minhas cantadas baratas.” Era o que teve vontade de dizer, em vez disso só conseguiu falar:

NS – Essa era minha intenção e ainda bem que deu certo, fico feliz que você tenha entendido que não significou nada. Mas o meu convite, ainda está de Pé ?

SS – Claro que sim. Na mesma data marcada ou você achou tão horrível a experiência de me beijar que quer desistir?

NS – Nem pense nisso! Na sexta, após o turno.

SS – Na sexta feira. Estarei à sua mercê seu maluco.

Grissom estava parado na porta do quarto observando-a envolta ao roupão, com pantufas de urso de pelúcia, sentada na cama acariciando Hank e falando ao telefone. Os cabelos úmidos, um aroma suave inebriando seus sentidos, mas as ultimas palavras dela à outra pessoa no telefone o retirou do devaneio.

GG – Com quem você esta falando?

SS – Oi! Você esta ai? Não o vi chegar.

GG – Agora você sabe o quanto é exaustivo o trabalho do seu chefe. Tive que finalizar o relatório do caso Kelly McNeil e Debbie Marlin.

SS – Conseguimos dessa vez?

GG – Graças a você temos uma confissão de Laurie, quanto a Jordan ele deixou rastros demais.

SS – Estamos livres deles enfim?

GG – Quase, falta o tribunal.

SS – Ah, eu acabei de sair do banho e deixei a banheira preparada pra você.

GG – Obrigada, estou mesmo precisando. Como esta seus ferimentos?

SS – Que ferimentos?

GG – Do incêndio Sara.

SS – Eu não tive queimaduras como o Greg e o ardor da minha pele parece ter diminuído um pouco depois do banho.

GG – Me faz companhia no banheiro?

SS – Por que?

GG – Só quero ter certeza que se eu desmaiar na banheira tem alguém vendo para não me deixar morrer afogado.

SS – Não se preocupe, eu manterei você vivo e acordado.

*******************************

Conrad Ecklie, supervisor do turno do dia foi chamado para continuar com as investigações da explosão na recepção. Odiava o fato de a equipe da noita já ter quase concluído o caso, mas aceitou mesmo assim.

CE – Bom dia oficial!

** - Bom dia Ecklie!

CE – Bom dia, Sophia!

SC – Bom dia! Eu já estou com os relatórios do pessoal da noite, você só precisa assinar.

CE – Quero revisar primeiro.

SC – Como queira. Estarão em sua mesa em instantes.

Ecklie estava em sua mesa lendo os relatórios quando Sophia voltou a procurá-lo.

SC – E então Ecklie? Já posso encaminhar o processo?

CE – Aqui diz que Jordan confessou ter duas bombas, onde está a outra?

SC – Os peritos não a encontraram.

CE – Como não? Tem uma bomba por ai e esses incompetentes simplesmente saem do caso? E o que é isso que você trouxe?

SC – Deixaram uma entrega na portaria, o bilhete diz “Uma coisa especial para o supervisor mais dedicado”.

CE – Pode por na minha mesa obrigado.

SC – Tem certeza que é  pra você?

Eclkie a trucidou mentalmente por aquela afronta. Ela percebeu pela cara de hostilidade que ele fez e deixou o pacote na mesa.

CE – Quero que encontrem a outra bomba ainda hoje.

SC – Pois não.

Percebendo que já estava fora do campo de visão da investigadora ele se animou para abrir a embalagem. Rasgou o papel brilhante e teve ânsia de vomito quando viu uma caixa de vidro relativamente pesada com milhares de baratas africanas amontoadas no pequeno espaço.

CE – Porcaria!

Levantou rápido da cadeira, e ouviu um bip ser acionado quando se afastou.

CE – A segunda bomba!

Correu em direção à porta. Os estilhaços o alcançaram primeiro jogando-o ao chão. Além de muitos pedaços de objetos, pedaços das baratas se espalharam por toda parte e algumas sobreviventes se espalharam rapidamente pelo escritório e pelas costas de Ecklie caído no chão.

CE – Droga! ALGUEM ME AJUDE! ESSES BICHOS NOJENTOS ESTÃO ENTRANDO NA MINHAS ROUPAS!!

***************************************

Grissom estava submerso na banheira e Sara estava sentada na borda acariciando os cabelos úmidos.

GG – Sara, você vai sair com o Nick?

Ela ficou um minuto em silencio procurando as palavras para que ele não entendesse de forma errada.

SS – Não é um encontro, é um encontro mas um encontro de amigos Griss.

GG – Não deixa de ser um encontro.

SS – Os outros estarão lá também.

GG – Por que eu não fui convidado?

SS – Eu não elaborei a lista de convidados mas presumo que seja por você recusar sempre que te chamam para sair.

GG – Dessa vez é diferente. Minha namorada vai e eu não.

SS – Mas no meu local de trabalho as pessoas desconhecem o fato do meu supervisor ter uma namorada.

GG – Vou também, mesmo sem ter sido convidado.

SS – Não tente me impedir de saltar.

GG – Você gosta de aventuras perigosas não é?

Ela sorriu divertida mas se assustou quando ele a puxou para dentro da banheira.

SS – Grissom, eu acabei de tomar banho. Para com isso.

GG – Não é aventura que você busca? Vou te dar uma.

Ela finalmente rendeu-se à força masculina e caiu vestida com o roupão dentro da banheira.

SS – Seu maluco!

GG – Não precisa fingir que esta com raiva por que sei que não esta.

Beijaram-se com volúpia. Nem em suas fantasias mais usadas Sara imaginou viver aquela cena, digna de um romance sensual. As mãos dele desvencilharam o nó que prendia a cintura do roupão encharcado e tocaram os seios rígidos.

O contato era frio e quente ao mesmo tempo. Frio pela água que os banhava e terrivelmente flamejante pela caricia dos dedos que foram logo substituídos pela língua.

O sabonete na água facilitou a exploração dos ombros, peito e tórax daquele homem que fazia questão de exibir sua virilidade e excitação.

Ele gemeu ao sentir o toque baixo daquelas mãos finas que aguçava Daca vez mais seu prazer.

GG  - Assim eu não resisto por muito tempo...a voz rouca exprimia toda a intimidade ameaçava fugir do seu controle.

SS – Você começou...agora agüenta...

Temendo explodir de desejo  ele a virou de costas e passou a acariciá-la na sua parte mais sensível do baixo ventre. Uma jogada de mestre.ela se contorcia a cada investida das mãos dele. Não perceberam por quanto tempo aquele jogo continuou ate que os corpos se movimentaram freneticamente fazendo a água jorrar para fora da banheira.

SS – Ahhh....

GG – Eu amo você.....ahhhhh.....

SS – Gil...meu amor....

Ela perdeu sentindo o peito dele encostado às suas costas e as mãos controlando a cavalgada, hora acariciando os  seios, hora aumentando o ritmo.

Foi demais para os dois amantes. Renderam-se ao prazer             que um proporcionava ao outro e o clímax foi avassalador.


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Notas finais do capítulo

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