(Paul sobre Jenny) – “Ela é a melhor coisa que aconteceu na minha vida, ela entrou na minha vida e mudou toda a estrutura dela, é como o Kiss. Não me vejo mais sem o Kiss e agora não me vejo também sem Jenny, ela é o amor da minha vida, o destino foi camarada comigo e eu quero passar o resto da minha vida ao lado dela, eu a amo, foi diferente de todos os casos que eu já tive. Dessa vez é real, Jenny... eu te amo”

(Jenny sobre Paul) – “Todo mundo conhece o clássico Paul Stanley, mas ninguém o conhece como eu o conheço, o verdadeiro, o coração do tamanho do mundo, o sorriso comprometedor, o olhar lindo. Eu dava minha vida por ele desde quando eu o ouvi pela primeira vez em um disco. Hoje ele é minha vida! Paul, eu te amo demais!”

(POV – Jenny)

Anos 80 e eu era uma garota extremamente viciada em Kiss. Meu amor por eles era algo incomum! Principalmente meu amor platônico pelo Stanley Harvey Eisen, o Starchild, ou simplesmente Paul Stanley.

Eu era comovida por aquele sorriso, aquele olhar, aquela voz... Eu sonhava com o dia em que eu pudesse abraçá-lo, eu imaginava o que eu diria ao ver aqueles olhos, ao trocar um sorriso com ele, ou seja, conhecê-lo! Eu queria isso muito, mais do que você pode imaginar.

Então vou começar a história.

“Eu já tinha ido a alguns shows do Kiss, em todos tive momentos mágicos. E claro, eu sempre tinha a companhia da minha melhor amiga, Anna. Ela não era tão viciada em Kiss quanto eu. Na real, ela era fissurada em Aerosmith, inclusive eu tinha ido a alguns shows com ela já. A gente vivia fazendo loucuras juntas, eu por Kiss, ela por Aerosmith e por outras coisas além de gosto musical. Enfim, continuando... A gente iria num outro show do Kiss perto da nossa cidade, eu estava super ansiosa.

Até chegar o dia. Acordei mais cedo que o normal – realmente não sei por qual razão, mas meu coração não descansava – tomei um banho demorado, ouvindo som no último volume, sequei meu cabelo, coloquei uma camiseta do Kiss que eu havia comprado especialmente pra esse dia, coloquei um jeans e um all star e passei uma maquiagem, eu estava pronta, passei na casa da Anna, ela estava pronta também e fomos pro show.

No caminho, como sempre, planejamos o que a gente faria para eu conseguir ver o Paul Stanley, sempre falhou, na verdade, sempre pensamos em coisas realmente difíceis, mas nesse dia eu estava empenhada em conseguir vê-lo, eu precisava daquilo e eu sentia uma força surpreendente dentro de mim me dizendo para não desistir!

Chegamos ao local do show cedo demais, a viagem tinha sido mais rápida que o normal e pra variar, Anna tinha tido uma daquelas idéias de melhor amiga que você nunca põe fé, mas os portões nem tinham aberto ainda e eu preferia me arriscar na idéia de Anna do que ficar ali na fila e acompanhar novamente um show do Kiss, como todos os outros – no bom sentido -.

- Eu tenho uma idéia perfeita, Jenny.

- Fala aí, o que é?

- Bom, seu sonho é conhecer o Paul certo? Tá cedo ainda, a gente podia ir ao aeroporto ver se eles chegam lá.

- Mas e se eles chegarem por outro lugar, ou eles chegarem e eu não conseguir falar com eles?

- A gente vai ter que arriscar... Vê pelo lado bom, ainda é cedo e você já viu vários shows do Kiss e daqui a dois meses terá outro por perto! Ou seja, você ver um show de longe não vai fazer tanta diferença, mas você pode ver o seu Starchild pessoalmente!

- Anna, não acredito que vou dizer isso, isso é loucura... Mas ok, vamos!