Bleach - Especial de Fim de Ano 2008 escrita por Namer


Capítulo 8
O Ano Novo


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo deve ser o último ele encerra meu especial de ano novo...
Mas as vezes considero fazer uns extras contando outras histórias de ano novo com os personagens não principais...



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Sob o céu tingido das cores dos fogos, verde-vermelho-dourado-azul-vermelho-verde, uma shinigami e um humano olham nos olhos um do outro e vêem os reflexos um do outro, as luzes brilhando sobre eles. Chamam os nomes um do outro, com toda a luz ao redor deles e a música que tocava, agora parada, sentem como se só houvessem eles dois no mundo. Seus olhos deixam de refletir as luzes no céu, e como se fosse para sempre parece que as luzes param de surgir.

Seus rostos se aproximam tão lentamente que parece que não se movem, e tão rapidamente que é impossível notar que logo antes seus rostos estavam separados, um beijo selado que se aprofunda rapidamente e logo é mais que um beijo. É uma declaração de amor, carinho e atenção um para o outro. E nesse momento mais que sublime os fogos parecem explodir todos juntos, como se simpatizando com os sentimentos do casal.

Um pouco antes disso, um outro grupo estava se preparando para aproveitar essa noite. De maneira um tanto quanto diferente. – Matsumoto para onde você está me levando ?! – pergunta  Hitsugaya enquanto é arrastado por Matsumoto pelo mundo humano.

- Sabe, Taichou, é que ontem tivemos que ir embora por que não tínhamos lugar para dormir... Mas hoje vamos a uma grande festa ! – explica ela.

- Mas o que eu tenho a ver com isso ?! - questiona  Hitsugaya – Eu tenho trabalho pra fazer... Você não faz o seu e eu tenho que fazer o de nós dois !!! – grita ele reclamando.

- Aaah, deixa disso Taichou... – fala ela com uma cara de chateada – Você sabe Taichou a vida não é só trabalho... Temos que nos divertir as vezes, vamos lá. – tenta convencê-lo Matsumoto. O pequeno capitão, vendo que será difícil dissuadi-la da idéia, resolve deixar-se levar. Junto com eles vai Ikkaku arrastado por Yumichika.

Eles rapidamente chegam até o Rio de Janeiro, onde resolvem ir para um bar, para esperar o horário da virada. Mas antes, eles arrastam Renji, que encontram em um hospital público, onde foi hospitalizado por falta de sono e contusão na cabeça. Após Hitsugaya responder a algumas perguntas, é permitido que eles levem o paciente embora.

- Mas o que vocês estão fazendo aqui... ...vocêêês deveriaaam estar na Soul Societyyyy... – começa Renji ainda meio abalado pelo golpe na cabeça e a falta de sono. Ninguém está disposto a explicar pra ele, mas levam ele com eles para o bar. Como ele parecia estar cansado, Ikkaku o leva em suas costas. Ao chegarem em um bar, Matsumoto foi muito inflexível com o que queria no bar e eles tem que passar por vários bares antes de achar um que ela aceite, porém finalmente encontram um, ela aceita somente um com música ao vivo, e pessoas animadas dançando.

- Bem, agora que temos um bar, podemos começar a beber ! – comenta Matsumoto, já sentando e pegando o cardápio. Porém ela não sabe ler português , pedindo ajuda para Hitsugaya.

- Será que você não sabe nada ?! Deveria ter estudado mais ! – comenta Hitsugaya enquanto traduz o nome das bebidas para eles.

- Ahhh... Não tem sakê ? – resmunga Matsumoto desapontada, porém no momento que o garçom auxiliando Hitsugaya diz “vodca”, Matsumoto fica sem dúvidas e pede essa bebida da qual ouvira comentários de Shunshei.

- Uma daquelas pra mim ! – diz Ikkaku apontando para uma mesa onde tem um homem forte bebendo cerveja. – Deve ser algo bem forte para aquele homem estar bebendo. – comenta ele.

- Eu vou querer um vinho – pede Yumichika, uma das bebidas mais caras da casa.

- E eu vou querer... – começa a pedir Hitsugaya, ao que Matsumoto bota a mão sobre a boca dele, parando-o.

- Taichou, nesse dia é tradição no mundo humano bebermos uma bebida alcoólica, por que você não pede algo que não seja água? – pergunta Rangiku, ao que Hitsugaya pergunta ao garçom qual a bebida mais leve que eles tem, acaba pedindo uma bebida bem leve, embora com um pouco de álcool. – Taichou, enquanto não chegam as bebidas nós vamos dançar. – avisa enquanto ela e Yumichika se levantam e vão dançar.

Algum tempo depois chegam as bebidas e eles retornam a mesa, cada um começa a beber o que pediu. Matsumoto logo se sente bem, pois a vodca que lhe serviram é bem forte e concentrada, achando que já bebeu o equivalente a várias garrafas de sakê. Ikkaku, achando a bebida que lhe deram fraca, logo acaba e pede mais, enquanto Yumichika aprecia lentamente o vinho, quase como se fosse especialista. Hitsugaya por outro lado começa a beber o que ele pediu e logo passa a apreciar aquele sabor leve de soda sem sentir o álcool na bebida.

Finalmente chega a hora da contagem regressiva, e todos começam a contar. Quando acaba a contagem, a banda começa a tocar em ritmo lento. É visível o númeor de garrafas que Hitsugaya bebeu , estando já bastante bêbado é levado por Rangiku para o local onde as pessoas estão dançando, e Ikkaku e Yumichika arrastam Renji, até que todos se abraçam e começam a cantar.

 

“Adeus ano velho, feliz ano novo Que tudo se realize no ano que  vai nascer” “Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender” “Para os solteiros sorte no amor, nenhuma esperança perdida Para os casados nenhuma briga, paz e sossego na vida”   “Adeus ano velho, feliz ano novo Que tudo se realize no ano que  vai nascer”   “Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender”

 

Hitsugaya e Renji são os mais chapados do grupo, então nem sabem direito o que estão fazendo, as besteiras que cometem essa noite são gravadas por uma pessoa escondida no bar. Embora ninguém tenha visto, Shunshei está no bar, numa mesa no canto, ele sempre vem a esse país para passar o ano novo, mas dessa vez Nanao veio com ele. Ela já está cansada e dormiu sobre a mesa, mas não esperava encontrar os outros por aqui. A câmera que ele trouxe para filmar os fogos aparentemente virá bem a calhar para outras coisas também... Mal pode esperar para mostrar esse vídeo para os capitães mais tarde...

No hotel, ao ouvir o barulho dos fogos, Byakuya vai para a varanda e embora não esteja em Copacabana, vê a beleza da comemoração naquele país, e olha para baixo para ver a multidão que se aglomera. Em meio a multidão ele vê uma garota que é a cara de Rukia, mas então se lembra de que Rukia e Ichigo foram para outra praia. Se lembra então da irmã de Rukia, e seu coração parece bater rapidamente mais uma vez, como ele não fazia desde que Hisana morrera.

“Será que é ela ? Será que essa viagem aparentemente sem sentido tem um toque do destino ? Será que encontrarei Hisana outra vez ?” pensa ele se lembrando de todos os momentos que passara com sua esposa até o fim da vida dela. “Será que é me dada uma segunda chance ?” pergunta ele a si mesmo, enquanto desce correndo tentando alcançá-la antes que ela se vá novamente.

Ele sai do hotel, na pressa esqueceu-se de trocar de roupa, estando com a bermuda e a camiseta que usou mais cedo na praia. Mas nada disso importa no momento, o que importa é encontrá-la, e confirmar se ela realmente é sua amada Hisana. Ele olha e a vê ao longe, bem distante do local onde ele está, e sai correndo em direção a ela.

Ao chegar perto, se prepara para botar a mão sobre seu ombro para pará-la, porém ela se vira e olha para ele. Seus olhos se encontram, e lágrimas começam a sair dos olhos de Byakuya, ela é exatamente a imagem de Hisana na época que a havia conhecido.

A garota, ao sentir alguém se aproximando e olhos sobre ela, se vira para ver quem é. Sente a mão dele sobre seu ombro e fixa seus olhos nos dele, ao ver as lágrimas caindo dos olhos dele, sente uma dor e uma alegria enormes. Como se tivesse encontrado alguém de quem se separara a muito tempo, alguém importante e lágrimas começam a cair de seus olhos também. – Bya... Byakuya... – diz ela em meio as lágrimas que caem  não sabe por que disse aquilo, nem o que significa. Mas tem certeza de que é o nome daquele estranho que a segura tão firmemente pelos ombros.

- Hisana... ? – responde ele quando chamado, se aproximando mais dela. Ela não sabe o porque, mas aquele nome saindo da boca dele a fez sentir-se amada e alegre. Embora não o conheça, sente-se atraída e lentamente se aproxima dele, como em uma lenta dança eles se aproximam e cada vez mais se tocam, ela sente como se aquilo estivesse ensaiado a muito tempo. Byakuya se lembra daquele toque, como ela conhecia tão bem o seu corpo, sabendo cada ponto que lhe dava prazer ele a envolve em seus braços. E finalmente como no último passo ensaiado, eles se beijam, de forma tão ardente que não há como descrevê-la. Nesse momento parece a eles que o mundo novamente se enche de cores, cores tão belas e simples que talvez nunca mais vejam iguais, as cores dos fogos sobre a água, o reflexo das janelas e a própria cor dos olhos do outro.

Na manhã do dia seguinte, a garota que Byakuya havia encontrado já havia partido, quando finalmente retornam Rukia e Ichigo. – Nii-sama !!! Como você está ? – pergunta Rukia ao retornar de sua grande noite com Ichigo, botando a mão sobre a testa de Byakuya.

- Estou bem Rukia. – responde Byakuya se levantando. – Bem como à muito tempo eu não me sentia. – fala ele, embora ainda chateado por não poder ficar com a garota da noite anterior para sempre. Ele decidiu que em vez de ficar junto a ela no mundo humano, aguardaria que o tempo passasse e se casaria com ela na Soul Society. Isso doeu muito para ele, mas não gostaria de viver uma vida dupla como Rukia e Ichigo vinham vivendo. – E retornaremos hoje.

Rukia se sente bem por seu irmão ter finalmente melhorado, e resolve que realmente é melhor voltar logo para casa, embora tenha que arrastar Ichigo. Nesse dia, todos eles se vão de volta para a Soul Society e posteriormente para o Japão. Exceto alguns bêbados perdidos de ressaca andando por aí.


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Notas finais do capítulo

Bem...
Acho que esse é o fim...
Só acrescentando: As vezes, na casa de uma certa jovem as vezes é possível ver um homem de roupas brancas e cabelo negro com uma espada oriental no jardim XD
Quero agradecer especialmente a Chibis pelo apoio 8D
*Abraço na Chibis*
E aos leitores por terem me aguentado até aqui...
Beijos e até a proxíma fic.



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