I Must Be Dreaming escrita por 96


Capítulo 14
Fourteen!


Notas iniciais do capítulo

Como desculpas ao capitulo minusculo que dei- e todo o tempo fora -, aqui está um enorme e cheio de 6996 E 1896 pra vocês ♥



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– Isso não te incomoda, incomoda? - Ele perguntou olhando nossas mãos. Talvez tentando manter sua promessa de não fazer nada que eu não quisesse.
– N-não, está tudo bem. - Falei, sorrindo. Mukuro parecia fascinado pelo meu sorriso e com qualquer coisa que eu fazia, e isso me deixou ainda mais corada. Caminhamos em silencio e não demorou muito para chegarmos ao lugar, era fofo e tinham varias meninas lá dentro. Quebrando suas dietas, provavelmente.
– Onde quer sentar? - Apesar da pergunta, Mukuro foi me puxando pra o final do lugar, onde tinha uma janela, mas de alguma forma era mais reservado. - Aqui está bom?
– S-sim...
Ao sentarmos, uma moça simpática sorridente perguntou o que queríamos. Eu pedi algo simples como bolo de pudim enquanto Mukuro decidiu pedir uma das coisas malucas que ela falou. Ele disse que depois tomaríamos sorvete também. Eu agradeci mentalmente por ter tomado um café da manhã bem reforçado e ter lanchado no intervalo, 'almoçar' doces não seria legal sem isso.
– Hmmm, o que achou? Eu não gostei do meu... Posso pegar do seu? - Mukuro foi sincero assim que a moça saiu dali, já colocando o talher no meu bolo. - O seu é bom. Prove o meu. - Ele colocou um pedaço com bastante chantilly, glacê e tudo que tinha direito e me ofereceu no seu próprio garfo. Eu aceitei e sorri após provar.
– Não é ruim... Só é muito doce e...
– Ei, espere. - Ele disse, sério. Não parecia estar sério de verdade, mas fiquei sem entender. - Quieta. - Disse da mesma forma, fiquei quieta. Mukuro aproximou seu rosto e lambeu perto dos meus lábios. Eu senti como se fosse explodir de tão quente que meu rosto estava. - Tinha essa coisa estranha. - Ele se referia ao glacê. Fiquei corada e quando olhei, as mesas que tinham acesso visual a nossa me deixaram ainda mais corada. As meninas sentadas lá ficavam olhando fascinadas a tudo que Mukuro fazia comigo. Ao perceber o que eu via, Mukuro riu e passou um braço por meus ombros, me dando um quase abraço.
– M-Mukuro....
– Tudo bem, tudo bem. - Me soltou. - É engraçado a reação dessas pessoas. Elas estão com inveja de você, sabia?
Eu fiquei ainda mais corada ao perceber que aquilo era verdade. Se é que tinha como ficar mais corada do que eu já estava.
– V-você é bem convencido... - Tentei disfarçar o quão envergonhada estava falando aquilo, mas ele ficava me encarando, era obvio que sabia como eu me sentia. Ele sorriu e pegou o cardápio novamente, olhando sabores de sorvete. Mais uma vez pedi algo simples: Uma bola de morango e outra de chocolate enquanto ele pediu sabores que eu não sabia como era, sem contar com a bola de chocolate que ele mencionou.
– Gostou daqui? - Disse quando a garçonete saiu, esperando os sorvetes.
– É agradável... Quantas vezes já veio aqui? - Perguntei imaginando se ele já teria vindo com garotas.
– Essa é a primeira vez. É a primeira vez que vou a um encontro gostando de verdade da minha companhia, também... - Fiquei corada, e para minha sorte os sorvetes chegaram. Mukuro novamente preferiu o meu e eu acabei dividindo com ele. Vez ou outra ele puxava minha mão com a colher e me fazia dar a ele, e as meninas na mesa mais próxima ficavam falando coisas do tipo ' awwwwn, que fofos! ', e isso me envergonhava ainda mais.
Quando saímos de lá, Mukuro me levou para uma praça ali perto. Era pouco movimentada e tinha um chafariz e banquinhos. Sentamos em um deles e eu fiquei quieta, desviando o olhar até ele puxar assunto.
– Hm.... Foi bom? Ou você ficou entediada? - Ele virou-se quase que completamente pra mim, esticando o braço na parte de apoiar as costas do banco. Olhei para ele, um pouco corada.
– Não foi ruim... - Ele puxou minhas mãos e ficou com as dele por cima das minhas.
– Suas mãos estão frias, mas... - Sem soltá-las, ele avançou, colocando o rosto perto do meu ombro. - Seu pescoço está quente... Imagino como seus lábios estão... - Fiquei quieta. Sentia sua respiração contra meu pescoço e ele já estava encostando o rosto no meu ombro. As mãos dele continuavam esquentando as minhas e eu ficava imóvel, sem saber o que fazer. - Provavelmente devem estar frios... E com gosto de chocolate. E morango... Talvez pudim. - Ele afastou o rosto, aos poucos, e ficou perto do meu. - Eu gostaria muito de provar, mas... - Mukuro soltou minhas mãos e me abraçou, voltando o rosto ao meu pescoço. - Não quero estragar o nosso encontro com algo que você não queira.
– M-mukuro....
– A não ser que... Você queira também... - Voltou a olhar nos meus olhos, mas eu desviei o olhar, provavelmente ainda corada. A mão dele subiu por trás de mim, chegando a minha nuca e alisando meus cabelos. - Não precisa ficar nervosa. Eu disse que não faria nada que você não queira. Espero que esse abraço não te incomode, porque eu estou gostando disso...
Eu não disse uma palavra, e Mukuro continuou daquele jeito por alguns minutos. Logo depois ele segurou minha mão e nos levantamos e ele me levou no caminho de casa. Não falamos muito, mas ele parecia estar bem feliz. Ao chegar na rua, bem em frente ao colégio, ele recebeu uma ligação e se desculpou, me dando um beijo na testa e indo embora quase correndo.
Ao chegar na rua de casa e ao passar pelo portão no muro baixo, vi Hibari sentado ali, próximo a porta. Aquela ligação foi milagrosa.
– Hibari-san! O que aconteceu? Outra briga?
– Não... Estava esperando você. Ontem não te vi e hoje também, além do encontro de manhã, então... - Ele disse, se levantando e pegando seu blazer que estava no chão, ao seu lado. Eu simplesmente não mencionaria sobre o encontro com Mukuro.
– O que foi, Hibari-san? Você parece melhor, mas deveria trocar os curativos. Quer entrar? - Falei meio rápido, corada. Tinha que não pensar no encontro. Ele apenas acendiu e entramos. Ele deixou o blazer no ganchinho próximo a porta e se sentou no sofá, perto do gatinho, enquanto fui buscar os curativos. Quando voltei, ele já estava tirando a camisa. Me sentei no centro, de frente pra ele e fiquei olhando-o fazer aquilo. Era constrangedor quando ele notava, eu só podia ficar corada.
– Hibari... - Falei, puxando o queixo dele sem perceber, até que seu rosto estivesse bem próximo ao meu. - Machucou o rosto de novo?
– Você está bem vermelha, não está com febre? - As mãos de Hibari subiram, tocando meu rosto. Mas não minhas testa ou pescoço, ele tocou os lados do meu rosto, quase que acariciando ali.
– E-eu estou ótima.... - Liberei o ar da minha respiração devagar. Eu estava nervosa. Meu olho fitava-o, pulando entre seus lábios e seus olhos. Era inquietante.
– Eu senti sua falta. - Ele disse apenas, perigosamente perto.
Aos poucos senti minha respiração irregular, assim que senti uma das mãos de Hibari deixar meu rosto e se encostar ao meu lado, na mesa. Minha mão já tinha caído há muito tempo do seu queixo, eu estava imóvel, submissa, quieta bem ali, pra ele. Pra o que ele quisesse fazer comigo. Hibari percebeu isso, e sorriu. Nenhum dos sorrisos que eu via nos lábios dele não pareciam sádicos, aquele não foi diferente. Hibari pareceu encarar meus lábios e avançar o rosto dolorosamente devagar.
– Por que você não reage? - Ele sussurrou ainda com aquele sorriso sádico. Parecia gostar daquilo.
– ... E-eu... E-eu...
– Shh. - Hibari me interrompeu com os lábios dele, suavemente nos meus. Tocou uma, duas, três vezes. Não demorava muito. Ele parecia se divertir. Uma das minhas mãos subiu, até tocar seu rosto. Ele fechou os olhos e finalmente resolveu me beijar de verdade. Meu primeiro beijo de verdade.
Ele foi mais firme segurando meu rosto e eu senti ele suspirar enquanto me beijava. Suas mãos, seu corpo e sua respiração eram quentes. Sua língua não podia ser diferente. Aquilo era estranho, mas eu tentava corresponde-lo e ele parecia gostar daquilo. Meus batimentos cardíacos ficaram irregulares e eu apesar das inseguranças, eu consegui aproveitar aquilo tanto quanto ele. No final, senti seus dentes morderem de leve meu lábio inferior e ao soltar, ele foi separando o beijo e nossos rostos. Eu não sabia como olhar pra ele, então simplesmente desviei o olhar tanto quanto pude. Provavelmente ele sentiu gosto de morango e chocolate. Talvez pudim.


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Notas finais do capítulo

Então, um capitulo gigante como desculpas! ahah
Sobre isso, pessoal que gosta de 6996, sem me matar por favor. Esse beijo foi bem inesperado, e não digo só da parte da Chrome ou do Hibari como pra mim também. Eu não o planejei, ele simplesmente saiu.
Bem, já estou pensando nas ultimas coisas para o final da fanfic. Se vocês quiserem a aparição de algum personagem ou até algum acontecimento, mandem reviews e eu tentarei fazer acontecer *-*
Sobre a quantidade de capitulos, eu realmente não tenho certeza de quantos serão... Mas será menos de vinte com certeza. E eu estou trabalhando em umas outras fanfics... Quando eu souber de alguma que possa ser do interesse de vocês postarei aqui.
E AH, IMPORTANTE! Queria perguntar a vocês o que acham de Fanfic com OC? Eu tenho um rp bem deselvolvido que queria transformar em fanfic. É Hibari x OC. O que vocês acham? Opinião sincera, por favor Ç_Ç Ps.: É uma OC super bem feita, não é uma copia da autora ou algo assim.
Desculpem a nota final enorme de novo, espero que estejam gostando! Chuuu~



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