"Querido diário,
Desde que começei a escrever em você vem acontecendo coisas...estranhas.
Não que eu seja normal,mas...Enfim
Briguei com o Draco,um garoto,Simas eu acho,explodiu uma pena e uma copo de aguá tentando fazer ela virar rum,estava andando pelo terceiro andar(eu sei que não pode,mas...)e encontrei um cérbero,Annabelly acordou com o cabelo roxo e Katheryn com o cabelo azul,perguntaram se eu iria formar um grupo de comensais da morte,um trasgo foi solto nas masmorras,Hangrid foi pego com um dragão,conheci uma garota na biblioteca,Hermione Granger,ela é bem legal,tirando o fato que eu tentei ser amiga do Harry,mas sempre aparece alguem para "salva-lo".
Hermione também tentava ser amiga deles,mas quando se ajuda a derrubar um trasgo é meio dificil isso não acontecer.
Bom...eu vou sair um pouco,vou ir na floresta e quem sabe não encontro o Agouro,aquele centauro que eu conheci no outro dia."
Estava fazendo a tão conhecida caminhada para a floresta,quando vi Filgh com um grupo de estudantes,não conseguia ver os rostos.Eles pararam ficaram com o Hangrid,que os guiou para a floresta.
Não pense que eu sou curiosa,é que eu já ia pra lá mesmo.Então eu os segui.
Estava entrando na floresta quando bati minha mão em algo.
Sangue de unicórnio.
Eles se separaram em grupos e eu fui caminhando pela floresta normalmente,graças a Merlin,eles não me viram.
Cheguei na orla da floresta,onde no outro dia havia encontrado Agouro,não havia ninguem.
Um grito.
Começei a correr,mas parei assim que vi um vulto vindo na minha direção.
Pensei em correr,mas não conseguia.
–Quem é você?-o vulto tinha uma voz rouca,ele parecia fraco.
–Ava-Avada Kedavra e você?
–Eu lhe conheço?
–Você me fez uma pergunta e eu respondi.Eu lhe fiz uma pergunta e tambem quero uma resposta.Quem é você?-eu preciso parar de tentar bater de frente com as pessoas(se isso for uma pessoa).
–Tom.Tom Riddle.
–Riddle?
Agora eu descobri duas coisas:
1º Ele era uma pessoa;
2º É o meu pai
–Ja ouviu falar de mim?
E agora?Eu falo a verdade ou...
–Vi seu nome na sala de troféus,em Hogwarts.
–Você estuda lá?
–Sim-só para constar eu não estava de uniforme.
–Qual casa?
–Corvinal.
–Não é das piores.
Ele estava falando mal da minha casa?
–Claro que não é das piores,a pior é a sonserina-eu não devia,eu sei,mas...quem liga?
–A sonserina é a melhor casa.
–Meus pais eram sonserinos,mas nem por isso eram melhores ou bons.
–Quem são seus pais?
–Isso não vem ao caso agora,mas você vai descobrir com o tempo.
–O que quer dizer com isso?
–Nada,mas vamos deixar isso de lado.Me fale sobre você,que tal?
–Sou um assassino,é isso que você deve saber.
–Por que você mata?Pensa que é um esporte?
–Mato pessoas que merecem,bruxos que querem me impedir de chegar ao topo,até mesmo aqueles que nem deveriam ter nascido.
–Trouxas?
–Obviamente
"Eu sou nascida trouxa"por isso que ta morta"Ele tinha mais de um motivo para me matar"não mandei você ter um filho,nem nascer trouxa.
–Disse algo?
–Disse que sua forma de pensar é horrivel-ele estava tentando entrar na minha cabeça
–Eu discordo.Existem bruxos que merecem morrer da forma mais dolorosa possível.
–Isso é horrivel.
–Eu não acho,afinal você poderia ser um deles.
–Por que "poderia ser um deles"?Por que ja não sou?
–Por que ainda não sei nada sobre você,quero saber mais antes de matar a garota que carrega o nome da maldição da morte,quero saber mais sobre a própria morte.O que tem para me contar querida?
–Nada.
–MENTIRA!-o gritou ecoou pela floresta-Eu sei muito bem que você me esconde algo.O que é?-ele começou a sussurar ameaçadoramente.
–Meu primeiro nome é Avada Kedavra,sou mestiça,descendente dos Black-ele vai matar a charada-e dos Gaunt.
–Dos Gaunt?
–Eu preciso ir.
Começei a caminhar,mas antes de sumir de vista me virei e disse:
–Tchau papai.
Quando sai do campo de visão dele saí correndo pela floresta, minhas pernas fracas... Eu sentia que iria desmoronar a qualquer momento... E desmoronei!
Segurei-me no tronco de uma árvore e comecei a chorar. Chorei como nunca havia chorado antes...
Não sei bem o que eu sentia... Não sei se era tristeza, medo ou ódio...
Mas eu chorava...
Chorava e sabia que, de algum modo,não devia ter dito aquelas última palavras a 'meu pai'!
A floresta começou a rodar e tudo ficou escuro.
Acordei com alguém mexendo no meu braço.
–Mãe...é você?
–Avada,sou eu,Agouro.
–Ah...é...minha mãe ta presa.
–Você esta bem?
–Sim,só que ainda não descobri como ainda não tenho traumatismo craniano.
–É melhor você voltar para o castelo.
Voltei para o castelo,cheguei no quarto,deitei e dormi.
"Acordei no meu próprio quarto,tentei voltar a dormir,mas não consegui.
Olhei para a janela
–O que você esta fazendo aqui??-nunca descobri como ainda não tive um enfarto,as pessoas precisam parar de fazer essas coisa
–Sou seu pai,tenho que ficar perto
Ele começou a se aproximar,prendi a respiração,fui indo para trás"
–Ai!-exclamei ao cair da cama-Droga foi um sonho!
Deitei e voltei a dormir