Na arena, Nico e Hanna treinavam, quando de repente ela se sentiu mal e sentou para descansar.

– Que foi? - Perguntou Nico, ofegante.

– Nada, só me senti um pouco tonta. - Ela respondeu.

– Quer encerrar por hoje? - Ele perguntou.

– Não, eu tô legal. Vamos lutar. - Ela disse, levantando-se.

Depois de duas horas treinando, Hanna disse:

– Nossa, cansei!

– Eu também. Vamos pro meu chalé? - Ele perguntou.

– Claro. - Ela disse, e os dois foram em direção ao chalé 13.

Chegando lá, Nico se jogou na cama e Hanna disse:

– Preciso de um banho. Me espera aqui?

– Tá bom.

Hanna foi até o banheiro e se despiu. Ligou o chuveiro bem frio, pois estava morrendo de calor. No meio de seu banho, Nico entra no banheiro.

– Que susto, Nico! Achei que fosse a loira do banheiro! - Ela brincou.

– Nossa, relaxa! Posso entrar aí? - Ele perguntou, e sem esperar a resposta, entrou no chuveiro de roupa e tudo. Ele beijou-a e por causa da água, escorregaram e caíram no chão. Eles riram e Hanna disse:

– Deu, né Nico? Tchauzinho.

– Aaaah, deixa eu ficar. - Ele pediu.

– Não! Vai embora e deixa eu tomar meu banho em paz. - Ela disse, expulsando-o.

– Nossa, tá de TPM? - Ele brincou.

– Não, seu bobo. Agora vai embora. - Ela disse, e ele saiu do banheiro. Ela terminou seu banho e se enrolou na toalha de Nico, pois se esquecera de levar a dela. Ela saiu do banheiro numa nuvem de fumaça e se sentou ao lado dele.

– Vai no meu chalé e pega uma roupa pra mim, amorzinho? - Ela disse, abraçando o braço dele. - Eu só trouxe um shorts.

– Eu te empresto uma roupa. - Ele disse.

– Mas eu vou jantar usando a sua roupa? Todo mundo vai pensar malícia.

– E daí?

– Tá bom, então. - Ela disse. Ele se levantou e começou a revirar seu armário. Pegou uma camiseta de uma banda de rock e uma jaqueta de couro.

– Pode ficar com a jaqueta. Tá pequena pra mim, então vai ficar perfeita em você. - Ele disse, entregando as roupas. - Mas a camisa eu quero de volta.

– Tudo bem. Obrigada! - Ela disse, dando um beijo na bochecha dele. Vestiu o shorts que tinha levado e as roupas de Nico. De fato, a jaqueta serviu perfeitamente nela.

– Ficou ótimo. Vamos jantar? - Ele disse. Ela fez que sim com a cabeça e eles foram ao pavilhão.

– Odeio ter que sentar longe de você. - Ele disse.

– Eu também. Regras idiotas. - Ela respondeu. Foram para suas respectivas mesas, fizeram as oferendas e começaram a comer.

– Que nojo. Tá estragado. - Hanna disse.

– Impossível, Han. - Disse uma de suas irmãs.

– Tô enjoada. - Disse Hanna. - Vou pro nosso chalé, vejo vocês mais tarde.

Ela saiu do pavilhão e foi para seu chalé. Chegando lá, deitou-se em sua cama. Seu estômago revirava. De repente, levantou-se e saiu correndo para o banheiro. Ajoelhou-se na frente da privada e vomitou. Annabeth chegou bem a tempo e segurou o cabelo dela.

– Nossa! Será que foi alguma coisa que você comeu?

– Não sei, acho que não. Não comi nada de diferente e... - Hanna parou de falar e ficou paralisada.

– Que foi? - Annabeth perguntou.

– Chama o Nico. Rápido. - Hanna disse, e Annabeth mandou uma das filhas de Athena chamá-lo. Depois de um tempo, ela voltou com Nico.

– O que foi? Cadê a Hanna, ela tá bem? - Ele perguntava, aflito.

– Eu... - Ela falava, seu olhos sem expressão nenhuma.

– Você o que, Hanna? Você tá me deixando preocupado. - Nico disse. Então ela levantou-se, segurou o rosto de Nico com as duas mãos e disse:

– Acho que eu estou grávida.