Céu De Estrelas escrita por Nii


Capítulo 3
3 Capítulo: Frieza, Sangue e Pouco Amor.


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAIIIIIIIIIN GENTE -N
Eu tou mega atrasada com todas as fics e essa não podia estar diferente, agora baixou o espírito yandere em mim e.. Bom vocês vão ler e entenderão. DESSSSSCULPA AO ATRAAAAASO MANOLITOS mas sem reviews eu fiquei na baixa inspiração. ;-;
Então pessoínhas lindas podem ler a história e parem de ler isso aqui. :3



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Acordo em uma cama no hospital, tudo parecia ter sido um mero sonho, torcia, mas eu torcia que esse meu pensamento virasse realidade.

– Ah, já está acordada, Ia-chan. – Falava uma enfermeira comigo, eu ainda estava um pouco tonta por causa do trauma da noite passada.

– É o que parece, o que aconteceu? – Perguntei à mesma, eu estava ainda com um pouco de amnésia.

– Pela sua ficha, você estava desmaiada em um beco em estado de choque, estava ensangüentada ao lado de uma menina que estava em uma situação parecida. – Isso me lembrou. O que aconteceu com a Ring-chan?

– Etto... Essa menina, onde ela está? Eu posso vê-la?

– Bem o caso dela está na polícia, ela foi vítima de homicídio. – Aquelas palavras me deixaram paralisada, Ring-chan realmente tinha morrido. Isso fez brotar lágrimas em meu rosto novamente.

– Aconteceu alguma coisa? Ia-chan? Falei algo que não devia? – Ela perguntou curiosa.

– Não está tudo bem. – Falei com um sorriso no rosto, mas ainda com lágrimas.

A enfermeira sai do meu quarto me deixando ali, sozinha, exatamente como eu tinha ficado na noite anterior.

Sozinha novamente. Sempre estou sozinha, não importa como. Eu deixei Suzune Ring morrer, eu podia ter feito algo para ajudar, mas não, eu deixei ela morrer em minha frente, eu podia ter salvado ela, mas meu corpo não me permitiu. É minha culpa ela ter morrido. Minha culpa. Indiretamente, eu que matei Suzune Ring, sou uma assassina? Que seja. Que eu seja uma assassina.

– Ia-chan, venha conosco, o carro da polícia está esperando para levá-la a delegacia. – Uma voz me interrompia do transe, mas o que eu estava pensando?

Carro da Polícia. – Sete da Noite.

– Porque preciso ir para a delegacia, eu não fiz nada.

– Você foi a única a testemunhar o homicídio de Suzune Ring. – Falava o homem que dirigia com uma voz fria.

– Não fale assim dela. – Falei baixinho. Estava apertando o punho de raiva. – Ela não é uma qualquer para falar assim dela. Tenha consideração.

– Como disse? – Ele perguntou seriamente.

– Não fale assim dela! – Gritei com o policial. – Ela não é só mais uma em sua lista de assassinados, ela é especial, ela era uma menina única! Não fale assim dela!

– Se acalme, vou levar em consideração isso. E cuidado, posso te prender por agressão às autoridades. – Ele ainda falava sem sentimentos. E a rota continuou em silêncio.

Quem era esse idiota para falar assim de Ring, ele não tinha direito algum para falar assim. Sorte que ele era uma autoridade.

Delegacia. – Oito e Vinte e Sete da Noite.

Entrávamos na delegacia, não tinha muitas pessoas lá. Isso era um bom sinal. Fomos a caminho do interrogatório.

Sentei-me em uma cadeira onde do meu lado havia um suspeito qualquer, ele tinha cabelos verdes era algo e bem, até que era bonito.

– Olha que gracinha, uma menina tão pequena aqui nessa delegacia tão grande. – Isso foi uma cantada?

– Não estou a fim de falar. – Dei um sorriso demonstrando minha confiança. – A não ser que alguém queira ser machucado aqui..

– Nossa, parece que temos uma valentona aqui. – Ele riu. Qual era a graça? Queria mesmo me provocar. – Mas então o que aconteceu para você vim parar aqui?

– Sou testemunha de um homicídio. – Falei séria.

– Alguém andou cortando umas cabeças por aqui. Não é mesmo? – Ele estava definitivamente me provocando.

– Não assassinei ninguém. Quase que fui uma das vítimas desse homicídio. Mas daqui a pouco poderei provocar um se você continuar. – Dei um sorriso, mas não era de felicidade, era mais de sarcasmo.

– Sabia que uma menininha tão lindinha não podia ferir ninguém. – Com quem ele pensa que está falando?

Abri minha bolsinha onde carregava certa faca, não me pergunte o porquê, mas a ameacei a pega-la. O mesmo olhou assustado, mas nem tanto, até porque nós estávamos em uma delegacia.

– Ia-san, sua vez. – Falou o delegado.

– Estou indo. – Falei sem expressão alguma.

– Boa Noite, senhorita... Ia? – Perguntou com cara de dúvida.

– Não tenho um sobrenome senhor, as pessoas me chamam assim mesmo. – Falei com um olhar um pouco para baixo.

– Entendo, mas continuando, o que aconteceu na noite passada? – Perguntou sério.

Contei todos os detalhes. Como eles eram. O porquê de fazerem aquilo e entre outras coisas mais, ele ficou impressionado com a boa memória que eu tinha.

– Tudo explicado? – Segurava minhas lágrimas e falava friamente.

– Sim tudo explicado, nós iremos atrás desses homens que provocaram o homicídio e te contataremos para confirmar.

– Não vejo a hora. – Dei um sorriso, o fazendo ter uma cara de duvida. – Deixe, esqueça.

Meus sentimentos haviam se apagado e se transformado em ódio profundo, tudo que eu queria era ver esses dois. Não fazia idéia do que era capaz de fazer com eles na minha frente.

Ruas da Cidade. – Nove da Noite.

Esperava que as preocupações de hoje acabassem, mesmo o dia tendo sido curto, aconteceram muitas coisas. O que eu mais precisava era descansar.

O caminho da minha casa passava por algumas ruas perigosas, isso era o que mais eu queria evitar, mas não pude, o outro caminho demorava o triplo do tempo e estava sem carro, além de estar ficando tarde.

Então fui cuidadosamente andando, torcendo para que não encontrasse nenhuma aberração de novo.

– Oi menina linda, tudo bem? – Um “Qualquer” falava para mim.

– Vai a merda. Não estou com paciência para vocês hoje. – Falei grossa, mas era verdade.

– Ui ui, parece que temos uma valentona aqui. Um pouco boca suja também. – Outra provocação, eles queriam que eu surtasse.

– Sai da minha frente agora. – Por algum motivo não conseguia pensar direito. – Não vou repetir.

– O que vai fazer me bater? – O mesmo começou a rir.

Peguei minha bolsa, e comecei a procurar a faca que estava dentro dela.

– A vai me bater com a bolsinha? Ai que meda. – Começou a rir muito.

– Morra.

– Como é? – Perguntou curioso, franzindo a testa de raiva.

– Morra, é surdo agora? – Falei fria, não controlava meus pensamentos.

– Ah como se você pudesse fazer muit... – O mesmo foi interrompido por uma facada no estômago. – M-mas c-como?

– Morra no chão. – Eu acabara de acertar uma faca no estômago de um desconhecido. – Agora parou com as provocações, ainda bem, vou seguir o meu caminho.

Eu nem notara o que acabara de fazer, eu tinha matado alguém, sem ressentimentos, sem emoções, na pura frieza. Minha consciência já não existira mais. O que eu mais queria era voltar para casa e foi o que eu fiz, como se nada tivesse acontecido.

Continua.



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Notas finais do capítulo

Gooooooostaram então me xinguem pelo atraso e comentem sobre a história, eu to bem feliz e eu não to nem ai pra essa personalidade assassina da IA, isso deixou ela diva
Até a próxima leitores LEENDOS. ♥



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