Looks Can Be Deceiving escrita por Nani_sama


Capítulo 6
Capítulo 5 - Quinto Dia.


Notas iniciais do capítulo

E ai pessoinhas. Tá faltando pouco não é verdade? Já é o capitulo 5 >< Espero que estejam gostando. Decidi colocar um final alternativo. Sendo que um será mais certo que o outro. Depois do dia 10, terá dois finais e o decimo seria um prólogo sobre o que aconteceria depois. Enfim. . .Boa leitura *-*



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Ao abrir os olhos, Sara sentiu uma forte enxaqueca a dominar. Ao se contrair, sentiu mãos a envolvendo pela cintura. Ela ficou vermelha de vergonha só de pensar que dormiu com ele assim. Ela olhou para frente e percebeu que a lareira estava acessa, radiando a sala. Foi então que percebeu onde se encontrava. Varias lembranças sem sentindo, passaram por sua mente naquele momento, mas era tudo tão confuso que fazia sua cabeça doer mais. Ela não conteve o gemido de dor que soltou logo depois. Ao se remexer na cama, ele se colou mais nela e encaixou o corpo dele no dela, como se os colocasse de cochinha. Ela queria sair, mas não queria acorda-lo.

Ela começou a sentir um pequeno frio nas pernas, foi aí que percebeu que estava de roupão. . .PERAI, ROUPÃO?

– AAAAAAAH. – Berrou pulando da cama e batendo as mãos do rapaz na cama que acordou logo depois assustado.

Ela foi até o espelho que tinha ali e se olhou. Constrangida, correu para o quarto e se trancou lá.

Heechul sentou na cama e bufou.

– É. Sabia que ia acontecer isso. – Comentou como se fosse para si mesmo.

Ele não sabia o que fazia se levantava e ia atrás dela; ou se voltava a deitar para ver se conseguiria dormi mais um pouco. Com certeza, não seria tão egoísta.

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Ela não iria sair dali tão cedo. Estava tão sem graça e não sabia o que pensar. Será que eles tinham feito algo? Será que rolou algo a mais que um beijo? Será que ele abusou dela sexualmente? Essas eram uma das muitas perguntas que se passavam na mente naquele momento.

– Ah se ele me encostou. – Falou em voz alta tentando conter a raiva que começar florescer nela. Suas mãos se fecharam e chegaram a tremer de tanta força que fazia devido a raiva que vinha a crescer.

– Eu não fiz nada com você. Abra essa porta! – Voltou a falar.

Ela não respondia.

Depois que começou a sentir fome, já era 14 horas da tarde. Sara começou a sentir um cheiro de comida inebriante entrando no quarto. Era arroz, tinha certeza. Era a comidinha que tanto gostava. Não resistiu e abriu a porta do quarto. Ao olhar para a mesa, o viu colocando uma panela de feijão na mesa. É. Ela realmente queria agradá-la.

– Venha comer. – Disse assim que a viu o observar.

Ela o olhou atentamente e viu que ele estava com uma calça jeans clara, tênis ALLSTAR branco e verde, blusa verde sem mangas mostrando que seus músculos estavam realmente formados. Por cima da roupa, ele vestia um avental e um gorro de cozinheiro chefe na cabeça. Apesar de estar confusa sobre tudo que havia acontecido na noite anterior, ela não conteve o riso que estava querendo sair quando o viu vestido de tal forma.

– Pode dizer: "você está muito bonito, em?" – Brincou tirando o gorro de chefe e o segurando como um cavaleiro enquanto ela vinha em direção à mesma. Ela riu e sentou-se. Ele tirou o avental e o gorro para comer.

Depois disso, eles começaram a comer, no entanto, o silêncio dominou desde então. Ela não sabia por onde começar e nem ele estava sabendo como explicar tudo o que havia acontecido na noite anterior. Eles, de vez em quando, olhavam para o outro que estava com o olhar desviado para qualquer outro lugar.

Foi então que ela quebrou o silêncio:

– O que houve ontem? – Perguntou pensando melhor.

“Talvez brigar com ele seja um erro.” Pensou um pouco antes.

Ele parou de comer e a olhou.

– Você lembra que foi para o bar, certo? – Perguntou.

– Dããã. – Falou como se fosse algo idiota.

Ele revirou os olhos.

– Continua, por favor. – Pediu Sara.

– Bem. . .Aí você bebeu lá e começou a ficar mais maluca do que o seu normal. Subiu no balcão e pelo que entendi. . .Você começou a fazer Streep. - Quando ele falou, a bochechas da moça coraram - Foi nessa hora que cheguei! Antes que você fizesse alguma porcaria.

– Aposto que fizeram rodinha para me ver. – Falou constrangida e logo depois tampando o rosto.

– Que homem iria querer ver você tirar a roupa? – Provocou-a.

Ela tirou as mãos do rosto e deu língua para ele. O rapaz apenas riu.
– Vai se danar. – Disse a garota logo depois.

– E ah. . .- Disse limpando a boca com um pedaço de papel. – Eu esqueci de falar.

– O que? – Perguntou interessada para logo depois beber um pouco do refrigerante.

Ele não conteve e murmurou:

– Você tem um belo corpo.

Quando ele falou isso, ela engasgou com o refrigerante. Ele apenas ria da cara dele.

– O QUE VOCÊ DISSE?

– Estou brincando. – Disse entre risos. – É feio. – Voltou a falar.

Ela se levantou e começou a correr atrás dele, enquanto ele corria dela e desviava quando ela estava próxima.

– Aah, o que aconteceu depois? – Perguntou enquanto corria atrás dele.

– Tive que te dar um banho frio para te despertar.

– Só isso? – Perguntou parando de correr e colocando as mãos no joelhou para recuperar o fôlego.

Ele parou de correr e disse:

– Sim. Eu só não queria que acontecesse algo de mal com você. – Disse sendo o mais sincero possível.

– Eu agradeço. – Murmurou para ele.

– Eu não entendo. . .Por que tem tanto medo de mim? – Perguntou se aproximando dela.

– Você me assusta. Tem um olhar psicopata. – Murmurou.

– Eu não tenho olhar de psicopata. – Negou.

– Tem sim, ontem você me agarrou.

– Mas é por que você vive dizendo que sou gay. Então eu tinha que provar de uma vez por todas que eu não era. – Explicou se aproximando mais dela. – E no fundo você gostou. – Falou convencido de sí mesmo.

– Eu não gostei não.

– Não foi o que você disse ontem antes de dormir. – Revelou a fazendo arregalar os olhos.

– AH, VOCÊ ABUSOU SEXUALMENTE DE MIM. – Berrou pulando em cima dele fazendo com que os caíssem no chão.

Ela ficou por cima dele e começou a bater nele levemente. Ele tentava se proteger em vão.

– Calma. Eu te coloquei na cama e você disse isso. Não aconteceu nada. – Tentou se explicar enquanto a garota o batia.

Ela parou e saiu de cima dele bufando. Sara sentou no sofá para tentar se acalmar. Ele só tentou ajuda - lá, certo? Era preciso relaxar. A culpa era dela mesmo. Tinha que aceitar isso.

Ele levantou do chão e foi em direção a televisão da sala para ligar. Quando ligou, começou a soar a musica favorita da garota.

Ela levantou o rosto e o encarou. Como ele poderia saber que essa musica é a favorita dela sendo que nem é do Super Junior a musica.

“Como ele sabe?”,pensou consigo.

A musica era do: Bi Rain e a melodia era My girl.

– Como você sabe?

– Sei do que?

– Que essa é minha musica favorita?

– Ela é a MINHA musica favorita. – Disse o garoto autoritário.

– Serio? – Perguntou Sara. Ele apenas assentiu em resposta. – É minha também. Adoro.

– Pelo menos temos algo de parecido. – Brincou. Eles riram juntos. Ele a fitou e murmurou: - Olha! Desculpe-me pelo que fiz ontem, mas eu precisava provar que eu era homem. Eu não agüentava mais você falando mais sobre eu ser gay sendo que não sou. – Falou gentilmente sentando-se ao lado dela.

– Tem razão. Desculpas também.

– Tá ok.

– Mas é que, desde o inicio, você parece ser gay, mas vejo que me enganei.

– Tudo bem. A maioria das pessoas devem pensar isso de mim. . .Só por que agrado as minhas fãs.

– Mas tem garotas que gostam de você com outra mulher.

– Uma minoria, mas eu sempre tento igualar. Mas acho que não consegui.

– Hum. . .

– Posso te fazer uma pergunta?

– Sim, pode.

– Se eu não sou seu favorito, e aposto que você tem um. Quem é? – Perguntou.

Ela ficou sem graça. Ela sentia que não devia falar para ele, mas não sabia como dizer isso, já que falou que ele poderia fazer uma pergunta.

– Hã. . .Eu não tenho favorito. – Mentiu.

– Como não tem? Claro que tem. Todos têm.

– Claro que não. – Negou fitando o teto.

– Você tem sim. Fala pow.

– Não tenho, já disse.

– Mentir é feio. – Reclamou o rapaz.

– Insistir mais ainda. – Completou.

– Se você não falar, eu dou um jeito de descobrir.

– Duvido conseguir.

– Ah, não seja chata poxa. Eu quero saber. – Disse morrendo de curiosidade. Ele a fitou, entrelaçou suas mãos entre si – Quem sabe posso te ajudar a conhecer?

– Você vai me querer fora do caminho, isso sim. – Resmungou.

– Por que eu ia querer?

– Por que o meu *“ichiban” é o que você da mais beijoca no grupo, “amiguinha”.- Implicou desviando o olhar para o teto.

(*autora: Ichiban quer dizer favorito)

Ele revirou os olhos.

– Na boa, você me ama mesmo. – Então ele, perigosamente, se aproximou dela e quando estava bem próximo do ouvido da garota, murmurou de modo malicioso - Quer que eu prove mais uma vez que sou homem?

Ela se afastou de imediato do rapaz. Levantou-se com receio e medo de ficar perto daquele homem que a provocava. Seu coração começou a palpitar mais forte com aquela aproximação dele perto dela. Ele estava começando a provocar sensações em Sara que estavam adormecidas há anos e isso a preocupava.

– Não. Não precisa. – Falou apressadamente.

Ele não conteve o riso enquanto ela ficava, cada vez, mais afastada daquele ser em sua frente.

– Você morre de medo de mim. – Falou convencidamente.

– Claro que tenho medo de você. Com esse olhar de tarado.

Ele começou a rir histericamente.

– Nossa! Isso é muito bom. Primeiro eu sou um gay, segundo eu sou um abusador de “mulheres indefesas”. – Disse fazendo aspas com os dedos das mãos, depois voltou à fita-lá – E agora eu sou tarado. Você é muito engraçada.

– Hoje em dia, não existe gay e sim pessoas que pegam de tudo.

– Você é mesmo homofobica.

– Eu não sou homofobica, só acho que esse mundo de hoje está moderno demais.

– Falou agora a mulher mais velha do mundo. – Ironizou.

– Olha, para simplificar tudo. Não se aproxime mais de mim. Eu quero realmente ser sua amiga. Você me mostrou, de certo modo, que você é um cara legal.

– Finalmente disse algo bom de mim. – Riu.

– E você devia me agradecer por isso, por que nunca mais vou falar isso.

– Nossa! – Disse assentindo com a cabeça. Depois abriu um sorriso de canto dos lábios, olhou para baixo e completou: - Obrigada então.

Ela fez um sinal agradecimento enquanto ele apenas riu.

Depois que os risos se cessaram, ele a fitou e disse:

– Você. . .Quer dizer, eu posso te fazer outra pergunta? – Ela o olhou. Ele sentiu vontade de explicar - Já que você não quer falar quem é seu favorito. . .Mas eu preciso saber. . .Ér. . . Bem. – Ele nunca se sentiu tão sem graça como estava naquele instante.

– Fala logo! – Exclamou curiosa.

– Eu realmente beijo bem?

– Como assim “realmente”? – Perguntou ao escutar aquela palavra.

– É que você me disse isso.

Ela quase que engasgou com a propina saliva.

– Quando? – Perguntou tentando ficar o mais calma que podia para não sobressaltar.

– Ontem, antes de dormi. – Explicou. Depois a olhou nos olhos - É verdade?

Ela sentiu seu rosto mudar de cor. Não sabia o que falar. Só de lembrar daquilo, ela ficava sem graça. Não poderia mentir, mas talvez, se falar a verdade, que realmente ele beija bem, isso pode pegar mal. O que diria então?

– Ah, bem. . . - Tentou reformular uma resposta. – É. . .mais ou menos. Tipo. . . – Então nessa hora, em sua mente, veio uma boa idéia para explicar. – Só acho que devia parar de agarrar as meninas do jeito que você me agarrou. Só isso. – Mentiu.

Na verdade, para ela, ele beija muito bem e sua pegada é perfeita. Quando suas línguas começaram uma sincronia uma com a outra, ela sentiu uma sensação de que estava voando. Só que estava tão confusa. . .tão desnorteada. Ela tinha vontade de voltar a beijar ele, e isso a deixava com raiva. Foi aí que ela percebeu que sente tanto ódio por ele que agora, estava começando a amá-lo. . .Mas como? Ela só tinha passado cinco dias com ele. . .Como?

– Ei? Ta me escutando? – Despertou quando alguém estalou os dedos na frente de seus olhos. Ela olhou e viu que era ele.

– Está tudo bem? – Perguntou.

Ela assentiu ainda sobressaltada com a descoberta.

– Escuta, o que você acha de ir esquiar? – Perguntou.

– Mas já são 16 horas da tarde.

– É a melhor hora para se esquiar aqui.

– Eu não sei esquiar.

– Eu te ensino e depois podemos descer uma pequena ladeira de alguma montanha.

Adrenalina talvez fosse o que tivesse precisando naquele momento.

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– EU VOU MORRER AQUI! – Berrou quando se aproximou da beirada da montanha.

– Calma. Eu te ensinei tudo que precisava saber. Agora tem que confiar em si mesma. – Falou colocando a mão no ombro da garota e acariciando.
Ela sentiu segurança e conforto com aquele toque. A confusão que estava a sua cabeça atrapalhava qualquer outra concentração, mas fez de tudo para aprender a esquiar. Já eram 21 horas da noite.

– Estou bem atrás de você. – Aliviou-a.

Ela fechou os olhos quando começou a esquiar, mas depois os abriu e pela primeira vez, tinha conseguido fazer algo bem desde que chegara ali. Quando chegou lá embaixo, não sabia se pulava de alegria ou esperava Heechul descer. Quando ele desceu, ela já estava sem os equipamentos. Mal esperou ele tirar o equipamento para correr até ele e o abraçar fortemente. Ele aceitou o abraço e fechou os olhos com um sorriso pequeno nos lábios.

– Obrigada. – Murmurou pela primeira vez, sendo um agradecimento sincero vindo dela.

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– Estou feliz! – Admitiu Sara quando abriram a porta da cabana.

– Não conseguiu patinar, mas conseguiu esquiar. – Murmurou enquanto trancava a porta.

– Queria aprender antes de ir embora.

– Eu prometi, lembra? – Lembrou a ela. – Amanhã podemos ir de novo lá.

– É. Vai ser legal. - Disse animadamente.

– Bem. . .- Começou a falar, mas deu uma pausa para tirar o casaco. – Vou tomar um banho. Assim que eu sair, você vai, pode ser?

Ela apenas assentiu em respostas.

Depois do banho, enquanto colocava a sua camisola, ela ficou pensando sobre o que estava acontecendo com si mesmo. Ela sentia que o ódio que sentia por ele, pouco a pouco estava evaporando. Além disso, estava sentindo-se tão segura quando ele ficava do seu lado.

Quando saiu do banheiro, o viu já adormecido. Ele estava com um pijama colorido. Seus olhos estavam fechados e estava tão bonito naquela posição que ela tinha vontade de pegar sua câmera e tirar uma foto. Levemente foi até a câmera que estava dentro da primeira gaveta do criado mudo e tirou era de modo silencioso. Ela ligou a câmera, tirou o flash e enfim, tirou a foto dele dormindo. Quando a foto apareceu no visor, não conteve o sorriso de felicidade.

Ela desligou a câmera e a guardou no lugar onde estava. Depois deitou na cama e adormeceu quase que de imediato.



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Notas finais do capítulo

E ai gostaram? Espero que sim. Reviews para sabe que está tudo ok. Pela primeira vez não mudarei nada nessa capitulo, pois sempre acrescento algo antes de manda. Acho que esse capitulo é pequeno sim, mas no próximo capitulo, já falo que muitas coisas irão rolar, por isso não tive muita imaginação para esse capitulo. É isso.
Reviews please, bye. ;*



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