Amor E Ódio - Parte 2 escrita por Cah03


Capítulo 14
Sentimentos & Poemas


Notas iniciais do capítulo

- Fala sério, eu não posso estar gostando do Hiroto... Isso é... Aff...
É gente, será que Nagumo estará apaixonado por Hiroto mesmo?
Aqui vou mostrar dois poemas pra vocês que o Nagumo fez. No decorrer da história será explicado.



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Segunda-feira. É, mais um final de semana se passara. Zoe e Kouji provavelmente voltariam no final da tarde ou na terça de manhã.

Já para Nagumo, Suzuno e Hiroto: escola.

Hiroto passava boa parte do tempo com Liah o que não incomodava praticamente ninguém, com exceção de Nagumo. Ciúmes é a palavra apropriada.

Nagumo começou a sentir falta de Hiroto, pois antes ele sempre estava junto com Nagumo.

Essa última semana agora fecharia o mês de Abril, iniciando assim o mês de Maio.

Na última sexta-feira do mês, na aula de química, Nagumo estava impossível e o acordo dele com Hiroto ainda padecia, mas pelo visto ele havia esquecido.

– Nagumo! Para de fazer bagunça e vai sentar! - diz Hiroto

– E se eu não quiser? - encara

– Vou desfazer aquele nosso acordo!

– Ah, tá bom, tá bom, eu sento... - cruza os braços

– Parece até que gosta que eu fique chamando sua atenção...

Sussurrando, olhando para o chão - Acredite... Eu gosto

– Hãn?! Disse algo Nagumo?

– Não, não...

Depois Nagumo sentou-se e ficou quieto.

Naquele dia ainda quando Nagumo chegou em casa, não havia ninguém, mas havia uma marmita em cima da mesa.

“Um dos meus pais deve ter deixado isso” pensou ele. E abrindo a marmita não teve nenhuma surpresa ao vê-la cheia, mas logo ele tampou-a “Quer saber, estou sem fome... Acho que vou dormir...” e foi o que ele fez.

Quando era por volta de umas 14h17min ele acordou e pôs-se a pensar em sua cama.

– Humpt! Hiroto pau-mandado! Faz tudo que aquela piriguete da Liah quer... Até eu sou melhor que ela... M - mas que diabos estou dizendo?! Que coisa estranha... Mas... Eu fico tão feliz quando o Hiroto tá junto comigo... Porque essa sensação?! Não! Não me diga que... - Nagumo põe uma de suas mãos na testa e a desliza na cabeça - Então esse era o meu péssimo pressentimento... E - eu estou gostando do Hiroto?!

Para Nagumo era difícil, mas essa era sua realidade. Nagumo estava realmente gostando de Hiroto, mas como ele era cabeça-dura e na maioria das vezes não aceitava as coisas; é claro que ele negou.

– Nagumo, cai na real... - falava para si - Esso é inaceitável... - Se levanta e vai à janela.

Algum tempo depois Nagumo sai da janela e vai ver se tem algo da escola para fazer pegando assim o seu caderno e folheando-o.

Literalmente, Nagumo não tinha uma letra bonita, mas pelo menos era legível. Muitos professores reclamavam das letras de alguns alunos, e estes eram obrigados a fazer caligrafia. Na sala de Nagumo, por exemplo, Vitor, Bryan e Solano faziam-na, mas isso não vem ao caso agora... Continuando...

No começo do ano, na verdade desde o final do ano passado, Nagumo gostava de uma menina de sua sala. Izabelly é seu nome, e por um acaso ela estuda em sua sala.

Mas Nagumo apensar do seu jeito meio ‘nervoso’ era bastante tímido em relação a seus sentimentos.

– Será que não tem nada pra segunda? - continua folheando o caderno até encontrar duas páginas escritas com seu nome assinado em baixo e a data em que foi escrita - O que é isso? - passa os olhos por cima do que estava escrito - Não acredito que ainda tenho isso... ‘Precipício’ e ‘Despertar’...

Esses nomes eram os títulos de seus poemas. Como Nagumo não se expressava diretamente, ele escrevia poemas.

Esses poemas eram para Izabelly, mas hoje como ele não gostava mais dela ele ainda os guardava por algum motivo.

– Isso não deveria estar aqui, neste caderno. Alguém pode ver - arranca as folhas e começa a lê-las.

Apresentarei os poemas.



Precipício

Não sei ao certo o que faço aqui

Eu posso morrer? Ou viver?

Talvez nesse momento eu esteja morrendo

Porque não tenho você

Amor é uma coisa que a gente não define, apenas sente

Um sentimento que pode enlouquecer e até matar

Morreria por você? Choraria?

Talvez sim, talvez não

O tempo pode dizer muita coisa, considero-o como Mestre

Então Mestre, o que eu faço?

Não sei o que sinto

Eu acho que hoje caio em um precipício

E quando eu olho para cima a única coisa

Que vejo é você me falando

“Não vá, fique aqui!”

Só queria ter asas pra poder sair disso, desse precipício

Te encontrar de novo e dizer

“Eu voltei. Voltei por você!”

Correr e te dar um abraço, ou simplesmente falar

Alguma coisa pra me deixar feliz

Horas, minutos, segundos...

Tudo passa, e eu não vejo nada

Você me olha, não diz nada

Finge que eu sou uma estranha

Extraterrestre? Alienígena?

Quem é de outro mundo aqui, eu ou você?

Talvez em algum futuro nos encontremos de novo

Somo seres humanos, mas há horas que somos irracionais demais

Falamos coisas que não sabemos

Infelizmente falamos sem pensar

Magoar? Chorar?

Especialidade do ser humano

Deveríamos ser anjos para ficar mais perto de Deus

Só assim seríamos melhores

Acordo de novo e apenas vejo que essa é só mais uma parte da minha vida

E que eu tenho que lutar

Conquistar até talvez

Mas principalmente lutar por tudo

Para talvez um dia conseguir o melhor prêmio de todos: VOCÊ!

Feito em 18 de Abril




Despertar

Às vezes é difícil saber

Qual caminho você deve seguir

Ouça o seu interior

Siga a razão do coração

Grite, lute, chore, viva

Faça suas escolhas com cautela, muita cautela

Porque a vida é um labirinto

E quando você menos espera você pode

Se dar bem, ou não

Destino Improvável? Ou

Destino Imprevisível?

Queria saber a resposta, e viver, somente viver

Para mais uma vez ver o que realmente me faz bem, você...

Ah, se eu pudesse mudar a história, ou até talvez mesmo o tempo

Retornar, Paralisar, Parar, Deixar

Como se fosse um filme

Um simples filme ordinário

Lamentações que hoje fazemos, mas que talvez amanhã não nos arrependemos

Hoje podemos chorar, amanhã podemos sorrir

Hoje ainda posso estar viva, mas amanhã... Não sei...

Talvez possa me alegrar ao te ver ou simplesmente desejar que você suma da minha frente

Será que isso é realmente necessário?

O que eu, ou melhor, o que nós estamos fazendo...

Estamos fingindo? Ou apenas jogando um jogo qualquer?

[...]

Ouço um barulho estranho às cinco e quarenta da manhã

Abro os olhos. É meu celular que desperta

Me arrumo, tomo café e vou para o ponto de ônibus

Chego na escola. Que surpresas me aguardam no dia de hoje?

Feito em 25 de Abril



Nagumo guardou os poemas depois disso. A tarde passou... Já era noite.



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Notas finais do capítulo

E aí gostaram dos poemas? Sabia que fui eu que fiz eles ?!
*----* foi esse ano ainda (2011)
sério gente, eles ficaram legais?
Ah é, comentem tá?
beijoo ;*