Capítulo 5 – Quem é ela?

Pov. Irina:

Ainda faltavam minutos para o término do horário de almoço. E eles estavam lá aos beijos e amaços.

Estava passando um inspetor pelo corredor e decidi o chamar para ver oque estava acontecendo.

– Ei, moço? Guardinha? Ou sei lá como te chamar.

– Inspetor. Você tem que se direcionar ao refeitório, se não vou ter que te levar até a diretoria.

– Pera, ouve. Lá no estacionamento tem dois alunos se beijando.

– Vou chamar outro inspetor para ver, agora vá até o refeitório e não volte para cá.

Pov Bella:

Eu e Ed’ estávamos livres de Irina. Ela acabara de ir embora e o Ed’ íamos nos sentar em um banco para poder conversar a sós quando chegou uma menina linda.

– Q-quem é você? – Eu gaguejei pela surpresa. Ela era extremamente bonita. Seus cabelos eram hidratados e ondulados. Cara de ter cerca de 17. Pele extremamente branca. Era branca demais chegava a ser estranho para uma mulher que vivia aqui em Port. Ela era com certeza estrangeira vinha acho que do Alasca ou de um lugar bem frio. Muito branca, é oque a resume.

– Sou Lucy, você é Bella e você é o Edward. Agora vocês têm que vir comigo.

(n/a: Sim a minha Lucy vai aparecer na fic... Para aqueles que não estão entendendo, leiam meu perfil. Se ela tiver outra fic, só pra ela, vai ser como se ela não tivesse feito parte desta história, sei que está meio confuso mais acho que deu pra entender.)

–NÃO, por quê? – falei, quando ela pegou em meu braço senti um choque, ela era muito gelada também.

Me livrei com força de sua mão e sai correndo, corri o mais rápido que pude deixando ela e o Ed’ pra trás. Ela me alcançou não sei como. E eu de repente me deparei caindo. Era um buraco fundo. O vento batia em meu rosto como uma brisa vinda do Sul. Decidi olhar para cima e ver se ela ainda estava ali, logo atrás de mim. Quando olhei para cima ela olhava para mim, lá de cima do buraco. Mais eu já estava embaixo d’água. A agua me engolia cada vez mais. De repente eu sessei. Meus cabelos começaram ir para frente. Descidi que teria que nadar. Nadei para mais fundo para ver se encontrava uma brecha. Foi quando eu lembrei de minha respiração. Me desesperei e comecei a gritar. Um grito sem som.

A imagem mudou. Eu estava dentro de um carro com a Alice, o Emmet e o Edward. Estavam todos cantando, menos eu. Eu avistei ao longe um caminhão e comecei a gritar para avisar eles. A Alice virou séria pra mim.

– Não podemos fazer nada Bella, não se desespere, nada vai acontecer com você.

O caminhão se aproximou mais.

– EDWARD, FAÇA ALGUMA COISA.

Quando eu olhei para o Edward ele estava ferido, me virei para o passegeiro para ver o Emmet ele já estava inconsciente. Comecei a gritar de novo e o caminhão já estava a centímetros de distância. A cena mudou voltei para agua. Vi o Edward a alguns metros de mim. Nadei até ele, ele me olhava fixamente.

– Eu não quero isso Bella. – Ele estava tenso. E não saiam bolhas de sua boca.

– Isso oque Edward? - Ele segurou minha barriga molhada e olhou fixamente para mim. – Quero que você se livre disso, para ter um bom futuro.

– NÃO, EDWARD. – bolhas começaram a sair freneticamente de minha boca como se eu perde-se todo o ar que guardara até agora. Fui ficando sufocada.

De repente eu estava em uma casa branca, cheia de vidros ao invés de paredes.

Vi Alice na porta, como se estivesse me esperando.

– Que bom que chegou Bella, agora você sabe onde nos achar – Ela entrou na casa.

Eu corri até a casa. E quando eu estava a centímetros da porta a visão mudou. Eu estava na água novamente. Só que agora eu estava subindo. A água batia em meus cabelos os fazendo ir para trás. Quando cheguei a superfície eu estava com muito frio mais não estava molhada mais. Olhei para Edward que estava ao meu lado. Eu estava deitada em um banco do estacionamento da escola.

– Oque aconteceu Edward? Pra onde e fui? Oque estava na minha barriga aquela hora? QUEM ERA AQUELA MULHER? Responde Edward, rápido.

– Pera vai devagar. Você estava desmaiada, aquela mulher, Lucy, me ajudou a te tirar de lá. Na verdade ela te tirou praticamente sozinha. Quando saímos um inspetor chegou. Mais já havíamos saído! – reforçou – Nós o vimos entrar na escola e então te trazemos para cá. E você não foi para lugar algum. Quais foram às outras perguntas?

– Oque estava na minha barriga aquela hora. Quem eu era. – uma voz baixa de sino veio de trás de mim.

– VOCÊ AINDA ESTÁ AI? – gritei me sentando.

– Não havia nada na sua barriga. – ela ignorou minha pergunta - Vou te explicar, Você estava com medo e começou a correr, então tropeçou, caiu e desmaiou, eu e o Edward te tiramos de lá e agora você está aqui. E quanto ao que eu sou. Eu sou uma humana como vocês. Olha só me belisca – ela apontou o braço pra mim para que eu a beliscasse. Quando a belisquei sua pele se contorceu e atingiu uma coloração rosada em questão de segundos.

– Posso fazer mais uma pergunta? – perguntei simplesmente.

– Fique a vontade. – Lucy me falou apreensiva. Estava começando a achar estranho o silêncio incomum de Edward. Ele normalmente fala muito

– A quanto tempo eu desmaiei?

– Bom... – Finalmente Ed’ havia falado – Acho que perdemos a nossa primeira aula depois do almoço, podem estranhar um pouco, mais, eu vou te levar na enfermaria e vou falar que você desmaiou a mulher vai te examinar e vai ficar tudo bem. Vamos aproveitar esse tempo pra trocar nossos horários pra ficarmos juntos em todas as aulas, O.K.!?

– Tá legal. – falei somente. Não tinha nada mais para falar em resposta. – E você oque vai fazer? E não vai nos explicar como sabia de tudo aquilo?

– Eu vou pra casa, - ela colocou a mão no colar em forma de coração depois de mencionar a palavra casa, e suspirou – e não posso falar como sabia, lamento. – Ela nada mais falou deu um beijo em meu rosto e passou a mão no ombro de Edward. Levantou-se e saiu sem mais delongas.

– Oque foi aquilo? – cochichei a pergunta para Edward.

– Não sei.

Ed’ se levantou e estendeu a mão para me ajudar. Segurei sua mão e levantei. Seguimos em direção a enfermaria. A moça demorou me examinar e por isso acabamos perdendo a segunda e ultima aula depois do almoço. Por isso deu tempo de escolhermos as nossas aulas. Eu fui obrigada a fazer Educação física com o Ed’. Quero só ver minha cara de taxo no meio daquelas jogadoras quase profissionais.

Eu e o Ed’ podíamos ir mais cedo para casa. Então seguimos a pé.

Já perto de sua casa o Ed’ perguntou como sempre:

– A minha ou a sua?

– A sua. – respondi com um sorriso.

A casa do Mason Newton é muito diferente. A única porta do primeiro andar é a dos fundos. Caso você queira sair pela porta da frente você terá que subir as escadas. É como se tivessem invertido o andar de cima e o de baixo.

Subimos as escadas para entrar na casa. Passamos pela sala de estar, na qual tinha um estilo rustico, e então eu parei e Ed’ se virou para mim.

– Que foi amor? – Aquelas palavras soaram em minha cabeça.

– Ed’ isso é loucura. Como vamos falar para nossos pais?

– Meu pai já sabe. Eu falei pra ele hoje de manhã que a pediria em namoro.

– O.K., mais e a minha mãe Ed’? E não é só isso... Também é loucura porque, você me recusou ontem à noite e me pediu hoje de manhã. Será que você não pensou nos meus sentimentos? Você não pensou em esperar eu me recuperar? Eu estava frágil? Não... Eu não estava frágil. Eu estou, e eu... Eu quero conversa depois. Eu vou pra casa e você fica aqui na sua. – Me virei e o Ed’ me segurou pelo braço. Eu me virei pra ele. Não estava brava só precisava pensar. Ele se aproximou de mim. Me deu um beijo na testa.

– Quando quiser pensar em mim... Ouça a nossa música. Ela mostra oque eu estou sentindo.