Sunset escrita por Little Flower


Capítulo 1
Tudo pode mudar em segundos.


Notas iniciais do capítulo

Por favor me dêem uma chance, eu sou nova nisso então...



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A vida das pessoas pode mudar de uma hora para outra, e muitas das vezes não nos conformamos com a situação. Vamos contra a tudo que poça nos impedir de sermos felizes. Por isso nunca me acostumei... Ou a palavra certa seja aceitar? Aceitar a despedida... De pessoas que estiveram a cada segundo de minha vida, era difícil... Foi difícil. Até hoje ainda não sou a mesma...

- Lizzie! – chamou meu pai. Andei despreocupadamente até a pequena sala de estar. Onde ele se encontrava com uma lata de coca e assistindo a um jogo de beisebol.

- Sim, papai? – perguntei.

- Bem, amanhã eu e sua mãe vamos jantar fora, quer ir junto? – perguntou sem tirar os olhos da TV, o que me deixava irritada, não era educado! Quando o resto de minha família estava aqui, recebia aulas de etiqueta, eu gostava bastante. Era uma de minhas tias quem me dava. – e então?

- Hmmm... Não eu prefiro ficar. – eu disse suspirando e olhei para fora da janela.

- Tudo bem então. – disse ele e depois se calou. Meu pai e eu conversávamos bem, nos dávamos bem, mas não sinto como se ele fosse totalmente meu pai, nele ainda vive o garotão meio bruto e que gosta de fazer graçinhas, como dizia minha mãe, então não tento prolongar nem fazer perguntas a ele, pois sei que não saberia me responder.

Por outro lado o pai de minha mãe saberia assim que eu pensasse, ele era incrível, se possível eu pediria a Deus que ele trocasse meu pai e colocasse o pai de minha mãe em seu lugar, mas não seria tão justo assim.

Pelo menos tenho um pai, poderia não ter. Para de reclamar Lizzie!

Verdade sim, eu era muito ingrata a minha própria sorte. De ter pais legais, jovens, e diferentes. Muitos dariam tudo para estar em meu lugar eu tenho certeza. Minha mãe era legal e muito maternal, ao contrário de papai.

Doce e gentil, como eu teve uma educação boa. Era engraçado a careta que papai fazia quando ela lhe dizia uma palavra difícil, ou quando fazia coisas como colocar garfo e faca a mesa, louças de prata ou guardanapos.

Ela e eu nos dávamos bem, conversávamos quase o dia todo. Eu gostava de estar sozinha, ler, imaginar coisas... Pensar em meu futuro e mudar de idéia ou pensamento várias vezes no mesmo minuto.

Gostava de ler livros românticos, mas de escritores não conhecidos.

- Lizzie! – disse minha mãe. Eu estava sentada na areia vendo as ondas quebrar na margem. Para falar a verdade eu nem sei como fui parar ali.

- Oi mãe. – eu disse baixinho, mas sabia que escutaria. Passou a mão em meus cabelos.

- Por que está aqui sozinha? – perguntou.

- A senhora sabe que eu gosto de ficar sozinha. – eu disse olhando para frente. Bem, eu não usava muito essa linguagem com meus pais, por parte por que se sentiam velhos – coisa que eram, mas não admitiam – e por que eles não tinham a aparência apropriada.

- Você devia conhecer pessoas novas, sair, essas coisas de adolescentes. – disse ela.

- Como se você fosse tão adulta assim. – eu disse e dei uma risadinha. Ela também.

- Sim, mas é diferente. Eu já vivi minha vida, mas você ainda está conhecendo as coisas...

- Bem, então eu prefiro não conhecer. – eu disse.

- Está sendo radical de mais. Não pretende gostar de alguém?Viver um amor lindo e se sentir realizada e feliz?

- Sinceramente? – perguntei e ela assentiu – não.

Ela riu um riso não muito alegre.

- Está falando isso por que ainda não conheceu a sensação boa que é amar. – disse ela.

Dei de ombros.

- Bom, eu estou indo fazer o jantar, não demore. – disse ela e deu-me um beijo na bochecha, se levantou e caminhou de volta para casa. Ela não parecia muito feliz, talvez alguma coisa que a papai lhe disse. Ela não poderia estar assim só por que eu disse que não queria amar alguém não é?

Eu ri, ela não esperava que eu me casasse, tivesse uma casa bonita com flores pelo jardim, e filhos não é? Isso até parece brincadeira!

Ou é? Bom, se é ela está sonhando de mais e nossa, quero dizer, a espécie da família de minha mãe está mais do que misturada. Eles mal sabem o que eu sou. Uma meio vampira-lobisomen humana?

Nem penso muito nisso, na maioria das vezes eu faço questão de esquecer esse assunto. Não que eu não aceite os meus pais como são, mas por que esse assunto me deixa tonta e entediada.

- Então, como foi a aula hoje querida? – perguntou minha mãe, sabia que queria prolongar o assunto no jantar.

- Foi legal, sabe o de sempre. – eu disse sorrindo, entrando na cena.

- Hummm... Sabe, você podia entrar na torcida. É legal. – disse ela. O que?Esta mulher ficou louca?Torcida? Eu ri.

- Mãe, não imagina coisas. Eu não sou o tipo de garota que fica pulando e requebrando com pompons e gritando para um monte de garotos chatos e superficiais. – eu disse e levei uma porção de comida à boca.

- Bom, eu acho legal. – disse meu pai, o fuzilei com os olhos. Deu de ombros. Mais que traidor!

- É querida, dê uma chance. Escreve-se, é muito legal. – disse ela. Revirei os olhos, ali eram todos contra mim e minha sanidade. O que fazer quando seus próprios pais querem que sofram? Por que entrar para torcida – isso se eu conseguir entrar – é uma tortura!

Suspirei fundo.

- Não prometo nada. – eu disse por fim. Eles sorriram. Revirei os olhos.

Estava deitada em minha cama lendo um livro, quando minha mãe e meu pai entraram.

- Viemos lhe dar boa noite, presumo que não tem mais idade para ler uma história não é? – disse ela.

- Acertou agora eu mesmo leio. – lhe disse.

- Muito bem, boa noite. – disse ela e deu-me um beijo na testa.

- Boa noite, solzinho. – disse papai e como mamãe deu-me um beijo na testa.

- Boa noite pai, mãe. Durmam bem. – eu disse sorrindo e eles saíram. Fechando a porta silenciosamente atrás de si. Voltei a leitura, aquilo que minha mãe tinha me falado sobre amor, não saia de minha cabeça.

De verdade, será que existe mesmo o amor? Bem, como não vou gostar de ninguém, não saberei, é melhor assim, essa coisa de amor... Não é para mim. Deixei o livro de lado por que eu fiquei irritada com pensamentos voltados a amor.

Desliguei a luz e deixei a do abaju ligada. Tinha medo de escuro. Minutos depois apaguei.

Mais que coisa perturbadora!Este despertador que não para de tocar! Com raiva e irritação o joguei contra a parede, o que me fez ficar com mais raiva ainda.

- Ness! – gritou meu pai.

- Sim?

- Comprou outro despertador? – perguntou, acho que ela devia estar na cozinha e ele na sala de estar.

- Sim, não se preocupe, o estoque está cheio! – disse ela e deu uma risada. Não sei como não ficam no prejuízo, pois quase todo dia eu quebro um despertador quando acordo, não gosto de ser importunada quando estou dormindo!

Levantei relutante e fui ao banheiro tomar um banho gelado, que por sinal me despertou. Vesti uma calça jeans, uma blusa de manga comprida listrada em verde e rosa. Meu all-star rosa e peguei minha mochila jogada num canto.

- Bom dia mãe, pai. – eu disse me sentando a mesa e jogando minha mochila no chão.

- Bom dia meu amor. – disse minha mãe.

- Bom dia. – disse meu pai.

- Aqui está seu café meu amor. – disse minha mãe e pôs um prato a minha frente, e um copo de suco ao meu lado. Nada de coisas light eu gostava, eram sem gosto e eu não me importava com minha aparência, para que se embelezar toda para ir à escola?Ou se preocupar com coisas triviais?

Revirei os olhos.

Comi tudo que estava no prato. Levantei-me peguei minha mochila.

- Bom, vou indo, senão irei me atrasar. – eu disse me despedi de meus pais e caminhei até a garagem. Onde o meu lindo e reluzente carro estava. Entrei e dei a partida, como não sei nada de carros, não sei o que o meu é. Uma vez eu li algo do tipo, parece que era Porsche, era igual ao meu, então acho que ele é um porsche.

Todos os olhares eram voltados a Taylor Typpiton. A garota mais popular e chefe das líderes de torcida. Eu estava guardando alguns livros em meu armário. Eu me imprensei contra os armários, pois aquilo parecia uma procissão.

Os garotos babando em cima dela e suas seguidoras atrás, me mandaram um olhar de deboche. Ridículas! Eu queria gritar na cara pintada delas. Argh!Não as suporto!

- Ei cara pálida! – disse Joane. Minha amiga – e única -.

- Oi, como vai?

- Bem. – disse ela e me reprovou com o olhar – sabe, devia usar maquiagem. Ficaria linda! – disse com um sorriso enorme. Joane era a única hã... Como posso descrevê-la? Menina que usava maquiagem que não era tão fútil e mimada.

- Nem vem Joane!Meus pais querem que eu entre para a torcida pode uma coisa dessas? – eu disse indignada, com o que eu mesma tinha acabado de dizer.

- Que máximo, eu bem que queria entrar, mas... – deu de ombros, no ano passado Joane tentou entrar, mas saiu pela trapaça que um dos projetos de Barbie fizera a ela. Bem que eu queria bater nela, mas Joane me impediu!Eu sei... Era para eu ter feito algo!Ninguém mexe com meus amigos, no caso, minha única melhor amiga e sai ileso.

- Sabe, quando eu passei pelo painel ao lado da porta da direção eu vi e terá novos testes para a torcida! – disse ela com um sorriso que eu estranhei.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?Mandem sugestões... Minha fanfic vai ser escrita atráves de suas criticas e sugestões, se alguém quiser me ajudar a escreve-la eu aceitarei entre em contato comigo atráves de meu msn ou E-mail.