Gabrielle escrita por BULL3TPROOF


Capítulo 25
O plano deu certo!


Notas iniciais do capítulo

Genteeee! A partir daqui as coisas esquentam um pouco.



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– Alguém pode me explicar o que esta acontecendo aqui? – o Gustavo finalmente se pronunciou.

– É o seguinte cara. – a Lu abriu a boca, já vi que ia falar besteira. – Ele quer o corpo dela nu e não quer admitir, só falou que gosta dela agora por que viu que ta perdendo, e ele ta vesgo de ciúme e pela cara eu vi que ta afim de te dar uns socos. - viu, eu falei. Isso só serviu para arrancar um sorriso da cara dele, ele devia estar achando ela uma retardada.

– O que é isso, prima? Tu ta bem? – ele notou o estado da menina.

– Melhor impossível meu querido, agora, pensa no que eu te falei e vê se vira uma pessoa melhor. – ela falou e saiu, não sei para onde.

– O que? Me explica tu, Gabi. – olhou pra mim com os braços cruzados, esperando eu falar.

– É quase isso que ela falou, não estou afim de explicar, só acho que qualquer palavra pode piorar as coisas. – me encaminhei para a nossa mesa.

Fui obrigada a passar pela porta, já que o salão todo estava lotado de gente bêbada dançando. Até a Gi estava meio tonta. Olhei pra o Diego e ele logo se levantou e esperou eu ir até ele. Não fui, se ele acha que pode me influenciar só com aquele olhar fofo e lindo de tristeza ele está muito enganado. Fiquei ali parada só olhando para ele e o Gustavo logo chegou perto e pousou a mão em minha cintura como se me direcionasse para onde ele queria, que era longe dali, óbvio.

Eu vi o sangue no olho do Diego, ele estava prestes a pular no pescoço dele, então achei melhor sair dali, ia dar merda e a culpa ia ser minha.

– Espera, eu tenho que falar contigo, Gabi! – ele gritou ao longe.

Olhei para o Gustavo e ele assentiu. Fui para o lado de fora do salão, com a musica lá dentro não se escutava nada.

– O que tu precisa falar Diego? – esperei.

– É que... Ann – ele gaguejou – não sou muito bom com essas coisas, mas eu só queria te pedir desculpas, por tudo o que eu te fiz chorar, o que te fiz passar... Me perdoa, eu te imploro, eu não estou suportando te ver com esse garoto. Eu achei que não sentiria nada, mas sei lá, tu é diferente... – ele pegou minhas mãos – me perdoa?

Eu estava quase chorando, ainda mais com a cara que ele fez, e ver isso me deixou tão... Comovida. Eu amo ele, de verdade, e isso que eu to fazendo dói mais em mim no que nele, por que ver ele ali me querendo e não dar bola é muito... Sei lá, eu acho que sinto que vou me arrepender disto depois. Eu quero ele, mas não posso agora, realmente não posso.

– O que adianta perdoar se tu só deve estar falando isso da boca pra fora? Mas tudo bem, seja o que for eu te perdoo sim. – olhei para o chão, tentei me controlar, aquela lagrima não deveria ter escorrido.

Ele levantou meu rosto e colocou uma mexa de cabelo atrás da minha orelha. O olhar dele agora era uma mistura de alivio com pena, e eu não gosto que sintam pena de mim.

– Pode ter certeza, isso foi a coisa mais verdadeira que eu já te falei minha linda. – minha linda? Ok.

Deixei escapar um sorriso. Quando ele estava se aproximando para me beijar, eu apenas sai, o deixando lá com um vazio na frente dele, só que o maior vazio era o que eu estava sentindo. Se eu não estivesse focada eu deixaria acontecer, esqueceria do que estava fazendo e talvez fracassaria. Mas eu não fracassei, e vou continuar com isso até eu ver em seus olhos a dor que eu quero fazer ele sentir, se ele tiver um coração.

– O que houve? – a Daí me perguntou assim que cheguei na mesa.

– Nada, só não quero falar sobre isso agora, vai me deixar pior ainda. – falei, me sentando em uma cadeira qualquer.

– Ok, se tu diz...

O resto da festa decorreu normalmente, tirando o fato de eu não ter mais visto o Diego em lugar algum, nem no bar, nem na entrada dos banheiros, na porta, na mesa... Nada. Nós bebemos, bebemos muito, estavam todos bêbados, menos eu. Ok, eu estava um pouco, mas não a ponto de perder a consciência, só fiquei um pouco alterada, mas nada exagerado. Até o Gustavo estava meio bêbado, ria de tudo e as vezes ficava triste. Eu ria também, tava tudo tão engraçado.

Em uma certa altura da festa, acho que lá pelas 3h da manhã, ele me chamou para a rua, fazer o que, eu fui. Chegando lá ele se apoiou de costas no corrimão da pequena escada, me deu uma olhada de cima a baixo e me puxou.

– Vem cá, delicia. – ele falou e me beijou.

Estava tão... Selvagem, não parecia ele, mas acho que o álcool faz isso com as pessoas. Eu vi que ele estava começando a se excitar quando uma mão parou na minha bunda e outra no meu peito, até ai eu estava gostando, mas quando ele apertou e a mão foi parar dentro do meu decote alguma coisa me fez cair na real.

– Espera. – eu falei, me afastando.

Ele pensou um pouco, deu uma refletida, duas piscadas seguidas e parece que também caiu na real, ficou meio tenso, achando que fez algo errado.

– Calma, me desculpe, eu fiquei... – não completou a frase.

– Pois é, eu vi que ficou sim.

Não vou dizer que eu não gostei, eu também estava bem excitada, mas, não é legal comentar isso, nem admitir, é constrangedor. Mas é bom, isso é. E com um menino bonito desses é melhor ainda, mas pena que não é o Diego... Ta parei.

Ele não ficou na “real” por muito tempo, logo me puxou novamente, mas agora mais tranquilo, e só depois foi esquentando, até que a mão dele foi novamente parar dentro do meu decote. A cada pausa para tomar fôlego, ele beijava meu pescoço e apertava minha bunda. Eu não sei o que deu em mim, eu nunca em sã consciência deixaria algum garoto fazer isso comigo, mas agora tinha o pequeno detalhe que eu não estava sã, eu estava grogue. Me sentia culpada por achar isso coisa de vadia mas ao mesmo tempo eu queria ver até onde nós chegaríamos em público. Bem, nem tão em publico, uma das duas portas do arco de entrada estava fechada, e era atrás dessa porta que nós estávamos.

Perdi a cabeça de um jeito que quando eu vi minha mão estava na barriga dele por baixo da blusa, e a outra, bem... Era melhor nem comentar onde estava. Olha, eu vou dizer que eu achava que ele era magro, mas foi a blusa larga demais que me fez achar isso, por baixo tinha uma escultura feita por anjos. Eu senti todos seus músculos do abdômen definido, e devo dizer, que garoto que eu estava ficando.



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