Abriu os olhos e não conseguiu acreditar no que via.

A primeira coisa que vi ao correr meus olhos por ela foi sua face tímida e delicada se abaixar em sinal de vergonha.

Como eu amava aquala garota e o jeito que ela me acordava toda tarde desde aquele dia, aquele dia que nos conhecemos; Ela tinha acabado de entrar na faculdade onde eu estudava a uns 2 anos, ela fazia fotografia, sua maior paixão desde os 10 anos de idade, pelo menos era o que ela dizia, a coisa que eu mais gosto nela é sua delicadez, quando ela estava lendo algum livro e usava aqueles óculos de grau mínimo e armação quase maior que seu rosto.

Voltei a mim e comecei a encará-la percebendo cadaq pequeno detalhe que ela possuía. Ela tinha olhos azuis como o mais claro e cintilante mar eles transpareciam a ingenuidade e a felicidade dela o que a deixava cada vez mais bonita, seu nariz bem desenhado e delicado adquiria um tom vermelho, que eu tanto amava, quando ela se sentia envergonhada, os lábios com o formato perfeito pouco avermelhados por culpa de seu batom que já estava a um temo ali, eles eram carnudos do tipo que te chama para um beijo.

Seus longos e lisos cabelos negros como a noite mais escura faziam contraste com seu lindo vestido branco, sua pele branca como a neve deixava cxom um ar frágil como se ela fosse de porcelana e pudesse quebrar a qualquer momento.

Por onde ela passa um perfume forte e doce de morando toma conta de todo lugar deixando todos curiosos de onde estaria saindo aquele doce perfume.

Ela sempre usava uma tornozeleira de prata sem pingente algum; Acessórios ela só usava em festividades; Maquiagem, só batom às vezes, mais no frio; Seu cabelo nunca estava preso por coisa alguma, nem laços, nem tiaras, como sempre uma alça estava em seu pescoço que pousava uma câmera profissional delicadamente em seu busto. Ela sorriu sem graça, estava ficando constrangida com o jeito que eu a encarava, levantei-me do sofá que havia no hall do dormitório masculino, sorri para ela que me respondeu com outro sorriso.

-Vamos, você está atrasado. – ela disse segurando a minha mãe para me levar até minha sala.

-Vamos. – eu disse colocando uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha, eu a amava com todas as minhas forças, mas pelo que via seria sempre o melhor amigo.