Capítulo 27 – Will you play this game?

POV Sara

Meus olhos voaram até Klaus, que por segundos conversava com seu irmão. Eu ficaria aliava em ver que no momento ele não lutava, mas eu sabia as provocações utilizadas pelos Originais, aumentando o temperamente de seu oponente e senti medo pelo o que Benjamin poderia fazer. Ouvi passos vindo por trás de meu corpo e me virei brutalmente, mirando com minha arma.

–Vai com calma. – Alaric disse na defensiva. Virei minha cabeça para meu lado, vendo uma loira vampira andar rapidamente em nossa direção. Senti a mão de meu amigo puxando-me para trás de seu corpo. Sem muita dificuldade, o primeiro tiro a atingiu fatalmente, fazendo-a cair há poucos metros de meus pés. – Inexperiente. – Ele disse virando seus olhos até os meus. – Atrás de você! – Ele gritou desesperado.

O tempo que levei para captar a mensagem foi o suficiente para sentir uma paulada em minha cabeça. Abri meus olhos e a imagem de Alaric posicionado em minha frente se distorceu do mundo. O vi atirando diversas vezes em alguma coisa.

–Leva-a daqui. – Uma suave mas determinada voz disse. Stefan.

–Estou meio ocupado. – Ouvi Alaric responder. Minha visão não conseguia distinguir qualquer sinal em minha volta, tornando-me mais do que nunca uma presa vulnerável. Quentes mãos ergueram meu corpo com facilidade e senti o movimento de longas passadas.

–Stef? – Sussurrei ainda tonta.

–Sim, estou bem aqui. – Ele respondeu apoiando-me em algum rígido lugar. Passei meus dedos em meu apoio, sentindo o macio musgo entrelaçar por meus dedos. – Sara, olhe para mim. – Stefan pediu erguendo minha cabeça levemente, mas qualquer sinal que eu captava do mundo era por minha audição. – Abra seus olhos, olhe para mim.

–Eu…eu não consigo. – Murmurei sentindo a inconciência puxando-me fortemente.

–Sim, você consegue. – Ele respondeu erguendo mais meu corpo. – Eu sei que você não é fraca, não caia desse jeito. Nós precisamos de você. Klaus precisa de você.

As palavras de Stefan entraram em minha afetada mente, dando-me forças. Eles precisavam de mim e eu não me entregaria assim facilmente. Forcei minha cabeça voltar ao lugar e lentamente abri meus olhos, encarando aqueles calmos e confiantes olhos verdes fitando-me. Um tímido sorriso surgiu nos lábios de meu amigo, que me ajudou recompor-me aos poucos. Com a conciência quase restaurada, não hesitei ao jogar meus braços ao seu redor e lhe dar um beijo no topo de sua cabeça. Para minha surpresa, Stefan retribuiu o caloroso abraço.

–Sabia que voltaria. – Sussurrei ainda um pouco tonta.

–A verdade é que nunca parti. – Ele respondeu ajudando-me a levantar. Não escondi o sorriso em saber que ele estava ali.

–Vamos. – Respondi me direcionando de volta a briga e diferente dos outros, ele não tentou me impedir. Sabia o quanto ficar parada me deixaria ainda pior.

–Vamos. – Ele repetiu entregando-me minha arma.

POV Elena

Jeremy empurrava meu corpo para trás do seu assim que uma ameça aparecia, e eu insistentemente saia dali. Era meu dever protegê-lo e não o contrário. Um casal de altos vampiros caminhava em nossas direções cientes que nos matariam rapidamente.

–Jer, vá para trás de mim. – Pedi a meu irmão com esperança que conseguia segurá-los tempo suficiente para ele fugir.

–Não seja louca. – Ele retrucou mirando sua arma e atirando. Com muita facilidade, o homem desviou do tiro, pulando em cima do corpo de Jeremy.

–Deixe ele em paz! – Gritei pulando em cima do agressor, puxando seu cabelo com tanta força, até seus fios espalharem-se por minhas mão. Mas ele parecia não se importar. Senti alguém puxar minha blusa, jogando-me há alguns metros. Os amarelados olhos daquela vampira causava-me arrepios.

–Isso não é lugar para você. Humaninha. – Ela rosnou com desprezo. Coloquei a mão em meu bolso, sentindo uma afiada estaca ali, pronta para ser utilizada.

–Eu vivo falando isso pra ela. – Uma grossa e sedutora voz disse. Damon sorriu para a vampira ao retirar seu coração. O cadáver caiu em seus pés e aqueles lindos olhos azuis claros vieram aos meus. – Você está bem?

–Sim. – Respondi virando meus olhos até Jeremy, ainda brigando com o outro vampiro. Damon mexeu seus pés em direção a meu irmão, quando minha mão o parou. – Eu cuido disso. – Corri até eles com a estaca cortando minha mão com a firmeza que eu a segurava. A enterrei nas costas daquele ser, que soltou um arfar de dor, mas ainda estava vivo. Vivo o suficiente para me dar um forte tapa. Fui ao chão e vi um machado jogado ao meu lado, o que me fez perguntar o que um abjeto como aquele fazia ali. Damon correu até o vampiro pronto para matá-lo, enquanto Jeremy lutava para se manter fora do sufoco. Me levantei rapidamente, pegando o machado em minha mão. – Abaixa! – Gritei para Damon e meu irmão, que me obedeceram rapidamente, jogando-se no chão. Levei o machado até o pescoço do vampiro, vendo o objeto decapitá-lo rapidamente, seu sangue jorrando em nossas roupas.

–Bom trabalho. – Damon disse orgulhoso, tirando-o de minha mão.

–Ninguém mexe com meu irmão. – Respondi abraçando Jeremy rapidamente, ainda recuperando seu fôlego.

POV Klaus

Benjamin veio em minha direção, encurralando-me pelas minhas laterais. Rapidamente, fiz com que minhas pernas conseguissem impulso suficiente para que eu me lançasse para fente, dando um mortal rente a sua cabeça. Ao pousar brilhantemente no chão, levantei minha perna com a brutalidade necessária para que meu irmão voasse alguns metros para longe de mim. A sede de minha morte ardia em seus castanhos olhos de modo que alguns de seus golpes fossem tão previsíveis quanto os de um novo vampiro. Segurei a adaga com toda minha força, vendo o sangue de Elena e Sara balançando conforme meus movimentos.

Permeti meus olhos rondarem velozmente o local, conferindo se todos estavam bem, se ela estava bem. Mas não podia me dar ao luxo de ficar distraído ou isso seria fatal para mim, para Sara.

As contantes provocações cessaram, mostrando a seriedade do momento. Nós nos golpeávamos frenéticamente e senti a adaga que me mataria atingir meus membros eventualmente. Mas era no coração. Era lá que Benjamin deveria enterrá-la e assim, eu nunca mais veria minha Sara, meu amor. O pensamento me fez balançar a cabeça, afastando aquelas terríveis imagens de minha mente.

–Cansado? – Benjamin perguntou ironicamente ao me cortar com suas unhas.

–Perfeitamente bem. – Respondi deslocando seu braço ao puxá-lo em sua direção contrária. Um fraco gemido saiu de sua boca e com um de seus braços ainda presos em minha mão, ele virou seus corpo de forma com que a adaga tocasse no meu peito, fazendo um corte ali. Meu sangue escorreu por minha acizentada camiseta. Notei o quanto minha pele ardia ao simples arranhão daquele objeto.

Uma mão veio a meu ombro, jogando-me para trás com força. Uma vampira morena e baixa protegia seu chefe.

–Ora só que covardia. – Exclamei sorrindo, enquanto colocava-me de pé. – Dois contra um não pode.

–Dois contra dois. – Uma voz disse aproximando-se. A voz que me tirava o chão. Sara se posicionou ao meu lado e seus dedos entrelaçaram aos meus fortemente e no momento senti uma força arder dentro de mim. A mulher que geralmente me tirava as forças, desta vez as duplicou com seu simples e perfeito toque.

–Dois contra um e meio. – A vampira rosnou em zombaria e Benjamin riu.

–Eu não teria tanta certeza, querida. – Sara rosnou de volta pronta para atacá-la, mas eu não conseguia soltar sua mão. Eu não conseguia deixá-la se arriscar dessa maneira. Ela percebeu o aumento de meu aperto sua boca veio a meu braço, até onde ela alcançava, dando-me um beijo ali. Percebi o movimento de Benjamin e sua seguidora vindo em nossa direção, forçando-me a soltá-la.

Para minha surpresa, Sara se esquivou da vampira rapidamente, dando-lhe um tiro na perna. Um alto grito saiu pela boca daquela estranha e por um segundo, todos ao redor pararam para observá-la.

–SUA VADIA! – Ela gritou tentando colocar-se de pé, mas Sara fez outro disparo, esse no peito, fazendo o metal atravessar seu peito. A morena vampira, ainda deitada no chão, passou a perna pelos pés de Sara, fazendo-a cair bruscamente de costas no chão. O medo atravessou minha garganta, por Sara, por meu filho, mas no momento senti Benjamin enterrando a adaga em meu braço. A retirei dali rapidamente, voando para o lado contrário em que seus pensamentos seguiam, encurralando-o. Percebi sua atenção em Lauren lutando firmemente, por uma fração de segundo e enterrei a adaga em seu abdômem. Ele rosnou irritado e fui pego por sua própria desatenção ao olhar para Sara, sentindo sua adaga ir ao meu estômago.

–Você é fraco. – Ele sussurrou em meu ouvido, jogando-me no chão. – Abandonar tudo por uma mulher.

–Não. – Respondi juntando minhas forças. Eu sentia a adaga atravessar meus membros e cortá-los lentamente. – Você é. Por desistir do que mais queria.

–Não preciso de ninguém. – Ele respondeu e uma imagem surgiu por trás da cabeça de meu irmão. Joguei levemente a adaga em direção ao vulto.

–De todas as minhas decepções, você foi a maior delas. – Lauren disse puxando Benjamin para longe de meu corpo. Retirei a adaga de meu estômago e meus olhos voaram até Sara, que enterrava a estaca no peito da vampira. Ela correu em minha direção, ajudando-me a levantar e puxei seu corpo para perto do meu instantaneamente. Nossos olhos foram até Benjamin preso no aperto de Lauren.

–Já chega. – Ela disse firmemente. – Chega de machucar as pessoas. Chega de tirar vidas, Benjamin.

–E como vai me impedir? Você irá me matar? – Ele perguntou sarcasticamente, convencido de que ela não agiria. Por mais que tentasse sair de seu aperto, Lauren era mais forte. Os olhos de meu irmão vieram aos meus. – Pensei que você faria esse trabalho.

–Se precisar, eu farei. – Respondi forçando a indiferença e ele sorriu, voltando seus olhos a seu antigo amor.

–Vamos, faça. FAÇA! – Ele gritou e sua voz rasgou qualquer barulho das lutas restantes em nosso redor.

POV Katherine

Limpava uma ensanguentada estaca em um musgo sob meus pés ao sentir uma mão pousando em meu ombro e jogando-me para longe. Minha cabeça atingiu uma velha árvore com tanta força que o vegetal caiu como uma montanha de cartas ao toque de um tornado.

Me ergui rapidamente, ainda tonta pela pancada, segurando firmemente a estaca para o próximo ataque, mas ninguém entrava em meu amplo campo de visão.

–Vamos, apareça. – Rosnei furiosa. – Ou é covarde demais para me enfrentar?

Ninguém respondeu e tudo que eu conseguia ouvir era o barulho de outras lutas há alguns metros de mim. Meus olhos rondaram o local e vi Matt ter seu sangue sugado por um deles. Sem hesitar, corri até o pobre humano e puxei o corpo de um vampiro que cravava seus dentes no pescoço do garoto. Enterrei a estaca no peito daquele ser antes mesmo que ele pudesse ter alguma reação.

–Você está bem? – Perguntei ao ver o sangue jorrando de seus membro. A sede ardia em minha gargante fortemente e desviei meus olhos para não matá-lo ali mesmo.

–Sim. – Matt respondeu enrolando o musgo como uma atadura em meus pescoço. – Obrigado Katherine.

–Não se acostume. – Respondi sarcaticamente e ele sorriu fracamente, voltando sua atenção para os outros ao nosso redor.

Senti novamente a mão em meu ombro, mas fui mais rápida ao passar minha cabeça por baixo do braço do ser que insistia em me atacar e segurei seu membro, quebrando-o facilmente. Virei meu corpo para observar meu adversário. Um alto loiro vampiro me encarava com malícia em suas feições e por mais que sua beleza fosse arrebatadora, me limitei a não deixar seus olhos quase púrpura me encantarem.

–Sua vadia estúpida. – Ele rosnou ao colocar seu braço no lugar.

–Vadia sim. – Respondi chutando-o firmente. Deitei seu esbelto corpo no chão e deitei em cima dele com um beijo em sua macia pele, peguei uma arma com balas de madeira em minha calça e mirei em seu peito. – Estúpida não. – Respondi apertando o gatilho. O lindo vampiro ressecou e ao sair de cima de seu cadáver vi Stefan ser jogado há muitos metros de distância por dois brutalmontes.

Meu sangue congelou ao vê-lo ser machucado dessa maneira e sem hesitar corri rapidamente em sua direção, posicionando-me ao seu lado em menos de um segundo. Peguei seu másculo braço, ajudando-o a se levantar. Por um segundo, fiquei presa em seus maravilhosos olhos verdes até perceber os dois vampiros vindo em nossa direção.

–Tem arma? – Perguntei e ele assentiu em afirmação. Um deles, um baixo de cabelos pretos pulou em minha direção com suas garras à mostra. Pulei em sua direção e antes que minha arma fosse necessária, minha mão invadiu seu peito e agarrou seu coração com força, puxando-o comigo. Chutei o corpo para longe de mim.

–AAAA! – Stefan gritou ao tirar um pedaço de madeira de seu estômago. Percebi os cuidadosos movimentos de seu adversário e estava claro que ele não era tão inexperiente quando o meu era.

–Levante-se! – Ele disse zombando ao dar um chute no peito de Stefan. Sua mão sacou uma estaca e ele saltou em direção de seu machucado oponente. Minha experiência com mais de quinhentos anos de existência gritavam em minha mente para que eu não agisse, mas um sentimento tomou meu ser e pulei na frente de Stefan. Senti a estaca rasgar meu peito forte o suficiente para eu sentir minha vida começar a ser levada de vez.

–NÃO! – Stefan berrou jogando-se com fúria em cima daquele ser e em poucos segundos eu sabia que ele conseguia força suficiente para matá-lo e de certa forma, eu estava feliz.

Meus olhos orbitavam pelo local e minha pele, tão sedosa e macia, começava a se transformar em algo ressecado. Eu teria retirádo-a dali, mas minha coluna estava presa com outra estaca, de forma que minha mãos foram deslocadas. –Hey…hey… - Stefan disse puxando a estaca de meu abdômem. – Katherine, fale comigo. Por favor. – Ele implorou passando sua macias mãos por meus rosto. Rapidamente ele tirou a outra estaca de minha coluna, livrando-me da dor.

–Não precisa chorar. – Sussurrei ainda fraca. Minhas feridas ainda começavam a se curar. – Eu estou bem aqui.

Abri meus olhos e vi Stefan rindo levemente com minha piada. Eu nunca as perdia. Mesmo nos piores momentos. Como minha morte. Seus barços vieram ao meu corpo, erguendo-me do chão.

–Obrigado. – Ele disse soltando uma de suas mãos, deixando meus pés tocarem o chão. Eu sentia meu corpo forte novamente. Forte para mais morte. – Tenho uma dívida com você.

–Eu vou cobrar. – Respondi passando minha mão por seu lindo rosto e pela primeira vez em centenas de anos ele não as tirou dali. Meu coração saltou bruscamente. Não importava quanto tempo passasse. Stefan Salvatore sempre fazia com que eu parecesse uma garotinha apaixonada.

POV Sara

A tensão atingiu meus mebros ao pensar que Lauren hesitaria ao enterrar a adaga no peito de Benjamin. E eu não a culpava. Eu falhei quando era para fazer o mesmo com Klaus. A ideia de matá-lo fazia meus estômago embrulhar mais do que a gravidez já me causava.

Mas eu tinha medo. Medo dela falhar. Medo de Klaus ter que agir. Medo de Benjamin vencer.

–Vamos. – Benjamin disse e a mão livre de Lauren acariciou seu rosto levemente. Por mais que ele forçasse qualquer indiferença, seus olhos não negavam a dor que se passava dentro de si.

–Eu te amo tanto. – Ela sussurrou em seu ouvido e uma lágrima escorreu pelo rosto daquela confusa vampira. – Mas não posso deixar matar mais ninguém. Isso não é certo. – Lauren levou seus lábios pelo última vez aos de Benjamin e assim permaneceu por longos segundos. Me encolhi contra o peito de Klaus e não reti as lágrimas que escorriam por meu rosto. Klaus beijou o topo de minha cabeça, entendendo minha reação. Ao separar seus lábios dos deles, ela ergueu sua mão e em um movimento quase teatral, enterrando a adaga no coração de seu amor.

Os brilhantes olhos castanhos de meu suposto cunhado perderam seus malígno brilho e uma cinzenta fumaça saia de seu corpo.

–Aura rompida. – Damon disse aproximando-se com Elena em seus braço machucada levemente e percebi que todos os vampiros estavam mortos. Todos haviam feito um belo trabalho. Rebekah se aproximou com Elijah e levantei meus olhos até Klaus.

–Vá com eles. – Sussurrei dando-lhe um beijo no rosto. Eu sabia o quanto estava sendo difícil para eles. Benjamin podia ser um sádico, mas era acima de tudo, sua família. Klaus obedeceu, caminhando até Rebekah, que caiu em seus braços aquase imediatamente, chorando silenciosamente. Elijah mantinha sua postura indiferente, mas assim que Klaus envolveu seu outro braço pelos ombros do irmão, vi uma rara lágrima escapar por seus olhos.

Caminhei até Lauren, agachada ao lado do corpo de Benjamin e sem hesitar, coloquei meus braços ao seu redor. Eu podia não conhecê-la, mas status não eram importantes quando sabe-se o que é dor. Ao contrário de Elijah, ela não tentava manter-se intácta e sim deixava suas lágrimas escorrerem por seu corpo e tudo o que fiz foi acompanhá-la. Eu não chorava pela morte do vampiro Original Benjamin. Eu chorava pela perda de um irmão. Eu chorava pela perda de um amor. Pela perda de quem sabe, ter sido uma boa pessoa.

[…]

–Acabou. – Elena disse com brilho nos olhos.

–Acabou. – Tyler repetiu sorrindo levemente ao abraçar Matt e Jeremy.

–Vamos para casa. – Caroline disse aproximando-se. A abracei fortemente pelo alívio de estar viva, estar bem.

–Vamos. – Concordei ao pegar a mão de Bonnie e Elena.

POV Klaus

–Está tudo bem aí? – Damon disse aproximando-se enquanto todos entravam no carro.

–Está. – Respondi e eu sentia a camaradagem que ele podia ter pelas pessoas.

–Klaus. – Ele disse impedindo que eu entrasse no carro. Virei meus olhos e vi uma certa urgência nos de Damon. – Eu ouvi quando Benjamin disse sobre Mikael agiria se preciso… - Ele hesitou, engolindo em seco. – Você não acha que…

–Não. – Respondi antes dele terminar a frase. – A única arma que Mikael tinha para me matar está comigo. Está segura.

–Sim, eu vi você pegando-a assim que Lauren tirou Benjamin de cima de você. – Ele respondeu.

–Eu quis dizer Sara. – Corrigi e os olhos azuis claros de Damon eram confusos. – Ela é a arma que pode me matar. – O silêncio pesou por segundo e completei. – Ele não agirá tão cedo.

–Como sabe? – Ele perguntou e ouvimos Elena bater no carro para nos apressarmos.

–Ele não é louco de me atacar com meu belo exército. – Respondi e Damon sorriu convencido.

–Não somos seu exército. – Ele respondeu corrigindo-me. – Somos seus amigos. – As palavras do impulsivo vampiro me acertaram em cheio. Faziam milhares de anos que eu não ouvia a palavra amigo. Não referindo-se a meu ser. Mas a sensação era boa. Saber que tinham pessoas ao meu lado e não por medo, mas sim por lealdade.

–Obrigado, Damon. – Respondi sorrindo fracamente. Ele levantou os dedos, chaqualhando as chaves em sua mão.

–Vamos. Temos um casamento para ir. – Ele respondeu entrando no carro.