O Jardim Secreto escrita por MarinaHinacha


Capítulo 16
Décimo Sexto




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É sexta feira. A última sexta de julho. Hinata está ansiosa e ao mesmo tempo triste para o último fim semanal em família. Tendo os parentes visitando a casa dela, fez ela perceber que a falta de conviver entre eles é bem maior do que imaginou. Porém, Naruto estará com ela. Compensando essa falta. Fazendo-a se sentir bem quando ela estivesse pra baixo. 18: 30h. Os dois estão retornando de um dos campos que entornam Konoha. Onde realizaram um piquenique assistindo ao pôr do sol. No caminho para casa os dois param no super mercado para comprar lamen. O Uzumaki gosta de encher o carrinho. Ele procura por sabores de lamen que ainda não experimentou. E também os melhores sabores que experimentou até o presente. Quando vão a caminho da fila se encontram com a Yamanaka. A loira logo pula contra a amiga e em seguida ela acompanha os dois até a fila.

— Ino. Como está sensual. — A Hyuuga observa o vestido colado e curto, de cor azul celeste e cintilante. Os saltos finos da loira são prateados. Com uma tira no tornozelo e outra cruzando as costas do pé.

— Obrigada. Amiga. Daqui a pouco vou para um encontro. — Dá uma voltinha. Ansiosa.

— Com quem? — a azulada sorrir de perolados orbes reluzentes.

— Com o Genma. Consegui fisga-lo. — A Yamanaka se orgulha.

— Parabéns Ino! Ele é um bom homem. Ele transmite a impressão de que quer casar.

— Casar?!!! Não me agoure dessa forma. — A loira faz uma careta parecendo que comeu coisa azeda:

— eu só vou dá umas sentadas.

— Ino. — A perolada está vermelha.

O Uzumaki ergue uma sobrancelha. Tentando entender o que a loira quis dizer com “sentadas”.

— Sabia que Sai também me chamou para sair? — Ino contempla a expressão de surpresa da loira:

— que coisa não? Só foi ele saber que vou sair com Genma que me ligou depois dizendo que se eu não estiver tendo nada sério com Genma, ele quererá me levar para jantar.

— E você vai aceitar? Ino?

— Tô pensando. — Mas o sorriso da loira indica que o “sim” tá vindo:

— seria ruim se eu saísse com o seu ídolo? Hinata?

— Por Deus. Não. Ino. Vá em frente. Que bom que mudou de ideia e vai dá-lo uma chance.

— Calma aí. Eu ainda não dei minha resposta definitiva.

— Você quase não tá parando de sorrir. Ino. Já sabemos qual será a sua resposta.

A Yamanaka se abre em risos. Não desmente a amiga. Naruto está meio enciumado. A Hyuuga já havia o mostrado as pinturas 3D que o Pejon espalhou pela cidade. A pintura da ponte é a mais divertida. O Uzumaki gostaria de ter esse talento para ser admirado como pintor pela perolada. Ino para de rir e observa o carrinho cheio de lamen:

— Hoje vocês vão fazer a festa. Sorte a sua Hinata. Encontrar alguém louco por essas gordurices.

A última nova é que o chocolate perdeu a liderança na preferência do Uzumaki. O lamen se tornou a paixão número 1 no gosto culinário do Uzumaki.

— Sim. — Naruto está sorridente. É só falar de lamen e ele se anima e depois se lembra de algo importante:

— doce Hinata. Disse-me ontem que teu absorvente acabou.

— Naruto! — Hinata arregala os olhos e evita encarar as pessoas que estão na frente e atrás deles na fila:

— fale baixo.

— A. É um assunto íntimo. — O Uzumaki pede perdão pelo deslize:

— perdoe-me pelo meu erro. Doce Hinata.

A Yamanaka quase rir:

— Engraçado. As vezes vocês agem como se você — aponta para a perolada:

— estivesse ensinando algo simples para ele.

— É uma brincadeira nossa há há há ­— a azulada disfarça.

— Vou pegar o seu absorvente. Doce Hinata. — Naruto se vira para sair da fila.

— Não. Naruto. Deixa que eu vou. Fique na fila com a Ino. — A Hyuuga solta o carrinho de compras e corre.

— Hinata se constrange por algo tão bobo. Menstruação é algo natural. — Ino comenta.

Naruto assente. Ele se lembra das escravas. Elas não tinham muita privacidade. Então era normal vê-las lavando os panos de sangue que punham dentro das peças íntimas. Ele recebe perguntas da loira:

— Quais são os planos para a família Hyuuga nesse fim de semana? Balneário de novo?

— Espero. — O Uzumaki ama aquele lugar.

Hinata está no corredor de higiene íntima. Avista um absorvente de capa azuladinha. Estende o braço para pegá-lo. A mão da azulada acaba encostando na mão de uma ruiva.

— Amaru. — A Hyuuga pronuncia o nome a contragosto.

— Hinata. — A ruiva alonga a boca para os lados:

— eu vi você uns dias atrás.

— Viu? — a Hyuuga se ausenta de emoção.

— É. Estou hospedada em Konoha faz um pouco mais de uma semana. Eu ficarei até domingo com meu namorado.

— Bem. Boa estada. — Hinata se arreda uns dois passos e escolhe outro absorvente azuladinho. A perolada volta as costas para a ruiva e se acelera para sair do corredor.

— Sabe Hinata — Amaru vai seguindo a Hyuuga. A ruiva coloca o absorvente que escolheu na cestinha de compras segurada pela mão esquerda:

— você não precisa ficar com raiva de mim. Não te peço amizade. Mas ficar com antipatia pro meu lado é demais. Não acha?

Hinata sorrir de canto. Ela acha absurdo o que Amaru teve coragem de dizê-la. A azulada se volta para a ruiva. Pronta para fuzilá-la.

— O que disse? Amaru?

— A Hinata. Vai. Qual é? Eu vi o boy com o qual você está agora. Com um homem desses dá para esquecer o Uchiha rapidinho. Não é não?

— Nem que eu superasse um dia depois do que você e ele fizeram. Eu não sou obrigada a ser simpática com ninguém. E não lhe xingando já estou agindo bem mais do que você merece. Me deixe em paz.

Amaru suspira e assiste a perolada partir com passos nervosos. A ruiva persiste em segui-la. Estão agora avistando as filas.

— Por favor. Hinata. Me escuta. Deixa eu lhe cont-

— O que essa moleca faz aqui?!!! — Ino se enraivece quando avista Amaru atrás da perolada. A loira se afasta do Uzumaki. Ela corre com os saltos, mantendo o equilíbrio perfeito:

— já está de olho no novo macho dela?!!! — impede que a ruiva continue avançando. Hinata já está longe. Ao lado de Naruto desentendido ao que ocorre.

— Não é nada disso. Eu só queria dizê-la que eu não dormi com o Sasuke. — Amaru fala.

A Yamanaka começa a rir.

— Querida Amaru! Tinha fios ruivos naquela cama! Na rodinha de garotas a única ruiva era você! — a Yamanaka agarra os braços da ruiva e depressa um funcionário se intromete.

— Senhoritas. Por favor. Se vão continuar se desentendendo, eu vou pedir para se retirarem.

— Não será preciso. Não vale a pena a dor de cabeça. — Amaru dá de ombros e vai para uma fila longe da fila escolhida pela Hyuuga.

— Doce Hinata. — Naruto a abraça pelo ombro:

— o que acontece? Quem é a estranha? Ela fez algo -contra ti?

— Sim. — Ela abraça o Uzumaki pela cintura. Consegue amenizar os ânimos para sorrir ao loiro de modo suave:

— em casa conversamos.

 

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— Tua família não chegará? Doce Hinata? — Naruto está sentado à mesa. O lamen dele está servido. Ele espera pela perolada. Quer começar a experimentar junto com ela.

— Minha mãe mandou uma mensagem. Eles chegarão amanhã de manhã. — A azulada coloca o lamen dela à mesa e depois vai a geladeira de onde tira uma jarra de leite. Ela coloca dois copos no meio da mesa e os enche com o leite:

— bebamos leite caso a pimenta seja muito forte. — Entre os novos sabores, os dois vão começar pelo lamen apimentado.

— Leite? Não seria água? Doce Hinata?

— Uma vez li que para cortar o efeito definitivo do arder da pimenta tem que ser leite. Causa um efeito mais rápido. — Ela suga o aroma do lamen. O cheiro está bom. Em breve ela se senta e esfrega as mãos. Os dois se olham e preparam os hashis. Retiram a primeira poção de macarrão ao mesmo tempo. Sempre começam pelo macarrão. Com três segundos, a Hyuuga larga os hashis e alcança o copo de leite. Trata de bebê-lo e depois ofega:

— prefiro voltar para o sabor tradicional. — Ela observa o Uzumaki a continuar sugando o macarrão para dentro. Depois, ele pega um pedaço de carne e manda para dentro da garganta.

Ele dá uma pausa e fita o bom aspecto do lamen:

— Tem certeza? Isto está uma maravilha. Doce Hinata.

— Que bom que apreciou o sabor. Assim não é dinheiro jogado fora. — A azulada se levanta e vai preparar outro sabor de lamen.

O loiro deixa os hashis na mesa e leva a tigela aos lábios. Ele suga um pouco do caldo que está mais apimentado que o macarrão e a bola de carne que comeu. Breve. Ele vira o rosto. Fitando as costas da Hyuuga.

— Hinata.

— Hum? — ela estranha. Sendo raras as vezes que ele não põe o “doce” na frente do nome dela. Porém, ela segue mantendo o olhar preso no lamen que prepara.

— Sobre a ruiva que apareceu no super mercado. Amaru. Não é?

— Sim. Amaru. — A azulada fecha as pálpebras um instante. As mãos dela param. E quando reabre os olhos as mãos também voltam a se mover:

— foi com ela que Sasuke me traiu.

Naruto permanece em silêncio.

— Foi em uma festa pequena na casa de meus pais. Meus pais estavam viajando. Hanabi estava em um acampamento de verão. Sasuke convidou alguns amigos e eu algumas amigas. Mas uma delas acabou levando a Amaru. Eu já conhecia a Amaru. Mas não éramos próximas. Para mim, ela era uma “conhecida legal”. Eu me retirei cedo da festa. Fui dormir. Me acordei de madrugada para tomar água. Fiquei preocupada porque Sasuke ainda não estava na cama. Quando eu me aproximava da cozinha, nela tinha alguns amigos dele. Eu escutei um dos amigos dele falando “Hinata não foi dormir nada. Ela está montando no Sasuke!”. Eu quase caio só de ouvir aquilo. Afinal, se eu estava ali perto da cozinha, quem estava com Sasuke? Eu procurei em vários quartos da casa, mas não o encontrei. Tentei convencer a mim mesma que aquele amigo dele estava apenas mentindo, por estar bêbado. Voltei para o meu quarto. Mas não consegui dormir. De manhã cedo fui procurar pelo Sasuke de novo e me lembrei que ao lado da casa dos meus pais tinha a casa da piscina. É uma casa menor. Nessa casa tem um quarto e encontrei Sasuke dormindo nele. Deu para perceber que ele bebeu muito. Ele estava nu. Tinha camisinha usada na lixeira. Consegui acordá-lo com meu choro escandaloso. Eu cheguei a desmaiar. — Nesse momento espera o lamen esquentar. Escuta os passos do loiro. Ele está se aproximando dela:

— quando acordei. Expulsei-o de casa. Pedi ajuda de Ino e das garotas. Entre elas, Amaru. Para não permitirem que ele não se aproximasse de mim. Até os amigos dele o impediram de vir até mim. Mais tarde naquele dia Ino continuou me fazendo companhia, depois que as outras garotas tiveram de ir embora. Eu queria me livrar de todo rastro possível de Sasuke na casa de meus pais. Também fui me livrar da cama, do colchão, das cobertas e travesseiros. Da casa da piscina. Enquanto eu fazia isso pude perceber fios ruivos espalhados. Uma semana depois Ino me contou que entre os amigos se espalhou que Amaru dormiu com ele.

— Que infelizes!!! Mesmo que essa Amaru não fosse tua amiga!!! O que ela fez, em Samas teria encontrado a morte!!! E quanto ao Uchiha, tu sabes qual meu desejo em relação a ele!!!

A azulada se vira para o loiro. Vendo toda a fúria que exala dele. Os perolados marejam. A garganta dá uma forte espremida. O loiro nota a cara de choro da azulada. Ele segura o rosto dela com as palmas.

— Ainda está muito ferida por ele? Doce Hinata? Gostaria de voltar pra ele?

— Não. De modo algum. É que ver você tão preocupado, tão sentido por mim- me emociona. — Ela o abraça e ele corresponde. E abaixa a cabeça para toma-la de beijos.

— Hinata. — Ele murmura contra a boca dela:

— case comigo. Hinata. Imploro-te.

— Naruto. — O coração dela está muito agitado:

— ainda é muito cedo para isso.

Ele aperta os beiços. E fecha os olhos. Dolorido.

— Mas não acho cedo para um namoro.

— É o que antecede ao casamento! — ele recorda.

— Sim. Naruto. Sim.

Ele sorrir. Ele se enche de esperança. E a carrega pela cintura. Ela envolve as pernas em torno do corpo dele. Os dois se beijam novamente. A saia do vestido verde aruana está erguido. O loiro consegue segurar a pele das coxas femininas. E ele está com o short laranja e regata branca. O tecido fino do short faz a perolada sentir muito bem o volume que há por baixo dele. O loiro a coloca sentada na bancada sem deixar de beijá-la. Os dois estão se devorando. É tanto fogo que eles reprimem durante a convivência deles que naquele momento está saindo tudo de uma vez.  A azulada não está com medo. Quer se entregar totalmente ao Uzumaki. Abre bastante as pernas. Sua calcinha está se umedecendo. Ela consegue sentir. No entanto. Um cheiro desperta a atenção da perolada.

— O lamen!!! — ela se desespera.

Meio zonzo o loiro afasta a boca e ainda cheia o pescoço dela, antes de ela empurrá-lo levemente. Ele foi para trás, não pelo empurro, mas por entender que ela queria espaço. Desesperada. Ela salta ao chão e vai para cima do fogão. Apagando o fogo do lamen.

— Espero que dê para aproveitar. — O rosto de Hinata está completamente vermelho. A respiração fora do ritmo é mais por conta do agarro tido com Naruto, do que pelo susto do lamen esquecido no fogão. Ela se volta para o loiro, ela endireita o cabelo. Sorrir sem jeito:

— va-vamos voltar para a mesa?

Naruto assente. Entendendo que ela se deixou levar pelo momento. Somente.

— Claro. — Ele vai na frente. Ele se senta almejando o corpo se amenizar de tanto fogo.

Hinata pega as luvas de forno para segurar o lamen ainda quente e pô-lo na mesa. Ela observa a tensão na face masculina. Antes de se sentar. Ela retira uma das luvas e faz uma caricia dos cabelos loiros e desce os dedos pelo lado direito do rosto masculino até pará-los no queixo. Os azuis orbes a fitam. Ela dá um selinho na boca dele. O Uzumaki se segura para não aprofundar o contato.

— Estamos namorando. Naruto. Essa parte eu não decidi no calor do momento.

Ele sorrir. Feliz. Muito feliz.

— Eu vou ali no meu quarto e já volto. — A azulada se retira a passos rápidos. Precisa trocar de calcinha. O Uzumaki acha bom. Deseja que ela demora seja lá o que iria fazer, pois é o tempo que levará para sua ereção sumir.

CONTINUA


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