Superfreddie escrita por Beto El


Capítulo 3
Força


Notas iniciais do capítulo

Boa noite!
Atualizando a superfic!



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Agosto de 2000

Para felicidade da família Benson, Freddie conseguiu conter seu ímpeto em se exibir com seus poderes para seus amiguinhos. O garoto era muito mais maduro que seus colegas da mesma idade, talvez outra característica especial sua.

Em uma tarde, Freddie e Marissa estão brincando na pequena sala da cabana, quando Jonathan entra ofegante, com uma cara de extrema felicidade.

“Gente, consegui um emprego ótimo!”

“Mesmo, Jonh? Graças ao bondoso Deus! Onde?”

“Numa fazenda enorme que fica a uns 30 minutos daqui, o proprietário, um tal de Sr. Papperman, quer que fiquemos lá tomando conta do local, ou seja, vamos ter até moradia!

A família se abraça de forma emocionada com a boa notícia.

Duas semanas depois, Jonathan e sua família já estão alojados na nova residência. O Sr. Papperman, um investidor muito rico, recebe a família pessoalmente para explicar o serviço. Apesar de ser um figurão, Jonathan sente que ele é um bom homem.

Alheio à conversa, Freddie se desgarra dos adultos e começa a estudar o local. De repente, dá de frente com um garoto com cabelos mais claros que os seus, aparentando sua idade.

“Olá, boa tarde. Você deve ser o filho do zelador, não?”

“É. Freddie.”

“Muito prazer, Freddie. Sou Nevel Alexander Papperman, sou o filho do dono desta casa.”

“Muito legal, Nevel.”

“Obrigado. Quer dar uma volta pra eu te mostrar o resto?”

“Claro, vamos lá!”

Os dois garotos passam horas conversando e brincando, no que parece ser o início de uma grande amizade.

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Março de 2001

Jonathan e Marissa saem correndo da sua casa depois de ouvirem gritos de choro de Freddie do lado de fora. Tal fato não era nada comum, pois o garoto era esperto e não tinha medo de quase nada.

Ao chegarem perto do menino, uma cena apavorante: ele estava ajoelhado ao chão, ensanguentado, segurando em seus braços o corpo sem vida do cão de estimação da família.

“Oh, meu Deus!” gritava Marissa, colocando as mãos sobre a boca.

“Filho, o que... o que aconteceu aqui?”

Soluçando, Freddie responde:

“Eu... eu... fui dar um abraço no Floco... não sei o que aconteceu, ele gritou e... começou a sair sangue dele...”

“Filho, solta o Floco devagarzinho... e vem aqui comigo... tudo vai ficar bem.”

Freddie larga o corpo do cão e cuidadosamente vai até seus pais. Ele evita abraçá-los, para evitar fazer o que acabou de acontecer com o Floco.

Jonathan se ajoelha na frente do animal e checa seu corpo. Com as mãos, ele sente grandes traumas nas costelas do bicho. Ele desconfia o que pode ter acontecido, mas antes precisa averiguar para ter certeza.

“Filho, com calma... você acha que consegue empurrar aquela pedra?”, o homem diz e aponta para uma rocha enorme que ficava a poucos metros da casa.

Relutantemente, Freddie vai à pedra e começa a empurrá-la. Para espanto do casal, pequenas rachaduras se formam na rocha em volta das pequenas mãos do menino, e a pedra começa a se mover.

“Chega, Freddie!”

“Eu sou um monstro! O que eu sou?”, exclama Freddie, choramingando.

Procurando se acalmar, os dois adultos se ajoelham na frente da criança, abraçando-o.

“Escuta aqui, querido. Você não é um monstro. O que aconteceu foi um acidente, nada mais do que isso. Nós vamos nos acostumar que nem fizemos com seus outros dons, vai dar tudo certo.” Marissa procurou acalmar seu filho, dando-lhe um beijo na testa.

“É isso aí, filho. Nós vamos te ajudar, você não está sozinho nessa.”

Freddie se sentiu reconfortado com as palavras de seus dois pais, que, no entanto, estavam apavorados com as possibilidades devastadoras desse novo poder que emergiu de seu filho.

Mas eles não poderiam ignorar o que acabara de acontecer, por puro desconhecimento, Freddie havia tirado a vida de um ser, o que aconteceria se fosse uma pessoa no lugar do cachorro?

Naquela tarde mesmo, eles trataram de ensinar ao filho como controlar sua força, reforçando a ideia de que se ele perdesse o controle, pessoas poderiam se machucar. O dois adultos fizeram a criança levantar rochas, pegar coisas frágeis, tudo para que ele conseguisse controlar sua força. Freddie parece ter entendido bem a lição.

À noite, Jonathan está à frente do espelho, escovando seus dentes.

“Amor, você acha que o Freddie vai conseguir se controlar?”

“Ele vai, querida. Nosso menino sabe da importância da vida.”

“Tomara.”

O homem olha para sua mão esquerda, e começa a abri-la e fechá-la. Estava sentindo um formigamento nela, mas não devia ser nada demais, eles passaram por muitas emoções naquele dia.

Ele desliga a luz do banheiro e se deita na cama.


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Notas finais do capítulo

No próximo vou adiantar alguns anos, o Freddie vai aprender a controlar melhor seus poderes. E uma desgraça acontece na vida dele.



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