Where Is The Love? escrita por L CHRIS


Capítulo 4
Garota de sorte.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Estava esperando o elevador do prédio da minha avó, quando um cheiro forte e amadeirado possível o rall.

Olhei de relance, e pude ver um rapaz alto e atlético devia ter uns 22 anos, era alto e tinha cabelos negros, pele branca, já dava para notar sua barba nascendo, mas ainda era rala.

Voltei a olhar para a porta do elevador que parecia nunca chegar. Já estava impaciente, encostei um dos meus braços no batente da porta de metal do elevador.

Ele então disse com um tom de voz suave, porém jovem.

- Parece que esse elevador nunca chega. Sempre é assim? – Ele sorriu.

Isso foi satisfatório para soltar um lindo sorriso.

- Ah, eu não sei... Na verdade venho aqui só algumas vezes. Minha avó mora aqui.

Ele sorriu conformado.

- Ah, sim. Bom, no meu caso, sou novo aqui, me mudei ontem.

Assenti.

- Prazer, Pedro. – Ele esticou a mão. Toquei-a suavemente.

- Claudia.

Ele sorriu. E então a porta do elevador se abriu.

Entramos.

- Então Claudia, você acha que aqui é um edifício bom?

Aquilo me soou como se ele necessitasse puxar algum assunto imediato comigo. Quis rir da pergunta que ele me dissera, mas em vez disso apenas sorri e falei.

- Bom, pelo menos minha avó nunca reclamou. Apesar... - Soltei um pequeno riso. -  Que ela não costumava ficar por muito tempo com o aparelho auditivo.

Ele riu.

- Eu também não tenho muito problema com barulho, alias acho que sou até habituado a ele.  – ele sorriu. – Sou DJ.

Assenti sorridente. Ele tirou o cartão do bolso da jaqueta.

- Se surgi uma festinha, me liga gatinha. – O elevador parou. Ele se foi.

No cartão estava escrito.

DJ Pedro Augusto.

Tel. 3938-393008.

Cel. 656560559.

ID* 293.281.22

WWW.festinhacomoDjpedro.com.br

Coloquei o cartão dentro do bolso da jaqueta.

Vovó era o tipo de avó convencional, daquelas que prepara bolo e fazem casaco de lã super bregas, mas que nos temos que sorri e disser “É lindo vovó”.

Desde que meu avô morreu, vovó passava a maior parte do tempo, trancada em seu minúsculo apartamento. Logo ela que sonhava em ter uma gigantesca casa e ter muitos netos. Na verdade ela só conseguiu três netos. Dois da parte do meu pai, e outro do meu tio Marcos, que mal víamos.

Costumava vim com mais freqüência a casa de vovó, mas ultimamente não tinha muito tempo.

Abri a porta com cuidado. Vovó estava sentada no sofá, sorriu confortante quando me viu entrar. Apenas sentei do seu lado lhe dando um beijo carinhoso no rosto.

- Oh, que bom que você veio querida.

- É vovó, não vim semana passada por conta das provas da escola.

- Ah, entendo.

 Vovó parecia abatida, tinha horas que eu pensava se levasse vovó para morar conosco não seria uma boa idéia. Mas apesar de tudo, vovó tinha suas amigas da meia-idade que sempre estava junto dela. Também tinha seus cursos de pintura e artesanato que fazia mesmo em casa.

- Vovó, eu estou sentindo um cheirinho... – Respirei fundo admirando o cheiro. – Bolo de limão?

Vovó fez um sinal positivo.

- Certamente. Venha vou lhe da um pedaço bem generoso.

Fomos para cozinha.

As visitas na casa de vovó costumavam ser mais curtas, mas naquele dia fiquei lá até quase sete da noite. Só fui me dar conta, quando papai me ligou preocupado.

- Então até logo, vovó. – Disse enquanto me despedia com um confortante abraço.

Peguei o elevador e desci no térreo, na portaria pude ver o DJ simpático, o Pedro. Ele estava com uma loira muito alta e atraente para o sexo masculino, no mínimo era sua namorada.

Garota de sorte. Pensei sem hesitar.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostaram



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