Pegando Um Famoso escrita por brelaurien


Capítulo 4
Capítulo 4 - Supermercado


Notas iniciais do capítulo

Comenta gente!
Quer participar da fic? é só dizer seu nome a cor do seu cabelo e dos seus olhos, e seu ator favorito da saga, quem sabe você não parece?
Links das roupas nas notas finais



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Odeio fazer compras de casa. Resmungava para mim mesmo enquanto empurrava um carrinho pelo meio do enorme supermercado. Meu dia estava indo de mal a pior, quase queimei todo meu apartamento porque infelizmente eu havia esquecido a lasanha no microondas, cheguei atrasada no meu trabalho e por conta disso tive que fazer hora extra, isso significa: fazer teste com um monte de patricinhas. E para piorar nesse país não existe o bom e velho leite condensado brasileiro, eu precisaria pedir para Nina ou minha mãe me enviarem toneladas.

- Com licença senhor. – Suspirei impaciente com o cara que havia colocado seu carrinho barrando a passagem no corredor das massas.

- Me desculpe. – Ele sorriu e me encarou. – Estou meio perdido, nunca cozinhei na minha vida, e minha banda está morrendo de fome no apartamento do meu amigo, e adivinha quem foi o mandado para fazer as compras? – Ele riu do seu desabafo tirando o carrinho da minha frente.

- Quatro queijos. – Eu sorri. – É a mais fácil macarronada e a mais gostosa. – Eu ri pegando alguns ingredientes e colocando em seu carrinho. – Pronto.

Ele me olhou surpreso.

- Qual o seu nome? – Ele me fitou.

- Maria Luiza. – Sorri. – Mas todo mundo me chama de Malu, e não, eu não sou daqui, sou de Brasil. – Eu ri.

- Sua voz é muito bonita. – Ele sorriu e me encarou. – Meu nome é Jared, mas todo mundo me chama Jared.

Eu ri de sua brincadeira.

- Bom preciso ir Jared. – Mordi meu lábio. – Antes que eu me atrase para a casa de uma amiga, e você seja morto pelo seus amigos. – Sorri. – Foi um prazer.

- Espere... – Ele me segurou pelas mãos. – Sábado, no Joe Central, minha banda vai tocar, gostaria que você fosse. – Ele sorriu e me soltou.

- Seria um prazer. – Sorri andando devagar com o meu carrinho. – Até sábado Jared.

Eu estava flertando com um cara no meio do supermercado? E ainda usando essas roupas? Bufei nervosa, eu estava na fossa mesmo. Fiquei ainda mais irritada quando vi a fila que se formava nos caixas, me posicionei como a ultima e a derrotada ali presente e liguei para a única pessoa que me faria rir hoje.

- Pequena. – Sorri ao reconhecer a voz do meu amigo.

- Oi amor. – Mordi meu lábio. Eu havia me tornado tão amiga de Peter, então pouco tempo. – Como você está? Algum plano pro sábado?

- Seu Peter está maravilhosamente bem e digo mais, Tessa da parte de finanças faz serviço completo. – Ele gargalhou e eu fiz uma cara de nojo.

- Idiota! – Revirei os olhos enquanto empurrava o carrinho. – Depois quero saber detalhes. – Eu ri. – Me escuta, sábado, topa ir comigo para um show?

- Hm... Qual banda? E o que eu ganho com isso? – Ele fez uma pausa. – Você conheceu alguém Maria Luiza Braga Amarante?

- Não me chama pelo meu nome inteiro. – Fiz uma cara de nojo. – Conheci sim, mas não sou como você Mané. – Falei a ultima palavra em português. – É só que o cara me falou da banda dele e eu fiquei com vontade de ver como é, e não, eu não sei o nome da banda. – Sorri. – Ei, tenho que desligar, jajá é a minha vez no caixa.

- Tá certo minha pequena, quando chegar em casa me avise, fico preocupado com você andando sozinha por aqui, você é muito distraída.

Nos demos tchau e desligamos. Peter se tornou meu irmão mais velho, quase sempre Emma e eu pegávamos carona com ele. Já dormi em sua casa algumas vezes, claro sempre como amigos, mais do que isso, irmãos.

- Então, que banda é essa? E ele é o baterista? – Emma entrei sem bater na porta enquanto eu estava com um enorme pote de soverte nas mãos vendo o ultimo episódio de friends. – Peter já me contou.

Bufei.

- Aquele idiota. – Entreguei o pote de sorvete para Emma. – Não foi nada demais só ajudei o garoto a comprar umas coisas, e como agradecimento ele me convidou para o show.

- E você ficou toda doce por ele. – Emma me conhecia muito bem, até mais que Nina.

Revirei os olhos.

- Shhhh. Quero ver o episódio. – Reclamei e ganhei enormes gargalhadas como punição.

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- Mas você acha que ele vai voltar a me procurar Malu? – Tessa me perguntava pela milésima vez a mesma coisa.

- Não sei Tess, ainda não tive oportunidade de conversar com ele.

- Tá certo então. – Ele mordeu o lábio e saiu da minha sala.

- Quem é o ele nessa conversa? – Marieta perguntou.

- Peter. – Emma e eu dissemos juntas.

- Tessa acha que vai conseguir segurar o Peter? Tadinha. – Dulce suspirou ironicamente.

Todas nós rimos. Já fazia quase uma semana que eu não via Jackson, nunca fui de ficar caída por alguém tão rapidamente, mas com ele era diferente, minha pernas sempre vacilavam quando seu nome era mencionado. Descobri através de Anna que ele havia viajado com Catherine e Stephanie Meyer para encontrarem o restante do elenco do filme. Eu sabia de desse mato nenhum coelho iria sair, Jackson eram muita areia para o meu simples caminhão de brasileira estagiária

- De que horas venho te buscar Malu? – Peter perguntou enquanto estacionava em frente ao meu prédio. – Não acredito que você não vai Emma.

- Ai Peter. – Ele suspirou no banco traseiro. – Eu queria muito ir, mas a oportunidade de ver uma gravação de um filme ao lado de um diretor charmoso é irrecusável.

Nós rimos. Emma havia conseguido um estágio de uma semana como assistente em um filme de comedia produzido pela Summit.

- De 22h está bom Peter. – beijei sua bochecha e sai do carro, juntamente com Emma.

- Hoje vai rolar beijo na boca. Emma ria enquanto eu revirava os olhos. – Até mais Malu, vem dormir aqui hoje?

- Sim senhora. – Sorri e ela saiu do elevador.

Eu morava no sétimo andar, no penúltimo andar, o logo acima do meu era a cobertura, que havia recentemente habitada. Emma e eu tínhamos a mania de dizer que era habitada por fantasmas, já que nunca vimos os moradores.

Já era a décima roupa que havia experimentado para ir ao show hoje, Peter já estava impaciente na sala junto com Marieta enquanto eu procurava o que vestir, cheguei a conclusão que eu precisava de roupas novas, e acabei optando por usar a primeira roupa que eu havia experimentado.

- Aleluia! – Marieta revirou os olhos. Mostrei minha língua numa atitude muito madura e partimos em direção ao elevador.


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Notas finais do capítulo

Roupa do supermercado: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=40044849&.locale=pt-br
Roupa do show: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=40048554&.locale=pt-br