Revenge... Or Love escrita por Madame Bovary


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oiee meus amores!!!
Sei que demorei, mas foi por culpa das minhas aulas que voltaram com tudo...
Enfim fiquei mega feliz com reviews de cada um de vcs, chegamos aos 50!!! Não pensei que chegaria tão longe, espero que eu chegue aos 60 com esse cap...
Eu sei que deixei vcs na curiosidade (novidade -_-")
Enfim vou deixar vcs lereeem;*



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Rachele arfou sentindo a estaca perfurando seu peito seu olhar ficou perdido, rapidamente Stefan desacordou a xerife com uma pancada na cabeça.

Damon foi até o corpo da loira estirada no chão, assim que viu a estaca em seu peito, se ajoelhou puxando a estaca, enquanto colocava a cabeça da vampira em seu colo, Stefan tirava as cordas e algemas, claro que com panos impedindo que a verbena chegasse á sua pele.

- Vamos tirá-la daqui agora! – disse Stefan carregando a vampira no colo.

Damon assentiu saindo do local, com Stefan o seguindo. Bonnie se levantou rapidamente da raiz que estava, olhando assustada o corpo da vampira perfurado no peito.

- Ela... – Bonnie começou.

- Não, o corpo dela deveria está negro, mas isso não quer dizer que ela não corra riscos – Damon respondeu com uma falsa frieza, era impressão da bruxinha ou a voz de Damon estava um tanto trêmula e temerosa?

Os dois irmãos foram apressados para o carro, Stefan colocou o corpo da garota cuidadosamente no banco traseiro.

- Ela precisa de sangue humano – o mais novo disse.

- Merda! Não tenho nem uma gota de sangue humano comigo! – Damon disse se castigando mentalmente por não ter se lembrado de trazer nem sequer uma bolsa, olhou de relance para Bonnie que já estava do lado dos dois olhando o corpo quase sem vida.

- Não olhe para mim! Não vou servir de alimento para ela, me desculpe – exclamou a morena assim que percebeu o olhar sugestivo do vampiro – dê o seu a ela! – disse debochada, não podia fazer tudo pelos vampiros, era apenas amiga da namorada de um deles, mas não significava que faria tudo o que eles quisessem.

- Droga! Vamos ter que levá-la rapidamente para mansão – Stefan disse já se dirigindo para a porta do passageiro.

- Não – o moreno sussurrou.

Ele se sentou no banco puxando a cabeça da vampira delicadamente para apoiá-la em seu colo, olhou de seu pulso para Rachele, mordeu quase sem pensar, e colocou na boca da loira, praticamente forçou para que o seu sangue entrasse no corpo dela, no começo o sangue transbordava e escorria pelas bordas de seus lábios que estavam brancos e sem vida, mas depois de instantes, Damon sentiu a garganta dela se mexer e tomar em pequenos goles seu sangue.

- Ela vai sobreviver – sussurrou com certo animo na voz, olhou para os dois que o olhavam pasmos com sua ação – vai ficar me olhando ou vai botar essa geringonça pra rodar, Stefan?

O irmão assentiu indo até o lado do motorista entrando no carro, a morena mesmo em choque, entrou no lado do passageiro, enquanto Stefan guiava o carro para fora da floresta, entrando na pista.

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- Caroline, para de ser chorona, ela não podia te contar, talvez porque não soubesse que você era uma vampira, Car., não fica assim – Elena dizia afagando os cabelos da vampira dengosa em seu colo.

- É talvez seja isso mesmo – Caroline falou tentando acreditar nas palavras de Elena e nas dela.

Levantou rapidamente assim que ouviu um carro estacionando em frente á casa, pela porta entrou Stefan ao lado de Bonnie, e logo atrás Damon com Rachele nos braços, colocou o corpo no sofá, enquanto Stefan trazia uma bolsa de sangue nas mãos, se ajoelhou ao lado do sofá, com uma mão apoiou a cabeça da vampira, e logo após colocando o “canudo” da bolsa entre os lábios dela.

- Ela vai ficar bem? – Caroline perguntou olhando com tristeza sua amiga que as poucos recuperava os sentidos.

Rachele apertou os olhos um pouco, abrindo-os novamente, as órbitas azuis mexiam de um lado para o outro, focalizando logo após o teto, enquanto sugava a bolsa.

- Vai sim, não se preocupe – Stefan a tranqüilizou, sorrindo logo após.

- Onde ela estava? – a vampira barbi disse se ajoelhando perto de Stefan afagando os cabelos de Rachele, que ao sentir o toque focou os olhos nela.

- Em uma espécie de porão abaixo da terra no meio de uma floresta – dessa vez foi Damon a responder, estava sentado em um sofá á frente do que se encontrava Rachele – em uma jaula praticamente, lá parecia ter praticamente todo o estoque de verbena da cidade, essa é dura na queda – ele riu, Rachele olhou de relance para ele revirando os olhos, e sugando o sangue com mais intensidade secando a bolsa totalmente.

Rachele se levantou sentando no sofá, colocou a mão na cabeça, ela levantou rápido demais, fazendo-a ficar zonza.

- Ai – disse rouca esfregando a testa.

- Você está bem? – Caroline disse sentando-se ao lado da loira passando o braço ao redor dos ombros da amiga, Rachele assentiu – que ótimo!

- Você tem bastante á nos explicar – Stefan disse indo até o porão pegar mais bolsas.

- Rachele, quem era aquele cara, o Fhilipe? – Damon perguntou cauteloso.

Ela abaixou a cabeça, fitando as mãos.

- Isso é comigo não com vocês – sussurrou rouca, um sussurro baixo, que apenas os vampiros naquela sala puderam ouvi-la.

Stefan voltará com cinco bolsas de sangue em mãos, as entregou a Rachele, que já tinha o rosto transformado, com as veias ao redor dos olhos, e as presas saltando, o vampiro sentou-se ao lado do irmão, Elena foi até ele sentando-se no colo do mesmo. Damon olhou de relance o casal, coisa que se arrependeu, sentiu o customizo aperto no coração, por que sempre era assim? Podia ter várias mulheres, quantas quisesse, o que adiantava se não teria á mulher que amava, talvez estivesse na hora de seguir em frente. Voltou-se a olhar para a vampira á sua frente, se surpreendeu ao perceber que o olhar dela também pairava nele, ela apenas suspirou terminando de sugar sua bolsa, pegando outra, já estava na ultima, sugou rapidamente. Passaram-se alguns minutos de silêncio.

- Aquela estaca passou a milímetros do meu coração, quase foi estrago total – a loira se pronunciou já com sua voz de sino habitual.

- Pensei que tivesse acertado em cheio de inicio, mas você não apodreceu – Damon sussurrou.

- E você nem teria ficado feliz se o contrário acontecesse – disse irônica, fazendo o moreno revirar os olhos.

- Rachele, um vampiro mais velho, disse alguma coisa haver com o trato acabou – Bonnie se pronunciou.

- Fhilipe? – Rachele perguntou de olhos arregalados olhando Damon, ele era o único que sabia quem era o individuo, ele apenas assentiu – agora sim eu estou ferrada! Maldito! – ela gritou praguejando.     

- Mas o que ele quis dizer com isso? – Stefan perguntou confuso, enquanto Elena estremecia de leve em seus braços, é claro que ela percebera que daquilo não sairia coisa boa.

- É uma longa história – a loira disse suspirando.

- Temos tempo – Damon falou se ajeitando no sofá da forma mais confortável possível.

- Ok – suspirou novamente, enquanto Caroline trocava de sofá indo para o lado do vampiro de olhos azuis, e Bonnie se sentava no braço do sofá ao lado da barbi – Foi em 1936 – disse como se estivesse revivendo aqueles tempos – eu e uma bruxa poderosa, éramos á sombra de Klaus naquele tempo, estávamos saindo da Espanha, afinal não fazia sentido ficarmos no meio daquele fuzuê da Guerra Civil Espanhola, já tínhamos malas prontas, estávamos prestes a pegar um táxi e ir para a estação de trem, quando Fhilipe apareceu ás pressas pedindo socorro, com uma garota nos braços, estava chorando e gritava socorro como um louco, pedimos para que se acalmasse, afinal não se podia entender nada o que ele dizia em meio aquele chororô, nos explicou que nos braços dele era sua filha, seu nome era Carmem e embora aparência de 15 anos, tinha 317anos como vampira, assim como o pai, ele contara que ela havia sido mordida por um monstro horrendo, e que a garota suava, tinha alucinações, não tinha consciência de seus atos, e a ferida se infeccionava cada vez mais, agravando a situação, claro que sabíamos do que se tratava, Fhilipe sabia dos originais, e que Klaus era um deles, e sabia também que se Klaus não soubesse uma cura, ninguém mais saberia, gritou, implorou aos pés de Klaus por ajuda. Klaus topou ajudar, com condições, obvio. Daria a cura, dês que Fhilipe se juntasse a nós e deixasse sua filha para sempre, e não participasse jamais da vida dela, em meio ao desespero, é claro que aceitou, Klaus cumpriu sua parte do trato, porém Fhilipe não, ele teve a brilhante idéia de fugir com a garota, é claro que falhou, Klaus capturou Carmem, escondeu ela em algum lugar, e usou ela como refém todos esses anos para que Fhilipe nos acompanhasse, me lembro bem do trato que fizemos certo dia quando ele estava prestes a me matar como vingança para Klaus, ele era muito mais velho, nunca teria chance, jurei que não deixaria Klaus fazer nada de mal a Carmem, em troca ele não me mataria, o trato prevaleceu todos esses anos, ele confiou em mim.

- Então quer dizer que se o trato foi quebrado... – Stefan começou.

- Carmem morreu pelas mãos de Klaus, e eu vou morrer pelas as de Fhilipe, porque tenho certeza definitiva que vai querer vingança, e vai cumprir suas ameaças – Rachele respondeu suspirando.

- E o que vamos fazer? – Damon perguntou sério á ninguém em particular.

- Não faço idéia – Stefan sussurrou.

- Eu bem que poderia fazer todo um drama dizendo que deveria ir embora, mas preciso de ajuda – Rachele disse debochada com um sorriso irônico – e, além disso, Elena corre risco, ele pode muito bem informar Klaus.

- Pode contar conosco – Stefan disse sorrindo doce para a amiga.

- Obrigada – a loira sussurrou.

Caroline sorriu de ponta á ponta, como quem dizia: “Vai ficar tudo bem”.

- E você – Rachele disse apontando para Caroline – aparece mais tarde quando eu estiver mais descansada.

- Claro – Caroline disse com uma felicidade inimaginável.

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Eram 9h30 da manhã, claro que á essa hora ele devia está no Grill espalhando sofrimento, ou zoando da infelicidade de alguém, enquanto tentava esconder á sua. Mas estava em sua cama sem camisa, tentando recuperar o sono que perdera na noite passada. Por que diabos ele foi salvar aquela maldita? Damon Salvatore só arriscou a vida (ou existência) por duas pessoas: Katherine e Elena. Os amores de sua vida perdidos para seu irmão mais novo. Estava com sono, cansado, mas toda vez que fechava os olhos a única imagem que vinha era Rachele, fraca e impossibilitada no chão frio daquele porão, porque uma coisa que lhe devia deixar feliz, já que era o sofrimento da desgraçada da ex-noiva dele, estava deixando um aperto enorme no coração?

Caiu no sono profundo, assim que começou com todas as forças (e com a ajuda do bom e velho whisky) afastar esses pensamentos idiotas que vinham e iam de sua cabeça.

Andava pelos corredores da mansão elegantemente, cumprimentando os convidados da festa.

- Salvatore, o que fazes sozinho? – ele se virou vendo a dona da voz sensual que deixava qual quer homem abobalhado, ela foi até ele com um sorriso de canto fazendo-o suspirar.

Katherine Pierce, a mulher com um jeito que fazia qual quer homem enlouquecer. Apenas os dois estavam naquele corredor, ela se aproximou dele colocando as mãos em seu peito, ela encostou os lábios de leve nos dele, era uma espécie de selinho, mas a regra ali era provocar, ela mordeu o lábio inferior dele os puxando, Damon não agüentou, puxou a morena pela cintura, enquanto acabava com o espaço entre as bocas, ele não precisou pedir passagem, em segundos suas línguas já estavam juntas, em uma dança sensual, onde brincavam de quem provocava mais, as mãos da Pierce pairaram nos cabelos de Damon, os puxava fazendo ele se excitar mais e mais.

- Damon? – ouviu uma voz doce o chamar, foi o bastante para recuperar sua devida consciência.

Afastou-se de Katherine, indo até onde fora chamado. E lá estava ela, a pequena boneca de porcelana, que em breve lhe pertenceria.

- Olá, Rachele – o Salvatore disse indo até ela abraçando-a afagando seus cabelos loiros.

- Olá Damon – ela disse levantando o rosto encarando-o com amor.

Damon despertou, abriu os olhos devagar esperando encontrar Rachele na beira de sua cama rindo do quão satisfatório havia sido ver ele se aterrorizar com lembranças passadas. Para sua surpresa não havia ninguém além dele naquele quarto. Levantou da cama, não se importou em vesti uma camisa, afinal estava em sua casa, os incomodados que se retirassem. Saiu do quarto caminhando pelos corredores. Ouviu gemidos vindos do quarto de Stefan, mal tinha saído do quarto e já estava se arrependendo, deveria aparecer lá de surpresa e cortar aquilo tudo, mas hoje era o dia de sorte deles, ele tinha coisa melhores para resolver, ou talvez piores. Foi até o quarto de Rachele rodou a maçaneta com cuidado, queria ter certeza que ela não havia manipulado os sonhos dele. Entrou devagar vendo ela deitada na cama, a respiração normalizada, seu peito subia e descia devagar, se sentou na cama da loira, olhando-a dormi, tinha o rosto suavizado, com a face tão serena... Poderia arriscar chamá-la de anjo vendo aquela cena. Não sabia o que tinha na cabeça, e nem se estava com a devida consciência no lugar, mas passou as pontas dos dedos pelo rosto da garota, fazendo-a se mexer de leve e inconscientemente da um leve e doce sorriso, ele teve suas duvidas se ela estava dormindo ou não, mas tudo indicava que sim. Saiu do quarto dela de fininho voltando para o seu quarto, dessa vez voltando a dormi tranquilamente.      


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Notas finais do capítulo

E aí gente linda, mereço mais uma recomendação e muitos reviews?????
Ah... E quem quiser da uma passada na minha outra fanfic:
https://www.fanfiction.com.br/historia/175605/Love_Me_Until_The_Death
Garanto que vcs vão gosta!!!