Love Me Until The Death escrita por Madame Bovary


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oieee gente,
mais um cap. pra vcs, hoje não vou enrolar muito, to na lan, e o dinheiro ta curto, eu já to quase acabando de escrever o proximo cap...
Então, boa leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/175605/chapter/12

 Eram 4h30 da manhã, e mesmo cansada o sono não se apossava dela. Então, se deu por vencida, ligou o pequeno abajur azulado no criado-mudo ao lado da cama. Abriu a janela observando a escuridão, onde a única iluminação eram as próprias luzes da casa.

Ficou pensando no que Alicia quis dizer com: “A minha morte é a resposta”. De que respostas ela precisava no momento? De muitas, mas a morte de uma pessoa poderia ser a resposta para tudo? Talvez Damon a ajudasse a entender.

Quem sabe ela tivesse parado em algum momento e se perguntado como sua antepassada havia morrido, já que ela não estava aqui para ajudar ela, ou se vingar, apesar de conhecer o bastante da figura para saber que não tinha personalidade vingativa, ao contrario da irmã.

Suspirou, já que o sono não estava colaborando com ela, então o melhor era desistir, tirou as peças do pijama, e colocou um jeans velho e uma blusa de manga branca. Saiu do quarto, desceu as escadas calmamente, percebeu um movimento no sofá, e se aproximou, viu ali o Gilbert mais novo lendo um livro, mas parecia se esforçar para prender a atenção nas palavras impressas nas folhas amareladas. Sem querer ela pisou em falso, mas deu tempo de segurar no corrimão antes de cair de boca no ultimo degrau.

- Opa, cuidado Renard, vai acabar se machucando – Jeremy disse enquanto observava a garota sentar-se na poltrona perto do sofá em que estava – também não consegui dormir?

- É – ela disse assentido, olhando para os seus pés – estou morrendo de cansaço, mas o maldito sono não vem.

- Eu sei como é – o Gilbert disse suspirando – ah... Não nos conhecemos formalmente, meu nome é Jeremy Gilbert – disse estendendo a mão.

- Minelly Renard, mas me chame de Nelly – disse apertando a mão dele.

Após separarem as mãos, um silêncio se instalou no cômodo, Jeremy lia seu livro de capa de couro marrom, enquanto Nelly olhava para um quadro qual quer pendurado na parede.

- Você sabe, não é mesmo? – Jeremy disse desviando o olhar para a morena – você é copia da tal de Alicia Petrova, irmã de Katherine não é mesmo? Ouvi Stefan e Elena falando algo sobre isso.

Ela o olhou de olhos arregalados.

- Até você Jeremy? – ele deu uma pequena risada – pensei que de você eu escaparia dando uma de normal – Ela suspirou perdendo o humor.

- Eu sei o que está sentindo, a sensação do mundo desabando, o sentimento de que nunca vai ser a mesmo novamente, a esperança vai para os ares, você fica sem chão, e senti que sua vida inteira não passou de uma mentira.

- Você prevê ou senti o que os outros estão sentindo? – ela falou com uma sobrancelha arqueada.

- Não – ele sorriu de canto – eu passei pela mesma coisa quando descobri.

Ela suspirou.

- Tudo que eu acreditava antes, viraram incertezas, se você me dissesse agora que é um duende mágico e tem um unicórnio no quintal, eu acreditaria sem excitar – ambos riram, estavam tão entretidos que nem repararam Damon e Stefan entrando pela porta – É serio! – disse entre risos.

- Também não é assim Nelly! – Jeremy disse descontraído deixando o livro de lado.

- Bom dia – Stefan cumprimentou simpático.

- Bom dia – os dois responderam em uníssono.

- Como entraram aqui se as portas estão trancadas? – Nelly perguntou olhando dos Salvatores para a porta.

- Essa é fácil, a metade da cidade guarda suas chaves extras em lugares como debaixo de tapete e vasos – Damon disse entediado indo até a cozinha.

Stefan e Jeremy começaram uma conversa sobre banalidades do dia-a-dia. Enquanto a morena se levantou seguindo Damon, ela escorou as costas na lateral da porta cruzando os braços observando cada movimento do moreno, que abria os armários em busca de algo. Até que ele tirou de dentro de um dos armários uma garrafa de whisky, colocando sobre o balcão juntamente com um copo, com uma força desnecessária, fazendo um barulho irritante. Ela se aproximou puxando um banco mais alto e sentando debruçada sobre o balcão.

- Bebendo logo de manhã cedo? – ela murmurou.

- Algo contra? – ele respondeu olhando de relance para ela, mas logo voltando os olhos para a garrafa derramando o liquido no copo.

- Não, só acho que é meio cedo, e...

- Não te julguei por ficar bêbada e me mandar uma mensagem insana – disse enquanto ela abaixava a cabeça - então não me julgue por querer beber logo de manhã.

- Me desculpe – ela sussurrou.

- Nelly você não tem noção de perigo? – Damon perguntou retoricamente com os olhos semicerrados – já pensou que Katherine poderia facilmente ter te capturado novamente, ou algum humano qual quer ter feito algo a você? Eu não posso ficar 24h te vigiando - disse se exaltando com a raiva já evidente - quando ainda tenho que tentar descobrir o porquê de você ser tão parecida com a irmã da vadia da Katherine, e a única coisa que sabemos disso é que não vai acabar bem.

Ela arqueou uma sobrancelha, lançou um olhar irônico.

- Ah... Claro, me desculpe Salvatore, até por que para mim está sendo um mar de rosas – disse levantando as mãos do ar e dando um sorriso que transparecia frieza.

- É o que parece, foi para um bar se divertir – disse de braços cruzados.

- Queria que eu fizesse o que? Ficasse aqui me lamentando pela minha terrível desgraça? – ela bufou desviando o olhar para a porta – você nem ao menos está tentando pensar nos motivos para eu ter feito o que fiz.

- Não, não estou me esforçando nem um pouco para tentar entender, e sabe por quê? Por que estou muito ocupado pensando em outras coisas.

Riu pelo nariz, desviando o olhar para uma das paredes brancas enquanto tirava uma mecha de cabelo de seus olhos, logo depois voltou a olhar para o moreno.

- Quando vai parar de pensar apenas em si mesmo? – ela falou encarando os olhos azuis que pareciam um iceberg.

- Só o que estou te pedindo é para se manter segura! Mas que droga, é tão difícil?! – gritou.

Ambos se encaravam, sem saber ao certo como uma conversa simples logo de manhã cedo, virou isso.

- E aí, o que vai querer Nelly? – Elena disse na porta da cozinha, o olhar dos dois pairou na Gilbert, fazendo seu sorriso cair, havia percebido que algo acontecia na cozinha, ela tinha culpa, provavelmente havia acordado agora, e não passava de uma desavisada – me desculpe atrapalhar – ela iria recuar, mas Nelly foi mais rápida e se levantou do banco.

- Obrigada Elena, mas perdi a fome – a Renard disse forçando seu melhor sorriso, saindo logo após da cozinha.

(...)

Ligação on

- Não se preocupe, eu estou bem na casa dos Gilbert – ela disse tranqüilizando o irmão, enquanto saia de cima da moto e ajeitava sua surrada bolsa cinza no ombro, com o celular comprimido no ouvido com ajuda de seu outro ombro.

- Tem certeza? Se não expulso ele, e a víbora da Charlotte.

- Falando nisso, por que diabos ele ainda não foi embora? – falou se escorando na moto com uma ruga entre as sobrancelhas.

- Eu já perguntei isso a ele uma serie de vezes, mas ele se nega a responder, diz que tem assuntos importantes a resolver na cidade – disse irônico – ele saiu cedinho, e eu sei disso por que passei a noite inteira acordado, sinceramente, não consigo dormir com ele dormindo no meu quarto de coisas velhas, e você dormindo fora de casa, e as coisas pioram se você não atende seu telefone, eu fiquei preocupado, sabia?

- Desculpa se aticei seu instinto maternal – disse rindo de leve - prometo que não faço mais isso, ok?  Agora tenho que desligar a campa vai bater em 10min.

- Tudo bem, só uma ultima pergunta, gostou do presente?

- Se eu gostei?! Eu amei! Não poderia ter me dado algo melhor, mas depois vamos conversar sobre o preço.

- O importante é que gostou – suspirou – tchau...

- Tchau, e vai dormi! Isso é uma ordem – ele riu de leve em resposta.

Ligação off

Colocou o celular dentro do bolso da sua jaqueta jeans preta, deu um leve suspiro caminhando até a escola, se sentia em seu primeiro dia de aula, Elena sempre chegava um pouco mais tarde juntamente com Stefan, Bonnie dava carona para Jeremy, e Caroline, bom, Caroline chegava sempre atrasada, segundo ouvira Elena reclamar. Estava com mau humor isso ela podia admitir, não dormira bem á noite, começara a sua manhã com uma maldita briga, graças a Damon. No fundo ela entedia que Damon só queria protegê-la, mas não admitiria nunca isso, era teimosa, e não daria por vencida.

No entanto, tinha mais coisas a resolver, ela não podia se esconder para sempre dos seus problemas, precisava descobrir sobre a morte Alicia custe o que custar.

===\\====\\=====

- Conseguiram achar algo a mais sobre Nelly? – Elena perguntou enquanto saia de dentro da cozinha com uma xícara de chocolate quente nas mãos, estavam apenas ela e os Salvatores na casa, Jeremy havia ido á casa de Bonnie e de lá iriam direto pra escola, na verdade Elena o convencera a ir, não era justo deixar o irmão se meter nessa confusão.

- Talvez a chave disso tudo seja Eliza Renard – Stefan disse enquanto prestava atenção na televisão onde o noticiário local afirmava sobre eventos ocorrentes na cidade.

- Ou não – Damon disse revirando os olhos e dando um gole de seu whisky - Eliza é apenas um detalhe, o que diabos uma mulher que teve um bebê com seus 16 anos poderia ter haver com o fato de Nelly ser a copia de Alicia?

- Mesmo assim, seria bom saber como Eliza morreu, por exemplo, já que não há se quer um documento que afirme do que exatamente Eliza morrera.

- Sinceramente Nelly deve saber muito mais sobre Eliza do que toda aquela papelada pode mostrar, estou lhe dizendo Eliza é só um obstáculo que você deve ultrapassar, mas você simplesmente dá a volta e segue em frente como se nada tivesse acontecido, esqueça Eliza.

- Talvez Damon tenha razão... – Elena começou.

- Finalmente! – o vampiro de olhos azuis disse levantando as mãos para o alto.

- É melhor deixarmos isso de lado – continuou ignorando o cunhado.

- Eu não sei – o Salvatore mais novo suspirou passando as mãos nos cabelos nervosamente – eu vou pensar bem, mas vou tentar manter o foco de uma das perguntas principais, como o porquê de Nelly ser parecida com Alicia, e como Alicia morrera – Stefan olhou para seu relógio se surpreendendo como o tempo passou rápido – temos que ir para a escola.

Stefan e Elena pegaram suas respectivas bolsas, enquanto Damon levantava do sofá os seguindo até fora da casa. 

- Senhoras e Senhores, já temos o mistério do ano: Como Alicia morrera? – dissera antes de entrar e dar partida no carro.

===\\=====\\=====

- Odeio Física, é a aula mais longa do dia – Bonnie sussurrou para Nelly fazendo uma careta – o ponteiro dos minutos parecem horas...

- Concordo plenamente – a morena sussurrou de volta discretamente enquanto fingia prestar atenção na Sra. Cornelius, a mulher tinha cabelos loiros despenteados prendidos em um coque mal feito.

 As duas riram baixo tampando suas bocas com as mãos.

- Srta Renard e Srta Bennett, gostariam de fazer um breve resumo sobre o assunto que acabei de apresentar? – a Cornelius dissera olhando para as duas que repentinamente pararam de rir, se entreolharam preocupadas.

O sinal assinalando a hora do recreio tocara. Ambas soltaram um suspiro de alivio enquanto via a professora sair com cara de poucos amigos, rapidamente a sala se esvaziou.

- Salvas pelo gongo! – Bonnie disse juntando seu material.

- Eu nunca tive tanta sorte em toda a minha vida, eu não faço idéia do que ela explicou – Nelly disse guardando a caneta dentro do seu estojo.

Bonnie deixara cair um de seus livros, Nelly pegou antes que caísse no chão.

- Aqui – estendeu o livro a ela.

- Obrigada – agradeceu pegando o livro roçando os dedos nos da Renard, seus olhos ficaram vazios de repente, sua boca formava um pequeno “O”, ela tremia, e como se tivesse acordado um arrepio percorreu por ela por toda a espinha, tomou o livro bruscamente das mãos de Nelly, saindo ligeiramente da sala, deixando a morena ali confusa, ela apenas pegou suas coisas e saiu da sala. Passou boa parte dos dois primeiros tempos pensando no que seu sonho significava. “Minha morte é a resposta”, passou a aula inteira com isso martelando na cabeça, e de que forma poderia descobrir. O que ela sabia sobre Alicia? Pouco, muito pouco, para alguém que tinha sua exata aparência, e agora sabia que era totalmente igual excerto pelos grossos cachos que pendiam.

 E o primeiro passo no momento era descobrir como sua antepassada morrera. O fato era: Como saber? Talvez exista alguma descendente de Alicia viva. Chegou até seu armário girando combinação, abriu seu armário verde musgo e jogou suas coisas de qual quer jeito, mal o usara então não estava uma bagunça total, deveria se esforçar a deixar seu armário mais em seu estilo, mas estava como seu quarto, monótono e uma bagunça total. Fechou o armário vendo Stefan escorado no armário ao lado.

-Oi – disse o Salvatore.

- Se você vai começar a perseguição novamente, desista logo – ela disse andando pelo corredor com as mãos no bolso, enquanto ele seguia ao lado dela.

Ele riu baixinho.

- Não, eu só queria saber algumas coisas, não sabemos muito sobre você.

- Pergunte o que quiser.

- O que aconteceu com a sua mãe? – perguntou logo de uma vez, não era Damon para fazer uma serie de joguinhos, ela suspirou – você disse o que eu quisesse.

- Sim, eu disse, mas não disse que as responderia – murmurou.

- Nelly, por favor, é importante! – insistiu.

- Ok, eu digo – ela deu uma breve olhada pelo corredor cheio de alunos conversando – mas não espera mesmo que eu diga isso aqui e agora, certo?

- Não mesmo, depois da aula vamos a minha casa, o que acha?

- Tudo bem, por mim – assentiu.

- Ótimo! Damon busca você na casa dos Gilbert.

Ela iria contestar, mas Stefan já havia sumido.

- Como ele fez isso? – ela sussurrou para si mesma, seguindo para o refeitório.

Ótimo! Ela não estava pronta para acerta as coisas com Damon, não agora. Ela tinha certeza que ele não pediria desculpa, e ela com seu orgulho enorme também não o faria. Mas Damon era seu... Afinal o que Damon era para ela? Ele não a pedira em namoro, em nenhum momento lhe dissera: “você é minha namorada”. Isso a deixou de certo modo magoada, estava praticamente nas mãos do Salvatore. Ela estava confiando, estava deixando ser guiada pelo o que sentia por ele, se de algum modo ele estivesse brincando com ela, as coisas não acabariam bem, pelo menos não para o lado dela.

Bufou encostando-se a um dos últimos armários do corredor.

- Não sei o que está acontecendo com você, mas se escorar no meu armário, não vai ajudar em nada – uma voz masculina com um leve sotaque disse atrás dela.

Ela se virou se deparando com um garoto de pele branca e olhos castanho chocolate, podiam-se ver algumas mechas cor de mel do cabelo curto, embora ele estivesse com um capuz sobre a cabeça. O estilo era praticamente o mesmo que o dela, preto sobre preto, podia chutar que ele era no máximo dois centímetros mais alto que ela.

- Ah, me desculpa, foi mal – ela se endireitou dando passagem para ele.

- Sem problemas, é bom chegar ao corredor e não ter metade do corpo escolar olhando para mim – disse enquanto girando a combinação – a propósito, meu nome é Ryan Morellos – disse com um sotaque iminente, estendeu a mão.

- Nelly Renard – disse apertando a mão do garoto e soltando logo após – Morellos? – ela falou tentando imitar o sotaque dele, sem obter um bom resultado.

- Exatamente, mas não precisa tentar alcançar meu sotaque – disse rindo fraco – porque embora não pareça estou me esforçando para alcançar o seu, ela riu sendo acompanhada por ele.

- Você é novato – afirmou, enquanto ele assentia - de onde você veio? – perguntou enquanto ambos se dirigiam a onde se tivessem chegado alguns minutos antes haveria uma fila enorme de adolescentes.

-Cancun, México, chica! – disse dando uma risada doce, colocando em sua bandeja algumas tortilhas.

- E o que te levou a vir da cidade do sol, da praia e das baladas, para uma cidade monótona? – disse pegando o ultimo cup cake, e uma lata de refrigerante.

Eles seguiram até uma mesa vazia, sentando-se um de frente para o outro.

- Bom, tem duas razões, mas uma delas é que minha mãe, minha irmã e eu, cansamos de cidades grandes, procuramos cidades pequenas, e bingo! – ele fez um movimento engraçado com as mãos como se fosse uma explosão - Mystic Falls! – falou pegando uma tortilha e engolindo fazendo uma careta – não sou de reclamar, mas isso aqui ta horrível – empurrou a bandeja.

O sinal tocou, Nelly abocanhou seu cup cake em duas mordidas, bateu uma mão na outra afastando as migalhas.

- Nelly! Vamos! Temos química agora! – Elena disse apressando a Renard, que deu apenas um breve aceno para Ryan.

(...)

Finalmente a campa para a saída tocara, estava exausta, infelizmente seu horário de historia era solitário, observou Alaric arrumando suas coisas para sair, enquanto ela passava por perto da mesa do professor percebera um livro amarelado, de capa de couro vermelho, era parecido com os que Stefan e Damon liam, em busca de algo sobre sua família, no entanto o carimbo da biblioteca municipal estava no canto esquerdo.

- Do que fala esses livros velhos Sr. Saltzman? – ela perguntou interessada.

- Bom, depende, esse – ele apontou para o livro que ela fitava – fala sobre a fundação da cidade, mas se você for á biblioteca no centro da cidade há outros, a propósito queria falar mesmo com você, uma de suas notas do primeiro semestre estão péssimas, talvez não consiga recuperar, e realmente quando vi seu histórico cheguei a me assustar, não parece a mesma pessoa.

- Eh... – ela disse incomodada com o assunto – há algo que eu possa fazer para recuperá-la?

- Sim, quero que faça um resumo sobre a historia da cidade, não se esqueça dos detalhes, no mínimo três folhas, parece muito, mas quando ver o quanto a historia dá voltas percebera nem que você  se esforce para fazer um mini resume, não dará menos do que isso, só não caia nas superstições de Mystic Falls – disse pegando sua bolsa – tchau Nelly, mande lembranças a seu irmão.

 ===\\=====\\====

- Olha só quem está aqui! A vadia finalmente deu as caras! – Damon disse ao descer as escadas da mansão e se deparar com Katherine deitada sensualmente no sofá da sala com um copo de qual quer bebida que encontrara nas coisas do Salvatore.

- Estou feliz por vê-lo, preferiria ser recebida por Stefan, mas ele ainda está naquele inferno, qual é o nome mesmo? – ela disse cínica colocando o dedo indicador no queixo olhando para o teto fingindo pensar, logo depois voltando o olhar para o moreno que a olhava impaciente – Ah, sim... Escola.

- O que você quer? – Damon disse ameaçadoramente.

- Hum... Eu estava entediada, e fora que eu tenho uma missão a cumprir, Mistyc Falls voltou a ser a mesma cheia de mistério, e eu aposto que aquela coisinha que você anda pra cima e pra baixo tem tudo haver com isso, afinal o que esta esperando para atacar o pescoço dela? Não te ensinei a fazer isso direito?

- Katherine, não me amole, vai caçar algum azarado por aí e me deixa em paz.

- Ok, mas – falou levantando do sofá, colocando o copo na mesinha caminhando sensualmente como uma leoa selvagem até Damon ficando bem a frente dele dando um sorriso irônico - digamos que certa pessoa nessa sala saiba um pouco mais sobre seu animalzinho de estimação do que aparenta.  

- É mesmo, e o que essa certa pessoa quer por essas informações?

- Acha mesmo que eu vou te contar com toda essa facilidade? – disse dando uma gargalhada – dê seus pulos, mas vou logo avisando, andar com Klaus tem seus prós – disse dando um sorriso de canto e desaparecendo.

===\\====\\=======

 Nelly foi praticamente a ultima a sair da escola, havia 30min que ficara lá dentro e nem sequer percebera. Todos já haviam ido, ela ajeitou melhor sua bolsa nos ombros. Avistou sua moto indo até ela, o céu estava nublado, como em todos os outonos. Faltavam quatro dias para o baile de outono, até pensara em entrar no grupo coordenador da festa, mesmo não sendo o tipo de pessoa qualificada para o trabalho, mas depois percebera que apenas estava procurando um pretexto para fugir de si mesma, tentar ser alguém que ela nunca foi. Escorou-se na moto cruzando os braços olhando para o céu. Nem sabia ao certo se iria a esse baile, não tinha certeza se seu par estava disposto a ir, não sabia nem sequer se ainda tinha um par. Vindo de Damon tudo era incerto.

Balançou a cabeça se livrando de seus pensamentos, tinha mais o que descobrir no momento, segundo Alaric, na biblioteca municipal havia documentos antigos de Mystic Falls, quem sabe não descobrisse algo a mais? No entanto, parecia não conseguir se focar no seu objetivo. Toda vez que pensava algo seus pensamentos iam em direção a Damon. Embora seu coração gritasse seu amor por ele, sua cabeça lhe avisava que estava sendo idiota de acreditar em um vampiro, em confiar em um vampiro. Estava pronta a dispensar os pensamentos, mas prometeu a si mesma que deixaria de se esconder de seus problemas. Montou na mota e deu partida, acelerando a moto furiosamente.

(...)

Abriu a porta sem nem sequer bater, praticamente estava invadindo. Subiu as escadas calmamente. Sabia lembrou-se da época onde tudo era mais fácil, quando não sabia de toda essa loucura, quando Damon a convidara para a festa de Caroline. Tinha saudade daquele dia, mas não do final desastroso que ele tivera. Ouviu passos em um dos quartos e seguiu para ver. Encontrando lá Damon sem camisa, se escorou na porta, desviando o olhar e dando um leve pigarro, chamando a atenção dele.

- Precisamos conversar – ela falou olhando apenas nos olhos dele.     


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?
Vcs acham que eu to viajando muito na maionese?
Enfim, mais um personagem novo, com muita historia para contar...
Bem deixem reviews, e uma recomendação...!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love Me Until The Death" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.