Uma reverência à imaginação escrita por Fernanda Souza


Capítulo 1
Não Admite-se Vontade




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Não admite-se vontade

No vazio,

no escuro,

no frio.

Algo ao meu redor me chama.

Quero ver, enxergar

mas meus olhos não veem.

Quero falar,

mas de nada adianta meu desespero

minha voz agoniada não pode ser ouvida.

Eles só querem mais um.

Querem meu papel colorido financiando seus gastos.

Quero mostrar minha audácia,

minha vontade,

meu ódio.

Mas não posso,

eles não vão deixar, a verdade os intimida.

Se ao menos o valioso papel

fosse ser útil.

Se ao menos pudesse deixar que verdades fossem ditas.

Mas eles só querem meu papel colorido,

para financiar seus gastos.

Aqui, não admite-se vontade.


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