A Garota Dos Fones escrita por Alyson Blum


Capítulo 2
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Gente, essa historia é total e original minha. Por favor, eu não quero plagio. Mas leiam a historia e divirtam-se!



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Naquela noite de 12 de junho soprava um vento de poderia mudar meu mundo, até então eu era simples e “normal”, vou te explicar. É que eu não sou perfeitamente como qualquer garota de treze anos. Quer dizer acho que eu pareço bastante normal. Não uso drogas, nem bebo – Só uma vez numa festa de quinze anos, mas foi só um pouco -, nem fumo. Não tenho nenhum piercing, só furo as orelhas, não tenho tatuagem grande. Nunca pintei o cabelo. Sem contar com minhas botas e minha jaqueta de coro, não exagero no preto. Nem uso esmalte escuro nas unhas. No final das contas, sou uma adolescente nova-iorquina perfeitamente normal.
Só que desde o acidente eu tenho mudado um pouco.

Eu tenho poder de preminição. E o mais angustiante: meus olhos, de acordo com meus sentimentos, mudam frequentimente de cor. Sabe o acidente que eu falei? Se não falei digo já:. Na mesma noite que meus pais me deixaram com minha tia. No meio da noite eu acorde. Acordei de horror. Eu vi tudo. Tudo o que ia acontecer:

 Num estante estavam eles, sentados no banco de um jatinho, que meu pai estava dirigindo. A Cupcake, nossa labradora, estava com a cabeça pousada no colo da mamãe e o rabo batendo suavemente na perna do papai e a próxima limagem... O alarme ligando, os airbags inflando, as portas se desmontando, o motor falhando, eles caindo a 9.000 pés de altura e eu assistindo tudo.
Eu vi os destroços de vidro, as portas amassadas  amassadas, minha mãe gritando. O avião caiu? Mas como?. Perguntei-me o que poderia ter dado errado e rezando para que todos tivessem saído a tempo como eu.
Ouvi um som familiar, era a Cupcake latindo – minha felicidade me fez sorrir – lá estava minha família, de pé, caminhando, seguindo por um caminho, guiados pela Cupcake, que abanava o rabo.
Tentei ir ao encontro deles, no começo acelerei o passo, ao fim chegamos a uma escada, uma escada enorme e maravilhosa, da qual nem se via o final. Eles acenaram e eu os perdi de vista. Voltei a realidade
Entrei em pânico total. Corri para um lado e para o outro, mas não adiantava, gritei alto, chamando alguém que pudesse me ajudar. Mas ninguém podia. Parei. Deitei-me. E comecei a rezar, xingar, implorar, gritar, chorar e fazer promessas que nunca poderia cumprir. Alguém parou ao meu encontro e disse:
-        Alyson? É esse deu nome? Está tudo bem agora.  – Aos tombos e tropeços, tentei focar meu olhar no sujeito, não era meu parente.
-        Sim, meu nome é Alyson – E adormeci ao seus braços.
Foi a pior noite da minha vida. 

E eu me pergunto: Quem sou eu, cujo os sonhos rememoram o milênio de prata? Por quem eu ainda vivo? Que cristal é esse que carrego no pescoço? Por que sei de tudo antes mesmo de acontecer? E, principalmente, por que ELE me desperta os sentimentos mais obscuros, que antes desconhecia?


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