Nunca Esqueça escrita por Lucy


Capítulo 1
Capítulo Único - Sempre na lembrança.


Notas iniciais do capítulo

Gente, depois de tanto pensar, fiquei com uma terrível vontade de escrever sobre Janine e Abe, porque é um mistério como eles se conheceram, certo? Então nada melhor do que a imaginação para fazer com que esse momento exista.
Beijos e uma Boa leitura pessoa.



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Era difícil esquecer quem tinha marcado sua vida uma vez. Não era, é difícil esquecer. Momentos que ficam marcados no coração, retornam à mente, sem qualquer aviso prévio, podendo machucar, podendo relembrar bons momentos, depende do ponto de vista. Acontecia muitas vezes com Janine Hathaway. Toda aquela sua pose de guardiã impenetrável, focada no trabalho, eles vinham primeiro... Isso era verdade, não era fachada, mas a questão que antes disso, há pelo menos vinte anos atrás, a guardiã Hathaway era um retrato fiel de sua filha Rose, sem tirar nem por. Talvez um pouco mais responsável, mas não ao ponto de comparar com Rose.

Ao se formar Janine comprometeu-se realmente ao que lhe tinha sido prometido. A defesa dos Moroi agora era sua prioridade, e nada tirava sua concentração. Ela se tornou uma mulher fria, apesar da pouca idade, e o seu passado familiar também não ajudava muito. A mãe prostituta de sangue, não queria que o futuro da filha fosse o mesmo. Então, logo após seu nascimento Janine foi entregue a St. Vladimir, para um dia se tornar o cargo que lhe foi dado até hoje. Já cresceu sendo treinada, na linha dura, um ensino muito mais rígido naquela época. Não podia se brincar quando a questão era proteger os Moroi, então desde o princípio era ensinada a arte de se defender e defender aqueles que estavam “superiores” aos dampiros. Aqueles que asseguravam a criação da raça.

Em uma de suas grandes missões, Janine e mais dez guardiões foram para Turquia, proteger uma grande festa Moroi que ali aconteceria. Tudo ocorrido perfeitamente na festa, Janine trocou de turno com outro guardião, e já estava a se despedir, para retornar ao hotel onde todos estavam hospedados. Quando passava pela entrada do hotel, um assovio a fez virar a cabeça, em direção ao canto. Nada viu, a não ser escuridão. Era madrugada, ápice do dia para os vampiros. Voltou a andar, e não tinha dado três passos, o assovio voltou a cantarolar a calada da noite. Virou a cabeça novamente, mas nada se encontrava de onde vinha o barulho. Muito sorrateiramente, e com toda sua prática de guardiã, Janine se jogou por de trás dos arbustos agarrando certeiramente o passarinho, que lhe assoviava.

-Mas que brincadeira sem graça – Ralhou Janine, prendendo os braços de seu oponente, que não demonstrou resistência. Analisando-o logo percebeu que era um Moroi. Pôs-se de pé em segundos – Oh me desculpe! Pensei... Pensei que... – Falava ela tentando se recompor de sua vergonha. Estendeu a mão para o Moroi, ajudando-o a levantar-se.

-Isso foi totalmente excitante – Disse o vampiro, fazendo Janine escancarar a boca. Tão chocada ela virou-se para ir embora, completamente arrependida dos pedidos de desculpas – Oh desculpe-me, não quis ser grosseiro – Falou o homem. Janine virou-se lentamente para poder observá-lo. Como todo Moroi, ele era realmente alto, um tanto musculoso, cabelos escuros, e uma pele clara, típica dos Moroi. Era bastante bonito. – Meu nome é Ibrahim.

Janine relutou em responder, mas estendeu sua mão, em um cumprimento.

-Janine. Janine Hathaway, prazer. – Eles apertaram a mão e sorriram simpaticamente para o outro.

-Guardiã? – Perguntou Ibrahim esfregando o braço com o qual tinha batido fortemente no chão.

-Oh desculpe-me mesmo. Não era minha intenção, mas é que... Deixe-me ver se foi muito grave – Disse Janine aproximando-se de Ibrahim, que estava com um sorriso esperto no rosto. Janine era dona de curvas bastante acentuadas, ao contrário de muitas dampiras, ela tinha corpo. Ela levantou relutante a manga da camisa dele, parando um pouco quando ele soltou um suspiro de dor. A ferida por mais que Janine tivesse pensado não ser nada, tinha sido grande. Cortes não tão profundos assim estavam em toda extensão do cotovelo para cima no braço do Moroi. – É melhor cuidarmos disso. Importa-se se subirmos, como eu fiz isso tenho que concertar.

Janine não viu nada demais subir com um homem Moroi para seu quarto no hotel. Mas Abe, desde essa época era esperto, trapaceiro, e até naquele momento não via sentimento nas coisas.

-Tem certeza?

-Claro, não posso deixar você sair com o braço desse jeito – Apontou Janine para o braço todo arranhado e ensanguentado de Abe. – Meu erro, concertarei.

Então, Ibrahim, acompanhou Janine até seu quarto. No qual ela mandou que ele sentasse na cama, enquanto ela ia ao banheiro pegar um kit de primeiros socorros. Voltou com a pequena caixinha nas mãos. Pegou um pouco de álcool e passou numa gaze.

-Calma! Isso vai doer Janine! – Disse Ibrahim relutante, quanto à mão de Janine que estava muito próxima do seu braço com aquele paninho cheio de álcool.

-Nossa! Para um homem com o seu porte físico – Disse ela analisando Abe de cima para baixo – Não deve doer tanto assim, passar um pouquinho de álcool no braço. Deixe de ser mole, só vai arder um pouco, é melhor do que uma bactéria ficar aí, e você perder seu braço daqui a alguns dias – O que ela tinha dito tirou todo o medo dele. Sendo assim, ela terminou de limpar a ferida, e fez um curativo.

-Pronto – Disse ela sentando-se ao seu lado na cama. – Quer alguma coisa para beber?

-Ah! Não abrigado, eu acho que já vou indo. Obrigado por cuidar do meu braço. – Abe se inclinou um pouco para poder depositar um beijo na bochecha de Janine, mas sua intenção era outra. Sua boca escorregou da bochecha dela, até sua boca, onde um profundo beijo começou.

As mãos de Abe colocaram-se em cada lado da cintura de Janine. O sentimento entre eles tinha sido instantâneo, não teve como reagir, ou fugir disso. Era deixar acontecer, e foi isso que eles fizeram. Jovens com os hormônios à flor da pele. Da cintura, as mãos de Ibrahim se moveram com habilidade, tirando a jaqueta da dampira, e logo em seguida sua blusa, sem interromper o beijo, beijo esse que deixou os dois sem fôlego. Separaram-se apenas para ver a intensa cor dos olhos um do outro. Significava desejo. As roupas foram rapidamente tiradas, tanto dele como as dela. A sensação das peles nuas se tocando era de puro êxtase. Os dois já tinham tido a experiência de ter outra pessoa no corpo a corpo, mas sem trocas de sentimentos. Poderiam os dois naquele momento, um pensar que o outro só queria um noite de amor, uma noite de prazer, mas não sabiam que os dois pensavam a mesma coisa que queriam ficar um com o outro. Não sabendo das consequências que iriam acarretar aquela incrível noite.

Em tantas preliminares, os corpos enfim se conectaram. Urros, gemidos de prazer ecoaram pelo pequeno quarto do hotel. O mundo para os dois não poderia mais existir, existia apenas a conexão, o movimento e a sensação dos corpos colados, se unindo em um só. Minutos depois, explodiram em um orgasmo intenso. Ibrahim descansou seus membros na cama, puxando Janine para que deitasse sobre seu peito. Repousando assim, os dois dormiram pelo resto da noite que ainda restava.

Janine acordou, o sol estava forte entrando no quarto. Era noite para os Moroi. Mas ela não acordou pelo forte sol entrando pela janela. Tateou a o que sobrava da cama ao seu lado, e nada encontrou, nenhum corpo forte e alto, ao qual passou o resto da noite abraçada. Mas na realidade ela foi acordada pelas batidas em sua porta.

-Guardiã Hathaway? Está tudo bem? – Perguntou a voz de um dos guardiões no qual Janine tinha trocado de turno na noite passada. Rapidamente ela se vestiu, e abriu a porta.

-Perdoe-me pelo atraso – Foi logo se desculpando ao ver a cara brava no qual o guardião estava. – Não vai acontecer novamente. Sendo assim, Janine desceu e se postou na frente do hotel, junto com mais três guardiões. Havia dezenas deles cercando o hotel.

Ficou o resto do dia de guarda, até que outro guardião tomou o seu lugar. Não queria ficar no quarto e relembrar a noite do dia anterior. Tinha sido apenas uma noite. Então subiu rapidamente, pegou a bolsa e voltou a sair. Iria dar uma volta pela Turquia. Saiu pelas ruas, olhando as lojas que li estavam até que parou em um pequeno café, bastante movimentado. Fez seu pedido e sentou em uma das cadeiras que ficava na calçada da cafeteria. Tomava seu café tranquilamente, quando um par de mãos, tapou seus olhos. Ficou tensa. Não era Strigoi, pois o sol ainda estava a vista. Era alguém querendo fazer piada. Lábios se moveram em seu ouvido e sussurraram.

-Dormiu bem? – Ibrahim, tirou as mãos dos olhos de Janine e sentou-se em sua frente. Janine deu a ele um doce sorriso, e acenou positivamente com a cabeça.

-Anda me seguindo agora? – Perguntou ela sarcasticamente. Ele pegou sua mão sobre a mesa, e acariciou-a.

-Agora eu sigo seus passos Janine – Falou ele inclinando-se para dar um leve beijo em seus lábios. Janine ficou tensa sob os lábios de Abe. Ele se afastou, com uma cara que demonstrava estranheza da parte de Janine. – Fiz algo errado? Está chateada por eu ter saído do quarto sem avisar? Eu não queria causar problemas para você – Disse ele rapidamente.

-Não é isso Ibrahim, é que... – Janine não queria que aquilo estivesse acontecendo. Ela não podia se deixar envolver pelo amor. Por favor, ela era uma guardiã, tinha que se focar em proteger!

- O que é Janine? – Perguntou ele agora tenso pela resposta dela.

-Não podemos ficar juntos. Sou uma guardiã, sem contar que estou aqui em missão, daqui a pouco terei que ir embora, e antes que fiquemos mais apegados, dependentes um do outro acho melhor pararmos por aqui. Não quero te ferir, nem ferir a mim mesma, por isso, por favor, me deixe ir. – Disse Janine deixando o dinheiro do seu café e saindo logo em seguida. Ibrahim sabia que nada adiantaria se ele fosse atrás dela. Então permaneceu sentado, deixando uma lágrima escorrer pelo seu rosto. Nunca pensou que fosse chorar por uma mulher, mas ela tinha marcado de uma forma que outras não tinham feito.

Janine parecia tão derrotada quanto Abe. Chegou em seu quarto, e se sentiu uma adolescente, ao escorregar suas costas pela porta e se sentar ao chão, debulhando-se em lágrimas. Passou horas assim, até perceber que tinha que se recompor, pelo seu próprio bem. Limpou as lágrimas e voltou ao seu posto de guardiã. Assim que saiu do quarto Mikahil outro guardião da missão, a parou no corredor.

-Sim Mikhail? – Virou Janine para o homem.

-Acabei de saber que ficaremos mais dois meses por aqui, antes que retornemos para os Estados Unidos. – Disse ele e saiu. Simplesmente assim disse e saiu. Aquilo derrotou ainda mais Janine. Pensando que sairia da Turquia daqui a alguns dias, seria bem mais fácil superar aquela instantânea paixão. Mas agora todas as expectativas para esquecer aquele “caso” tinha ido por água abaixo. Janine suspirou para reprimir as lágrimas que lhe queria escapar dos olhos. Voltou para seu posto e lá ficou até que alguém a substituísse.

Um mês e meio tinha se passado desde aquela incrível noite entre Ibrahim e Janine, e não tinha um momento se quer, no qual os dois tivessem esquecido cada minuto no qual ficaram juntos. Nesse meio tempo Abe tinha feito o que Janine tinha pedido, apesar de várias vezes ter pensado em procura-la, mas desistia nos últimos minutos de sua decisão.

Em um de seus turnos no dia dos Moroi, ou seja, no meio da noite, Janine passou mal. Uma tontura seguido de um desmaio, fizeram com que ela fosse parar na emergência de um hospital. Nenhum dos guardiões pode ficar com ela de companhia, pois ali na noite, guardiões eram muito importantes, sendo assim, acompanhou ela apenas até ser atendida, logo regressaram ao trabalho. Ao acordar, uma enfermeira veio ao seu encontro.

-Janine certo? – Perguntou a enfermeira e Janine concordou com a cabeça, sentando-se devagar na cama, pois sentia que podia cair, ou vomitar a qualquer momento.

-O que houve comigo?

-Boas notícias – Disse a enfermeira, um grande sorriso atravessava seu rosto.

-E qual seria a boa notícia, depois de eu passar mal e desmaiar? – Perguntou Janine ironicamente. A enfermeira pareceu ignorar o senso irônico e logo foi respondendo.

-Você está grávida Janine. Com quase dois meses – Disse a enfermeira deixando Janine estática – Parabéns – Disse dando uma tapinha no ombro da mulher paralisada e saindo logo em seguida.

Grávida? Como assim? Em plena missão de proteção Moroi, Janine tinha ficado grávida? Era o fim de sua vida de guardiã. Pensou logo nas histórias que lhe eram contadas no colégio entre as meninas mais velhas. Mulheres grávidas, solteiras geralmente acabavam como prostitutas de sangue. Mulheres que deixavam os Moroi beberem de seu sangue no ato sexual. Janine não queria isso para ela, muito menos para sua filha, ou filho.

Sem esperar que a enfermeira liberasse sua saída, Janine saiu em disparada, sem rumo realmente. Não sabia de paradeiro algum de Ibrahim. Saiu pelas ruas da Turquia desnorteada, sem saber o que fazer, até que a sorte realmente estava do seu lado. Enquanto olhava casualmente para trás, bateu de frente em um homem alto. Ao se virar para pedir desculpas, se depara com Ibrahim.

-Ainda bem que te achei – Disse ela, jogando seus braços sobre o pescoço dele. Logo os braços de Ibrahim se fecharam em volta da cintura dela, e se passaram alguns minutos até que eles se separassem.

-O que houve? – Perguntou ele preocupado, segurando seu rosto entre as mãos. Seus dedos escorregaram levemente por seus olhos. Lágrimas saiam sem pudor algum. – Janine, está me deixando preocupado, por favor, me conta o que está havendo.

Janine nada disse. Apenas, pegou as mãos de Abe, e as colocou em seu ventre. Engoliu a saliva que parecia fogo em sua garganta, e olhou nos olhos do pai de sua criança. Ibrahim tinha os olhos arregalados, na boca um sorriso meu surpreso, abraçou Janine, que permaneceu com os braços parados do lado de seu corpo.

-Você não está feliz? Nossa criança Janine. Nosso filho – Disse ele ajoelhando-se em sua frente, as mãos ainda no ventre dela. Janine, pegou as mãos de Abe e o fez levantar.

-Não posso Ibrahim. Não posso ter essa criança, que futuro ela vai ter? Eu não quero, eu quero continuar a ser guardiã, e ... – Janine desatou a chorar novamente. Abe estava descrente das palavras dela. Ele poderia jurar que ela estava o amando, como ele estava, mas no momento pensou que estivesse enganado.

-Quando você viaja? – Perguntou ele, a voz soava triste e fria.

-Daqui a três dias.

-Fica comigo Janine. – Pediu ele segurando as mãos dela. Janine permaneceu tensa, retirou suas mãos das dele, e o deixou ali. Ela partiu deixando-o o sozinho. Sem tê-la e sem ter ao seu filho.

Três dias depois, estava o grupo de guardiões partindo da Turquia. Todos esperavam no aeroporto em um grupo descontraído, os Morois estavam ao redor também conversando, mas Janine se manteve distante. Ninguém ali sabia ainda de sua gravidez. Permaneceu afastada dos outros guardiões, sentada a certa distância dos outros.

Sua mão instantaneamente foi para sua barriga, e ali acariciou. Não queria ter aquela criança, mas a amava de uma forma que não podia aguentar tirá-la dali.

-Janine – Aquele voz a fez arrepiar. Levantou a cabeça e deparou-se com Ibrahim parado em sua frente. Ele logo se sentou ao seu lado, pegou em seu queixo delicadamente, e a fez virar para poder encarar seus olhos castanhos.

-Sei que não podemos manter uma relação. Pelo menos você não quer – Falou ele, ela já estava pronta para retrucar, mas ele a impediu. – Não fala nada. Já que não vamos ficar juntos, não vamos criar essa criança juntos, pelo menos me deixa dar o que ela merece. – Ibrahim estendeu um envelope para Janine – Aí tem tudo o que você precisa, meus contatos e tudo mais, qualquer coisa só precisa ligar. Não se preocupe comigo, não vou interferir mais em sua vida, nem na dessa criança, a não ser que você me chame Janine.

As lágrimas voltaram a cair pelo rosto de Janine, elas eram impossíveis.

-Mas saiba que por você eu senti algo que nunca senti por ninguém, é verdade. – Ele apoiou-se no braço da cadeira e aproximou os lábios dela dos dele. Deu um beijo terno, que significava tantas coisas naquele momento. Amor, compaixão, carinho, e despedida.

-Obrigada Ibrahim, e saiba que nunca irei esquecer de você. Nunca – Disse Janine, as testas dos dois colados. Ibrahim afastou-se pegando uma gargantilha que no pingente tinha o que parecia um olho, dois azuis de tonalidades diferentes e branco. Colocou no pescoço de Janine e beijou-se a testa. A partida do voo foi anunciada e os corações naquele momento apertaram-se. Os dois levantaram-se e encararam por um momento, e abraçaram-se com tamanha força, que era realmente um adeus.

-Amo você – Sussurrou Abe em seu ouvido, fazendo-a apertar ainda mais o abraço.

Janine afastou-se com lágrimas nos olhos, puxou sua pequena mala, o envelope nas mãos e partiu rumo ao seu futuro. Futuro esse sem Ibrahim.

Abraçados na cama, Janine e Ibrahim tinham tido uma noite espetacular. Beijos, abraços, e um sexo que os dois nunca tinham desfrutado desde que se encontraram. Sexo com sentimento uma coisa completamente diferente.

-Quem imaginaria que Janine Hathaway se entregaria para mim novamente? – Disse Abe com um sorriso enorme no rosto. Daria para perceber a milhares de quilômetros que ali era onde ele estava verdadeiramente feliz. Janine que estava com seu rosto apoiado no peito de Abe, sorriu e deu uma tapa leve no braço dele.

-Engraçadinho – Içou-se e beijou os lábios do homem que ela sempre amou. Enganou-se por tantos anos, para no final acabar parando nos braços do pai de sua filha, no seu verdadeiro amor.

E na realidade, após vários anos, Janine ia e voltava de suas missões como guardiã, mas Abe sempre estava lá para recebê-la, juntamente com Rose. Acabaram como uma família feliz.


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Notas finais do capítulo

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