Aparências escrita por AneCS


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura. Nos vemos nas notas finais.



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Passei o resto do dia preocupado com as palavras do meu pai. Emmett era o mais velho, e de acordo com os planos do meu pai, deveria assumir a presidência quando ele se aposentasse. O problema foi que Emmett se recusou a fazer administração, e se recusou a assumir os negócios da família. Ao contrário de tudo e de todos na família Cullen, Emmett se formou em medicina, e está se especializando em pediatria. Eu, como o filho do meio, segui os planos do velho, me formei em ADM e me preparei para essa presidência desde que Emm disse que iria para Escola de Medicina, ou seja, desde os meus 14 anos. E agora meu pai vem com essa história de não me passar a presidência?

Mas o pior foi me lembrar dela. A responsável por eu ser esse cara amargurado e que não se relaciona com ninguém.

Flashback on

Era meu primeiro dia como um possível herdeiro Cullen. Essa seria a primeira festa em que meu pai permitiu que eu fosse acompanhado-o, para se inteirar dos negócios da família. Eu era só um moleque de 17 anos, mas já era bonito o suficiente para ter todas as garotas da escola aos meus pés.

Foi nessa festa que eu a conheci.

- Edward, venha conhecer a família de Eleazar. – meu pai me chamou, antes que eu pudesse sair em direção contraria a ele. Sim, eu já estava me arrependendo, a festa era um saco.

- Eleazar, este é meu filho, Edward.  – meu pai disse me apresentando um senhor moreno, com traços de espanhol. – Edward, esse é Eleazar Denali, sua esposa Carmen e sua sobrinha, Tânia.

Tânia era de longe a garota mais bela da festa, e talves, a mais bonita que eu já tinha visto em toda a minha vida. Ela era loira, com um corpo magnífico, olhos azuis, mas os azuis mais brilhantes que eu já tinha visto.

Passamos o resto da festa conversando, e nessa mesma festa trocamos nosso primeiro beijo. Pouco tempo depois estavamos namorando, e eu nunca, em toda a minha vida, acreditei que pudesse amar como eu amava Tânia.

Flashback off


Saí de meus devaneios assim que cheguei ao meu apartamento. Percebi que haviam algumas caixas sobre a mesa de centro, é lógico que minha mãe daria um jeito de me mandar presentes. Tenho certeza de que foi Mary, minha empregada, que recebeu as encomendas. Mamãe me mandou um relógio novo, Alice um perfume Hugo Boss da nova coleção e papai um livro sobre a vida de Mozart e algumas partituras. Estranho, não havia nada do Emmett. Ele sempre mandava algo como a nova versão do Kama Sutra ilustrada nos meus aniversários...

Então, a campainha tocou. Várias vezes.

- Já vai! – que saco, eu não estou esperando ninguém.

Quando abri a porta, vi uma bela moça, de no máximo uns 25 anos, cabelos longos e castanhos, olhos como chocolate e um rosto de coração... eu terminantemente não conheço essa garota, mesmo ela sendo linda. Antes que meu cérebro me mandasse fazer algo, ela entrou no meu apartamento feito um furação, passando as mãos pelos cabelos, em sinal de nervosismo. Foi quando notei que ela estava chorando.

- Er... eu posso lhe ajudar? – perguntei meio assustado. Vai que ela é louca!

- Ah, com certeza, seu canalha! – ela disse ironica.

- Ei, calma aí mocinha, olha lá como fala – ela estava me tirando do sério num dia nada bom.

-Agora é mocinha né? O que aconteceu com o meu anjo, minha pequena, minha flor e todos os outros apelidinhos carinhosos que usava antes de me levar pra cama, hien? – ela disse completamente alterada – eu nunca devia ter acreditado em você Cullen, nunca!

Agora eu embasbaquei total. De onde é essa garota?

- Aposto que está aí, me olhando com essa cara de trouxa, por que sequer se lembra de mim, não é? Não consegue sequer se lembrar da noite que passamos juntos! Eu fiz tudo por você Edward, eu me entreguei a você, e tudo pra que? Pra acordar sozinha depois de perder minha virgindade com um cara que parecia me amar! Eu te odeio! – ela ia falando, chorando, andando de um lado para o outro, e eu, o que fazia? Eu estava feito louco tentando me lembrar dessa louca aí.

- NÃO VAI FALAR NADA? – ela gritou.- Pois bem, eu vou te entregar o único motivo pelo qual eu estou aqui – ela falava e mexia na sua bolsa, até que retirou um papel de dentro e me entregou.

Era um envelope. Com o emblema do Hospital Geral de New York. Foi só assim que minha cabeça fucionou.

- Você quer dizer que... – antes que eu terminasse, ela falou.

- Abre a porra do envelope e veja você mesmo do que se trata.

Eu não sei de onde tirei coragem e abri o envelope. Se ela realmente estivesse grávida, eu iria exigir um DNA. Onde já se viu, eu devia estar muito bebado pra não lembrar de nada... dei uma última olhada para a garota, e ela estava de costas pra mim, mexendo na bolsa.

Abri o papel, que dizia:

Prezado Sr. Cullen:

Ah muleque! Aposto que tá com o c* que não passa nem agulha, hein Ed!?!

O que? Não gostou do meu “trote animado”? Qual é irmão, eu daria meu rim e um pedaço do fígado pra ver a sua cara de susto... Já pensou, você, papai, sem sequer lembrar da trepada? Já morro de rir!

Enfim, Feliz aninversário muleque, e lembre-se: camisinha evita DST’s e filhos!

Te amo cara!

Emmett Cullen

P.S.: A garota tá com o meu presente. Espero que ela seja bem bonitinha!

P.S.²: ELA NÃO É UMA GAROTA DE PROGRAMA! Não diga que eu não avisei.

Será que eu posso matar o Emmett?

- Desculpe o susto, sr. Cullen. Aqui está o presente que o outro sr. Cullen mandou – a garota disse, me entregando um pacote. Não havia mais sequer um vestígio de lágrimas em seu rosto.

- Quer dizer que eu realmente não te conheço?

Ela abriu um lindo sorriso e me respondeu.

- Não, sr. Cullen. Eu sou apenas uma atriz contratada pela Newton’s loucuras de amor e telegramas animados. Nunca nos vimos antes.

- Então, você é uma atriz? – um plano começava a ser bolado na minha cabeça enquanto abria o presente do Emmett. Porra, uma boneca inflável? Sim, agora eu mato o Emmett mesmo!

- Sim, quero dizer, mais ou menos, porque?

- Mais ou menos? – perguntei.

- Eu fiz aulas de teatro até meus 17 anos, antes de ir pra faculdade. Aceitei esse trabalho na Newton’s pra poder montar meu consultório, ou seja, não sou atriz profissional.

- Bom, me pareceu uma ótima atriz. Quase lhe propus casamento pra que não tivesse um filho sozinha.

- Bom, obrigada. Agora, se me der licença, eu preciso ir. – ela fez menção de se retirar, quando resolvi por meu plano em prática.

- Você ainda vai trabalhar hoje? – perguntei como se não quisesse nada.

- Não, já terminei minhas entregas.

- Então porque não entra, eu tenho uma proposta a lhe fazer.

- Desculpe senhor, mas eu não sou uma...

- Hey, eu sei. Você é uma atriz. Eu preciso de uma atriz. Entre, por favor, escute minha proposta. Eu prometo que pago bem.

Ela me encarou por alguns instantes, antes de se dar por vencida.

- Certo, mas se me ofender de alguma maneira, se considere um homem morto.

- Okay. Por favor entre, e alias, qual é o seu nome mesmo?

- Isabella. Isabella Swan.

- Muito prazer Isabella. Sou Edward Cullen.


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Notas finais do capítulo

Capítulo novo... Espero que tenham gostado!
E Por favor, façam uma escritora feliz... Dêem seus reviews!
Obrigada a Evanuzia, que fez o primeiro review da fic! Bjinho xuxu, obrigada mesmo!
Se quiserem, segue o link das minhas outras fics:
http://www.fanfiction.com.br/historia/156779/Lacos_De_Sangue
http://www.fanfiction.com.br/historia/159220/I_Love_My_Sister
bjundas e nos vemos logo... Quem sabe, né...