Aparências escrita por AneCS


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Olá! Olha quem resolveu aparecer!
Como havia dito anteriormente, muitas coisas aconteceram nesse mais de um mês sem postagem, e que se tudo desse certo depois do meio de outubro eu conseguiria postar, então, aqui estou!
Espero que gostem do capítulo!
Agradecendo de coração a ju beija flor que indicou a fic na fic dela, retribuindo o agrado, segue o link da fic "O Senador", que é MASTER de ÓTIMA!
http://fanfiction.com.br/historia/237150/O_Senador
Um capítulo super revelador hein... Conheceremos um pouco mais do Senador Charles Swan...
Nos vemos nas notas finais!



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Me aproximei de Bella e sua família, ficando logo atrás do fotografo. Ela não fugiria de mim, eu conversaria com Bella o mais rápido possível.

- Ora, senhor Cullen, gostaria de falar com o senhor por um minuto. – O senador Swan disse antes que eu pudesse dirigir a palavra a Bella.

- Claro senador – Concordei com ele, mas não sem antes olhara para Bella e falar – Bella, será que poderíamos conversar? Depois que eu falar com o senador?

- Creio que minha princesa não poderá conversar com o senhor neste momento. Bella já está de saída. – O senador me cortou e discretamente me puxou na direção contrária de Bella.

- O que deseja comigo, senador? – perguntei de maneira ácida ao homem que parecia disposta a acabar com minha vida.

- Devo confessar que seu projeto me agrada Edward. – Ele começou a falar como se estivesse comentando sobre como ele gostava do meu corte de cabelo – Acredito que não voltará a New York ainda essa noite, não é mesmo?

- Não, retornarei amanhã pela tarde.

- Perfeito! Jacob – Ele chamou o tal que estava com Bella – Qual o primeiro horário livre na minha agenda amanhã?

- O senhor não tem nada programado para a manhã, Charlie. Por que a pergunta?

- Bom, agora tenho. Às nove e meia está bom para você, Edward?

- O que está bom? – Perguntei meio confuso

- Estou lhe concedendo um tempo comigo para falarmos sobre o resort. Está bom esse horário?

Peraí. O senador está me concedendo uma reunião? Ele só pode estar de brincadeira!

- Claro. Está ótimo, senhor. – respondi de forma profissional.

- Está marcado então! Às nove e meia em meu gabinete, até amanhã, senhor Cullen! – Charles Swan disse e saiu em direção a sua esposa, me deixando sozinho no salão.

- O que ele queria? – ouvi a voz do meu irmão ao meu lado.

- Marcar uma reunião comigo. – respondi desconfiado.

- Acha que ele te prejudicará mais ainda, Edward? – Emmett perguntou meio preocupado.

- Não sei, mas vou ter que esperar até amanhã para ver.


Às nove e vinte e cinco eu já estava sentado confortavelmente na antessala do escritório do senador Charles Swan. Leah Clearwater, sua secretária, já havia me oferecido suco, água, café, chá, biscoitinhos e tudo mais que eu pudesse querer. Às nove e meia em ponto, o engomadinho do moreno que acompanhava Bella na festa entrou no escritório.

-Hey Lee, tudo bem? – ele cumprimentou a secretária – O que temos para hoje? – ele perguntou me ignorando por completo.

- Oi Jake. O senhor Cullen já chegou para sua reunião com o senador – ela respondeu apontando para mim com a cabeça, enquanto terminava de digitar algo.

- Ah, bom dia, senhor Cullen – o sujeitinho me cumprimentou – por favor, me acompanhe, vou levá-lo até o senador.

Me levantei e segui o almofadinha, que me levou até a cafeteria que havia na esquina do gabinete. Em momento algum ele me direcionou a palavra.

Logo que entramos no café, vi o senador sentado confortavelmente num canto mais reservado. Assim que ele nos viu, acenou para nós, e o almofadinha me direcionou até lá.

- Bom dia, senhor Cullen. – ele me cumprimentou – Obrigado Jake, pode ir.

- Claro Charlie. Se precisar de mim, estarei no escritório. Até mais, senhor Cullen – o tal Jacob disse e me deixou a sós com o senador.

- Aceita um café, Edward?

- Não, obrigado. Gostaria de ir direto ao ponto. – Pedi, pois a calma do senador estava me assustando.

- Direto ao ponto, sem rodeios. Admiro isso num homem, Edward. Me permite chamá-lo de Edward, não é?

- Claro, senador. Enfim, sobre que aspecto do resort o senhor gostaria de falar, para começarmos?

- Bom, na verdade, pouco me importa o resort. – ele disse dando os ombros e bebericando uma xícara de café.

- Como? – perguntei atônito. Era só o que me faltava, ser humilhado novamente por ele.

- Eu disse que não o chamei aqui para falar sobre o resort.

- Não compreendo senhor...

- Mas vai compreender – ele me cortou. – Agora me diga, Edward, o que sente por minha menina?

Fiquei alguns minutos, ou horas, não sei, olhando feito um besta para o homem a minha frente. Nada disso fazia sentido para mim...

- O senhor me chamou aqui para falar sobre Bella?

- Claro. Sou um homem direto. Quero saber o que sente por ela, para decidir se lhe dou uma chance ou se lhe expulso do meu estado sob uma chuva de tiros.

Fiquei novamente sem atitude perante o senador. Eu não sabia o que responder a ele. Sim, eu gostava de Bella e queria me desculpar com ela. Eu tive ciúmes dela. E sinto raiva do tal do Jacob por estar perto dela e eu não. Comecei a pesar meus sentimentos e meus pensamentos e percebi que eu havia me apaixonado por Bella sem nem ao menos perceber. Quando a realidade me abateu, algo em minha expressão deve ter mudado, pois o senador se manifestou novamente.

- Ah, percebeu, não é? Só agora percebeu que está apaixonado por minha princesa, não é mesmo?

- Como...

- Como eu sei? – ele me cortou – Ora Edward, apenas um idiota consegue identificar outro idiota.

A declaração do senador me surpreendeu, bem como sua risada ao ver minha provavel cara de besta.

- Veja, Cullen, vou te contar uma história. Preste bastante atenção, pois só assim irá descobrir o porque te chamei aqui.

- Sou todo ouvidos, senador.

- Era uma vez um rapaz que tinha um sonho: entrar para o exército dos Estados Unidos da América. Ele sempre disse isso para todos ao seu redor, e por causa da sua fixação em se tornar general, ele resolveu que não se envolveria com ninguém. Foi um rapaz meio solitário por toda sua adolescencia. Até que aos 17 anos, um ano antes de poder ir para o exército e começar a realizar seu sonho, ele conheceu uma garota. Ela era linda e ele se apaixonou imediatamente. Logo de cara, eles começaram a namorar e ele nunca se sentiu tão feliz em toda a sua vida. Quando o momento de decidir sobre sua ida para o exercito, ele estava dividido, então, a garota, resolveu que se alistaria também, para poder ficar perto do rapaz, e ele viu nessa atitude dela, que eles se amavam e ficaria juntos para sempre. O tempo se passou e o rapaz cumpriu seu primeiro ano sendo um dos destaques do quartel em que estava. E a garota, começou a estagiar na enfermaria do quartel. O rapaz, rapidamente começou a subir de patentes e a ganhar a confiança de seus superiores. Depois de três anos, ele já era Coronel e o melhor atirador de todo seu pelotão. Sua trajetória o faria se tornar o General mais jovem do estado de Washington, e com isso, ele resolveu propor casamento a sua namorada. Mas ela tinha uma surpresa para ele. Na noite que ele iria fazer o pedido, ela mandou uma carta para ele, terminando o namoro e informando que ela havia pedido transferencia para outra base, pois não o amava mais e não queria vê-lo sofrer. – eu me mantinha atento às palavras do senador, sabendo em meu íntimo a dor do rapaz da história. Ao notar minha atenção, ele deu um sorriso idêntico ao de Bella – Nessa noite, eu tomei o meu primeiro porre.

Foi como uma bomba sendo jogada na minha cabeça. Charles Swan, um dos senadores mais influentes do país estava me contando sua vida amorosa?

- Desfaça essa cara de choque rapaz, minha história ainda não acabou. – ele disse e continuou me contando sobre sua vida. – Eu bebi tanto que não fazia idéia de como acordei na enfermaria do quartel no dia seguinte. Não havia ninguém comigo e aquele lugar não me trazia boas lembranças, então Rennée entrou no quarto. Ela veio me checar e disse que eu havia chegado ali em coma alcoolico. Eu não devo ter sido o cara mais simpático do mundo, pois logo que ela percebeu meu mal-humor, saiu rapidamente do quarto, me deixando sozinho. No fim de semana seguinte, a história se repetiu. Eu bebi outra vez, e acordei novamente na enfermaria, mas com Rennée ao meu lado. Ela não falou nada, mas cuidou de mim. Me senti mal por ter tratado-a mal antes e no meio da semana levei flores e pedi desculpas. Ela me desculpou e começamos a conversar. Rennée era engraçada, divertida e totalmente alto-astral. Era impossível ficar triste perto dela, bem como era impossível esconder as coisas dela, e logo nos tornamos grandes amigos. Estavamos juntos o tempo todo e sempre que nossas folgas batiam, saímos para nos divertir. Com o passar dos meses, eu pensava menos em Jane. Mas continuava a pensar em reencontrá-la. Muitas vezes Rennée brigava comigo por ser tão obsecado com Jane, mas eu não ligava. Até que houve uma festa de gala, aniversário de um dos generais. Eu não ia a festa, mas Rennée estava tão empolgada que resolvi convidá-la para ser meu par. Ela aceitou e ficou mais empolgada ainda. No dia do baile, eu estava me arrumando quando bateram na porta do meu quarto. Quando abri a porta, não pude acreditar. Ela estava linda, com um vestido vinho frente única, os cabelos loiros presos em um coque elaborado e os olhos verdes me olhando, me reconhecendo. Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, Jane se jogou nos meus braços e me beijou. Eu fiquei maravilhado e me permiti beijá-la. Mas não ficamos só nos beijos. Eu simplesmente esqueci tudo, as flores que eu havia comprado, a festa, Rennée... Nada mais me importava, apenas estar novamente com Jane me importava. Eu só saí da bolha em que havia me enfiado quando bateram novamente na minha porta. Jane estava no banheiro, então eu coloquei uma calça e fui atender a porta. Rennée entrou assustada no quarto, falando que não se deve deixar uma garota esperando, que achava que eu estava morto pra dar um bolo nela. Ela tagarelava e só parou de falar quando viu o vestido jogado no chão. Foi a primeira vez que eu vi Rennée ficar séria. Eu pude ver a decepção nos olhos dela e então ela perguntou se eu estava sozinho, mesmo sabendo que a resposta era não. Então Jane saiu do banheiro, apenas de lingerie. Não houve gritos, acusações ou qualquer outra coisa. Rennée apenas me olhou, pediu desculpas por atrapalhar e saiu. Ela sequer bateu a porta. E eu não fui atrás dela. Fiquei aquele fim de semana com Jane, e no domingo a noite, ela foi embora. Não sem antes me confessar que iria se casar na semana seguinte, e que jamais me veria novamente. Foi como reviver tudo novamente. Jane foi embora de minha vida, e eu fui pro bar. Quando acordei na enfermaria na segunda-feira, não foram os olhos azuis de Rennée que eu vi. Rachael, a nova enfermeira, me medicou. Quando perguntei por Rennée, ela disse que a antiga enfermeira havia sido transferida para outra base. Eu quase enlouqueci. Eu tinha perdido Jane e Rennée no mesmo dia. Ninguém me informava para onde Rennée tinha ido, e Lauren, uma amiga dela, disse que era melhor eu desistir de encontrar Rennée. Eu tive que perceber sozinho que havia me apaixonado por ela, e isso levou quase um ano. Eu só notei no dia que eu fui enviado a Phoenix para um treinamento e vi Rennée rindo ao lado de um cara moreno e musculoso. O ciume me corroeu e me paralisou. Fui falar com ela, e quando o cara perguntou quem eu era, levei um belo de um soco. E nesse dia eu levei minha primeira advertência em 4 anos servindo o exército. Por brigar com o general responsável pelo meu treinamento, o general William Black, conhecido por todos apenas como general Billy Black. Rennée ainda me deu mais um ano de gelo, até que resolveu me escutar. Quando confessei a Rennée que havia me apaixonado por ela, ela se jogou nos meu braços e entre beijos e tapas, confessou que também era apaixonada por mim, desde o primeiro dia em que me viu. Isso aconteceu a 30 anos atrás.

- Aonde o senhor quer chegar com isso, senador? – perguntei supreso com a semelhança entre a minha vida e a história do senador.

- Simples Edward. Se na minha época, eu tivesse alguém disposto a me ajudar eu não teria sofrido tanto. Se o pai de Rennée fosse capaz de mover céus e terra por ela, talvés nós dois tivessemos ficado juntos antes. Confesso que quando Bella me contou o que aconteceu em Londres, eu quis matá-lo. Confesso que arquitetei todo um plano para acabar com sua vida, sua carreira e o coloquei em prática quando o convidei para meu aniversário. No entanto, quando vi a maneira que você olhou minha princesa descendo as escadas ao lado de Jacob, eu me vi em você. E percebi que você ama minha Bella, mas não consegue perceber isso por causa da sua obcessão com sua ex. Se eu visse que você não se importa com Bella, com certeza sua humilhação seria o evento principal de ontem, mas como vi em seus olhos que isso não aconteceria, resolvi te dar uma chance. E como você pode perceber hoje, um idiota reconhece o outro. Não cometa os mesmo erros que eu cometi. Com minha ajuda, você pode ser feliz ao lado da minha filha. Você quer isso, Cullen?



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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
E aí, o que será que Edward vai fazer agora?
Lembrando que Reviews são bem-vindos, bem como recomendações!
Próximo FDS tem mais postagem! Se houver muitos e muitos reviews, talvez antes... Depende de vocês!
bjundas!