Amor Quase Proibido escrita por ChatterBox


Capítulo 14
Capítulo 14 - Final


Notas iniciais do capítulo

Aaaaawwwnnn!!!!
Vou sentir saudadessss dessa históriaaaaa
Muito obrigada a tooodooosss que leram mais uma vez, todos os elogios, as críticas, tudo mesmo, estou realizada com o sucesso dessa fic.
Beijocas, Anonymous girl writer s2.



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Meu coração palpitava em meu peito. Onde eu estava? Na caixa de correio do prédio, ao lado de Gabriel, Uma semana depois do fim dos exames finais do ensino médio e um dia até a festa de formatura.

Não sabíamos o que esperar, tínhamos certeza que a carta de confirmação ou negação da nossa entrada em Yale estava lá. Como? Ficamos esperando desde que acordamos. Quando o carteiro chegou, vimos ele colocar as duas cartas com o emblema da faculdade na caixa. Ele deve ter se perguntado por que tinham dois adolescentes o vigiando enquanto colocava as correspondências com caras de pânico, mas não fazia diferença, ele já tinha ido embora, e agora, só faltava a coragem para abrir as cartas, que ainda nem tinham saído da caixa, não tivemos coragem de pôr a mão nelas ainda.

Suspirei, respirei fundo, pensei positivo, uma, duas, três vezes. Eu sabia que tinha passado, mas o motivo do meu nervosismo era mais por Gabriel. Eu tinha o feito se matricular numa faculdade para qual não se preparou, com um nível de dificuldade de aceitação muito maior do que a que ele pretendia fazer e se ele não tivesse conseguido, além de acabar com todos os nossos sonhos para o futuro, ele teria que entrar em outra faculdade, provavelmente bem longe da minha.

Avancei a mão para dentro da caixa e puxei a carta que dizia: Solicitação de Yale, Molly Carter Sanders. Abri rapidamente, alguém tinha que tomar aquela iniciativa. Peguei a carta e comecei á ler:

 “Molly Carter Sanders,

 A faculdade de Yale tem o prazer de informar sua aceitação como participação do corpo estudantil da nossa universidade,(...)”

 - Fui aceita.

Disse a ele. Minha voz estava calma, mas ao mesmo tempo, angustiada. Sorriu para mim.

 - Parabéns! Você passou, porque ainda parece nervosa?

 - Nada parece perfeito até que eu saiba se você vai também.

Sorriu levemente, depois desmanchou o sorriso com uma certa expressão de tristeza longínqua. Pôs a mão na sua carta e a olhou antes de abri-la. Meu coração bateu seis vezes mais forte do que deveria, milhares de pensamentos ruins, lembranças boas que poderiam ser perdidas para sempre, as espantei desesperadamente, balançando a cabeça.

 - Você se saiu bem durante todo o seu histórico escolar, foi muito bem nos exames finais, não tem problemas com a diretoria dos colégios em que estudou... – Analisei, tentando o tranquilizar. – Você passou.

Assenti, tentando convencer á mim mesma. Era óbvio que as notas de Gabriel não eram tão altas quanto as minhas, mas ele tinha uma frequência sensacional de B e A.

Gabe passou a mão pelo envelope e o abriu, tirou a carta calmamente e sobrevoou os olhos sobre as linhas, lendo cada palavra, meu coração pulava de nervosismo, acho que estava tremendo.

Pouco depois levantou o olhar para mim. Examinei seu olhar, ilegível, calmo, mas não havia felicidade ou decepção. Entrei em pânico sem saber o que podia esperar de sua resposta:

 - Então...?

Perguntei, tentando desesperadamente continuar serena, se ele não tivesse passado, não podia o culpar por isso. Me entregou a carta.

 - Leia.

Peguei com a mão direita, respirei fundo antes de começar:

“Gabriel Sean Sanders,

 A faculdade de Yale tem o prazer de informar sua aceitação na participação do corpo estudantil da nossa universidade,(...)”

Meu coração desacelerou, ondas de alívio e emoção percorreram minha mente. Sorri instintivamente e consumi Gabriel num abraço confortador.

Senti ele beijar meu rosto, me enganou direitinho com aquele mistério todo. Ficaria com ele, seria exatamente como planejei.

Seguimos para casa e minha mãe logo nos abordou vindo da cozinha enxugando as mãos no pano de prato e cheia de expectativa:

 - E então??

Tinha animação na sua voz. Minha mãe estava lá aquela semana, iria partir para casa dois dias depois, quando Logan e Sally chegassem da lua-de-mel e com certeza se apavorassem com as mudanças que fez na casa, que agora cheirava á lavanda o tempo inteiro.

 - Passamos!

Comemorei a abraçando.

 - Ah, minha nossa! Meus parabéns!

Parabenizou indo abraçar Gabriel.

 - Estou muito feliz, serão ótimos calouros. - riu. – Ah! – lembrou-se. – Tenho que ligar para o seu pai, ele está louco querendo saber do resultado.

Saiu caminho ao telefone.

Era estranho ir ao meu baile de formatura. Dar adeus á escola, Lucy e Cody, os chatos populares e tudo com que sempre estive acostumada. Dei uma ótima olhada no espelho. Estava bonita ao meu ver. Vestia um vestido vermelho meio rendado na borda, curto com decote na parte de cima, acessórios dourados e cabelo preso num penteado de gala. Peguei minha bolsa em cima da cama e saí até a sala.

Vi Gabriel de smoking, ajeitando a gravata no espelho do corredor e me aproximei para ajuda-lo. Mordi o lábio para a aparência impecável que exibia.

 - Devia ter vergonha desse nó, olha isso.

Brinquei criticando a posição da gravata borboleta.

 - Não costumo usar esse tipo de roupa.

 - Jura? Porque você caiu bem nela.

 - Não preciso nem dizer nada sobre você. – Ri com o elogio. – Está linda...

Beijou-me.

 - Tenho uma coisa para mostrar para você.

Ouvi seu sussurro no meu ouvido.

 - O quê?

Quis saber.

 - Venha.

Me levou até a sala e antes de sair minha mãe chegou:

 - Olhem só!

Nos admirou.

 - Que casal lindo vocês estão, olha só isso!

Rimos.

 - Obrigada, mãe.

 - Espera...! – Ela pediu e começou a fuçar a sua bolsa em cima do sofá, depois tirou de lá uma câmera. – Fotos!

Sinalizou. Eu e Gabe nos entreolhamos.

 - Ah, mãe... – Pigarreei tímida. – Isso é mesmo necessário?

 - Claro que é! Vamos, qual é o problema dos adolescentes com fotos em datas especiais? Vamos logo.

Posicionou a máquina. Gabriel envolveu o braço no meu ombro e sorrimos para a foto, vimos o flash e quisemos sair da posição, mas minha mãe impediu:

 - Espera, vamos tirar mais uma!

Suspirei e me pus de novo na pose. Só então pudemos nos despedir:

 - Pronto, agora podem ir.

Minha mãe beijou meu rosto e abraçou Gabe.

Saímos pela porta e seguimos para fora do prédio, foi então que ele me puxou para estacionamento e me pôs em frente à um carro, um Honda 2007 pelo que me parecia, cinza-prateado.

 - De quem é esse carro?

Perguntei sem saber. Foi então que tirou uma chave do seu bolso e clicou no alarme, destravando-o, só então percebi:

 - É meu.

Disse, enquanto abria a porta do motorista. Sorri maravilhada.

 - Você conseguiu comprar um carro!

Pulei em cima dele num abraço de parabéns.

 - Foi, agora podemos viajar até Yale dentro dele.

Sorri contente e o abracei de novo.

 - Você é impossível...!

Suspirei.

 - Vamos, veja como é por dentro.

Chamou. Sentei no banco do carona, ele abriu e fechou a porta para mim, depois sentou-se no banco do motorista, olhei em volta, estava em boas condições, quase nem parecia ser de segunda mão.

 - É ótimo.

Elogiei.

 - Vamos para a festa, então.

Encaixou a chave na ignição e partiu.

A festa estava acontecendo em um salão de festas chamado “Jane Carrie, Parties & Events”

Tinha um caminhos gramado e um local para tirar foto na entrada, mais á frente um lugar meio coberto com as mesas, comida e a pista de dança cheia de estudantes do ensino médio.

Estacionamos e entramos na festa. Também fomos obrigados a tirar outra foto. Depois fomos até a festa e logo vimos Lucy e Cody chegarem sorridentes, se afastando dos seus pares que ficaram dançando na pista. Cody estava de smoking, e como sempre, não conseguiu dar um jeito no cabelo loiro emaranhado, Lucy estava de rosa, um modelo de rosa claro cândido, até um pouco à cima dos joelhos, reto com pregas apertado e ombros á mostra. O cabelo ruivo liso preso num coque chique.

 - Ah, vocês estão o máximo!

Lucy bateu palmas contente.

 - Essa vai ser provavelmente nossa última noite, então é melhor a gente ir logo dançar.

 Cody sugeriu balançando-se com o ritmo da música. Lucy fez uma carinha triste e me abraçou brevemente pelos ombros como quem iria sentir saudade. Fomos com eles até a pista de dança.

Era difícil perceber que provavelmente só os veria mais tarde, em certas ocasiões, quando pudéssemos fugir das responsabilidades das nossas faculdades e sair para fazer alguma coisa. Lucy iria para uma faculdade em Seattle e Cody iria para Havard. Seria difícil me acostumar.

Mais tarde nós nos despedimos. Eu e Lucy choramos um pouco, somos amigas desde criança e temos muitas lembranças juntas. Desde nós brincando de boneca na casa dos meus pais, até nós duas nos arrumando para ir ao shopping na casa de Logan.

E Cody era o tipo de amigo fiel e alto-astral que vou me lembrar para sempre, tinha enorme carinho por ele. Nada seria pior do que ficar longe deles.

Antes de irmos, eu e Gabe fomos até aquela sacada onde só tocam músicas lentas para casais. Nos pomos no meio da pista de madeira rodeada por luzes e roseiras, uma banda tocava próxima à pista, uma música romântica. Abracei Gabriel e encostei minha cabeça no seu ombro, sentindo o tecido do smoking no meu rosto. Me sentia segura ali, como um acalento involuntário que sempre acontecia quando o sentia perto de mim.

Fechei os olhos e ouvi a música baixinha lembrando de coisas, como os jantares com Logan, ele e Sally. Idas ao shopping e à sorveteria com Cody e Lucy, a espionagem que acabou em discussão na loja de esportes, o verão perfeito na casa de praia da Sally...

 Eu costumava ser do tipo que não se acostumava com as mudanças. Odiei Logan por ter deixado Gabriel morar conosco porque achei que ele iria mudar a minha vida que acreditava ser perfeita. Mas a verdade é que Logan foi talvez o responsável por uma vida completamente perfeita a partir daquele momento. Ele me fez acreditar que mudanças são boas. Fazem parte da vida e a melhora se você se abrir para elas.

Abracei Sally e Logan em frente ao carro de Gabriel, estacionado na rua, enquanto ele colocava as caixas com nossos pertences na mala e no banco de trás.

Fora uma longa semana de preparação, colocamos roupas que não cabiam nas malas, jogamos coisas fora e tiramos e colocamos coisas e cacarecos em caixas.

 Mas agora, estava tudo pronto e só restava eu, Gabriel, e uma estrada longa direto par Yale, ou como eu gostava de chamar: Um futuro inesperado, incerto, mas cheio de surpresas.

 - Juízo, hein?

 Logan avisou nós dois nos abraçando talvez pela quarta vez. Dei risada. Sally nos deu um abraço amoroso e fez uma carinha triste:

 - Vou sentir saudades dos dois, não deixem de nos visitar!

 - Vamos ligar sempre.

Falei. Não estava mais nervosa, desta vez, estava ansiosa, aquela semana foi o bastante para me preparar para fazer a coisa certa e eu estava feliz em poder seguir meu destino.

 - Nos desejem boa sorte.

Gabe abriu a porta e sentou no banco do motorista. Fiz o mesmo no banco do carona. Ouvimos os dois do lado de fora acenando:

 - Boa sorte!!

Nos entreolhamos dentro do carro. Sorrimos como se soubéssemos o pensamento um do outro.

 - Pronta?

Gabe pousou a mão na minha.

 - Mais do que pronta.

Afirmei, e peguei os óculos escuros e coloquei no rosto fazendo graça. Ele fez o mesmo com os dele e clicou no som do carro, ligando uma música agitada.

 - Então vamos.

Partimos.

Para trás? Beijos escondidos, flagras, discussões, romance e amizades para a vida toda. Em frente? Estudos, festas, fazer besteira e uma vida universitária desconhecida.

É... Estou realmente mais do que pronta.


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Notas finais do capítulo

Espero bons reviews, kkkkk'
xD
Para os que vão sentir saudades, chequem minha outra fic: "Almas Prometidas" Divulgaandooo
Beijooooccaaaasssss eterrrnaaaasss, Anonymous girl writer s2.



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