Amor Quase Proibido escrita por ChatterBox


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Primeiros dias em Malibu, hein? =D
P.s.: Divulgando minha outra ficcc >> Almas Prometidas. Tem mistério, fantasia, se não gostarem podem me bater. kkk'
Beijocas, Anonymous girl writer s2



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Aquelas férias seriam perfeitas. Agora que Gabriel já acertou tudo com sua mãe para que pudesse ir comigo, estava tudo do jeito que eu sempre quis.

Estava muito ansiosa para saber qual era a casa da Sally. A costa de Malibu era simplesmente linda, o clima estava ótimo, o sol dourado, estava adorando admirar as palmeiras da beira da praia, as pessoas pareciam muito alegres e mais bonitas em período de férias.

Gabriel estava sentado ao meu lado, Sally no banco de carona e Logan dirigindo. Alugamos um PALIO para dirigir enquanto estávamos lá, mas só usaríamos naquele dia, porque segundo Sally, a casa tinha carros guardados na garagem. Mal podia esperar!

O carro seguiu até uma rua na beira da praia, na beira mesmo! Só precisava descer uma pequena colina para visitar o mar, quando Sally nos apontou a casa onde iríamos ficar.

 - Olhem, é aquela ali! É uma das casas preferidas do meu pai, adorava vir aqui quando criança.

Fiquei boquiaberta para a casa que apontou, era mil vezes melhor do que eu tinha imaginado.

A casa tinha quase que um andar só, tinha o formato de dois cubos, um em cima do outro, mas não na mesma direção, tinham uma parte do chão do lado de fora do andar de baixo.

A parede que ficava em frente á praia era de vidro, tanto no andar de cima quanto no de baixo, conseguia ver o que tinha lá dentro. Uma garagem ficava sob os dois andares e abrigava dois carros.

Soltei do carro num salto.

 - Hmmmm!!!!!

Comemorei dando pulinhos enquanto olhava a casa, Sally riu.

 - Essa é a casa mais linda que eu já vi, não acredito que vamos nos hospedar aqui! – corri até Sally e lhe dei um abraço de quebrar os ossos. – Você é de mais Sally!!!

 - Ah, não é para tanto.

Gabou-se de brincadeira. Ri. Gabriel saiu do carro e olhou a casa por debaixo do seu boné de baseball.

 - Uau! Que de mais essa casa!

Exclamou impressionado. Depois começou á ajudar Logan com as malas.

Viajei muitas vezes com Sally e Logan, desde que começaram á namorar, tornou-se um ritual viajarmos nas férias de verão. Já visitamos Havaí, Rio de Janeiro, Caribe, Bahamas, quase todos os lugares que possuem as melhores praias do mundo. Malibu fora um dos lugares mais próximos que nunca visitamos.

 - Espera aí...! – Gabriel de repente exclamou, esticou os olhos para dentro da garagem. Depois abriu um sorriso de bobo. – Aquele carro é um Porsche???

  Sally espiou dentro da garagem.

 - Não sei, acho que é.

Disse como se não houvesse importância. Gabriel arregalou os olhos e correu até a garagem, novidade nenhuma que Logan também quis dar uma olhada no Porsche.

 - Isso é... – Gabriel fitou sem palavras a lateral do conversível verde-limão muito bem lustrado e limpo que estava na garagem. – Irado!!!

Logan passeou em volta do Porsche, admirando-o bobo, aliás, os dois estavam bobíssimos com o carro.

  - Meu pai tem uma coleção desses carros, tem um em cada casa que é dono.

Sally disse. Parecia já ter acostumado com aquela riqueza toda, até eu estava boba com o carro, mas ela parecia já estar familiarizada.

 - Caramba, é esse carro que vamos dirigir aqui??

O rosto de Logan iluminou-se.

 - É, tem esse e um Beetle Cabriolet ali na frente se não me engano...

 Virei o olhar rapidamente para o carro da frente e desta vez eu me apaixonei:

  - Nossa... Mas esse carro é muito fofo!!!

Corri até ele. Era modelo 3, segundo Sally, azul-bebê, meio arredondado, estilo conversível, completamente lindo, a minha cara!

 - Tudo bem, vocês vão ter muito tempo para dirigir esses carros, mas agora, quem ta com fome?

Sally pôs a mão no estômago sugestiva. Essa era uma boa ideia, eu nem tinha entrado na casa, para começar, queria muito ver o que me esperava lá dentro.

Seguimos para dentro da casa, ela era muito maior de dentro. Tinha vista para o mar, e a luz do sol iluminava quase todo o andar de baixo vindo pelas paredes de vidro.

O lugar era plano, entrávamos por trás e a entrada dava em um corredor curto, depois, o andar se expandia, havia uma imensa cozinha americana toda em nóx preta e cinza, em frente, havia uma sala, bem do lado da parede de vidro, onde tinha um sofá branco de aproximadamente seis lugares que fechavam-se, por cima de um tapete felpudo laranja junto com uma televisão de plasma de indefinidas polegadas em cima de um raque novíssimo. Tudo em perfeita ordem, o lugar tinha cheiro de lavanda e estava completamente organizado e limpo.

 - Os empregados devem estar fazendo um bom trabalho.

Sally elogiou.

Tudo bem, agora tinham empregados na casa, estava ficando cada vez melhor.

 - Onde eles estão?

Perguntei por curiosidade.

 - Devem estar ajeitando o andar de cima.

Respondeu, Sally. Pousei minha mala no chão para dar um boa olhada na casa. Era mais perfeita do que tinha imaginado. Podia ver perfeitamente o mar da parede de vidro, o clima ali dentro estava fresco e arejado. Tinha uma lareira na sala.

 - Querem ver os quartos?

Sally sugeriu.

 - Sim!

Eu e Gabriel respondemos ao mesmo tempo, ansiosos, ela riu.

Fomos para o andar de cima. Tinha quatro portas no corredor.

 - São três quartos, só um tem parede de vidro. Mas eu não gosto muito de ficar exposta, também não gosto de ter que fechar a cortina para me trocar, então se quiserem ficar com esse quarto podem bater par ou ímpar, qualquer coisa.

Sally avisou e foi para o quarto da porta do meio. Fiquei boquiaberta sem acreditar. Me virei para Gabriel. Não queria perder aquele quarto, acordar olhando para o mar, era um sonho.

 - Pode ficar, não curto sol no meu rosto de manhã.

Gabriel sorriu para mim. Bati palmas e abracei ele pelo pescoço:

 - Hmmm!!! Obrigada!!!

Agradeci freneticamente. Riu quase caindo.

 - Ta tudo bem, agora vai logo antes que eu volte atrás.

Brincou. Corri para dentro do quarto. Era o quarto mais lindo que eu já visitei. A parede da frente era toda de vidro com cortinas abertas, uma cama de casal e uma suíte. Tudo aquilo eu poderia usufruir.

Abri o armário e coloquei a minha mala lá dentro. Dei uma olhada adiante do vidro, o mar estava sortido de surfistas e banhistas, a areia, repleta de pessoas em seus sombreiros. Logo eu estaria lá, nas ondas celestes de Malibu.

Desci as escadas depois de um banho. O banheiro não era diferente de toda a casa, grande e chique. Com banheira com controle térmico e tudo mais. O almoço estava posto na enorme mesa da cozinha. Sally, Logan e Gabriel me esperavam diante da mesa onde me aguardava uma comida com uma cara ótima. O gosto não estava diferente.

Melhor foi quando Sally concordou em deixar Gabriel me levar para dar um passeio no Porsche e conhecer a costa da praia.

Seria a primeira vez que eu o veria dirigindo, um riso já estava escondido no meu rosto quando sentei no banco daquele carro de luxo. Era mil vezes mais confortável. Tinha botões e coisas que nunca ouvi falar em toda a minha vida. Os olhos de Gabriel lançaram-se curiosos por todo o painel do carro. Encaixou a chave na ignição.

 - Mexer nesses botões é uma tentação, mas é melhor fazer só o tradicional do que depois ter que pagar um dinheiro que eu não tenho.

Bufou. O carro andou para fora da garagem, o motor roncou e ele deu uma guinada rápida depois parou.

 - Parece que qualquer toque que eu dou ele fica á oitenta por hora, vou ter que me acostumar.

Explicou, deu várias pisadelas até conseguir achar o nível certo para andar. Gabriel dirigia bem, era atento e tranquilo, exatamente como achei que seria. A costa prendeu minha atenção, as pessoas eram especialmente chamativas ali.

Vi alguns andando de patins, outros de bicicleta. O carro movia-se leve pela estrada á pesar de potente, tinha a sensação de flutuar dentro dele, o vento que batia no meu rosto era ótimo.

Gabe parou minutos depois em uma barraca perto da praia.

 - Ta a fim de um sorvete?

Sugeriu.

 - Muito!

Aceitei num ato. Tomamos sorvete olhando o mar e conversando. Não restavam dúvidas que teríamos muitos momentos ali. Era a chance que tínhamos de ter momentos á sós e curtir as férias.

No dia seguinte acordamos cedo de mais para ir á praia, exigência do Logan, desde que eu era pequena tinha essa mania, dizia que a praia só servia quando era curtida desde os primeiros minutos da manhã.

 - Vamos! Até parecem que não querem conhecer a praia de Malibu! Aquela areia nos pés vai ser sagrada!

Logan abriu os braços na porta da casa, estava sem camisa com uma bermuda e óculos escuros, segurava um sombreiro e tinha marcas de protetor solar no rosto, logo abaixo dos olhos, lembrava um tio nosso que costumava nos levar para pescar nos domingos com seus filhos gêmeos, Dylan e Jane, eram ruivos sardentos e porcalhões, lembro que tentavam nos fazer comer formigas de jardim quando crianças, engoliam até a goela e eu sentia vontade de vomitar. Ugh. Chacoalhei a cabeça espantando as imagens.

Seguimos para a praia em frente á casa. Gabriel não demorou muito na areia, quando pisou os pés na beira do mar, urrou com disposição arrancando a camisa e se jogando na água:

 - Wooohh!!!

Gritou enquanto mergulhava. Quando subiu para a superfície de novo, gritou de lá:

 - Ahhrr!! Está muito gelada!

Ri alto.

 - Vem, Molly, está com medo??

Instigou-me de lá fazendo sinal para que eu viesse. Estava louca para pular ali dentro, estava morrendo de calor. Tirei a blusa e a saia e corri para me encontrar com ele na praia, quando me aproximei da água, estava muito gelada, então comecei a entrar devagar, mas fui surpreendida quando Gabriel surgiu da água de um mergulho e me agarrou rugindo:

 - Rwaaahh!!!

Tremi enquanto ria nos braços dele, me trouxe rapidamente para dentro da água e quando vi já estava lá, tremia, mas não ligava.

 - É, parece que o tubarão te pegou.

Brincou quando paramos no meio da água, as ondas eram bem agitadas.

Nadamos, pulamos e nos beijamos na água.

Depois deitamos na areia, exaustos, um ao lado do outro olhando para o céu com óculos escuros. Só ouvia o barulho das ondas e da nossa respiração, até que ele colocou um cotovelo na areia para me olhar de cima.

 - Você acha que seu irmão me odeia?

Pairei. Por que aquela pergunta tão de repente? Devia ser algo que estava o incomodando faz tempo. Respirei fundo procurando as palavras.

 - Não. Ele só odeia você perto de mim.

Ri fazendo piada. Ele não riu tanto quanto eu.

 - Eu gosto muito do Logan, ele estava começando á ser como um tio de verdade, sabe? Nunca consegui me sentir confortável com ninguém da família, mas o Logan é um cara legal. Justamente quando achei que estávamos virando quase irmãos, aquilo aconteceu.

Falou imerso em pensamentos, suspirando de decepção. Senti uma pontada de culpa. Tinha que tranquiliza-lo em quanto á isso, sabia o quanto o sentimento familiar era importante na vida de Gabriel porque ele nunca sentiu de verdade, e parecia que estraguei tudo.

Pus a mão no seu queixo  virei o seu olhar para mim.

 - Hey... – Chamei num murmúrio tranquilizador. – Se Logan gostou de você não vai se afastar assim. Ele é leal, sei do que estou falando. Só tem que se acostumar.

Não respondeu. Fitou-me pensativo depois se aproximou para me beijar. Tinha gosto de água salgada do mar agora, mexi meu corpo com a sensação agradável consumindo-me.

 - Faria tudo de novo por você...

Sussurrou em meu ouvido.

Sua voz era profundamente agradável para mim. Não tinha notado de como desde que começamos á namorar, eu tenho ficado apegada á ele. Não conseguia me afastar, ou pensar em um fim para aquilo. Já perdera algumas noites pensando em como fazer aquilo durar para sempre. Três meses se passaram e eu já queria a minha vida toda ao seu lado, era tudo o que eu queria.

Gabriel para sempre.


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Notas finais do capítulo

Ficou meio curto esse capítulo... Dx
Também não teve muita coisa nem diálogo porque a intenção foi só introduzir o que eu estou planejando.
Prometo que próximo vai trazer o que muita gente deve estar esperando...Não percam!
Eu ia colocar uma imagem de ume sboço que eu fiz da casa no paint para vcs entenderem melhor o que eu imaginei, mas não consegui. ;(
Beijocas, Anonymous girl writer s2



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