Your Greatest Mistake escrita por Gabs Machado, Charllice Wegman, Charllice Wegman


Capítulo 12
Like a Skyscraper!


Notas iniciais do capítulo

Tenham uma boa leitura e me desculpem pelo atraso, eu estava verdadeiramente sem tempo!!!



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Estava sendo um tempo difícil, logo a “ A Special Night with Demi Lovato” começaria e eu ali sofrendo por causa do passado que voltava a me atormentar. Sei que deveria esquecer de tudo e perdoar, mas simplesmente não conseguia. Minha mãe sempre estava do meu lado me ajudando, não só ela mas toda a minha família. Tinha muito trabalho a ser feito e a mídia estava caindo sobre mim, odeio isso. Sentia falta de um amigo, pois é, estava sentindo falta do Logan. Fazia muito tempo que ele não me ligava nem mandava mensagem. Peguei meu celular que estava na minha escrivaninha e disquei o número dele.

–Alô! –ele rapidamente atendeu

–Logan? É a Demi. –sorri do outro lado da linha

–Oi Demi –ele falou um pouco sonolento

–Oi, eu te acordei?

–Não, eu já estou acordado a algum tempo, você sabe né, final de gravação e tal –me parecia que ele não estava muito animado

–Hm, liguei só pra saber se você estava vivo, a quanto tempo não me liga –ri

–Só eu que tenho que ligar? Você também não me ligou –a voz dele estava séria

Eu fiquei em silêncio e pude perceber o clima tenso, ele estava me evitando, só queria saber o porque.

–Já vou desligar Demi, depois nos falamos –ele desligou

–Log... –fui interrompida pelo pi-pi-pi-pi da ligação

Revirei os olhos e aterrei minha cara no travesseiro. Fiquei mais um tempo deitada e me levantei, fiz toda a minha higiene matinal e troquei de roupa, coloquei um short jeans curto, moletom e meus chinelos, penteei meus cabelos e os prendi em um coque, não fiz nenhuma maquiagem, eu iria ficar em casa mesmo que diferença ia fazer. Desci para comer alguma coisa, a essa hora ninguém estava em casa, todos da minha família acorda cedo pra ir trabalhar, até mesmo a Madison. Fui até a cozinha, a nossa empregada não estava, certamente havia ido até o mercado. Peguei o cereal, o leite na geladeira, uma vasilha e a colher. Joguei tudo dentro da vasilha e fui para a sala assistir tv. Me ajeitei no sofá e comecei comer enquanto via algum programa matinal, minha mãe chegou, procurando alguma coisa em cima da mesa, ela parou por um instante e me olhou pasma.

–O que foi? –perguntei levando uma colher de cereal a boca

–Você, aqui, desse jeito –ela parecia não acreditar

–Estou agindo como uma adolescente normal. Qual o problema? –me direcionei a ela

–Então, esse é o problema, você nunca foi uma adolescente normal, agora que está quase adulta, fica ai. –ela se sentou ao meu lado

–Estou tendo problemas mãe –coloquei minha vasilha de cereal na mesa de centro e cruzei os braços

–Quais minha querida? Porque você não falou antes, sabe que pode contar comigo sempre –pareci preocupada

–Não é nada de mais, é só um probleminha com um amigo ai

–É o Logan?

–Aham –balaçei a cabeça em sinal de positivo

–O que ele te fez? –sua postura era rígida

–Nada, acho que fui eu que fiz –abaixei a cabeça

–Você? E o que você fez Demi?

–O pior é isso, eu não sei, ele parece magoado comigo, está me evitando sabe –revirei os olhos

–Já tentou falar com ele?

–Eu liguei, mas ele conversou muito poco comigo, falou que tinha que ir. Eu odeio esse clima –bufei

–Não fique triste, isso logo passa, deve ser por causa das gravações do filme, ele deve estar estressado sei lá. Não se preocupe e lembre-se foco na música.

Assenti e ela saiu pela porta carregando alguns papeis e uma chave. Me levantei, levei a vasilha para a cozinha e a coloquei na pia, fui até o meu quarto me trocar.

Coloquei roupas e acessórios melhores, me maquiei e dei um jeito no meu cabelo. Precisa dar uma levantada no meu astral, então nada melhor do que sair as compras, Roupas, sapatos, jóias, perfumes, maquiagens tudo que eu preciso. Peguei as chaves do meu carro em cima da minha escrivaninha e desci. Deixei um bilhete na geladeira dizendo onde iria e sai. Adentrei a garagem, desliguei o alarme e entrei no carro, abri o portão dei ré e acelerei.

Ficar triste porque, eu estou em Los Angeles, minha tão amada La La Land. Liguei para o meu segurança particular e falei que o esperava do lado de fora do Shopping. Ele chegou em um instante e entramos no Shopping, várias pessoas veio ao meu alcanço para pedir um autógrafo ou tirar uma foto, eu adoro todo esse amor mas de vez em quando me atrapalha, hoje é meu dia de folga e eu preciso disso. Mas não posso reclamar, eles são meus fãs e eu os amo. Entrei em muitas lojas, fui recebida super bem, comprei muito também. Tomei um suco e fui embora, hoje a noite eu teria uma seção de autógrafos e uma entrevista e apresentação em uma rádio local.

Quando voltei para minha casa era 19:30 PM, sendo que o meu compromisso seria as 20:00 PM. Minha mãe me olhou incrédula por causa de todas as sacolas que eu e o meu segurança segurávamos. Ele me ajudou a levar todas elas até o meu quarto e foi embora. A senhora Dianna Hart de la Garza ficou uma fera comigo por ter chegado tão tarde, mas olha não foi culpa minha, foi culpa de todos aqueles sapatos lindos e aquelas roupas maravilhosa. Entrei no meu quarto tomei um banho rápido e troquei de roupa, arrumei o meu cabelo, peguei minha bolça e sai. Fomos até o lugar informado, de longe eu podia ver vários fãs na porta da rádio, fui uma loucura total.

Logo que entrei na rádio fui recebida por algumas pessoas que trabalham lá.

–Demi, o que você vai querer fazer primeiro? Dar os autógrafos, fazer a apresentação ou a entrevista? –minha empresária me perguntou

–Vamos fazer assim, os autógrafos, a apresentação e logo depois a entrevista. –falei logo após beber um pouco de suco

–Okay, vou informar isso a eles. –ela assentiu

Me sentei em uma cadeira com uma mesa a frente para começar os autógrafos, meu CD havia sido lançado um dia depois do meu primeiro show depois da rehab, ou seja depois do show em Nova York. A fila de fãs era grande mas eu estava com bastante energia. Em torno de uma hora já havia acabado todos os autógrafos.

Todos os fãs que estavam com uma da rádio pulseira entraram no local para ver o mini show. Eu cantaria apenas 3 música e logo após aconteceria a entrevista.

–Quem está ansiosa pra ver essa linda da Demi cantando?

Todo mundo gritou de euforia.

–Podemos começar?

–Claro –assenti –Essa primeira música fala muito sobre tudo que eu passei e muitas outras pessoas também, claro e que é possível se reerguer apesar de tudo, com vocês Skyscraper.

Logo em seguida cantei Fix a Heart e Give Your Heart A Break, confesso que a apresentação foi emocionante, apesar de ser poucos fãs presentes (100 no máximo, por causa do espaço do local) a energia passada por eles foi incrível. Além de tudo a apresentação foi acústica.

–Já voltamos com mais Demi Lovato pra vocês –o radialista falou e o comercial iniciou.

Não demorou muito para o programa voltar e começamos rapidamente a entrevista.

–Estamos aqui com a muito fofa e vestida perfeitamente para a rádio hoje. A muito linda, Demi Lovato está conosco.

–Bom ver vocês novamente, muito obrigado

–É, você foi de fofa para linda. Você está ótima.

–Muito obrigada. –corei um pouco

–Tem um grande sorriso no rosto.

–Tenho sim. –meu sorriso cresceu mais ainda

–Você está cercada de felicidade agora.

–É, eu tento criar energia positiva aonde quer que eu vá.

–E nós temos uma grande música que está por vir, vou tocá-la para todos em breve. Eu vi o clipe antes de você entrar. Que é, hm não sei quais são as palavras certas, mas é um video muito forte...

–Obrigado.

–E pessoal. Então me diga, antes de falarmos da música, que emoções você estava sentindo na hora de cantar a música?

–Bom, é uma história bem interessante. Que tem a ver com a música. Quando eu ouvi a música pela primeira vez, foi há mais de um ano, foi antes de todo mundo saber das coisas pelas quais eu passei. E eu logo de cara amei a música. Eu fiquei tipo “eu preciso cantar isso” “Eu não ligo que eu não a compus, eu preciso cantar essa música”. E eu a gravei, fui no estúdio, e sentei lá, com o produtor e mais um cara da gravadora e simplesmente chorei absurdamente. Quase com o rosto nos joelhos de tanta emoção. Foi uma loucura. Logo depois nós terminamos a música e aí eu passei por aquilo tudo e tentei regravar, mas não tinha aquela mesma emoção, e aquele... Não se, quase desespero que eu tinha quando a gravei primeiramente.

–Ela se chama Skyscraper .

–Sim

–O que é interessante nessa história é que quando você ouviu a música você sabia dos seus problemas.

–Sim

–Ninguém mais sabia, certo?

–Certo.

–Alguém da sua família sabia?

–Minha família sabia que eu tinha problemas com comida há uns seis anos agora. Então de vez em quando eles perguntavam se eu estava bem, se eu estava comendo. Eles estavam atualizados, mas chegou num momento em que eu estava mentindo.

–Para todos?

–Sim, para todo mundo. Todos que tinham contato comigo, minha empresária, pessoas com quem eu trabalhava.

–Sobre o que você estava mentindo?

–Sobre comer e sobre a minha felicidade. Há muita pressão hoje em dia. Parece que eu moro numa cidade onde nenhuma mulher come. Eu vou para restaurantes e olho em volta e penso comigo mesma, “WOW, será que ninguém come?” Mas hoje eu tenho uma perspectiva melhor sobre corpos e mulheres

–A parte mais difícil para você foi admitir e compartilhar com sua família e amigos?

–É, era como um elefante no meio de uma sala. Todo mundo sabia, mas ninguém sabia como tocar no assunto. E estava atingindo todos os aspectos da minha vida, eu estava mal-humorada, irritada, eu não era uma pessoa agradável de se trabalhar. E isso é a minha vida, atuação, música. Principalmente música. Eu era muito mal-criada no set e eu tinha que crescer tanto ainda. Nunca estava sendo assim de propósito, mas eu tinha tanta coisa na cabeça.

– E quanto tempo ficou na reabilitação?

– Fiquei por três meses.

–Qual foi a parte mais difícil desses últimos seis meses na sua vida?

–Tenho que dizer que passar o Natal em tratamento foi muito difícil. Eu passei basicamente todos os feriados, desde o Dia das Bruxas até quase o Dia dos Namorados. Eu me lembro de ás vezes sentar lá e pensar: “Eu tinha tanta coisa.” Isso a seis meses atrás, e ali estava eu, num centro de tratamento. No que a minha vida havia se tornado? Como deixei chegar a esse ponto? E é disso que o meu novo single fala. É sobre superar esses problemas. Espero que esse música mostre para os meus fãs pelo menos, que mostre que tudo vai ficar bem, não importa o quão ruim o seu passado seja você pode superar e pode voltar. Eu até tatuei isso em mim –mostrei a minha tatuagem em meus pulsos –diz ‘Fique Forte’. Eu fiz para mostrar apoio aos meus fãs.

–Você apontou para os seus pulsos, você tem cicatrizes neles?

–Tenho, foi muito simbólico para mim poder cobri-las e também substituí-las com outra coisa que é permanente e eu nunca vou poder esquecer do apoio que eu recebi quando entrei na clínica.

–Eu acho que você é tão forte e corajosa por ter ido de onde você estava aonde você está. E também por sentar aqui e contar a história.

–Muito obrigado.

–Mas uma última perguntinha básica, o que está acontecendo entre você e o Logan Lerman?

Essa pergunta me pegou de surpresa. Parei por um momento e suspirei.

–Somos apenas amigos nada além disso

–Da última vez que escutei alguém falar isso eles se tornaram namorados

–Não, mas é verdade somos apenas amigos –ergui as mãos em sinal de rendimento e ri

–Obrigado por ter vindo Demi, eu agradeço. Obrigado por conversar conosco.

–Eu amos vocês daqui, vocês são demais.

–Obrigado.



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Notas finais do capítulo

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