Pov: Rose 

Quando a escuridão me invadiu coisas estranhas começaram a acontecer, eu ouvia uma voz ao fundo chamando por mim, eu conhecia a voz de algum lado, mas não me lembrava onde, minha mente estava baralhada. Quando voltei a abrir os olhos, uma grande e luminosa luz me cegou, me obrigando a cerrar os olhos com força e depois voltar a abrir, a primeira coisa que vi foi uma enorme árvore com pontos luminosos, fiquei maravilhada com tal árvore nunca vista por mim antes, uma árvore desconhecida, a voz continuava a chamar-me e longe, aproximei-me da árvore e pousei a palma da minha mão e uma corrente eletrônica me atravessou, me fazendo cambalear para trás, onde quer que eu esteja era o melhor lugar que alguma vez eu tinha estado, aqui se sentia uma paz espantosa, que no meu mundo nunca poderia sentir, aqui sentia-se poder, força sobrenatural. Comecei a andar , mas sinto uma coisa larga, e quando olho para baixo vejo que não estou com a mesma roupa, e que agora trajava um vestido  branco rosado, e uns saltos brancos, levei a mão a minha orelha onde tinha uma pequena presão e notei que ali se encontrava um brinco, desejei ter um espelho neste momento. Caminhei até um pequeno lago ali perto, era de aguas lipidas  Caminhei até um pequeno lago ali perto, era de aguas lipidas  e claras, num azul lindo, abaixei-me ficando de joelhos e pós a mão dentro da agua fria e cristalina, de novo a voz me chamou a atenção.

- Rose - chamou - minha neta! - minha  neta? mas o que é isso?

levantei-me e virei-me, uma rapariga uns anos mais velha que eu encontrava-se a minha frente, devia ser uns poucos centímetros mais alta que eu, mas pouco, cabelo comprido na mesma tonalidade que o meu, pele bronzeada, olhos escuros e boca bonita, com curvas quase como se fosse meu clone.

  - Quem é você? - perguntei desconfiada.

- Sou a Ana a guardiã de S. Valdemir, sua treta-avó, você é a minha descendente - contou.

- Não, mas você esta morta! - comentei.

 - Eu sei!

- Mas então como estou falando com você? eu estou morta? - senti lágrimas nos olhos, mas também estava feliz afinal morri em batalha como eu sempre disse.

- Não, por enquanto, lute para que isso não aconteça, mas voltando ao assunto, você tem que andar com  atenção no mundo humano os Strigois estão atentos também, e estão mais fortes - aproximou-se de mim e pousou a mão na minha bochecha - voce é linda meu amor, estou orgulhosa de você! Agora tem alguem que quer ver voce!

- Ela beijou-me o rosto e desapareceu, não conseguia acreditar que Ana a guardiã de S. Valdemir era minha treta-avó, mas o que me chocou mais foi quem queria falar comigo.

- Mason! - gritei quando ele saiu detrás de uma árvore, e corri a seu alcance, perto o suficiente atirei-me para os seus braços que por sua vês me pegou facilmente e me rodopiou pelo ar rindo.

- Também senti sua falta meu amor!           

- Que saudades, você está bem? - perguntei realmente feliz.

- Sim e você como está?- Mais ou menos - admiti.

- Eu bem tento te manter longe de encrenca, mas você teve logo que se apaixonar por aquele imbecil do Belikov!

 - É mesmo Mose! mas fazer o que? nós não escolhemos por quem nos apaixonamos! - respondi começamos a andar com as mãos dadas,o lugar era bonito.

- Você logo terá que voltar! - suspirou.  

-Eu não quero! prefiro isto aqui, é lindo! - discordei.

- Você tem  que voltar, não pode deixar a Lissa, e aposto que o Belikov está passado neste momento! - riu.

- Nada como um bom susto, ao guardião sem medos - ironizei rindo.

-Ele está mesmo preocupado Rose, podes não acreditar, mas é a verdade!

- Certo! -ele parou e ficou a olhar serio, para a sua direita.

- Está vendo aquela luz em baixo da árvore das almas de Shadow Kiss? - perguntou apontando para lá.- Sim, mas você disse árvore das almas shadow kiss? - perguntei espantada, aquela árvore era dos shadow kiss, isso explica os pontos luminosos eram as suas almas.- Sim, já viu avia muitos como você, muitos morreram em batalha outro pela loucura, e outros aqueles que tiveram sorte simplesmente envelheceram e morreram - contou.- Fascinante, mas o que tem a luz?- É onde você deve ir agora, mas prometa-me que vai se comportar, e fazer o que o Belikov disser? - pediu serio.  

- Certo! eu prometo me comportar, e você em troca tem que me prometer que se vai cuidar e me visitar de vez em quando! - negociei.

- Prometo, não se esqueça que eu te amo!

- Eu também te amo para sempre! - ele aproximou-se e me deu um selinho.

- Me desculpe eu apenas precisava fazer isso!

- Não se desculpe, apenas me dei-a um de verdade estou a precisar! - Aproximei-me dele e dei-lhe um beijos a serio. 

Mas ele separou-se sedo de mais - Agora vá princesa das minhas travas! -  empurrou-me em direcção da luz.

- Adeus! - despedi-me, enquanto entrava na luz brilhante.

                                                                    *   *   *

Nao sei quanto tempo de pois, só sei que acoredei em uma sala branca cheia de luz que me feriam os olhos.