I Cant Say Good-bye... escrita por Fucking Vengenz


Capítulo 1
Baby, please dont go.


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu postando mais uma historia Synacky. Espero que gostem ♥



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Estava sentado à janela, vendo a noite invadir a avenida. Sua cabeça inclinava-se contra as cortinas e em suas narinas estava o cheiro de nicotina e do perfume do outro. Estava cansado. Havia passado a noite fumando e bebendo, logo depois que vira o outro sair porta a fora. Ele se perguntava se ainda havia alguma razão para viver, afinal, jamais encontraria outro amor. A brisa da noite acariciou seu rosto, deixando-o arrepiado; seu olhar se direcionou para lua, como ela estava bela e brilhante, pensou ele.

Voltou o olhar para a avenida, deu mais um gole em sua garrafa de uísque que já estava quase no fim. Precisava achar um motivo pelo qual voltar a viver, talvez se ligasse para seu amado e tentasse resolver o mal entendido, tudo poderia voltar ao seu devido lugar, e fazerem as pazes na cama, como faziam sempre.

Não, Brian não era esse tipo de homem. Seu orgulho era maior. Sendo assim um outro motivo para o fim de seu namoro. Sabia que Zachary havia se cansado do jeito egoísta e orgulhoso do outro, mas era mais forte que ele. Massageou as têmporas e olhou para sua cama; estava carregada de lembranças. Levantou-se da janela e caminhou até a cômoda de madeira escura e empoeirada, apoiando suas mãos sobre a mesma, encarando seu reflexo no espelho. Sentia-se imundo.

Virou-se, analisando cada canto de seu quarto bagunçado e empoeirado. Fazia semanas que não limpava nada, pensava seriamente em abandonar tudo e ir embora para qualquer outro país; não havia nada a perder mesmo. Caminhou preguiçosamente até seu guarda-roupa, alcançando uma mala velha, colocando o necessário. Viajaria para qualquer outro país em que pudesse exercer sua profissão de engenheiro.

Pegou algumas trocas de roupas, fechando a mala em seguida. Alcançou a chave de sua moto e seu celular. Deveria avisar alguém de sua partida? Deveria se despedir de quem mais amava? Sabia que o outro não iria atendê-lo nunca, mas então decidiu mandar uma simples mensagem de texto.

“Olá Zachary. Sei que não quer me ver nunca mais, ou falar comigo. E entendo perfeitamente você. Sou um idiota egoísta e orgulhoso, ciumento excessivo, mas quero que saiba que você estará aqui para sempre em meu coração. Posso ser um cretino, mas todas as minhas palavras foram verdadeiras e quando disse que te amava, e que te amo, creia, elas são verdadeiras e são do profundo da minha alma. Estou indo embora, não sei para onde ainda, mas decidi partir, minha vida sem você voltará a ser como era: álcool, drogas, sexo com desconhecidos, tristeza e solidão. Talvez em outro pais, começando do zero, eu não volto a ser o que eu fui.

Adeus.”

Vestiu seu casaco preto e saiu porta a fora, sem sequer olhar para trás. Pegou sua moto e dirigiu até o aeroporto de New York. Em vinte minutos já estava lá, parado, olhando atentamente para os horários dos vôos. Suspirou pesadamente, não fazia idéia para onde iria. Lembrou-se de um antigo amigo finlandês, que o convidara diversas vezes para visitá-lo. Pensou. Uma mudança naquele momento seria a melhor coisa (ou pior) de sua vida.

Viu que haveria outro vôo para Helsinki dali duas horas, e então um sorriso mínimo surgiu em seus lábios. Caminhou á passos largos até o balcão de atendimento, sendo recebido por um belo sorriso de uma senhora de meia idade. Forçou seu melhor sorriso, não poderia desistir agora.

- Olá em que posso ajudá-lo meu rapaz? – Disse a senhora.

- Boa noite. Gostaria de embarcar no próximo vôo para Helsinki. – Começou a tamborilar os dedos no balcão. Estava nervoso.

- Oh, claro. Seu nome, por favor.

- Brian Haner Jr.

- O senhor é fumante?

- Sim. – Brian observou a senhora digitar algo em seu computador.

- Passagem só de ida? – A senhora observava o homem a sua frente, havia notado seu nervosismo. Brian diante àquela pergunta, paralisou. – Senhor? Está tudo bem?

- Oh, sim. Está tudo bem, desculpe. Só ida.

- Seus documentos e passaporte, por gentileza. – Brian começou a caçar seus documentos dentro da mala. Suou frio quando não achou seu passaporte. – Algo errado senhor?

- Não, nada. Estou procurando meu passaporte e —

- Por acaso é este, Brian? – O mais velho parou abruptamente de falar, quando ouviu aquela voz, seu coração falhou algumas batidas. Não conseguia se mover, estava em choque. – Tome. – Brian começou a se virar aos poucos, vendo a figura do menor à sua frente lhe estender o passaporte. Zachary lhe encarava sério com aquelas orbes verdes penetrantes, fazendo o outro perder o sentido, como sempre.

- O que faz aqui? – Perguntou Brian, esforçando-se para falar. Seu coração poderia sair de seu peito a qualquer momento.

- Eu não deveria ter vindo. Mas não poderia deixar você cometer outro erro na sua vida. Me sentiria culpado. – O olhar de Zachary vacilou, agora sua voz transmitia nítida tristeza. – Passei em sua casa, e vi que você esqueceu o passaporte em cima do criado-mudo. Decidi te trazer.

- Mas... Você quer que eu vá embora? Quer me perder para sempre? – As pernas de Brian estavam cada vez mais moles. Temia perder o equilíbrio. Zachary se manteve calado, nem sequer encarava o outro. Suspirou fundo, focando seu olhar nos olhos castanhos do outor.

- Não, não quero. Quero que você fique comigo. Não quero te perder para as drogas de novo, não quero que você parta para qualquer outro país. Mas eu não quero impedir a tua felicidade, se você acha que seria mais feliz longe daqui, boa sorte. Pegue esse passaporte e essa mala e vá embora.

- Não... Como eu seria feliz longe daqui se a minha felicidade, minha vida e meu coração está aqui? Como eu viveria meus dias sem olhar para teus olhos verdes, iluminando minha vida? Como viveria sem alguém dizendo meus defeitos, e me aceitando mesmo assim? Eu não sei viver sem isso Zacky. Você é perfeito demais para mim. E... Senhora? – Virou para a atendente que sorria com a cena de amor à sua frente. – Cancele tudo. Não posso partir. Minha vida está aqui.

- Claro meu jovem. Aproveitem a vida e que um seja o apoio do outro. Até logo meu rapaz. – Brian sorriu, juntando sua mala e abraçando Zachary.

- Você me perdoa, Z? Me perdoa por ser um idiota?

- Perdôo. – Respondeu Zachary, acariciando com o polegar a bochecha do maior. – Vamos para casa. Vamos esquecer de tudo. Minha vida pertence e pertencerá a você para sempre. Eu te amo Brian.

- Eu te amo Zachary.

Um beijo. Suave, tranqüilo, cheio de paixão. O amor nos surpreende. É um sentimento estranho, que pode de uma hora para outra desabar, mas depois se concertar. E não há nada nesse mundo mais precioso do que o amor, um simples sentimento que tem força de movimentar tudo, às vezes causado dor, tristeza e sofrimento, mas no fim, sua historia de amor será a mais bela de todas.

FIM.


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Notas finais do capítulo

:D :D :D



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