Meet Me At The Pier escrita por Miss Haner


Capítulo 24
É o fim


Notas iniciais do capítulo

NÃO, NÃO É O FIM DA HISTÓRIA! SRSRSRSRS
Eu to muito feliz então resolvi postar mais um capítulo pra vocês e nem demorei tanto, :p
Espero que gostem e não me matem, ok?
AHH, EU TO MUIT FELIZ PELOS 5 REVIEWS RECEBIDOS, CONTINUEM MANDANDO =p



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/174106/chapter/24

– Eu te odeio Maria!

Não! Ele não disse isso. Não! Mattew me ama, isso não está acontecendo. É um pesadelo, só isso. Por favor, me digam que é um pesadelo. Eu quero acordar logo.

As lágrimas já desciam pelo meu rosto, meus olhos estavam arregalados fitando o garoto que eu amo indo embora. Ah, como eu me odeio! Eu deveria ter contado a ele desde quando eu soube da verdade, agora ele me odeia. Como eu vou viver sem Mattew? Por que a vida é tão injusta comigo? Ela sempre me tira as pessoas mais importantes. Eu me sinto sozinha novamente, não sinto o chão sob os meus pés, eu quero que meu coração pare, eu não consigo mais continuar nesta vida.

Deitei-me na clareira, planejando ficar lá para sempre, eu não tenho mais nada apenas a dor, esta que vem me corroendo há muito tempo e agora acabou de me corromper. Agora eu sou o nada, o vazio. Lembrei-me de meus pais, da minha família. Eles também se foram, sem me permitir me despedir, eles estão longe, eu deixei com que eles fossem. Eu sou a culpada. Mas eu preciso deles, mais do que eu pensava.

Will you stay? (Você vai ficar?)

Will you stay away forever? (Você vai ficar distante para sempre?)

Eles me prometeram que iriam estar comigo, que nós seríamos a família feliz de sempre, que nada nos atingiria. Eu não pude dizer que os amo mais uma vez porque a única coisa que me resta é a dor, a dor de perder todos que eu amo. Eu não agüento mais.

How do I live without the ones I love? (Como eu vou viver sem aqueles que eu amo?

Time still turns the pages of the book it's burned (tempo ainda vira as páginas do livro queimado)

Place and time always on my mind (Lugar e hora sempre em minha mente)

I have so much to say but you're so far away (eu tenho muito para dizer, mas você está tão longe).

Flashback

– Pai, eu quero ir embora! – dizia emburrada.

– Filha, eu não estou em condições para dirigir. – ele falava com calma e amor.

– Mas eu quero ir agora! – deixava as lágrimas caírem sobre seu rosto.

– Filha, nós não vamos! - mamãe disse firme.

– Então eu irei sozinha. – virei-me e fui em direção a estrada.

Caminhei por mais ou menos meia hora, até um carro preto parar e fazer-me estremecer.

– Vamos embora então minha princesa mimada. – ouvi a voz de meu pai e virei-me para ele. Entrei no carro. – está satisfeita?

–Sim! – sorri vitoriosa.

Não conversamos mais, quarenta minutos depois a fatalidade.

Flashback off

Talvez eu tenha culpa mesmo.

POV Mattew

Me diz como não sentir raiva? Maria não devia ter feito isto comigo. Ela mentiu, me enganou, me fez de otário e isso eu não suporto. Confesso que eu a amava, no começo era apenas atração. Ela me encantou por sua beleza e ingenuidade, mas com o tempo eu me apaixonei e agora o que eu sinto por ela é ódio. E aí está, nossos sentimentos podem sim se transformar. Mas isso não me deixa feliz, vê-la naquele estado em que a deixei foi sacrificante, senti meu peito doer, mas era necessário. Eu não quero saber mais dela, acabou o nosso breve romance, eu quero esquecer e voltar a ser o que eu era. Me tornei muito sentimental por esses dias, mas agora eu não me importo mais.

Voltei para casa e tomei um banho gelado para tirar de mim o que restara de lembranças dela, eu não quero mais nada. Maria é passado. Fui até a cozinha, estava com fome, dois dias vivendo de biscoitos matam qualquer um de fome. Meu pai estava em casa e me parou quando eu atravessava a sala.

– Posso saber onde você estava? – perguntou sério.

– Por aí. – dei um meio sorriso e saí rapidamente da sala sem deixar que ele dissesse mais alguma coisa.

Três dias depois

Hum... Mais um dia de escola. Levantei-me e tomei um banho, vesti-me e fui tomar café. Meu pai já havia saído então tomei meu café sozinho. Saí de casa e fui a pé até a escola. Encontrei-me com Erick no meio do caminho, eu já havia o contado sobre eu e Maria, ele não demonstrou se importar tanto, mas Erick era assim, ele no começo achou errado eu terminar com Maria, mas depois deu de ombros e disse pra eu fazer o que eu quiser.

Chegamos na escola e por costume olhei para todos os lugares ao alcance de meus olhos procurando por ela, mas nada. Já são três dias, não que isso me importe, mas ela vai acabar perdendo o ano e Alice iria ficar triste com ela, mas como eu disse não me importa.

– Oi Matt. – Karen chegou me dando um beijo no canto da boca. Eu estava ficando com ela desde dois das atrás, mas isso não significa que eu já me acostumei com a voz de puta que ela tem.

– O que é Karen? – perguntei seco. Estava sem humor.

– Nossa. – ela fez bico e eu revirei os olhos.

– Eu estou sem humor, tudo bem? -perguntei tentando desviar dela e ir logo para a sala.

– Ontem o seu humor estava ótimo. – ela disse maliciosa e saiu da minha frente.

Garota irritante.

Entrei na sala e me sentei junto aos meus amigos, inclusive Brunna, que me olhava angustiada. Deixe-me adivinha, é por causa de Maria. Me poupem, ela não é aquilo que mostra, falsa, egoísta... Não vou gastar meu tempo pensando nessa idiota. E pensando nela, adivinhem que chegou com as amiguinhas? Pois é, essa aí mesmo.

Engoli em seco quando a vi. Maria entrou cabisbaixa, mas eu percebi a quão pálida ela estava, seus olhos continham olheiras fundas e é impressão minha, ou ela está mais magra? Aff! Ela não me interessa mais. Karen entrou logo em seguida e veio para perto de mim, percebi o olhar de algumas pessoas, inclusive o dela e puxei Karen para mim, beijando-a com vontade.

– Não é hora para namoros Bükcler! – o professo disse e eu dei um sorriso sarcástico olhando de relance para Maria que me olhava com os olhos tristes.

POV Maria

Eu não acreditei no que eu estava vendo. Ele não podia ter feito isto comigo. Bom, podia sim, depois do que eu fiz a ele, Mattew pode fazer tudo o que quiser com os meus sentimentos.

Nem sei o motivo de voltar para casa, acho que pensei demais em Alice e como ela ficaria preocupada, não quis mais causar problemas. E tudo isso foi por causa de Josh, ele foi até a clareira e conversou comigo, depois eu contei tudo para os meus amigos e ele ficaram do meu lado. Eu não perdi tudo, eu ainda tinha meus amigos e isso já era de suma importância. Mas ainda machucava saber do ódio daquele que eu amo.

Minha barriga roncou novamente. Tem dois dias que eu não como direito, eu não tenho vontade, essa é a verdade. Não tenho vontade de mais nada, eu me sinto culpada, a única coisa que eu quero é morrer e não fazer mais ninguém sofrer por minha causa, eu não mereço isso. Mais uma vez minha barriga roncou. A fome estava tanta que chegava a doer de forma descomunal. Tentei desviar minha atenção da fome que eu estava e prestar atenção na aula, mas minhas vistas foram escurecendo e eu me perdi na escuridão.

POV Mattew

Estava prestando o máximo de atenção na aula até que ouço um estrondo, não tão alto, mas fez com que todos olhassem para um único lugar, o lugar onde Ela deveria estar. Na verdade ela está, mas... Desmaiada! O que? Como assim? Eu sabia que ela não estava bem. Me levantei rapidamente e saí empurrando todo mundo. Fui para perto dela e a peguei no colo, não interessa que eles digam que eu tinha que esperar sei lá quem. Ela precisava de ajuda.

Saí da sala e fui direto para a enfermaria. Entrei e a enfermeira veio rapidamente me ajudar, coloquei Maria na maca e fiquei observando enquanto a enfermeira a examinava.

POV Maria

Ai, minha cabeça doía fortemente. Parecia que haviam colocado uma tonelada em cima dela. Abri lentamente meus olhos e fitei a sala branca em que eu estava. Onde eu estou? Ah, me lembrei da minha fome descomunal e fiz uma careta.

– Olha só, a bela adormecida acordou. – ouvi a mais bela voz masculina. Mesmo com a ironia em sua voz eu estava feliz. Tentei me levantar, mas não consegui.

Mattew me ajudou a levantar e eu me arrepiei por seu toque.

– Obrigada. – disse abaixando a cabeça.

– Tá. – ele disse frio e me estendeu um copo de suco.

– Eu não quero comer. – respondi com um fio de voz.

– Sem dramas, ok? Eu não vou sair correndo para te trazer a enfermaria da próxima vez que você desmaiar, então toma logo esse suco. – suspirei e peguei o copo. – E vê se começa a comer direito.

– Tudo bem. – respondi enquanto tomava o suco. Ah, meu corpo deve ter ficado muito feliz por eu estar me alimentando.

– Está se sentindo melhor? – ele perguntou se sentando ao lado da maca.

– Estou. – suspirei novamente.

– Então eu já estou indo. – ele se levantou e fui até a porta.

– Mattew... – ele se virou, eu abaixei a cabeça. Mattew voltou até mim e segurou minha cabeça.

– Maria, o que tinha entre a gente acabou. Você me fez muito mal, entenda isso. Eu to seguindo a minha vida. – ele disse enquanto as lágrimas desciam por meu rosto. – Você deve seguir a sua vida também. – ele disse isso e saiu da enfermaria.

Deixei o copo de suco de lado e apoiei meu rosto em minhas mãos, deixando as lágrimas caírem livremente. Agora sim, tudo acabou.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Vão me matar? espero que não, hahaha
Me falem tudo o que estão achando e o que quiserem, ahsuahsuh
espero reviews de vocês.
Bjos, até meus leitores mais lindos do universo, hasuhasu
P.S.: A MÚSICA NO INÍCIO DO CAPÍTULO É SO FAR AWAY DO A7X!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Meet Me At The Pier" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.