Visão Do Coração. escrita por Ro_Matheus


Capítulo 6
Capítulo 5- Definindo o amor


Notas iniciais do capítulo

Oie! Voltei com essa fanfic, alguém ainda a lê?!



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Hinata vestia um longo vestido cinza claro quase branco com desenhos sutis de ondas subindo por todo ele, em cima o vestido tinha um corte reto indo de um ombro ao outro e mangas três quartos, na cintura um corpete fino quase um cinto que Kurenai tinha colocado falando que ficaria lindo. No pescoço, um colar com o símbolo da família em ouro branco e luvas de couro negras.

Uma vez Tenten a perguntou por que só usava saias longas, gostava da sensação de não haver tecido entre as pernas e o farfalhar da saia em sua volta, aquilo lhe dava um senso de proteção e tranqüilidade ótima.


– Bom dia Hinata! – Disse a voz de Shino tocando suavemente em seu ombro.

– Bom dia Shino-kun! – Hinata disse pegando a mão do amigo e seguindo até o ombro e pegando em seu braço. – Como está?

– Muito bem, e a senhorita?! – Orientou a menina até o carro onde ela entrou e sentou.

– Ótima!

Pouco depois o carro estava em movimento.

– Shino-kun, você pode passar rapidamente na clínica do Kiba-kun?

– Claro Hinata. – Disse Shino e pela voz dele estava confuso com o pedido.

– Eu preciso acertar algumas confusões o quanto antes...

– Entendo Hinata.

– Poderia também chamá-lo para o carro?

– Claro Hinata, devo me manter fora do carro no momento?

– Pode ir tomar um café na clínica com Hana-chan, sei que você adora conversar com ela.

– I-impressão sua, Hina. – Sorriu de lado. Sempre quando Shino ficava desatento a chamava mais informalmente.

– Shino-kun, creio que ela goste de conversar com você também.

– Hana-san é alguém muito educada.

– Sim ela é, mas creio que tenha preferências de com quem conversar.

– Chegamos Hinata. – Disse Shino rapidamente. Era impressão sua ou seu motorista tinha corrido?!

Ficou no carro ouvindo com seu fone de ouvido a música emitida pelo I-pod até a porta ser aberta e a perceber Shino abaixando-se para falar com ela.

– Kiba está aqui lhe esperando para conversar, certo Hinata-sama.

– Ah certo, obrigada Shino... – Shino já ia se afastando quando Hinata completou. – E Shino-kun...

– Oi Hinata.

– Só se vive uma vez e às vezes cansamos de esperar por mais conversas...

Não sabia por que estava se intrometendo só que desde a conversa com sua mãe estava mais suave, estava de fato feliz.


– Hinata-chaaaan!! – Disse a voz de Kiba a abraçando. – Sentiu saudades de mim é?!

Sorriu alegre, pegando as mãos de Kiba que a estavam abraçando pela cintura e as levando até seu colo, mas sem largar.

– Kiba-kun, desculpe tira-lo do seu trabalho.

– Ah! Hinata-chan, por você não tem problema algum.

– Obrigada Kiba-kun, está mesmo livre para conversamos?

– Sempre Hinata-chan! – Agora que tinha dimensão real das coisas graças a Shino e sua mãe, percebia claramente todas as explícitas demonstrações de carinho de Kiba.

– Prometo não tomar muito seu tempo, até porque não posso me demorar... – Suspirou, precisava ser direta para iniciar essa conversa como se deve. – Ki-kiba-kun, você tem interesses românticos por mim?!

– COMO? – Kiba gritou claramente assustado, e gritar incomodou um pouco Hinata que teve de se segurar para não fazer uma careta.

– Kiba-kun, você tem sentimentos por mim não tem? – Hinata perguntou vermelha de vergonha, mas direta, agora de forma séria.

– Não era... Assim que deu desejava que você soubesse.

– Tudo bem faz parte né?...

– Hinata-chan, se você veio falar comigo logo cedo é por tem algo a me dizer sobre isso?! – Podia notar um toque de esperança ali.

– Sim, Kiba-kun, eu fiquei realmente perdida quando descobri e precisei pensar muito. Estive muito preocupada, até que eu cheguei a uma resolução... Fiquei muito emocionada, mas infelizmente não sinto o mesmo por você...

Fez-se um silêncio intenso e desconfortável no ambiente, logo Kiba apertou suas mãos junto ao peito.

– Eu tinha medo disso, mas podemos tentar algo e ver se desenvolvemos algo...

– Kiba-kun, eu já sinto algo por você... Eu o amo como amo Neji-nii-san, Hanabi-chan, Shino-kun... Eu lhe amo e respeito como a um irmão...

– Hinata-chan, sentimentos mudam e... – Hinata levou a mão que estava no peito de Kiba para a face do mesmo fazendo um carinho suave.

– Kiba-kun, e se não mudarem? Os seus já são intensos por mim, nos envolver poderia aumentar isso... Mas os meus são diferentes dos seus, se não mudarem no fim tornaria ambos infelizes...

–Nunca seria infeliz perto de você...

Hinata deu um sorriso triste encostando-se ao banco e se afastando de Kiba.

– Conversei com Oka-san ontem, e sabe qual foi o conselho que ela me deu?

– Qual? – A voz dele parecia tão angustiada, não desejava que seu amigo se sentisse assim.

– Para seguir meu coração... – Aproximou-se e abraçou Kiba. – E seguindo meu coração que sei que não mudarei meus sentimento – Ouviu a respiração irregular do amigo e ele ficar tenso em seus braços. – Eu lhe respeito e admiro de mais para deixar esse sentimento crescer dentro de você e lhe dar falsas esperanças até ser tarde mais.

Percebeu que seu amigo chorava e por isso manteve abraçada ainda mais quando ele apertou mais a menina contra si. Ficaram ali um bom tempo até que ele voltou a falar, agora com a voz fanha.

– Sabe Hinata-chan, era pra eu estar magoado com você, mas não consigo. É impossível ficar magoado com você... Ou mesmo não te amar.

Afastou-se dela e Hinata percebeu que ele parecia tentar se recompor até que voltou a falar.

– Não sei ainda o que farei daqui pra frente, mas obrigada por ser sincera comigo.

Momento depois Shino voltou. Ele não falou nada, somente entrou e deu partida no carro. Hinata ficou perdida em pensamentos sem saber se de fato foi a decisão certa.

Não queria que seu amigo sofresse, era uma das poucas pessoas com que convivia, e lhe tinha um carinho especial. Pouco depois o carro parou e Shino abriu sua porta.

– Venho buscá-la no final do expediente como combinado Hinata.

– Obrigada Shino-kun.

– Hinata, se me permite dizer...

– Você sabe que pode dizer tudo Shino-kun...

– A senhorita agiu certo.

– Obrigada Shino-kun, espero mesmo...

Sem dizer mais nada entrou na clinica e pegou com Tenten seu horário. Teria um dia cheio, quatro crianças de manhã, o almoço um bebê recém nascido mais duas crianças e por fim o policial Uzumaki Naruto. Geralmente não gostava de dias tão cheios, por que afinal do dia estaria com imensas dores nas costas braços e mãos, suas pernas estariam inchadas e ela mesma precisaria de uma massagem.

Mas hoje seria diferente, seria bom ter com o que se ocupar e não precisar pensar. Vestiu o jaleco lavou as mãos e pegou os prontuários. No começo possuía sérias dúvidas de que conseguiria realmente desligar-se do que passou mais cedo. Mas logo sua mente estava em músculos, nós, tensões e tendões. O bom de ter crianças em seu dia era que eram animadas e a faziam rir, mesmo com dores da massagem que às vezes acontecia sempre tagarelavam sem parar, animadas e enchendo o ambiente com suas vozes infantis.

Na hora do almoço avisou Tenten pelo interfone que não almoçaria e partiu para a área interna de relaxamento, lá era o ambiente ideal para quando tudo estava tenso em seu corpo, retirou o vestido e o corpete e pôs a toalha entrando na sauna feminina. Ficou lá durante sua hora de almoço sentindo o vapor limpar todo o seu corpo e mente e a fazendo seus músculos relaxarem por completo. Vestiu-se e voltou para a sala onde atendeu um bebê particularmente fofo e uma mãe particularmente preocupada. Detestava quando mães intrometiam-se em seu trabalho por lerem coisas na internet e resolverem que por esse motivo sabem tudo sobre massagem.

A internet falava sobre onde e como tocar, mas não sobre as sensações sentidas nas pontas dos dedos e sobre as sutis mudanças nas linhas musculares. Percebia claramente que a mãe do bebê não confiava nela e em deixar seu filho nas mãos de uma cega. Fora sem duvida a consulta mais difícil do dia e suspirou aliviada quando acabou.

Aquele dia era daqueles que desejava não ter levantado da cama. Primeiro precisou ter uma conversa difícil e dolorosa com Kiba sobre os sentimentos do mesmo, magoar um amigo doía fundo nela, mas alimentar aquela paixão causaria dores maiores depois. Atender quatro crianças foi gostoso ao espírito para acalmar pela conversa mas péssimo ao seu corpo que agora estava todo dolorido e inchado por tantas horas fazendo força e em pé, para completar na ultima uma hora passou extremamente tensa devido a mãe irritante.

Massageou pensando nessas coisas mais as duas crianças que faltavam tentando ser cortes e gentil como sempre, mas sabia que estava soando mecânica.

Depois disso quando viu já era hora de atender o policial Naruto, sentou em sua banqueta esperando suavemente. Logo aquele odor marinho impregnou o ambiente, devia assumir que era um dos odores que mais gostava de fato.

– Com Licença Hinata-chan! – Disse Naruto entrando. Hinata pôde ouvir os passos duros e lentos do outro e pôde perceber que deveria doer muito suas costas.

– Ohayo Naruto-san! – Disse virando-se para onde sabia estar ele e sorriu docemente, estava feliz com ele ali. – Como tem passado?!

Um momento de silencio seguido de um suspiro profundo e um sussurro baixo e rouco.

– ...linda...

Jogou a cabeça para o lado curiosa.

– O que é linda, Naruto-san?

– Como?!... Quer dizer... Caramba! Ainda não acostumei com o fato de você ouvir tão bem... É que eu estava pensando alto aqui... Sua roupa ficou muito bem hoje, Hinata-chan! Desculpe mas... – Achou divertido o desconcerto do moço perante a situação, mas mesmo assim ficou extremamente envergonhada com o elogio. – Você está linda hoje, quer dizer, você é sempre linda, mas hoje tá realmente linda... E...- O outro bufou e Hinata riu. – Ok, então ta na hora da consulta né?! Tiro a roupa, coloco a tolha e deito de costas?

Hinata, controlando a vontade de rir e a vermelhidão, falou.

– Sim, pode ir se ajeitando Naruto-san, aproveite para me contar o que fez, pois posso notar pelo seu andar que suas costas voltaram a doer... Vou colocar uma música calma e abaixar a luz agora, tudo bem?!


Fez soar “Coheed & Cambria - Keeping the Blade” .

– Gostei da música. Bonita! To pronto Hinata-chan! – Disse Naruto com uma voz ansiosa e animada.

Hinata passou a massagear suavemente Naruto e notou novos pontos e a volta de antigos. Suspirou forte enquanto apertava com um pouco mais de pressão um ponto novo causando, com certeza, um desconforto em Naruto. O loiro deu uma leve encolhida e ela sorriu de lado.

– Desculpe, Naruto-san, mas como o senhor andou extrapolando além do recomendado precisei usar um pouco mais de força...

Sua voz era doce e suave, mas deixava claro que sabia que o menino tinha aprontado, sua mãe dizia que ela às vezes soava mais maternal que a própria.

– Ah Hinata-chan, é que eu dormi de mau jeito no pufe, fiquei tão empolgado com a melhora milagrosa que acabei abusando e dormindo na sala, só que só tenho pufe na sala, o que causou o mal jeito... – A voz dele demonstrava o nível de vergonha.

– Pelo visto foi sério, pufes são móveis de chão não?! – Hoje precisaria pegar mais pesado, às vezes massagens podem ser bem dolorosas, por isso estava tentando a todo custo distrair o cliente para a dor diminuir.

– Sim! São maleáveis e super maneiros! – Naruto estava bem animado, isso a deixava incrivelmente feliz.

– Então deve ser complexo sair dolorido do chão...

– Se foi ‘ttebayo! Precisei ligar pra pedir ajuda e o malvado do Kakashi-sensei ainda me chantageou com uma foto que ele tirou de mim todo travado no pufe.

– Chantageou a o que?! – Pelo tom era uma brincadeira entre eles, mas mesmo assim ficou curiosa.

– A ir ao treino de roquei! – Ele não podia ser tão irresponsável, e bom as costas não mostravam nada de impacto devia ter feito outra coisa.

– O senhor jogou roquei?! Como? Suas costas o impediriam...

– Não joguei roquei não, mas fui para assistir e dar apoio ao time! Mas te falar em Hinata-chan, sinto uma falta tremenda de estar nos ringues...

– Nunca estive em um, como é a sensação?

– Como assim nunca patinou?!

– Patinar requer lâminas, e é difícil de equilibrar, não tem como contar passos, e as pessoas andam livremente e de forma vê-los torna muito difícil de evitar encontrões... Sei de cegos que patinam, mas não é meu caso, infelizmente...

– Ah! Mas isso não pode te deter!!! Vou reverter isso! – Naruto disse com uma empolgação assustadora. – Hinata-chan! Você tem me ajudado muito, em troca vou te levar para patinar ok?!

– C-como assim?!

– Amanhã depois daqui, você tem algum compromisso?

– Não... Mas Naruto-san, não desejo lhe atrapalhar de forma alguma... Te darei trabalho!

– Que nada! To de licença no trabalho! Será bom ter algo com que me ocupar, fora que é uma forma de recompensar você ‘Ttebayo!

Hinata estava extremamente envergonhada, era a primeira vez que andaria com alguém que não era de sua família ou trabalho, e isso também a empolgou muito.

– M-mas er... S-óó que.... Ve-veja bem....

– Mas, só que veja bem... Uia! Consegui deixar você sem palavras! – Ele parecia se divertir com o conforto dela e suas palavras tinham um tom de provocação...

– N-n-não é isso... só que...

– Só que? Pode continuar.. – Agora estava pagando de ridícula, coisa que nunca acontecia, podia ser tímida mas nunca ficava sem argumentos nas conversas.

– Não quer ir Hinatinha? – Perguntou novamente ele ainda animado mas era impressão sua ou ele parecia ligeiramente ancioso?

– NÃO!!! – Levou as mãos a boca. – Digo, sim é o que mais quero é ir só que.... – Obrigou-se a respirar fundo antes de continuar. – Não precisa me agradecer, faço o que posso.

– Pronto então sem reclamações! Fechado! Te pego amanha então após o serviço!


É pelo visto o policial não sabia receber negativas como resposta. Sem perceber sorriu feliz com isso.

A idéia de patinar, de fazer algo que nunca tenha feito antes e de forma inusitada, mexia com ela, e mesmo sem nunca falar seria eternamente grata ao garoto com cheiro de mar. Precisava pensar em algo do seu mundo para apresentar a ele... Mas o que uma cega teria a oferecer que ele não teria feito?!

Não importa! Encontraria algo!

– Depois podemos ir comer Lámem!

– Lámen?!

– Sim lámen! Adoro lámen, por que vai dizer que não gosta de lámen? – A pergunta dele continha um toque de desespero que a fez dar uma risadinha.

– Adoro, principalmente de legumes...

– Ah! Que isso todos são bons, mas o melhor é o de porco! Como lámen todos os dias, por mim comeria toda refeição, só que vivem implicando comigo dizendo que não é saudável...

– E não é mesmo, Naruto-san...

– Tá vendo mais uma que vai pegar no meu pé com meu precioso lámen!

– Nem tanto se não me incomodar por eu comer zenzai.

– Fechado!

– Naruto-san, por favor, vire-se de barriga para cima...

Hinata afastou para deixar o moço mais a vontade enquanto pegava o creme a base de menta.

– Pronto Hinata-chan!

Voltou à massagem passando a mão pelo peito e tronco dele e notando ser bem definido embora desse para notar que o fato de estar sem se exercitar começava a dar seus pequenos sinais, claro que provavelmente ninguém notaria, mas ela era especialista em toques e musculatura, fácil notar.

A próxima hora passou conversando sobre banalidades. Logo Hinata descobriu que Naruto gostava de J-Pop e Pop ocidental e um pouco de rock, comentou que gostava de rock calmo, pop romântico e musica clássica também que ambos possuíam a mesma idade, conversar com Naruto era fácil. Ele era alguém tão animado e sociável e realmente parecia nem se importar com a deficiência dela, estava acostumada a passar conversas inteiras explicando como era ser cega, nem se importava de fazê-lo, de fato era reconfortante ter alguém para conversar algo além disso.

Naruto falou envergonhado que ainda não sabia bem como chegar à recepção novamente, enquanto ele se trocava ela retirou o avental, lavou as mãos pegou seu casaco, luvas e bolsa. Também iria embora de vez.

– Hinata-chan, você mora longe?

– Creio que um pouco, por que Naruto-san?

– Se vai andando ? Precisa de carona? Hoje está mais frio que o normal!

– Não precisa se preocupar Naruto-san, mas obrigada, eu vou com Shino-kun.

– Shino-kun?!

A voz dele saiu meio surpresa, meio incomodada? Foi isso mesmo?

– Sim, meu melhor amigo e motorista! Ele que me leva e me busca de todos os locais.

– Oh! Você é chique! Tem até motorista!

– Por quê? Não é comum?!

– Er... Não...

Agora foi a vez de Hinata ficar espantada, nunca tinha parado para pensar se aquilo era comum ou não, na realidade não tinha grandes dimensões de sua posição social, como quase não lidava com pessoas fora do seu círculo familiar aquilo pouco pesava em sua vida. Ficou extremamente envergonhada.

– Desde pequena Shino-kun meio que trabalhou para nossa família... A família dele toda trabalha para a nossa. Shino-kun estudou comigo com os professores particulares, foi meu guarda-costas e depois meu motorista... É mais que um simples funcionário entende?... Toda a família é... São como nossa família também...

– Entendi Hinata-chan! Que bom que tem alguém assim com você né! Eu também tenho um irmão!! É o Nagato! Ele é um chato, mas eu gosto dele, e de consideração tem o Sasuke-teme!


Hinata sorriu ao pensar em Shino como irmão, realmente era uma ótima definição. Logo estavam na recepção despediram-se. Depois ficou ali na recepção conversando suavemente com Tenten tentando não atrapalhar a amiga em seu serviço, mas a recepção estava tranqüila.

Logo Shino a levou para casa e pode finalmente descansar de um dia cheio agradecendo a Naruto por tirar de sua mente as preocupações do dia. Parecia bobo, mas parece que o menino conseguiu tornar um dia difícil em um dia muito bom! Interessante a força que algumas pessoas têm na existência de outras.



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Notas finais do capítulo

Desculpe mesmo a demora em postar, nem tem o que falar, não vou encher vocês com desculpas mas saibam que não a abandonarei mais até o final!