The End Of Life escrita por Jway


Capítulo 5
Capítulo Quatro




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E algumas semanas depois: era Natal.

Nós passamos juntos debaixo de um cobertor da minha casa, trocamos presentes lá mesmo. Ele me deu uma gargantilha linda com pingente de coração (no dia seguinte eu mandei gravar um G atrás), e eu lhe dei uma jaqueta preta que assim que eu vi na loja o imaginei usando.

“Nossa, Cloe...”, ele disse enquanto vestia a jaqueta. “Ficou bom?”

“Mais é claro que sim. O que em você não fica?”, brinquei. Ele riu e me abraçou forte, me rodou no ar. Eu podia ver que ele realmente tinha gostado, e eu acertado em cheio.

“E eu só te dei uma gargantilha boba!”, seus olhos fitaram a gargantilha que já estava no meu pescoço e se dependesse de mim nunca iria sair de lá.

“Que eu amei.”, eu o belisquei de leve e sorri.

“Eu te amo.”, ele tinha disso, de uma hora para outra ficar intenso e romântico. Bem, ele era sempre romântico e intenso, mas tinha horas que ele simplesmente parava qualquer coisa e me olhava nos olhos, dizia que me amava e me beijava apaixonadamente.

“E eu te amo mais.”, o abracei forte, ele ergueu meu rosto e me beijou, exatamente como fez das outras vezes, mas cada beijo dele era diferente de alguma forma, cada beijo dele me deixava mais apaixonada.

 

Nós juntamos Natal e Ano Novo em um feriado só, ficamos juntos direto do Natal até terminar a primeira semana do novo ano, eu fui liberada do trabalho por conta dessas datas e porque minha família morava em outro estado, teoricamente era para eu viajar até a linda Texas e passar essas datas com minha família. Mas eu preferi ficar trancada no meu apartamento com Gerard, nunca me arrependi dessa decisão.

 

No ultimo dia do ano nós ficamos na janela vendo toda a bagunça da rua, os fogos nos céus, mas nada era melhor do que a presença dele.

 

Depois das duas semanas completamente off com Gerard, foi um pouco difícil voltar a rotina de trabalho e tudo mais. Mas o que me confortava era sempre ver Gerard no almoço e ver Gerard quando ele chegava do trabalho, ele praticamente estava morando lá em casa. Depois que fui apresentada mais formalmente para Mikey, era totalmente normal vê-lo bater lá em casa para deixar algo que o Gerard pedira, ou então nós dois irmos na casa onde ele morava com Mikey para pegar o que mais fosse preciso.

 

Até que no dia que fazia exatamente um mês que ele decidira ir falar comigo na cafeteria ele trouxe o que faltava e nós comemoramos com um jantar a luz de velas, feito por nós mesmos na pequena mesa do meu apartamento. Nosso aniversário era apartir daquela data, porque desde o principio já estávamos ligados e apaixonados.

 

A cada dia eu o amava mais.

 

Uma nova rotina havia se formado, não era mais trabalho-casa-cama. Agora era trabalho-Gerard-Gerard-Gerard. E eu me senti muito feliz com essa mudança. Nós gostávamos de ficar juntos e sozinhos em casa, fazendo qualquer coisa ou não fazendo nada, mas as vezes gostávamos de sair pela cidade, vagando e observando. Uma coisa que aprendi com Gerard foi a apreciar Nova York, casa esquina, cada pessoa apressada que esbarrava em nós. Cada coisa era totalmente Nova York, e Nova York era Gerard. Ele amava aquela cidade, ele era dela e ela era dele.


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