Chances Ao Meu Novo Mundo escrita por Hawtrey


Capítulo 1
Que BELA familia tenho...


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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Mas uma vez eu e Lyane estávamos discutindo pelo mesmo assunto: Harry Potter. Nós duas somos fãs de Dumbledore e admiramos Snape. Diferente de muitas outras fãs que adoram o Harry, nos o achamos muito lerdo e ainda achamos que ele está sob o efeito da poção do amor feita pela Gina (sim, sabemos que isso é impossível). Mas esse não é o principal assunto da qual discutíamos, e sim sobre a falta do que fazer da autora que decidiu matar todo mundo (com TODO o respeito a nossa querida Joanne).

— Posso amar aquela mulher, mas que eu tive vontade de jogar aquele livro na cara dela eu tive — admitiu Lyane sentando irritada em um banco da escola.

— Concordo plenamente. Quem ela pensa que é pra fazer isso? Só por que é a autora acha que pode destruir os sonhos dos fãs? — resmunguei jogando meu caderno no banco.

— Tá bom que ela é autora e pode tudo com a própria história, mas poxa, custava guardar pra ela mesma que Dumbledore era gay — indignou-se Lyane.

— E isso só por que o coitado nunca falou de nenhuma namorada. Mas o que isso tem a ver? Sirius nunca falou de nenhuma namorada e ninguém nunca o chamou de gay. Isso é uma injustiça contra o homem mais inteligente que já existiu! — exclamei.

Bom... Antes que eu comece a gritar, vou nos apresentar. Meu nome é Layse Prince e o da outra é Lyane Prince (sim, é o mesmo do Snape, me orgulho disso, mas fiquei meio triste quando descobri que esse sobrenome é quase tão comum como o Potter), somos irmãs gêmeas, temos quinze anos e atualmente moramos em Saint-Maur-des-Fossés (tradução), mas nascemos em Londres, nossos pais, Nicolas e Sarah Prince são pessoas... como eu posso dizer... complicadas (leia-se horríveis), a verdade é que sempre nos maltrataram, desde de muito pequenas fomos praticamente escravas daqueles dois. Mas eu e Lya sempre cuidamos uma da outra, prometemos isso. O que mais gostamos é que somos gêmeas quase idênticas, quase, a diferença é só nos cabelos, ambos são pretos feito breu, mas eu o meu é liso e o dela enrolado. Mas a cor dos olhos, pretos, a pele, branca feito vela (tá, exagerei, mas chega perto) e a mente... bem, falamos sobre isso depois, o que interessa é que somos iguais.

— Vamos Lays — chamou minha irmã — Ou vamos nos atrasar pra próxima aula!

Corremos pelo corredor esbarrando nos que se arriscavam em não assistir aula. Não somos do tipo nerd, estamos mais para aquelas tipo “eu sei fazer isso, mas a preguiça é mais forte”, mas fazemos questão de assistir a aula para garantir presença, conversar com os outros e dependendo da situação: zoar com a cara do professor. Sempre dizemos: o fato de eu ir a escola, não significa que eu vá estudar.

— Podemos entrar professora? — pedimos com o maior sorriso cínico..

— Não —  respondeu a velha seca.

— Como não? Tá doida? Vai nos impedir de assistir aula? — perguntei abrindo mais a porta.

— Olha como fala comigo Prince, tenha modos — repreendeu a velha — Agora você e sua irmã, retirem-se.

— Isso mesmo princesas, retirem-se — provocou Ana de seu lugar.

Ana Beatrice Ryans, ou como a batizamos carinhosamente: Ana Besta do inferno. Cabelos enrolados, pele alva, olhos negros e vazios e uma risada irritante, essas são características que marcam nossa maior inimiga de todos os tempos. Mimada, arrogante, provocante, sem noção, e completamente idiota.

— Cala boca Ryans — lancei ríspida — A conversa ainda não chegou no chiqueiro.

— Está mesmo dizendo que é melhor ficarmos aqui fora sem fazer nada da vida enquanto podíamos estar aqui dentro estudando e garantindo nosso futuro? — perguntou Lya sarcástica e ignorando totalmente a besta do inferno.

— Eu nunca disse isso — negou a professora sem nos encarar.

— E que provas você tem disso? — ameaçou minha irmã na maior cara de pau.

A idiota da professora caiu na armadilha da minha irmã e entramos. Na maioria das vezes é assim: nos atrasamos, pedimos pra entrar, os professores geralmente não deixam, a Lya ameaça e os professores cedem. Simples.

O dia passou rápido e quando percebemos já estava na hora de voltar pra casa. Quando paramos em frente a uma bela casa de dois andares em uma das ruas mais populares da cidade, suspiramos, já era tarde e provavelmente nossos pais já estavam em casa. Quando entramos, demos apenas dois passos e ouvimos os gritos:

— LYANE. LAYSE. VENHAM AQUI IMEDIATAMENTE — era nossa querida mãe.

Nos entreolhamos hesitantes: lá vem bomba!

Fomos até a sala de estar, de onde Sarah gritava. Ela em nada parecia com a gente, era uma patricinha metida por dentro e por fora, loira, dos olhos azuis, magrela que nem modelo com fome, e muito, mas muito arrogante. Mas não posso deixar de comentar: ela tem uma mão bem pesada.

Ela andava de um lado para o outro, provavelmente desesperada por que perdeu a mais nova sensação da moda.

— O que deseja mãe? — perguntamos em uníssono. Aqui tinha que ser assim, deveríamos nos fingir de robôs.

— Por que os vizinhos estão dizendo que viram uma “luz misteriosa” vindo do quarto de vocês? — perguntou ela parando e nos fitando.

Engoli em seco. Uma coisa que meus pais odiavam era o fato de sermos tão estranhas, com nos duas sempre aconteceu de tudo um pouco. Já fizemos o carro mega caro de Nicolas desaparecer e reaparecer pegando fogo (nesse dia apanhamos a beça), já fizemos todas as roupas de grife de Sarah pararem no fundo de um lago e... acho que você já entendeu.

— Então, qual das duas vai responder primeiro? — apressou Nicolas entrando na sala.

Instantaneamente recuamos, Nicolas era mil vezes mais bruto que Sarah.

— QUANTA VEZES TEMOS QUE FALAR QUE VOCÊS DEVEM QUE SE CONTROLAR!? — explodiu Nicolas com os olhos brilhando de fúria.

— Como vamos fazer isso se nem sabemos o que está acontecendo? — retrucou Lya temerosa, mas sem abaixar a cabeça.

— Isso é problema de vocês! — reagiu Sarah se aproximando perigosamente de Lya.

— Vocês criaram isso e vocês vão controlar! — ordenou Nicolas em fúria.

— MAS NÃO É CULPA NOSSA! NEM SABEMOS COMO FAZEMOS ISSO — gritei, e soube que foi um erro quando levei um forte e doloroso tapa de Nicolas.

— Nunca. Nunca mais aumente seu tom de voz comigo garota estupida — sibilou ele.

— Não fale assim dela e não ouse toca-la novamente — disse Lya ficando a minha frente.

O que ela tá fazendo? Deve ter perdido a razão.

— O que você tá fazendo? Tá querendo morrer? — sussurrei urgentemente para ela.

— Não. Muito pelo contrario: cansei de correr riscos todo dia — disse ela da mesma maneira.

— Mas o que vai fazer? — perguntei.

— Apenas não se controle — respondeu ela como se fosse o obvio.

Na hora eu entendi o que ela quis dizer. A questão é que sempre nos controlamos quando estamos com raiva, assim coisas estranhas não acontecem. Agora a única coisa que tenho que fazer é: não me controlar e sou ótima nisso.

Enquanto Lya distraia os dois idiotas, fechei os olhos e as cenas de todas as brigas passaram pela minha mente, surras levadas injustamente... xingamentos... humilhações... sofrimentos, tudo despertou e sempre despertará um imenso ódio dentro de mim. E quando abri os olhos não me surpreendi ao ver a cortina começando a pegar fogo e todos os objetos de porcelana voando pela casa.

Lya me fitou rindo e dizendo:

— Bom trabalho.

— É o que faço de melhor — agradeci também rindo.

Mas meu sorriso desapareceu quando percebi que Sarah e Nicolas começaram a vim atrás da gente. Lya também percebeu e chamou:

— Vamos logo, não quero ficar nem mais um segundo nessa maldita casa!

Começamos a correr para o andar de cima, derrubando tudo o que havia pelo caminho na tentativa de fazê-los recuar ou no mínimo diminuir a velocidade, mas isso só funcionou com Sarah, Nicolas continuou a nos seguir com toda velocidade. Ainda correndo, entramos no nosso quarto que nunca foi arrumado direito e imediatamente trancamos a porta. Nicolas ficou esmurrando a porta que com certeza não aguentará muito.

Como sempre esperamos esse lindo dia, nossas malas já estava arrumada a muito tempo, principalmente a mala HP, uma mala especial onde guardamos todas as nossas coisas de Harry Potter que conseguimos somente com a ajuda de amigos, todos os livros, todos os filmes, livros extras da autora, especiais, fotos, posters, tudo está agora dentro daquela mala e claro, não iremos fugir sem ela né?

Colocamos um sobretudo até o joelho, o meu era verde escuro e o da Lya era azul, luvas e um cachecol e nos preparamos para enfrentar o frio adiantado de novembro. Olhamos pela janela... não era muito alto apesar de estarmos no segundo andar, mais ainda dava para machucar se não pulasse direito. Primeiro jogamos as malas e pulamos em seguida, felizmente foi livre de dores. Pegamos nossas malas e começamos a arrasta-las pela rua deserta, era inicio da noite e as ruas já estavam desertas por causa do frio. Nos afastamos ao máximo do que era nossa casa e sentamos em um banco de um parque quase no meio da cidade.

— Pra onde vamos? — perguntei colocando as luvas pretas.

— Não sei — respondeu Lya indiferente.

Eu a encarei sem acreditar.

— Como assim não sabe? Há alguns dias você disse que já tinha tudo pronto.

— E eu tinha — replicou ela me fitando — Íamos pra casa de uma amiga lembra? Mas de algum jeito Nicolas descobriu isso, será o primeiro lugar que vão procurar.

— O que faremos então?

— Tem dinheiro?

— Não muito e você?

— Também não tenho muito, mas você acha que dar para pagar um hotel ou algo parecido?

— Só se for uma noite. Mas não acho uma boa ideia.

— Por que?

— Podem procurar pelos hotéis e pousadas da cidade. Não temos mais escolha — conclui. Não podíamos pra casa de nenhum amigo e pra nenhum Hotel por que com certeza vão mandar alguém procurar nesses lugares.

— JÁ SEI — gritou Lya alegre e com os olhos brilhando. Sinal de que teve uma ideia.

— Alguém em mente? — perguntei abrindo um largo sorriso.

— A sra. Smith — disse ela se levantando.

— Tá falando da professora Margareth Smith? Professora de História? — ela estava falando sério!?

— Sim, ela mesma! Por que não pensei nela antes? — perguntou Lya a si mesma.

— Arrr... não sei... talvez por que seja impossível ela nos aceitar na própria casa? — ironizei. Nunca que a professora Smith ia nos aceitar na casa dela, não depois de tantas ameaças e tantas vezes que a chamei de velha caduca.

— Ela vai nos aceitar. Mas nem que seja preciso eu implorar de joelhos.

— Você nunca que vai fazer isso — ela meneou a cabeça meio que concordando — E qual é? Você a ameaça todos os dias e eu sempre a chamo de velha, qual é a chance dela nos aceitar? — avisei.

— Uma em um milhão? — tentou Lya.

— Talvez um pouco mais — disse uma voz feminina vindo detrás de mim.

Virei-me assustada, eu conheço aquela voz e Lya também.

— Sra. Smith? — perguntamos em uníssono.

A nossa professora, nem tão querida assim, veio caminhando pelo parque e se aproximou com um ar misterioso. Apesar de sempre a chamar de velha, nunca odiei aquela mulher. Seus cabelos possuíam apenas alguns fios brancos, sempre estavam presos em um coque e sempre enfeitados por um chapéu vermelho, geralmente usava um vestido longo (que nem aquelas senhoras mesmo) e carregava consigo livros e os lia em tempos vagos. Aparentava já ter uma certa idade e sua expressão dizia que era uma mulher sabia.

— O que faz aqui a essa hora professora? — perguntou Lya meio sem graça.

— Vim dar um passeio a luz da lua e vocês? Por que estão com essas malas — quis saber a professora.

Não tínhamos desculpas então começamos a gaguejar feito loucas, enquanto cada uma tentava pensar mais rápido que a outra em busca de uma solução. Até a professora fez sinal para nos calássemos, e disse:

— Fugiram de casa não foi?

Eu e Lya nos entreolhamos pensando o mesmo: Como ela sabe?

— Eu já devia ter previsto isso — disse sra. Smith em tom de negação — Com o tipo de pais que vocês têm, uma solução como essa é quase obvia.

— Sabe dos nossos pais? — perguntei hesitante.

— Se refere ao modo bruto com qual eles tratam vocês duas? Sim, sei muito bem sobre isso — surpreendeu Margareth sentando ao meu lado.

— Como descobriu? — quis saber Lya desconfiada.

— Isso não interessa no momento — “fugiu” a professora — O que interessa é que vocês precisam de um lugar para ficar e por isso estou aqui.

— Vai nos deixar ficar na sua casa? — surpreendeu-se Lya arregalando os olhos.

— Vou sim — concordou sra. Smith — Vamos logo antes que eu mude de ideia.

No mesmo instante nos levantamos com a professore que nos olhou dos pés a cabeça e comentou:

— Vocês não sentem frio meninas?

— Por que? Estamos praticamente encapadas — disse Lya.

Eu observei a mim mesma, eu usava o uniforme da escola: uma saia preta que ia até um pouco antes dos joelhos, uma blusa branca de botões, meus cabelos estavam amarrados em um rabo de cavalo. Usava também botas pretas de cano longo e com um pequeno salto (é, elas não fazem parte do uniforme, infelizmente), luvas pretas, um cachecol azul escuro e um sobretudo verde escuro.

Lya usava quase a mesma coisa, mas seu sobretudo era azul.

— Gostamos desse estilo — dissemos em uníssono.

— Isso pode criar problemas mais tarde — observou sra. Smith.

— De que forma? — questionei.

Eu não vejo problemas no meu estilo...

Ela não respondeu, então apenas a seguimos em silêncio, varias perguntas rondavam minha cabeça, mas eu não achava que aquela era a melhor hora para questionar as decisões de Margareth, ela estava se tornando cada vez mais misteriosa a cada vez que eu falava com ela. Quem realmente era aquela mulher? Por que ela está nos ajudando? E por que eu a acho tão familiar?

Pelo o que eu percebi, ela não morava muito longe dali, na verdade passamos apenas por duas ruas antes de chegar a uma simples, mas bonita casa de cor azul celeste, não possuía muitos detalhes ou enfeites como a maioria das casas.  Logo que entramos percebi ela sempre andava com um livro na mão: em sua casa havia muitas estantes de livros, e quando digo muitas é MUITAS MESMO e todas eram repletas de livros, muitos deles pareciam antigos e gastos.

— Por que tantos livros? — Lya quis saber.

— Preciso ocupar meu tempo com alguma coisa não é mesmo? — disse sra. Smith séria.

— Que tal arranjando um namorado? — sussurrou Lya fingindo observar alguns livros.

— Eu escutei isso — avisou a professora sem nos fitar.

— Então aceite como um conselho — sugeri gaiata.

 Foi a minha vez de eu observar os livros, mas diferente de minha irmã não fingi, na verdade comecei a prestar mais atenção quando encontrei um livro em especial duvidei que estivesse enxergando direito. Será? Não. Só posso estar ficando doida de vez. Discretamente tirei a poeira que encobria uma parte do nome... Com certeza eu estava doida.

— Vou buscar algo para comerem, esperem aqui e não toquem em nada — a professora saiu desconfiada.

— Lya, vem cá — sussurrei chamando-a.

— O que foi? Não vai me dizer que gostou dos livros dela — pediu ela impaciente — Já tô cansada de você gostando de livros que ainda nem leu.

— Não é isso — neguei e apontei para o titulo do livro — Estou ficando doida ou ai está escrito “Magia avançada para experientes”?

— Só se eu estiver doida também — disse Lya observando os outros — Olhe, tem outro aqui “Feitiços avançados na arte da bruxaria”... Quem é essa mulher?

— Não sei, mas os livros chamam bastante atenção, não é atoa que ela deu ordens para não tocarmos em nada — comentei.

Magia reversa...

Revolução dos Duendes?

Poções ou venenos?

Novos tipos de aparatação.

Varinhas e seus poderes.

Hogwarts uma História — nem acreditei quando li isso, até Lya parou assustada e voltou toda sua atenção para o livro que eu apontava.

— Não sabia que esse livro existia fora do mundo de Harry Potter — falou Lya mais para si mesmo — Pelo menos não completo ou de acesso publico.

— E não existe.

Nos viramos assustadas e demos de cara sra. Margareth nos olhando de forma repreensiva, mas não de com raiva ou algo parecido.

— Não conseguem segurar a curiosidade de vocês nem por um minuto? — quis saber a professora pousando a bandeja na mesa próximo ao sofá, onde ela sentou e nos indicou os outros lugares.

Sentamos timidamente.

— Nos desculpe por estar mexendo nas suas coisas professora — pedi sem graça — Não consegui me segurar.

— Isso não é novidade ou é srta. Prince? — disse sra. Smith sarcástica enquanto servia o chá e tomava um gole do próprio.

— Tem livros bem interessantes sra. Smith — comentou Lya indicando a estante.

A professora suspirou e deixou a xicara na mesa.

— Devem estar se perguntando o por que que eu tenho tantos livros de bruxaria — previu ela.

— No mínimo estamos achando que a senhora é literalmente maníaca por Harry Potter — comentei sincera.

— É quase isso — disse a professora suspirando novamente.

— Então estamos começando a nos entender — dissemos em uníssono.

— Não sabem que eu sou? — perguntou a professora nos deixando confusas.

— A nossa professora de História? — disse Lya cautelosamente, deve estar pensando que a velha tá doida de vez, sem problemas, eu também achava.

— Layse — Margareth concentrou seu olhar em mim — Você não me reconhece?

Ela estava insistindo muito, então decidi levar a pergunta a sério. A olhei minuciosamente e comecei a perceber... cabelos grisalhos, idade um pouco avançada... livros avançados de magia... olhos e expressões muito familiares, olhei bem no fundo de suas íris castanhas e arregalei os meus, como isso pode ser possível? Estaria eu sonhando ou isso não passava de uma brincadeira sem graça!?

— Professora McGonagall!?


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Notas finais do capítulo

Então? Comentem!