Cap. 15 - Quadribol

–Quadribol? - Logan perguntou, olhando estranho para Draco.

–Sim, quadribol. O esporte dos bruxos. Se não sabe o que é quadribol porque tem uma vassoura? - Draco perguntou, levantando uma sobrancelha.

–É que a Sarah queria uma, então eu quis uma também. - Logan deu de ombros.

–Deixa eu te explicar. No quadribol existem três bolas... NÃO ME INTERROMPA. - Sarah disse, vendo Logan abrir a boca para, provavelmente perguntar "Como assim três bolas?". - Como eu ia dizendo, no quadribol existem três bolas. Quer dizer, três tipos de bolas, pois na verdade num jogo são quatro bolas. Há uma goles, dois balaços e um pomo. A goles é feita de couro pesado é usada para marcar gols num dos três arcos do campo. Cada gol corresponde a dez pontos. Os balaços são feitos de ferro e são enfeitiçados para perseguir os jogadores, para impedir que eles façam gols. O pomo, ou melhor, pomo de ouro, é uma bola dourada com asas. É minúsculo e se move aleatoriamente pelo campo. Ele costuma decidir jogos, pois seu apanhamento delimita o fim de uma partida. Se for pego, a equipe que o pegou ganha cento e cinquenta pontos. E não é, necessariamente, a equipe que o apanhou que ganha a partida, pois se a equipe adversária tenha feito um placar, que mesmo após o apanhamento do pomo, seja maior, será essa a vencedora. Alguma dúvida sobre as bolas?

–Mais ou menos, tipo, o pomo de ouro é feito de ouro? Pois o nome diz pomo de ouro, não é mesmo? - Logan disse.

–É, são feitos de ouro, ouro puro e maciço. - Sarah disse. - Agora, os jogadores. São três artilheiros, dois batedores, um goleiro e um apanhador, formando um time de sete. Os artilheiros têm a função de marcar gols com a goles. Os batedores batem nos balaços com tacos, os afastando de seu time e, na maioria das vezes, os enviando para o outro time. O goleiro, obviamente, defende os arcos para os artilheiros do time inimigo não marcarem gols. O apanhador é encarregado de capturar o pomo de ouro. Ficou mais claro pra você o que é o quadribol?

–Sim, mas para que servem as vassouras? - Logan perguntou.

–Meus deuses, você não foi na primeira aula de vôo? - Sarah disse, de olhos aregalados, encarando o irmão.

–Não, eu fui pro almoço. - Logan disse.

–As vassouras são voadoras! Não se tocou não? Achou que eu queria a vassoura para que, para varrer meu quarto?! - Sarah exclamou.

–Então se joga quadribol voando numa vassoura? - Logan disse.

–Claro que sim! - Sarah disse.

–Irado. - Logan disse.

–Então, como eu ia dizendo, a primeira partida de quadribol do ano vai ser Grifinória versus Sonserina. - Draco disse.

–Você joga? - Sarah perguntou.

–Jogava, antes de Potter entrar como capitão. - Draco disse.

–O que o Harry tem a vez com isso? - Sarah perguntou.

–É que o Donkard odeia muito o Potter, então o Donkard entrou pra equipe como apanhador e queria que todos do time trapaçeassem para o Potter perder. - Millena disse. - Então Draco saiu.

–Tu era o que? - Edward perguntou.

–Artilheiro. - Draco respondeu.

–Gente, já deu meio dia e cinquenta, vamos pra aula de vôo. - Sarah disse. - Logan precisa aprender a voar.

Logan nem passou no dormitório para pegar a Nimbus 2011, usou, na aula de vôo, uma vassoura da escola mesmo, e devemos dizer que o garoto se saiu bem para a primeira aula de vôo.

Um fato não contado foi que na primeira aula de Sarah ela não usara a Firebolt, assim como Logan, usara uma das vassouras da escola.

Desde o primeiro dia de aula se passara uma semana, Sarah e Logan haviam feito as pazes, e Millena e os outros haviam se tornado amigos, assim como Sarah se tornara muito amiga de Harry Potter, Ronald Weasley, Ginevra Weasley e Neville Longbottom, e continuava com a amizade de Fred e George. Sarah também havia se enturmado com pessoas das outras casas, da Corvinal conhecera Luna Lovegood, Padma Patil, Miguel Corner e Terencio Boot, da Lufa Lufa conhecera Cedrico Diggory, que agora quase sempre andava com Sarah e os outros, Ernesto Macmillan e Susana Bones. Ainda da Grifinória, de onde eram Harry, Rony, Ginny, Neville, Fred e George, conhecera Dino Thomas, Lino Jordan, Simas Finnigam e Parvati Patil, e da Sonserina conhecera Blaise Zabine e Brenda McClain. Também fizera inimigos: Samuel Donkard, Vincent Crabbe e Gregory Goyle.

Havia se saido muito bem nas aulas, ganhara muitos pontos para a Sonserina e havia se tornado a favorita dos professores, até de Snape. Havia feito aulas opcionais e extra curriculares ao longo da semana também, e gostara de todas, menos de Adivinhação.

Agora era uma segunda feira ensolarada e Sarah e os outros estavam saindo da aula de vôo e indo para o almoço.

–O jogo vai ser amanhã, nós vamos ter a manhã inteira de folga vendo o jogo. - Draco disse. - Começa ás seis mesmo, e mesmo se o jogo acabar ás oito, por exemplo, ainda temos o resto da manhã livre.

–Ótimo. - Jasper supirou. - Essas aulas tão me matando.

–HÁ, você é imortal! - Bella disse rindo.

–Eai! - Cedrico chegou, se juntando ao grupo que caminhava para o Salão Principal. - Já souberam do jogo de amanhã?

–Já. - Edward confirmou.

–Sabe, Sarah, Draco e Mille, sinto muito, mas eu vou torcer pra Grifinória. - Cedrico disse.

–Nós também, Ced. - Sarah disse sorrindo. - Odiamos a maioria das pessoas na equipe da Sonserina e não nos importamos em perder o Campeonato de Quadribol.

–Realmente, vocês são doidos. - Cedrico disse, e logo depois o grupo chegou ao Salão Principal, e cada um foi para sua mesa.

Sarah almoçou tranquila, e depois se despediu dos amigos, e foi para a aula de Trato das Criaturas Mágicas. No meio do caminho, encontrou Harry e Rony.

–Oie. - Ela disse.

–Oi Sah. - Harry disse.

–E aí, nós vamos jogar contra vocês. - Rony disse.

–É, eu sei. - Sarah disse. - Eu vou torcer pra vocês.

–Que? Sarah, você é doida! - Harry exclamou.

–Então, porque os dois estavam com carinha feia? - Sarah perguntou.

–É a Hermione, ela tá lelé da cabeça, ela tá ignorando tudo e todos, menos os professores, ela não anda mais com a gente. E isso quer dizer que ela não nos ajuda no dever de casa! - Rony disse.

–Nossa. - Sarah disse. - Que pena. Vocês podem me encontrar hoje depois do jantar na Sala Precisa com os deveres de acasa, eu ajudo vocês. Mas vamos logo para a aula antes que o Hagrid nos dê detenção!

–Você é demais, Sarah! - Rony e Harry disseram juntos.

–Eu sei. - Sarah disse.

E os três foram, rindo, para a aula na orla da Floresta Proibida.

Depois das aulas e do jantar, Sarah caminhou sozinha pelos corredores até chegar no corredor do sétimo andar que tinha a tapeçaria esquisita.

Passou por ela três vezes de olhos fechados, pensando:

Encontrar Harry e Rony.

Quando abriu os olhos, se viu em frente a uma grande porta dupla de madeira envelhecida.

Abriu as portas - que se fecharam magicamente depois - e havia uma sala com duas mesas com quatro cadeiras, um armário cheio de comida e doces, um frigobar e um banheiro, além de dois sofás de dois lugares.

Harry e Rony estavam sentados em uma das mesas, com os livros e pergaminhos em cima da mesa.

–Oi gente! - Sarah disse.

–Você veio! - Rony disse quicando na cadeira.

Sarah sentou-se ao numa cadeira entre os dois, e largou a mochila - ela não havia nem trocado de roupa - no chão.

–Ok, quais deveres? - Ela disse.

–Tem o de DCAT, o de Transfiguração, o de História da Magia e o de Feitiços. - Harry disse.

–Ok. Primeiro o de DCAT.Trabalho sobre basiliscos com pelo menos um pergaminho. Vamos lá, o que vocês sabem sobre o basilisco? - Sarah perguntou.

–Que o olhar dele mata e que o reflexo do olhar dele petrifica. - Harry disse.

–É, isso é importante. Mas, o essencial é que o basilisco se forma a partir de um ovo de galinha chocado por uma rã que é engolido por uma cobra. Eles tem muita resistência, podendo viver por anos e anos, mas o canto do galo lhes é fatal. Alguns basiliscos tem a capacidade de mudança de forma pois o ovo de galinha em vez de chocado comente por uma rã ás vezes também é chocado por uma cora, uma coisa muito rara. - Sarah disse. - Anotaram tudo da parte 'o basilisco"?

–Sim. - Os dois disseram em uníssono.

–Pois bem. O basilisco consegue matar com o olhar pois o olhar mata instantaneamente através de clorofilas minúsculas que secretam um poderoso veneno que atinge em cheio o cérebro da vítima, por isso quando visto em um espelho se é petrificado. - Sarah continuou. - E...

Eles ficaram ali, Harry e Rony copiando tudo que Sarahd dizia. Depois do dever de DCAT, fizeram o dever de Transfiguração, que era para transformar um cálice em um rato e transformá-lo de volta em um cálice. Depois o de História da Magia, era para fazer um resumo de meio pergaminho sobre a Guerra dos Gigantes. O de Feitiços era para treinar o feitiço convocatório Accio.

Depois de terminarem os deveres e juntarem as coisas, eles sentaram-se nos sofás, Rony sozinho em um e Sarah e Hary no outro, e ficaram comendo doces e contando piadas e histórias sobre si mesmos.

–No sábado em Hogsmeade, eu e os outros fomos no Três Vassouras e o Logan fivou vidrado na madame Rosmerta! - Sarah contou, rindo.

–Eu não tinha te visto entregando a autorização para o Snape. - Rony comentou.

–É que meu pai mandou direto para Dumbledore. - Sarah explicou e seu olhar recaiu num relógio que tinha ali. - Gente, melhor irmos, pois já são onze e meia da noite e amanhã vocês tem jogo.

–É mesmo! - Harry exclamou. - Como pude ser tão burro, imagine, o capitão da equipe quase dormindo na vassoura!

–Ei, não se preocupe, tudo vai dar certo. - Sarah disse. - Mas vão logo dormir!

–Claro mamãe! - Rony ironizou, fazendo Sarah rir.

Os três se levantaram e pegaram suas coisas, e depois saíram pelas enormes portas duplas de madeira envelhecida, e estavam novamente no corredor do sétimo andar.

–Vocês deviam estar na sala comunal. - Sarah disse, olhando em volta.

–Melhor você ir com a gente até o retrato da mulher gorda, vai que o Filch aparece? Aí você fala que estamos com você e que é para ele ir se catar. - Rony disse.

–Ok. - Sarah disse, reprimindo uma risada.

Ela os levou até o retrato da mulher gorda e se despediu deles, e mandou, mais uma vez, eles irem dormir.

Depois, caminhou rapidamente até as masmorras, e disse a senha em frente a parede que ocultava a porta, que era "Ambição". Quando entrou na sala comunal, só quatro pessoas ali. Draco, Millena, Brenda e Blaise estavam sentados em poltronas que tinham uma vista privilegiada da porta.

–Onde você estava? - As palavras saíram da boca dos três no instante que Sarah pisou ali.

–Na Sala Precisa, com Harry e Rony. - Ela disse.

–Fazendo o que? - Millena disse estreitando os olhos.

–Ajudando no dever de casa! - Sarah exclamou. - Agora vamos logo, subam para seus dormitórios.

–Ok. - Draco murmurou e ele e Blaise se levantaram e subiram para o dormitório masculino.

–Vamos? - Sarah perguntou, vendo Millena e Brenda não mexerem um músculo. - Ei, o que foi?

–Por que tem uma mancha vermelha na sua blusa branca? - Brenda disse apontando um círculo vermelho na manga da blusa que Sarah usava.

Oh, merda, as varinhas de morango!

–Eu me sujei com uma varinha de morango que conjurei para comer no caminho até aqui, algum problema com uma garota que gosta de varinhas de morango? - Sarah disse.

–Não. - Millena disse.

–Então vamos né! - Sarah disse, e logo depois as duas meninas levantaram e seguiram a amiga que estava mais a frente até o dormitório feminino.

Naquela noite, ou naquela madrugada, Sarah ficou rolando na cama por algum tempo. Não conseguia dormir, simplesmente não conseguia apenas fechar os olhos e dormir, mas chegou a um ponto em que praticamente se obrigou a dormir, usando sua magia consigo mesma. E caiu num sono profundo.

Quando seus olhos abriram, não parecia que tinha se passado algum tempo.

Ela levantou-se rapidamente e checou o horário. Eram quatro e meia em ponto.

Foi até o banheiro e fez suas higienes pessoais, e tomou um banho rápido, sem lavar os cabelos. Saiu do banheiro enrolada na toalha e foi para o closet. Vestiu uma roupa customizada da Grifinória - afinal, ela também era dessa casa. O prático conjunto de camiseta + jeans + salto, com mais brincos, pulseiras e cordões, e tinha as unhas pintadas de vermelho. http://www.polyvore.com/cgi/set?id=41214140&.locale=pt-br

Saiu do closet e pegou uma bolsa preta de lado com as coisas necessárias. Checou o horário novamente. Quatro e quarenta.

Saiu de seu quarto e desceu as escadas para a sala comunal. Todos estavam de verde e prata, e conversavam entre si, mas pararam e todos os olhares recaíram sobre Sarah e sua roupa.

Donkard, que estava conversando com Crabbe e Goyle, se aproximou dela, junto com os dois guarda costas.

–O que está vestindo, sua idiota? - Donkard disse.

–Primeiro, você não é cego, não te devo satisfações, você não manda em mim, e segundo, me chama de idiota de novo que você vai ver o que acontece contigo. - Sarah disse.

–Idiota. - Donkard disse.

Todos entraram em choque absoluto quando a mão fechada em punho de Sarah atingiu em cheio o olho e o nariz de Donkard, que caiu no chão segurando o rosto entre as mãos.

–Olha o que você fez, sua desprezível! - Ele exclamou, depois de se levantar e tirar as mãos do rosto. Seu olho estava completamente violeta e seu nariz estava dobrado num ângulo estranho, e sangrava.

A mão em punho de Sarah fez contato com o rosto de Donkard de novo, dessa vez atingindo em cheio a boca e o fazendo cair com força no chão. Ele gemeu de dor e Crabbe e Goyle o levantaram pelos braços, o apoiando em si mesmos.

A boca de Donkard sangrava e, como a boca do garoto estava entreaberta, dava para perceber que ele perdera dois dentes.

Sarah localizou os dentes no chão, e os pegou, dentes amarelados sujos de sangue, e os levantou em sua mão, os deixando a mostra para todos ali, que arquejaram e ofegaram, outros, como Brenda e Blaise, que estavam ali, começaram a dar altas gargalhadas.

Sarah deu um meio sorriso e depois desapareceu pela porta.

Caminhou em passos curtos, ritmados e apressados até finalmente chegar no Salão Principal. Todos os olhares se voltaram para ela.

Naquele dia, ela decidiu fazer diferente.

Caminhou em passos largos e rápidos até a mesa da Grifinória e sentou-se entre Harry e Rony.

–Ei Sarah. Gostei da roupa. - Rony disse.

–Oi. - Harry disse.

Sarah sorriu e estendeu a mão com os dois dentes de Donkard.

–Eca, você tirou dentes de leite? - Rony disse.

–Não são meus, bobo. - Sarah disse.

–São de quem? - Harry perguntou.

–Samuel Donkard. - Sarah disse.

Nesse momento, Rony cuspiu o suco de abóbora que bebericava todo em um primeiro anista que estava sentado a sua frente e logo depois encarou Sarah de olhos arregalados.

–Donkard? Mas como você pegou os dentes de leite dele? - Ele disse.

–Não foi bem assim. - Sarah disse.

–Então explique, oras. - Harry disse.

–Bom, ele me provocou e eu dei um soco nele, depois ele provocou de novo e eu dei outro, então ele perdeu dois dentes. - Sarah disse sorrindo.

–Eu quero um! - Rony disse pegando um dos dentes da mão de Sarah. - Vai ser como um amuleto, todos que virem e notarem os dentes faltando an boca de Donkard vão rir.

–Então eu fico com o outro. Um boa lembrança. - Harry disse pegando o outro dente.

–Agora terminem seus cafés. - Sarah disse. - Vocês tem um jogo para ganhar.

Sarah tomou seu café rapidamente a tempo de acompanhar Harry e Rony até a porta do vestiário masculino. Sarah abraçou um de cada vez e desejou boa sorte e depois se acomodou numa arquibancada grifinória, junto com Draco, Mille, Blaise, Brenda, Ed (Edward), Bella, Aly (Alice), Jazz (Jasper), Logan, Cedrico, Neville, Luna e outros.

Os alunos da Corvinal e Lufa Lufa estavam torcendo para a Grifinória

O jogo logo começou, quem narrava a partida era Lino Jordan.

Os times entraram e depois os capitões se cumprimentaram, e tudo começou.

Os times montaram em suas vassouras e subiram no ar, ficaram cada um em sua posição, e Madame Hooch apitou, e no mesmo segundo soltou as bolas.

(N/marymary: gente, os nomes ou sobrenomes dos jogadores da Sonserina serão aleatórios, ok? E o jogo será narrado pelo Lino Jordan mesmo.)

–Fliertch está com a posse da goles, passa por Robins, e por G. Weasley, está quase chegando, passa por Bell e lança a goles em direção ao arco do meio, mas o nosso goleiro R. Weasley não deixou a goles passar, a pegou e a atirou diretamente para as mãos de G. Weasley, que passa por Fliertch, por Jiullk e por Guerght, mas é atingida por um balaço no braço e acaba por soltar a goles, que vai parar nas mãos de Guerght, que é atingido por um balaço na cabeça e cai da vassoura, deixando a goles com Bell, que passa pelos artilheiros e lança a goles para o arco da direita, e É PONTO DA GRIFINÓRIA! O goleiro Rilliertt lança a goles exatamente em direção a Guerght, que passa por Robins e por Bell, mas é impedido por G. Weasley que pega a goles e avança em direção ao arco da Sonserina, e É OUTRO PONTO DA GRIFINÓRIA! Enquanto isso, os apanhados Potter e Donkard estão sobrevoando o campo, não há nenhum vestígio do pomo de ouro!

E o jogo continuou, com Harry e Donkard sobrevoando o campo, nenhum vendo o pomo.

Depois de duas horas de jogo, ainda não havia nenhum sinal do pomo, já eram oito horas, os jogadores estavam cansados, e o placar estava Grifinória 180 x Sonserina 120.

Sarah havia comido todo o chocolate que Logan trouxera - ele trouxera uma bolsa de chocolate ao leite - e agora estava roendo as unhas. Seus olhos vagavam de jogador em jogador voando no ar, ela estava nervosa, até que captou um pontinho minimamente dourado voando rapidamente por cima dos artilheiros. Pelo que parece, Harry também avistou o pontinho, já que na mesma hora voou em direção ao pontinho. Donkard deu um sorriso - sem mostrar os dentes - perverso e começou a seguir Harry.

–Parece que os apanhadores avistaram o pomo! VAMOS LÁ HARRY! - Lino gritou. - O DONKARD É UM MONGOL, TU CONSEGUE HARRY, VAMOS!

–JORDAN! - A profa Minerva gritou, fazendo Lino calar a boca e narrar o mais novo gol da Grifinória.

Depois de longos trinta minutos torturantes de Donkard atrás de Harry e Harry atrás do pomo, Harry sentiu seus dedos tocarem o objeto dourado, e ele levantou a mão com que segurava o pomo e sorriu.

Os gritos Grifinórios, Corvinais e Lufa Lufos (?) ecoavam por todo o terreno de Hogwarts. Nesse momento, os alunos estavam saindo do campo de quadribol, e entre os alunos da Grifinória estavam os jogadores carregando Harry.

Depois do jogo, uma festa começou na sala comunal da Grifinória, para todos os alunos - menos Sonserinos, com exceção de alguns. Haviam todos os tipos de doces e comidas. Uma música trouxa - Dynamite, de Taio Cruz - tocava muito alto na sala comunal, os alunos gritavam, pulavam, corriam, dançavam, cantavam, etc.

Harry sentia-se honrado com uma festa, mas a festa já durava dês desde o fim do jogo, e já eram nove e cinquenta - eles não haviam ido ao jantar. Ele estava cansado de tanta festa, ele só pegara um pomo, coisa que fazia desde os onze anos. Então, Harry saiu da sala comunal disfarçadamente com a Capa da Invisibilidade, a tirando num dos corredores desertos, e foi para a Torre de Astronomia.

Mas já havia alguém ali.

Ela vestia o mesmo uniforme da Grifinória de sempre, mas os cabelos estavam milimetricamente arrumados num rabo da cavalo alto e ela estava sem a mochila.

Ela observava o luar.

–O que está fazendo aqui? - Harry soltou sem querer, fazendo Hermione virar-se e o encarar.

–O que você está fazendo aqui!? Devia estar na festa! - Hermione disse.

–Devia. - Harry disse, se aproximando e ficando lado a lado com a garota. - Devia, mas não estou. Por que ignora todos?

Hermione desviou o olhar e sentiu-se envergonhada por dentro.

–Olha, esquece isso. - Hermione disse. - Amigos?

Ela estendeu a mão.

–Amigos. - Harry concordou, apertando a mão da garota.

–Tá, o que houve? Você tá diferente, tá meio distante. - Hermione disse.

–É que... bem, eu... érr, anh... - Harry murmurou, coçando a nuca.

–Fale logo, eu sou sua melhor amiga. - Hermione disse. - Ou não?

Harry não respondeu de imediato, estava pensando se contava ou não.

–Ok. - Hermione disse se virando para ir embora.

–Tá bom, tá bom! - Harry exclamou, afzendo Hermione virar e voltar a seu lugar.

–Fala. - Hermione disse.

–Olha Mione, eu não quero que você pense mal de mim nem nada, eu sei que só tem alguns dias, mas... Bem, eu acho que... - Harry respirou fundo. - ... que eu estou apaixonado, pela Sarah.