KYLE MCFELL

Olha para falar a verdade eu nunca quis ser um meio sangue, mas, isso me ajudou a não ser expulso de minha oitava escola e de descobrir os mistérios de minha vida, como se tivesse muitos mistérios.

Se você está lendo isso porque acha que pode ser um, meu conselho é o seguinte: feches seus olhos e tente imaginar como seria ser um e como iria enfrentar os perigos reservados para você. Tente levar uma vida normal.

Ser um meio-sangue é perigoso, É assustador, Na maioria das vezes, acaba com os cabelos pegando fogo.

Mas se reconhecer isso - se sentir algo emocionante nisto - , ser quiser, vá em frente. Você pode ser uma pessoa que nem eu, um Semideus. E, uma vez que saiba disso, l os outros vão saber disso e vão começar a ir atrás de você.

Não diga que eu não avisei.

Meu nome é Kyle Mcfell e eu sou um meio sangue.

Tenho doze anos de idade. Até mês passado eu era uma pessoa comum, ia até as escolas de Nova York, raramente fazia as lições e sempre me metia em confusão.

Se eu sou uma criança problemática?

Sim, pode se dizer que sim.

Eu vou lhes contar o que aconteceu de mal, no mês passado, quando já estava na época das últimas provas finais, isso mesmo, 1.456 alunos se preparando paras as provas mais difíceis do ano e 50 professores tendo que planejar suas provas, para que desse o tempo certo e até o tempo de outros professores.

Parece tortura, 10 matérias em uma prova só, só escolas particulares podiam fazer isso.

Entre 1.456 alunos na escola inteira, meus melhores amigos eram Cindy Bekendoff e Erich Willy. Cindy era loura, tinha olhos de cor indefinidos, a cada dia estava com uma cor de mechas no cabelo diferentes, usava um mini shorts jeans, uma camisa branca e um casaco Verde Limão. Erich também era louro, tinha olhos castanhos, gostava de usar amarelo, usava calças jeans, um blazer laranja e uma camisa branca.

Eu esperava que desse tudo certo hoje, um dia antes da grandiosaprova, eu tinha que estudar muito para melhorar minhas notas, e não me meter em encrencas dessa vez.

Eu estava muito errado.

Entenda: quando você é encrenqueiro e não tira boas notas, tentam te ferrar por qualquer coisa que você faça.

Como quando a lousa do projetor de minha classe caiu e eu a agarrei para não cair em cima de mim, o que aconteceu, todos me culparam e a professora que nem estava olhando para os alunos, inventou que eu puxei de propósito e desmontei o quadro.

Dessa vez me concentrei nos estudos e tentei ficar longe de encrencas.

– Kyle Mcfell compareça a sala da diretora imediatamente.

Minha promessa já havia acabado de ir pros ares, não acredito, três segundos depois de fazer minha grande promessa acontece uma coisa dessas, bom, podia ser alguma coisa boa também, mas não podia ser alguma coisa boa. Do jeito que sou "sortudo".

Enquanto me dirigia a sala da diretora, os professores me observavam, como se eu fosse um marginal( Pode até ser o que eles pensavam de mim ).

Me sentei em frente da diretora, uma mulher baixinha, tinha quase minha altura, tinha cabelos curtos e ruivos, olhos azuis e tinha o sotaque latino.

Ela me olhou com cara de que eu estava prestes a ser expulso.

– Você sabe o que as câmeras andaram captando?

Tinha que responder alguma coisa, ao contrário seria expulso da escola neste momento.

– Não senhora.

Ela ligou o monitor logo atrás dela, a imagem era de um garoto roubando dinheiro da cantina da escola.

– Reconhece esse casaco?

Ela apontou para o casaco que o menino estava usando.

– Não senhora.

– Não mesmo, então o que é isso que encontramos em seu armário?

Sim era meu o casaco, mas, isso não queria dizer que fui eu imagine quantas pessoas nessa escola teriam o mesmo casaco. Como eu disse, eles usariam qualquer coisa contra mim.

– Senhora, já pensou na possibilidade de alguém ter um casaco igual a esse? - Ou que poderiam ter roubado de mim e colocado de volta em meu armário? - Ou que... Fui interrompido

– Cale-se! - Saia de minha sala agora!

Eu sai, pois como eu já disse um milhão de vezes, não queria ser expulso!

No lanche sentei com meus amigos Cindy e Erich, estáva queto, só pensava na encrenca que podiam ter me arranjado.

– Você está quieto Kyle, é por causa da diretora?

– Não é nada.

– Concordo com a Cindy, você está muito quieto, até para quem fica encolhido quando se mete em encrenca.

– Esperem ai, eu já volto.

Estava frustrado, então resolvi ir ao banheiro e lavar meu rosto.

No caminho Charlie Rudy gritou para mim.

– Qual foi a encrenca de agora em?

Não respondi, pois se respondesse iriam me sacanear mais, quando cheguei ao banheiro, um lugar que era feitos de tijolos verdes e azulejos cinzas, abri a pia, molhei minha mão, e joguei água em meu rosto, quando olhei para o espelho vi a diretora parada sem mover um músculo.

– Professora, você está bem?

– Cale a boca semideus, ou sua morte será mais demorada! Seu tom de voz havia mudado,

A expressão de seus olhos era mais que furiosa. Era perversa.

– Nós não somos bobos, garoto. - Seria uma questão de tempo até que descobríssemos.

Confesse e sentirá menos dor.

Eu não sabia do que ela estava falando.

Então algo muito estranho aconteceu. Seus olhos começaram a brilhar como carvão de churrasco. Suas pernas se esticaram, transformando-se em caudas de cobra. Seu casaco de pele de cobra se fundiu com seu corpo formando uma roupa de escamas. Seus cabelos ficaram negros. Ela não era humana, era uma bruxa com aspectos de Hulk. Ela estava prestes a me fazer em pedacinhos.

Ella esticou as mãos e uma lança Feita de Ouro apareceu, em um toque de mágica.

Corri por que se não iria ser esmagado, ela acertou o chão com tanta força que abriu uma cratera. Tentei me esconder entre os boxes do banheiro, mas com sua lança ela destruiu todos, inclusive os vasos sanitários, jorrando água por todo lado. Corri novamente, mas agora para as portas, escorreguei no chão, foi isso que me salvou, por que ela acertou a parede em cheio. O banheiro estava coberto de água, fui a centro dele onde se localizavam o chuveiros, o que aconteceu?, ela os destruiu. Fiquei encurralado em uma pequena parte do banheiro, onde o monstro não parecia me ver.

– Meu deus, o que eu faço agora!?

Um brilho ao meu lado se concentrou, e dessa luz uma espada de Bronze e Ouro apareceu. Não deu tempo de pensar como aquilo apareceu do meu lado, e sim de que o monstro via em minha direção, arranquei a espada do chão e corri em direção ao monstro, quando estávamos cara a cara enfiei a espada em seu coração, e logo depois a tirei. Matando - a. Fui para trás se não ela iria me esmagar, escorreguei e cai no chão. A espada escapou de minha mão e se encravou no chão.

Ouvi vozes.

– Mas o que está acontecendo aqui!

Era a voz de meu professor de História, um homem de cabelos e barba branca.

– Professor venha aqui, rápido. - Tenho que te mostrar algo!

O trouxe para ver o corpo do monstro, mas ele não estava mais lá só um nevoeiro dourado.

– Mas o que você queria me mostrar?

Eu estava tão decepcionado, aliás, não é todo dia que um monstro o ataca certo?

Então olhei para espada, ela despareceu em um feixe de luz.

– Professor, a diretora Sprogs se transformou em um monstro!

– Mas Kyle, não há nenhuma Diretora Sprogs, nunca tivemos uma com esse nome, estamos sem diretora desde o meio do ano! Está se sentido bem?