Uma Cobra Entre Leões escrita por gaby_greeneyes


Capítulo 4
Capítulo 4 : plataforma 9 3/4




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 - Sarah, vamos, hora de ir para a estação.

 Acordei em um pulo, meu estômago roncava, tinha ido dormir sem comer ontem, pois não queria olhar na cara de ninguém. Troquei de roupa e desci, minhs malas ja estavam na porta, minha mãe me esperava lá embaixo. 

- Vamos, temos que ir voando. 

Entrei no carro e fomos. Notei que minha mãe estava triste, com os olhos inchados, como quem passou a noite chorando. 

- Papai brigou com você? 

Ela assentiu, o que fez com que lágrimas brotassem em seus olhos. 

- Ele ficou bravo por causa da cobra... E da varinha. Ele disse que se você for para a sonserina, que não é mais para você voltar para casa. 

- Me desculpe mãe, eu não queria causar tudo isso. Acho melhor eu não voltar mesmo... 

- Não, você é minha filha, eu não vivo sem você. Ele é um idiota. Ele acha... 

- Ele acha o que? 

- Que você não é  filha dele, por isso que você foi para a sonserina, ele acha que você é filha de Lúcio, mas você não é, quando eu parei de falar com Lúcio eu e seu pai nem namoravamos direito. 

- Você explicou isso pra ele? 

- E adianta Sarah? Não, ele não me ouve, pode ver que ele nem veio te dizer tchau. 

Charlote acordava em sua gaiola, mas eu não poderia pega-la agora, se um guarda trouxa nos parasse, poderiamos ser presas, e Charlote iria para um zoológico, eu não queria perde-la também. 

Ao chegarmos a estação, começamos a procurar pelas plataformas 9 e 10, a nossa era entre elas, isso meus pais me contaram em suas histórias de Hogwarts, eles se conheceram ali, numa trombrada de carrinhos. 

Lúcio e seu filho estavam logo atras de nós. 

- Ágata. - Disse Lúcio. - Vai atravessar com ela? 

- Não, só vou dizer a ela como fazer, tenho que ir correndo para casa.  

- Se você quiser, eu posso atravessar com ela. 

- Ai Lúcio, muito obrigada. Tchau Sarah, até o natal.  

- Tchau mãe. 

Minha mãe me deu um beijo na testa e correu em direção a saída, e Lúcio pegou em meu ombro. 

- Vamos? - Ele disse olhando-me. 

- Vamos. 

Ele pegou no ombro de Draco e nós três corremos em direção a parece, esta parecia areia movediça, a atravessamos sem problemas. O trem para Hogwarts nos esperava. Era um sonho realizado estar ali. Charlote se contorcia na gaiola, agora eu podia tira-la de lá. Ela se enroscou em meu braço, como ela era pequena, ela ficava certinha nele. 

- Agora vão, ja atravessei você, sentense juntos. - Disse Lúcio, se despedindo. 

Assim que Lúcio se foi, avistei o tal Harry Potter com uma família de ruivos, eu nunca tinha visto tanto ruivo assim. 

- Quem são eles? - Perguntei a Draco. 

- Os ruivos? São os Weasley, uma família pobre, que usa coisas de segunda mão, são os ratos do mundo bruxo. Tonto o Harry de andar com eles. 

- Pra que casa você acha que eles irão? 

- Para a Grifinória, toda a família deles vai para a Grifinória. Vamos entrar, se não, não acharemos lugar. 

Assim que entramos no trem, Draco avistou seus amigos, que guardavam um lugar para ele. 

- E ai Draco? - Disse o garoto gordo. 

- Conseguiu atravessar a parede? - Perguntou um mais alto. 

- Não enxe Crabbe! - Disse Draco. - Gente, esta é a Sarah, nossa nova amiga. 

- E ai Sarah. - Os garotos me comprimentaram. 

Nos sentamos. Um homem passou pedindo nosso tickets, entregaos e o homem foi embora. 

- Hey. - Disse Goyle. - Posso passar a mão na sua cobra? 

- Claro.  

Virei Charlote para ele, esta deixou-lhe acariciar a cabeça. Logo, os tres acariciavam a cabeça de Charlote. 

Uma garota loira de cabelo armado parou em nossa porta. 

- Alguém viu um sapo passar por aqui? 

Os olhos da garota grudaram na cobra. 

- No regulamento não é permitido cobras. 

Draco se levantou apontando a varinha para a garota. 

- Em Hogwarts também não deveria ser aceito sangues-sujos, mas abriram uma excessão. Ninguém viu nenhum sapo, e se você abrir a boca para alguém desta cobra, ninguém verá seu corpo por ai também. 

A garota ficou assustada e saiu correndo. 

- Sangue-sujo? - Perguntei. 

- Filhos de uma mãe ou pai trouxa com um pai ou mãe bruxo. - Explicou Crabbe. 

- Uma afronta a nós bruxos, sabe o quanto isso pixa nossa sociedade pura? É uma vergonha. - Disse Draco. 

Uma senhora simpática passou com um carrinho cheio de doces. 

- Alguém quer um doce? - Perguntou a senhora. 

- Queremos quatro de cada. - Disse Goyle. 

Enxemos os bancos com doces e fechamos a porta e a janela, Draco disse que era para que os sapos não fugissem. Assim que soltamos nossos sabos de chocolate, Charlote ficou louca, rastejava para pega-los. Assim que ela pegou o primeiro, ela colocou em meu colo. 

- Hey, vamos ver quem aguenta comer mais feijãozinho de vômito sem vômitar? - Perguntou Crabbe. 

- Vamos. - Dissemos todos juntos. 

Aquilo tinha gosto de vomito mesmo, era... Nojento. Goyle foi o primeiro a vomitar, logo após foi Crabbe, eu e Draco empatamos, aguentamos comer todos de nossas caixinhas. 

- Senhores passageiros. - Disse uma voz no alto falante. - Coloquem suas vestes, pois ja estamos chegando. 

Cada vagão tinha seu banheiro, então fui primeiro me trocar. Enquanto colocava minha veste, pensava nos Weasley, que usavam veste de segunda mão, como um bruxo pode ser pobre assim? Será que a garota loira também usava veste de segunda? Não sei, só sei que a minha era de primeira. Assim que me vesti, Draco foi se trocar. 

- Crabbe, como sabemos se a veste é de segunda mão? 

- A veste de primeira mão é preta, como a sua, a minha, de Draco e de Goyle, ja as de segunda são marrom, pois a tinta marrom é mais barata, mostra menos poder, não passa medo. 

- Entendi. 

- Geralmente, os que usam vestes de primeira somos nós da sonserina, todos, e alguns da corvinal, os de família rica. Os da Grifinória e da Lufa-lufa só usam vestes de segunda, os da Lufa-lufa por que são pobres, e os da Grifinória para dizer que são iguais a todos. Ridículos. 

Draco saiu do banheiro com suas vestes, e Crabbe foi se arrumar, Goyle, não sei por que, foi junto, deixando a mim e Draco sozinhos no vagão. 

Charlote subiu no colo de Draco, ela havia gostado dele. Draco começou a fazer carinho em sua cabeça, e logo, Charlote caira no sono em seu colo. 

- Daqui a alguns minutos estaremos chegando em Hogwarts. - A mulher anunciou novamente. 

- Não vai comer mais doce? - Perguntou Draco. 

- Não, to me sentindo enjoada. 

- Eu também. 

Rimos juntos, é nisso que dá comer muito feijão de vômito. 

Crabbe e Goyle sairam, ja estavam arrumados. Guardei Charlote em sua gaiola. Eu estava morrendo de sono, deitei minha cabeça na perna de Draco, e ali dormi, até a hora em que chegamos. 

Como nós eramos novatos, nós iamos de barco até o castelo, que ficava em uma ilha. Eu estava com medo, eu odiava água, tipo, lagos, mar, o/ceanos, isso me dava medo. Comecei a tremer, e Draco percebeu. Ele me colocou no barco junto com ele, e me abraçou, para que eu me sentisse segura, Crabbe e Goyle subiram também, eles que guiaram o barco até o castelo. Ficamos mais ou menos uma hora no barco, até que chegamos.Eu ainda tremia quando saimos do barco. 

O gigante amigo de Harry nos guiava para dentro do castelo.


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