Uma Cobra Entre Leões escrita por gaby_greeneyes


Capítulo 12
Capítulo 12 : a propósta, o contrato.


Notas iniciais do capítulo

Só pra avisar, agora é que a estória vai começar =D espero que gostem.



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A sala do professor Quirrell era um tanto bagunçada, ele não tinha o mínimo senso de organização, mas eu também não era nada organizada, então pouco me importava. 

- Meus pêsames por sua mãe, mas não foi culpa sua. 

- Por que todo mundo diz que não foi minha culpa? Eu sei que foi, se eu não tivesse envenenado o vinho... 

- Se os grifinórios não fossem tão preconceituosos, você não teria envenenado o vinho, estou errado? 

Pensei um pouco, ele estava certo. 

- É. Você está certo. 

- Sarah. - Ele se aproximou. - Estou aqui para te ajudar, me conte quando tudo isso começou. 

Contei a ele de quando abri a cabeça de Cler, ele riu, afinal, não é todo dia que se abre a cabeça de uma inimiga com uma bolada. Disse a ele das súplicas de minha mãe, da conversa na praia, do beco diagonal, do natal e de quando descobri que havia matado minha mãe. Ele pensava e andava pela sala, como se fosse um assunto extremamente complicado. Então, decidi contar a ele de meu sonho, quando contei a ele da frase da camera e de meu filho morto, Quirrell parou. 

- Você sabe o que isso quer dizer? - Ele me perguntou com sua expressão maluca, ele realmente não batia muito bem. 

- Na verdade, não muito, quanto a câmera eu sei que quer dizer que eu não faço parte da família, que eu não sou verdadeira. E quanto ao meu filho morto, acho que é pra indicar que os grifinórios conhecem minhas fraquezas. 

- Errado, isso quer dizer que você sozinha não pode para-los, quer dizer que você não será forte o suficiente sendo apenas treinada por Hogwarts. - Disse uma voz meio robótica, vindo de tras da cabeça do professor. 

- Me desculpe mas, o que você quer dizer com isso? 

- Quero dizer que você precisa de uma ajuda superior, de uma ajuda que também precisa de você, para se reerguer, e para quando essa força cair, você continuar de onde ele parou. 

- E onde eu encontrarei essa força? 

- Para se aliar a ela, você precisa de um motivo, um bom motivo, assim, celaremos um contrato de lealdade e obediência. O que você faria para fazer parte dessa força? 

- Eu... - Pensei um pouco, em minha mãe, no real motivo de ela estar morta agora. - Eu mataria todos os grifinórios existentes, mas seria esperta, todos me temeriam, mas ninguém saberia quem eu sou. 

- Hum, muito boa propósta, mas agora, eu não quero que você diga o que faria, quero que você diga o que fará. 

- Matarei todos os grifinórios, vingando a morte de minha mãe, sendo temida por todos, mas ninguém saberá quem sou. 

- Ótimo. - O professor começou a dar uma dupla risada maligna, uma vinha de tras de sua cabeça e outra de sua boca. Ele começou a tirar o pano Roxo que envolvia sua careca. - Sarah, diga oi para o Lord das trevas, seu futuro mestre e treinador.- Ele se virou de costas, e onde teria uma careca tinha um rosto, um rosto achatado, maligno. - Me de seu braço, minha garota, o cortado. 

Entreguei meu braço machucado a ele. Com a varinha ele começou a fazer uma espécie de tatuagem, onde uma cobra saia da boca de uma caveira. 

- A marca negra. - Disse ele. - Bem vinda ao clã. Mas nenhum dos outros saberá de você, pelo menos, não agora. Quero você em segredo, quero que você use apenas manga longa de agora em diante, ninguém pode ver que você tem a minha marca. Todos os dias, após as aulas do professor Quirrell, quero você nesta sala, para seu treinamento. 

- Certo. Como posso chamá-lo? 

- Bom, os outros me chamam de Lord, mas você será melhor do que eles, eu te treinarei para ser a futura mestra das trevas, caso eu caia, então, eu quero que me chame de Tom. 

- Tom? 

- Meu nome original. 

- Certo, Tom, er, mas ninguém vai desconfiar?  

- Não, espero, para que isso não aconteça, quero você isolada de todos, apenas o filho de Lucio deixarei passar, pois Lucio também é um de nós, e ele futuramente será. 

- Certo, não falharei. 

- Agora vá, mas não comece sua vingança agora, espere quando eu voltar em meu corpo. 

Era isso, eu não era a culpada, mas sim os grifinórios, agora eu teria que vingar a morte de minha mãe.


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