Show De Vizinha escrita por Luana Rocha


Capítulo 13
Um beijo


Notas iniciais do capítulo

*Espero que gostem do novo capítulo.



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“Nós precisamos conversar, filha.” Joan falou com seriedade. “Isso é muito sério.” Brittany achou que fosse morrer nesse momento. Seu coração disparado e suas pernas trêmulas, um nó na garganta e a visão ficando turva.

“Você está bem Britt?” A pequena Denise perguntou, após notar a palidez anormal no rosto da irmã.

“Brittany está tudo bem, não se preocupe, eu só quero conversar.” Joan lhe assegurou, procurando evitar maiores problemas. “Vamos tomar um sorvete.”

“Eba! Posso ir junto?” A pequena menina vibrou e perguntou esperançosa, mas sua mãe olhou de forma bastante séria em sua direção.

“Hoje não, outro dia eu prometo que eu te levo.” Ela respondeu, deixando a menina cabisbaixa.

As três deixaram o quarto, e encontraram o resto da família na sala, se preparando para uma sessão de meditação.

“Juntem-se a nós, meninas.” Gregory falou sorrindo.

“Eu e Brittany vamos sair, não vamos demorar muito.” A mulher respondeu, para o estranhamento dos outros membros da família, principalmente pela expressão no rosto da menina mais velha da família, que parecia nervosa e temerosa.

“Está tudo bem?” Gregory perguntou desconfiado para a filha, que forçou um sorriso.

“Sim papai, está tudo bem.” Ela mentiu. Estava tremendo de medo.

“Vamos Brittany.” Após dizer isso a mulher saiu, acompanhada pela calada Brittany, sob os olhares de desconfiança de Julian, Tammy e Gregory.  

“Definitivamente aconteceu alguma coisa.” A garota falou, e olhou para a irmã mais nova. “Você sabe de alguma coisa, Denise?”

“Não.” Denise não ia falar nada sobre o que acontecera em seu quarto, ela sabia que sua mãe não iria gostar nada disso.

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Brittany andava com a cabeça baixa. Não tinha coragem de olhar para a mãe, se sentia culpada, mas sem nenhum remorso, uma sensação muito estranha e difícil explicar. Era como se soubesse havia feito algo muito errado, mas não se arrependia nem um pouquinho disso.

“Como isso aconteceu?” A pergunta da mãe fez Brittany olhar para ela, com uma expressão confusa. “Entre você e a Santana Lopez.” A mulher deixou mais claro, então a loira mordeu o lábio inferior confusa.

“Na verdade eu não sei explicar.” A adolescente respondeu. “Eu acho que eu sempre gostei dela, você lembra que eu disse uma vez quando era criança que eu queria casar com ela?” A mulher se lembrava muito bem desse dia, ela e o marido acharam muita graça e bonitinho, em uma época onde as coisas eram bem mais fáceis, sem aquela rivalidade idiota entre eles e os latinos.

“Eu me lembro sim, mas essa não foi a minha pergunta, Brittany, eu quero saber desde quando vocês estão juntas?” Não era uma surpresa para ela saber que sua filha se sentia atraída por Santana, o que lhe surpreendia mais era o fato da latina estar retribuindo esse sentimento, porque sempre lhe pareceu bastante claro que a garota odiava a todos de sua família, Brittany principalmente.

“Faz uns dias.” A adolescente não evitou o sorriso. “Foram os melhores dias e noites da minha vida.” Joan se surpreendeu. “Eu estou apaixonada, e eu tenho certeza, porque eu durmo pensando nela, acordo pensando nela, não consigo evitar.”

“Brittany, mas você tem certeza do que está fazendo? Ela pode estar fazendo isso apenas para te machucar, te prejudicar, eu sei lá...”

“Não mamãe, ela não é assim.” Brittany assegurou. “Eu sei que todo mundo lá em casa pensa que ela é uma má pessoa, mas ela não é.” Mas pelo o que ela conhecia de Santana era difícil de acreditar. Quando criança, ela assim como seu irmão Fernando eram crianças adoráveis, mas depois se tornaram dois adolescentes intragáveis. “Até a Tina começou a gostar dela um pouco, e você sabe que a Tina odiava ela.” Brittany argumentou. “Se a senhora quiser pode ir lá na casa dos Cohen Chang perguntar para ela.”

“Não preciso fazer isso, eu confio no que você está me dizendo.” Joan lhe assegurou, e sorriu para ela. “Eu nunca vou deixar de amar você Brittany, não importa o que você escolher para a sua vida, eu sempre vou te apoiar, enquanto eu for viva, eu vou estar ao seu lado em todas as situações, sejam elas boas ou ruins.” Brittany sorriu e abraçou a mãe.

“Eu te amo mamãe.” A loira respondeu. Sentia-se tão segura ao lado de sua mãe, mas uma coisa não parava de rodar em sua cabeça, será que essa conversa chegaria aos ouvidos de seu pai? “A senhora vai contar isso para o papai?” Joan suspirou.

“Uma hora ele vai ficar sabendo, não é?” Ela respondeu deixando Brittany nervosa outra vez. “Assim como os Lopez, mas eu não vou falar nada, só se você me pedir.”

“Não mamãe, pelo o amor de Janis Joplin, papai me mata se ele souber disso.” A menina respondeu quase em tom de desespero.

“Você sabe que o seu pai não odeia as crianças, ele odeia o Simon.” E era verdade, quem odiava as crianças eram as outras crianças, ou seja, seus irmãos, principalmente Julian e Tammy.

“Mas meus irmãos odeiam.” Ela argumentou. “E além do mais, as crianças são filhas do Simon.”

“Mas ela é rude com seus irmãos Brittany, e foi com você também, muitas vezes.” Brittany sabia que isso era verdade, mas seus irmãos eram rudes com ela também.

“Mas é chumbo trocado, não é mamãe?” A adolescente argumentou, então Joan rolou os olhos. Não dava para discutir com uma pessoa apaixonada.

“Mas você gosta dos outros membros da família dela, você gosta do irmão dela ou dos pais dela?” Brittany mordeu o lábio após essa pergunta, mas seria sincera.

“Não.” E depois da corrida de kart, ela tinha motivos para gostar menos ainda.

“E como você pretende lidar com isso?” Brittany baixou o olhar e crispou os lábios. Em seus sonhos, ela sempre se via bem longe dos Lopez e perto de sua família, que a aceitaria como uma filha, e então elas seriam felizes com seus quatro filhos.

“Eu imaginei que poderíamos fugir para São Francisco, e viver uma vida perto da natureza e de pessoas gentis com flores em seus cabelos com nossos quatro lindos filhos, John, Paul, George e Ringo, e nas férias ir para a Inglaterra e conhecer Liverpool e Londres para tirar uma foto na Abbey Road, assim como na capa do disco.” Brittany explicou com um tom melancólico e suspirou. “Mas ela só quer três filhos, então eu imaginei que poderíamos tirar o Paul, porque o papai disse que ele é o mais capitalista dos Beatles.” Joan chacoalhou a cabeça. Que inocência da filha, imaginando que Santana iria largar tudo o que seu pai lhe proporcionava para viver uma vida assim. “Mas ela não quer viver assim e ter nove filhos, mas eu não queria ter nove filhos.”

“Eles pensam que nós somos coelhos, procriando sem parar.” A mulher comentou. “Mas você sabe que não são todos que aceitam e gostariam de viver assim como você imaginou, mas isso não quer dizer que você e ela não possam tentar entrar num acordo, vocês duas terão que abrir mão de umas coisas e aceitar outras.” Na verdade a mulher nem sabia porque estava aconselhando a filha daquela maneira, afinal, logo ela e toda a sua família iriam embora dali, e provavelmente Santana e Brittany não se veriam outra vez na vida, mas de qualquer forma seria um aprendizado para a garota, e graças aos céus a latina tinha um pouco mais de juízo em sua cabeça, e não aceitara a idéia do plano de fuga.

“É verdade.” A adolescente concordou, feliz por sua mãe lhe entender, lhe apoiar, lhe aconselhar e guardar seu segredo. Ela era com certeza a melhor mãe do mundo.

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Brittany entrou em seu quarto, e encontrou suas duas irmãs deitadas em suas camas. Tammy lia um livro de histórias infantis para a menor, mas a atenção de ambas se voltaram para a irmã.

“Ei Britt, o que aconteceu?” Tammy perguntou, sentando-se, mas a outra desviou o olhar.

“Não foi nada.” Ela respondeu arrumando a cama para  dormir.

“Ah, qual é, a mamãe só conversa assim com a gente quando alguma coisa séria está acontecendo.” Brittany sorriu para a irmã.

“Não é nada, eu já disse.” Ela insistiu com a resposta, mas não convenceu Tammy, que tinha certeza de que alguma coisa mais séria estava acontecendo.

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Fernando estava deitado na cama ao lado de Eileen, ambos comemoravam o golpe que deram nos Pierce e ao mesmo tempo em Santana. Resultado perfeito.

“Hoje nós fomos demais.” Fernando murmurou bem próximo ao ouvido da namorada. “Você foi perfeita gatinha, deu uma naquela hiponga que nem ela nem aquela família nojenta vão esquecer.”

“É foi demais mesmo.” A garota concordou. “Mas não foi o suficiente.” Fernando levantou uma sobrancelha.

“O que mais nós podemos fazer?” Ele perguntou.

“Várias coisas gatinho, mas eu prefiro o caminho mais rápido e arriscado, porque eu gosto da adrenalina.” Então a garota sorriu maquiavelicamente e beijou o namorado

“Um beijo.” Ela disse entre risinhos, mas Fernando não entendeu, e ficou olhando para o rosto de Eileen enquanto esperava por uma explicação. “O plano para acabar de uma vez com o relacionamento entre a sua irmã e a menina esquisita é um beijo.”

“Um beijo? Como assim amor?” Eileen acariciou o rosto de Fernando.

“Você vai beijar a hiponga.” Os olhos do rapaz se arregalaram ao ouvir o plano de sua namorada.

“Eu o quê?” Ele mal podia acreditar nas palavras da garota, que começou a rir. “Você pirou? Eu não posso fazer isso por dois motivos, o primeiro é que eu não vou me sentir bem moralmente beijando a garota da minha irmã, mesmo sendo aquela garota e sendo estranho falar a garota da minha irmã, e o segundo é físico, Santana vai me dar uma facada ou chutar as minhas bolas, ou qualquer outra coisa muito dolorosa se souber que eu beijei a hiponga.”

“E você prefere que o seu pai tenha um infarto ao saber do que está acontecendo e depois sua irmã se sinta culpada entre em depressão e cometa um suicídio? Hum? Você quer perder seu pai e sua irmã?” Fernando baixou os olhos.

“Claro que não.” Ele respondeu sério.

“Então é melhor você colaborar com esse plano.” Eileen falou no imperativo, e Fernando suspirou, estava totalmente inseguro.

“Mas precisa ser isso mesmo? Eu não quero magoar a Santana, apesar de tudo eu gosto muito dela.” Ele realmente não queria fazer aquilo.

“Claro que sim, esse é o melhor plano, praticamente infalível, e Santana nunca mais vai olhar na cara dela depois disso, você ela perdoa, ela é sua irmã, mas a hiponga não.” Fernando já podia sentir a dor em certas partes de seu corpo.

“Mas quem disse que a hiponga vai querer me beijar? Se ela está com a Santana ela não vai fazer isso.” Eileen revirou os olhos.

“E quem disse que ela precisa querer? Nunca ouviu falar em beijo roubado, ou forçado?” Eileen riu, e a cada minuto Fernando ficava mais assustado, e as conseqüências que isso poderia trazer seriam bem maiores do que algumas pancadas de Santana.

“Eileen se eu fizer isso o pai e o irmão dela vão tacar fogo na minha casa, tipo, isso é muito sério.” Era o que ele faria se alguém tentasse beijar a sua irmã a força.

“Não se preocupe, eu cuido para que a hiponga mantenha a boca fechada.” Eileen piscou para ele. “Agora precisamos do celular da Santana.”

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Santana acordara cedo com batidas em sua porta, era Eileen.

“Oi.” A namorada de Fernando cumprimentou a cunhada, que não estava nem um pouco interessada em conversar com ela.

“Algum problema?” Santana perguntou, cruzando os braços.

“Pensei que tal se a gente fosse conversar sobre a prova de dança?” Eileen sorriu e piscou para Santana. “Ouvi dizer que nossos rivais hippies são ótimos nessa categoria.”

“Tudo bem.” A latina concordou rapidamente para evitar insistências, uma coisa que ela detestava. Eileen segurou o pulso da morena e puxou-a para fora do quarto. “Ei calma aí.”

“Não temos tempo a perder.” A garota respondeu, e sorriu amigavelmente. “Tenho algumas músicas que eu acho que você vai gostar.”

Quando as duas garotas sumiram do corredor, Fernando aproveitou para entrar no quarto de sua irmã e pegar o celular que estava em cima do criado mudo ao lado da cama. Ele começou rapidamente a olhar nos contatos e encontrou um nomeado apenas como “B”, então ele deduziu que deveria ser a Brittany.

“Ei B, que tal me encontrar hoje as três no Parque das Rosas? Por favor, vá sozinha. Tenho uma grande surpresa para você. Santana.”

Ele enviou a mensagem a após ver que teve sucesso, apagou do histórico, e devolveu o celular no mesmo lugar e deixou o quarto o mais rápido possível.

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Brittany sorriu ao ler a mensagem, e já se animou pensando no que poderia ser aquela surpresa, e foi correndo falar com Tina, que achou aquilo um tanto quanto estranho.

“Você não acha que esse lugar é meio deserto não?” A asiática perguntou, mas Brittany apenas sorriu.

“Talvez ela precise me mostrar algo que poucas pessoas devam ver?” É claro que os pensamentos da loira eram maliciosos, mas Tina apenas sacudiu a cabeça. “Eu confio na Santana, o que ela poderia querer fazer comigo?”

“Só não entendi porque ela pediu para você ir sozinha nesse lugar deserto.” Brittany revirou os olhos.

“É por causa da surpresa!” A loira explicou como se aquilo fosse a coisa mais óbvia do mundo.

“Eu não seu não Britt, isso está bastante estranho.” Brittany suspirou, era impressionante como às vezes nem mesmo sua melhor amiga era capaz de entender as coisas.

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“O que você acha de “On the floor” da J-Lo?” Santana perguntou para Eileen, que repentinamente ficou calada e parecendo bastante chateada e dispersa. Após não obter resposta para mais uma pergunta, Santana resolveu que estava na hora de saber o que estava acontecendo. “Ei Eileen, qual o problema?” A garota começou a chorar, deixando a latina ainda mais intrigada.  “Eileen, o que aconteceu?” O tom de voz dela agora estava bem mais macio.

“Eu acho que o Fernando está me traindo.” Santana não pode esconder a surpresa, afinal, seu irmão parecia totalmente encantado por sua nova namorada, como nunca esteve por nenhuma outra antes, mas enfim, ela não achava que ele valia alguma coisa, então.

“Sinto muito.” Não era bem isso que Eileen esperava ouvir, então ela olhou fixamente nos olhos da latina.

“Eu preciso da sua ajuda, porque eu sei como descobrir se ele está me traindo mesmo.” Santana revirou os olhos e cruzou os braços. Era só o que faltava ter que bancar a detetive. “Eu vi uma mensagem no celular dele, marcando hoje às três horas um encontro ou sei lá o quê, no Parque das Rosas.”

“E você quer que eu faça exatamente...?”

“Quero que vá comigo, eu não vou conseguir ir sozinha, Santana, você não faz idéia do quanto está sendo difícil para mim.” Ela tinha certeza que a sua cunhada não merecia muita consideração, principalmente depois do que acontecera no dia anterior com os karts, mas essa era realmente uma situação delicada, então ela não via problema em fazer esse favor para a garota, além de ver Fernando apanhar, o que era um bônus.

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Brittany colocou seu vestido favorito para ir ao encontro de Santana. Penteou seus cabelos e colocou flores nele, uma de suas coisas favoritas.

Chegou ao local combinado faltando cinco minutos do horário combinado, mas não estranhou a falta de Santana, então sentou em um banco, e ficou esperando por sua namorada, enquanto observava as folhas e as flores das árvores em movimento com a gostosa brisa de verão, quando...

“Olá.” A garota levantou assustada, e virou-se para trás e lá estava Fernando, sorrindo para ela. “Surpresa em me ver?” A garota ficou estática, quase sem reação, então o rapaz começou a aproximar-se lentamente. “Esperava por outra pessoa?”

“Me deixa em paz!” Ela respondeu e tentou ir embora com passos apressados, mas o rapaz segurou em seu braço. Brittany tentou se desvencilhar, mas ele era mais forte.

“Por que a pressa? A diversão ainda nem começou.”

“Me solta, por favor.” Brittany praticamente implorou os olhos já cheios de lágrimas, lutando para se soltar, mas Fernando segurou seu outro braço, deixando-a cara a cara com ele. “Por favor, Fernando não me machuque, por favor...” Ela insistiu, mas o rapaz parecia bastante firme e determinado...

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“Vou matar seu irmão e a vadia que estiver com ele quando eu o encontrar.” Eileen falou soluçando, para uma farta Santana. Aquele assunto já enchera o saco, mas estava prestes a acabar, assim que ela e a garota desceram no parque. Eileen por sua vez, por ter a oportunidade de bater na hippie, quem sabe até com uma ajudinha de sua cunhada.

“Fernando!” Foi o grito agudo de Eileen, assim que ela e Santana encontraram o rapaz...


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Notas finais do capítulo

* Então, o que acharam?