Maldito Cupido escrita por LeehScofield


Capítulo 1
De mal a pior!


Notas iniciais do capítulo

Tá, aí. Quem gostou posta review!



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Maldito cupido.

PRÓLOGO

O quão estranho seria se eu dissesse que me apaixonei por um homem morto? Bom, seria estranho se fosse verdade. A questão é que o homem pelo o qual fui apaixonada de fato morreu, mas não se preocupe! Essa história não é de uma mulher que chora a história toda a morte do amado ou de uma mulher que vê o espírito de seu marido morto. Esta história se trata de uma mulher que acabou se apaixonando duas vezes pelo mesmo, ou quase o mesmo, homem.

Capítulo 1

-Enfim terminou? –Perguntou Jasper no pé da escada carregando várias malas.

-Enfim? Sorte sua que eu não decidi levar tudo! –Eu desci as escadas com mais malas.

-Eu já lhe disse que pode comprar todas as roupas que quiser lá em Londres. Não precisa levar todas as que já têm!

-Sim, sim... Você já falou isso. Mas não significa que irei ouvir. É besteira sua. Pra quê gastar dinheiro em roupas se eu posso levar as que eu já tenho? Está decidido e ponto final. Vamos? –Eu joguei as malas restantes para ele.

-Sim.-A voz dele saiu abafada.

Jasper é um completo bobo. Mas fazer o quê? É o meu bobo. Meu nome é Lily Evans Potter. Casada com Jasper Potter ha um ano. Morávamos na Geórgia até que Jasper decidiu que já era hora de conhecer sua família que morava em Londres. Na verdade estamos de mudança para Londres. A mãe dele pirou quando soube que eu estava grávida e nos deu um ultimato. Posso dizer que nunca vi sua família antes? Sei que é estranho casar com um homem sem nem conhecer a família dele, mas só casamos no papel. Deixamos o religioso para lá. Aparentemente ele só tem a mãe e o irmão, James.

-Chegamos ao porto querida. –Ele abriu a minha porta.

-Finalmente. –Eu saí do carro. –Agora, me diz uma coisa... Por que é que nós vamos de navio? De avião seria mais rápido…

-Venha, será uma longa viagem…

-Está bem…

Bem, passaram-se 5 dias e já estávamos perto de Londres(Finalmente) estava completamente enjoada. Eu mal saia daquela cabine.

-Jasper… -Eu falei arrastada. –Estou enjoada.

-Quer que eu busque alguma coisa para você? –Ele abaixou o livro.

-Não… Eu mesma irei. –Eu levantei.

-Lily… -Ele levantou. –Eu vou com você.

-Não precisa. Pode ficar descansando. Eu já abusei demais de você. –Eu dei um beijo na bochecha dele e abri a porta.

-Você está grávida e é o mínimo que eu posso fazer!

-Vem logo então. –Eu revirei os olhos. Quando ele põe algo na cabeça é quase impossível de fazê-lo desistir.

Começamos a andar pelo convés lotado. Seu eu estava atrás de ar fresco, aquele ambiente era definitivamente o errado!

-Lily eu estou um pouco confuso. Você não deveria estar apreensiva em conhecer minha família? Qualquer mulher já estaria se descabelando.

-Jasper, eu não sou uma mulher qualquer! –Eu dei um tapa no ombro dele.

-E nem normal aparentemente.

-Obrigada, amor. –Eu falei sarcasticamente.

-Não estou reclamando. Estou só encantado por sua bravura.

Eu sorri.

-Também espero que continue forte quando conhecer minha mãe. Ela não te dará descanso. –Ele mexeu no cabelo castanho. O cabelo estava enorme! Precisava de um novo corte de cabelo urgente! E também de um novo óculos…

-Obrigada por me dar uma perspectiva. E o que devo esperar do seu irmão?

-Bem, posso dizer que somos muito parecidos. –Ele deu um sorriso. –A diferença é que ele tem olhos castanhos esverdeados e eu verde acastanhado. -Uau. Muita diferença. –Eu ri. –Devo confiar que ele não me julgará? -Hum…Talvez sim, talvez não. Tudo depende.

-De que?

-Do temperamento dele. Somos diferentes, sabe. Ele é mais perfeccionista, um pouco arrogante e até fechado. Mas quando se solta é a melhor pessoa do mundo. Se não fosse minha esposa, teria medo de lhe apresentar!

-Então não tenha medo. Sou só sua… até que a morte nos separe. –Eu dei um beijo nele.

-Diga isso na igreja… -

Virou-se ao ouvir um burburinho. Muita gente vinha correndo na nossa direção.

-O que está acontecendo? –Eu perguntei e ouvi o som de um tiro.

-Lily, vamos correr! – A multidão nos alcançou. As pessoas vinham desesperadas e empurrando tudo e a todos. A voz de Jasper foi abafada por completo e vi várias pessoas caindo na água.

Eu tentei segurar a mão de Jasper, mas ele não estava mais ao meu lado e me empurraram com tanta força que eu fui ao chão. Eu ,com certeza, bati a cabeça em algum lugar, porque a partir daí eu já não lembro de muita coisa. Só me recordo de cair em algo molhado como a água, só que mais pegajoso e Jasper não me amparar.

Eu abri os olhos novamente. Uma forte luz branca machucava minha vista. Olhei para os lados. Onde eu estava?

-Ah, ela acordou. –Ouvi a voz de Jasper ao meu lado. Eu o olhei rapidamente. Minha vista ainda não estava boa, mas eu sabia que era ele.

-Jasper… -Eu sussurrei. Minha voz estava rouca e a garganta dolorida.

-Shhh. –Ele passou a mão nos meus cabelos.

Eu fechei novamente os olhos.

Eu realmente estava chapada, porque quando eu abri novamente os olhos, ele já não estava ali. Mas dessa vez eu ia acordar.

Sentei-me e comecei a apertar o botão da enfermeira que logo chegou.

-Onde estou? Como vim parar aqui? –Eu quase gritei.

-Acalme-se, por favor. Você bateu a cabeça com força e veio para cá. Logo será liberada.

-E como está o bebê? –Eu perguntei.

-Ele está bem. Nenhum dano.

-E o meu marido? Onde ele está? Ele veio aqui mais cedo, pode chamá-lo?

-Querida… Ele… Aquele homem que veio mais cedo não era seu marido, mas sim o seu cunhado.

-Ah… Pois bem, e onde está meu marido? –A enfermeira tirou uma seringa do bolso(Analgésico, uhu!) e aplicou no soro que estava na minha veia.

-Ele está desaparecido. Caiu no mar.

-O QUE? É MENTIRA SUA! ONDE ELE… Uau… Isso é forte… Você gosta de Strogonoff? É tão bom…

Oito dias no hospital! Eles não me liberaram por nada! Disseram que eu ainda estava em choque. Eu sei que estava, mas eu ainda não estava louca e era assim que me tratavam! Eu só jogava as coisas nas enfermeiras que entravam nada mais. Eu só estava me defendendo! Elas só queriam me drogar a todo o momento. E aqui estou eu fugindo do hospital.

-Evans. –Eu ouvi uma voz atrás de mim. Por favor, que não seja uma enfermeira!

-Não. –Eu me virei. Havia um homem vestido de terno. Parecia um hippie.

-Vim levá-la. A Sra. Potter não pôde vir, mas me pediu para levá-la para a casa dela.

Ele pegou minha mala.

-Ei! –Ele apenas se virou ignorando meus protestos.

-Nada de "Ei!". Iria para lá de qualquer jeito.

-Isso não é uma casa! É um quarteirão! –Eu estava na frente do "bairro" que eles chamavam de casa de braços abertos sem entender. Eu estava indo para uma casa e não para… Uma mansão!

-Vamos, entre. –Ele abriu a porta e puxou meu braço.

-Ei! Acabei de perceber que ainda não sei seu nome. Você é muito grosso, sabia?

-É Xenophilius. E sim, obrigada. –Ele abriu outra porta que dava para uma grande escadaria e uma elegante sala.

-Espere aqui.

E ele foi-se. Ok… Já percebi que tudo se complicou. Curiosa do jeito que sempre fui (de acordo com minha mãe não sou curiosa, mas sim uma grande xereta) sai olhando a sala. Só havia vasos enormes, sofás pra lá de confortáveis, estantes lindas em carvalho, e o piso em mármore. Nessa estante havia vários livros, tantos que fiquei tonta! Mas um chamou minha atenção: Orgulho e Preconceito de Jane Austen.

Eu comecei a tentar pegar o livro, mas, acredite, ele estava justamente na última prateleira! Meus dedos apenas chegavam à quinta prateleira, e ela tinha 8 prateleiras!

-Sabe, se esforçar assim grávida, mesmo por um livro tão bom quanto esse é desperdício. Alias, sou Dorea Black Potter. –Uma senhora de no máximo 50 anos, com cabelos em cachos acobreados sorria sentada em um sofá atrás de mim. Usava preto, é claro.

-Você deve ser a mãe de… -Eu não terminei a frase.

-Sim, e você deve ser a Lily Evans! Prazer em te conhecer! –Ela levantou e estendeu a mão. Eu a agarrei rapidamente.

-Eu ,ao menos, estou feliz em saber que a criança está perfeitamente bem. Já sabe que nome dará criança?

-Estou aberta a sugestões.

-Quando soubermos o sexo decidiremos então.

Eu sorri. Ela não parecia a "bruxa" que Jasper pintava.

-Vai ficar conosco a partir de agora. Mostrarei-lhe seu quarto.

-Certo. Hum… Posso pegar o livro? Sempre tive vontade de ler.

-Sim, mas você não…

Antes de ela concluir eu já havia voltado para a estante e tentava alcançá-lo. Já estava mais do que na ponta dos pés. Nem poderia pedir ajudar a aquela senhora, pois ela era tão baixa quanto eu.

O que eu não esperava aconteceu. Alguém (com um perfume incrivelmente atordoante) chegou atrás de mim e o pegou.

-Obrigada! –Eu me virei. Ele me encarava sem emoção. Oh, Deus.

-Jasper. –Eu ofeguei e dei um passo para trás.

-Querido! Ainda bem que chegou! –Falou Dorea indo para o lado dele.

Eu simplesmente comecei a andar para trás até encostar minhas costas na estante.

-Você… Me disseram que você havia morrido… -Eu comecei a sussurrar.

Ele franziu o cenho. Juntamente com a mãe.

-Jasper nunca te disse que tinha um irmão? –Perguntou Dorea.

-Não um irmão idêntico! –Eu não conseguia tirar os olhos do meu falecido marido, quer dizer, do gêmeo do meu falecido.

-Bem, prazer em conhecê-la. Só queria que fosse em outras circunstâncias. –Ele estendeu a mão para mim.

-P-prazer… -Eu segurei a mão já a beira de lágrimas.

-Sabe o que eu acho? Que deveria abraçá-la. Ela está com cara de que precisa de um abraço. E ninguém melhor do que a cópia do mal do falecido marido. –Falou um outro homem atrás de James.

-Cara… Você sempre fala as coisas erradas nos momentos errados… -Suspirou James ainda segurando minha mão.

-Qual é! Mas essa é a minha função! Prazer, Sirius Black. –Ele chegou perto de mim e me empurrou para James. No mesmo instante eu o abracei.

Mordi os lábios para conter o choro. Ele também me abraçou apertando minha cintura.

-Viu? Ninguém morreu, ninguém mordeu. Bem, pelo menos ninguém mordeu ainda.

Com esse comentário eu o soltei rapidamente.

-Não faça isso de novo. –Eu avisei para Sirius.

-Sim, senhora. –Falou ele com um sorriso zombeteiro no rosto.

-Por favor, não ligue para ele. –Falou James. –Ele é apenas… Sem noção. Por favor, fique a vontade.

Ele deu um leve sorriso e se virou para a saída.

-Ei, me espera! –Correu Sirius atrás dele.

Eu segurei o choro.

-É agonizante vê-lo sem se lembrar do que poderia ter acontecido, não é? –Falou Dorea. –Eu te entendo.

-Foi só… Perturbador.

-Vamos? Irei te mostrar seu quarto.

Oh-Meu-Deus. Eu não acredito nisso. Ele… Ele é igual ao Jasper! Eu não… Irá ser uma tortura viver com ele sem poder… Tocá-lo, sem lembrar do que teria sido com Jasper.

-Sei como deve estar cansada. E quero que descanse. Mas amanhã preciso que venha comigo... Precisamos dar um trato em você antes de apresentá-la a sociedade.

-Dar um trato em mim? Eu gosto do jeito que sou! –Eu parei em frente ao um grande espelho.

-Sei que gosta. Mas agora sua imagem estará relacionada a nossa e principalmente agora, que Jasper desapareceu irão olhar cada detalhe. Não daremos motivos para que falem.

Eu ia abrir a boca para protestar, mas ele me impediu.

-Querida, eu também era assim quando cheguei. Rebelde, dona do meu próprio nariz. Mas esse povo é muito fofoqueiro e cruel. Eu não estava nem aí para o que diziam de mim. Mas eu vi que afetava meu marido. Então calei a boca deles me vestindo elegantemente sem perder minha personalidade. –Ela sorriu e imaginei ela chegando aqui que nem eu: Calças jeans, tênis desbotado e blusa folgada. Sim, estava parecendo uma drogada.

-Está bem. –Eu suspirei e m olhei no espelho. –Tenho salvação?

-Claro que tem. Eu tenho uma sobrinha que irá acompanhá-la amanhã. Tenho a absoluta certeza que irá adorá-la. Digamos que ela é cruel sem ser.

Ela deu um sorriso enorme e foi até a porta.

-Ás oito James virá jantar conosco. Esteja pronta. –Ela apontou para o armário e saiu fechando a porta de fininho.

Maldito dia. Fui até o armário e tirei a roupa. Procurei o pijama de seda mais simples possível(Uma blusa de alça e shorts curtos. Tecido quase transparente! Quem em sã consciência colocou aquilo ali?). Eu me joguei na cama. E é só isso que lembro. Adormeci rapidamente...

Jasper... Eu corria para o nada. Para a neblina envolvida em uma luz azul misteriosa. Ventava bastante, mas eu sabia de algo. Era Jasper na minha frente.

-Lily...

-Jasper, por favor... –Eu tentava tocá-lo, mas ele sempre se afastava.

-Você não pode ficar aqui...

-Jasper...

-Acorde, Lily...

Jasper...

-Acorde, Lily...

Eu dei um pulo acordando. Abracei a pessoa a minha frente. Praticamente indo pro colo dele.

-Por favor, não me deixe... –Eu tremia. Muito.

Ele afagou meu cabelo.

-Hum... Lily... –Eu senti aquele cheiro... Aquele cheiro incrivelmente doce.

-Oh, Deus. –Eu o soltei rapidamente e notei a posição em que estávamos. Eu deitada na beira da cama com ele quase de quatro acima de mim.

Ele levantou rapidamente.

-Você tem um sono bastante pesado! –Ele passou as mãos no cabelo sedoso.

-Desculpe, James... Eu não quis... Eu...

-Já sei... Estava sonhando com Jasper e me viu?

-Sim! –Eu sentei quase em um pulo.

Ele olhou para baixo como se estivesse vendo pela primeira vez como eu estava vestida.

-Eu... Eu estarei na porta esperando. Minha mãe me mandou te chamar... –Ele começou a sair do quarto.

-Espere. Eu irei tomar um banho, você espera aqui.

Eu corri pro banheiro da suíte. Mas que droga? Agora que eu não vou vê-lo da mesma forma!

O que eu faço? ?

POVJAMES

Jasper sofreu um acidente e está desaparecido. Minha mãe está inconsolável.

Aqui estou eu no sofá do quarto da esposa do meu irmão. Ao menos ela e meu sobrinho estão bem. E tenho que dizer que ela é bem bonita. O cabelo de fogo espalhado na cama a faz... Tão bela.

Eu vim neste hospital, para este quarto desde que a internaram. Não consegui deixá-la nem um segundo. Três dias dormindo olhando para ela.

Ela abriu os olhos vagarosamente. Com certeza atordoada.

-Ah, ela acordou. –Ela virou o rosto rapidamente para mim.

Eu segurei o fôlego. Esmeraldas no lugar dos olhos. Esmeraldas!

-Jasper... –Ela fez cara de dor e tentou levantar.

-Shhh. –Eu levantei e afaguei o cabelo dela. Ela começou a fechar os olhos vagarosamente e suspirou. Um leve sorriso brotou em seus lábios.

Ganhei o dia.

-Então ela acordou? –Perguntou Sirius sentado na ponta da minha mesa no escritório.

-Sim.

-E então?

-Ela vai para casa hoje. –Eu comecei a assinar uns papéis.

-Ela é estonteante, não é? –Ele esboçou um sorriso.

-Por que diz isso? –Eu perguntei sem emoção.

-Porque você nunca mais ficou quieto sobre uma garota desde a quinta série. E olha que você gostava dela desde o pré-zinho. Você sempre faz comentários. –Falou Sirius.

-Ela é a viúva do meu irmão. Claro que não irei comentar.

-Claro que não. O que esmeraldas significam para você? –Remus perguntou sentado na cadeira.

Eu quase engasguei.

-O que isso tem haver?

-Você fica suspirando sobres esmeraldas para lá e para cá. É claro que os olhos dela são verdes.

-Ah, calem a boca. –Eu falei.

-Não. –Falou Remus.

-É para isso que amigos servem. –Falou Sirius.

A voz dela não era doce. Era forte e confiante. Podia sentir isso.

Ela tentava pegar um livro na última estante. Eu cheguei por trás e peguei o livro.

-Obrigada! –O sorriso dela diminuiu rapidamente. Ela arregalou os olhos, ofegando e deu alguns passos para trás.

-Jasper.

Minha mãe começou a falar vindo para meu lado. Nem a ouvi.

-Você… Me disseram que você havia morrido…-Ela falou tão baixinho que quase não deu para ouvir. Ela estava muito assustada.

-Jasper nunca te disse que tinha um irmão? –Perguntou minha mãe.

-Não um irmão idêntico! –Ela falou sem tirar os olhos dos meus. Eles eram realmente deslumbrantes.

-Bem, prazer em conhecê-la. Só queria que fosse em outras circunstâncias. –Eu estendi a mão. Coitada, deve estar mais do que assustada.

-P-prazer… -Ela já estava até com os olhos vermelhos!

-Sabe o que eu acho? Que deveria abraçá-la. Ela está com cara de que precisa de um abraço. E ninguém melhor do que a cópia do mal do falecido marido. –Não podia ser ninguém menos que o Sirius! Meu Deus…

-Cara… Você sempre fala as coisas erradas nos momentos errados… - Eu ainda segurava sua mão. Vai ver que ela desmaia…

-Qual é! Mas essa é a minha função! Prazer, Sirius Black. –Ele chegou perto dela e a empurrou para mim. No mesmo instante ela me abraçou timidamente. A abracei trazendo-a para mais perto.

-Viu? Ninguém morreu, ninguém mordeu. Bem, pelo menos ninguém mordeu ainda.

E então ela me soltou do mesmo jeito que me abraçou. Rapidamente.

-Não faça isso de novo. –Ela semicerrou os olhos para Sirius.

-Sim, senhora. –Falou ele com um sorriso zombeteiro no rosto.

Ele sempre estraga tudo…

-Por favor, não ligue para ele. –Eu falei. –Ele é apenas… Sem noção. Por favor, fique a vontade.

Eu dei um sorriso desacreditado e sai.

Sirius Black, você me paga.

-Ela está demorando. Já são oito e quinze! –Falou minha mãe.

-Mãe, calma. Ela provavelmente só se perdeu na casa. –Faz quinze minutos que minha mãe anda para lá e para cá.

-Mas e se tiver acontecido algo com ela? Vá verificar! –Ela finalmente se sentou.

-Mãe!

-Apenas vá!

Veredito final…

Eu bati inúmeras vezes na porta até que resolvi entrar.

Dormindo. Ela estava dormindo.

-Acorde, Lily… -Eu comecei a balançá-la até que ela acordou.

Ela deu um pulo me abraçando. Ela tinha um cheiro muito estranho. Doce e ao mesmo tempo… Forte.

-Por favor, não me deixe… -Ela tremia muito.

Eu afaguei o cabelo dela preocupado.

-Hum… Lily…

-Oh, Deus. –Ela me soltou como se tivesse levado um choque. Vi que ela olhava para os meus braços, a enclausurando então levantei.

-Você tem um sono bastante pesado! –Começou o meu tique de quando estou nervoso! Passar as mãos no cabelo.

-Desculpe, James... Eu não quis... Eu...

-Já sei... Estava sonhando com Jasper e me viu?

-Sim! –Ela deu um pulo acentuando o corpo.

Então vi como ela estava vestida. Ou melhor, do que ela não estava vestida.

-Eu... Eu estarei na porta esperando. Minha mãe me mandou te chamar... –Eu praticamente corri para a porta.

-Espere. Eu irei tomar um banho, você espera aqui.

Ela correu e fechou a porta do banheiro com força.

Meu Deus, no que eu fui me meter?


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem e jájá aparece mais gente! Acredtem!