Dear Devil - The Last Hope escrita por Pode me chamar de Cecii


Capítulo 37
Chapter Forty-three - No Name - ♚♛♜♝♞♟


Notas iniciais do capítulo

Eu não sei descrever uma batalha. Isso é um fato comprovado cientificamente. Mas espero q gostem mesmo assim... Pode ter ficado meio confuso, mas td bem. Nos proximos vou explicar tudinho.
EEEEE gente, mais uns 5 caps e a fic acaba D}: (de bigodes) bem, vamos ver o q acontece ate la *o*
boa leituraa



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/173023/chapter/37

O fato de os ventos mudarem de direção sempre me intrigara. Naquele momento, ele soprava conta meu rosto todo o aroma da neve que caía. A neve tinha aroma. Um cheiro doce e molhado, como o da chuva. Aquilo me dava esperanças.

Fechei os olhos tentando inalar mais daquele maravilhoso odor. Um frio me dominava, mas, naquele momento, era agradável. Toquei o metal cor de âmbar dentro dos inúmeros e pesados casacos. Um calafrio me percorreu. Seria a hora.

Mais ao longe, ficava o horizonte. A linha tênue que o delimitava era alva. Era paz. Mas os passos se aproximavam. E, logo, a linha branca se tornava repleta de faces prontas para a guerra. Avancei um passo naquela direção. A esse ponto, já permanecia forte, suprida de ervas, fogo, casacos... Calor.

Derek acreditara em mim. E agora a parte mais difícil do plano viria.

Alguém que realmente tivesse a vontade de morrer pela Suprema Majestade. Fosse por lealdade, fosse por sacrifício. Era tudo o que eu precisava. E já estava prestes a conseguir.

A lâmina ceifadora que eu carregava era poderosa demais. Antes em posse de Lílian, a maldita tinha o poder de levar a qualquer um. Não importava o quão grande fosse sua fé, seu poder, sua força. Ela os levava.

Dei mais alguns passos. A minha mente repleta de turbulências, de reflexões. O quão Derek seria forte. O quão Lílian seria poderosa. Meu dever era a única coisa que me preocupava realmente. Servir à causa maior. E ele acreditara em mim...

Mal eu percebera que eles já estavam a poucos passos de mim. Do meio da multidão, minha velha amiga emergiu.

– Conseguiu, minha querida? – disse, já se aproximando. Assenti levemente.

– Ele acredita que realmente sou... Boa. – a palavra não saiu com o nojo com que saía antes. Saiu com um leve tom de interrogação.

A superior ao meu lado deixou escapar uma forte gargalhada.

– Somos caídos. Não maus, não bons. Apenas nós. – disse, como que esclarecendo uma dúvida de criança pequena. – Mas queremos o bem deles, não? Queremos a liberdade em relação aos puros. – e, dessa vez, o nojo era eminente.

Sorri em concordância. Caminhamos juntas pela neve espessa.

– Está na hora, querida. – disse ela. – Vamos à luta.

Após baixar a cabeça, ela deixou escapar o estridente grito. E todos começaram a marchar.

– Você não. – lembrou-me. – Vá. Vá encontrar-se com ele. Tem a lâmina. Estarei logo atrás, querida. Estarei acompanhando cada um de seus movimentos.

E eu fui.


Entrei pela estreita passagem. A caverna estava ainda mais escura. Trouxe comigo, a tocha acesa.

– Derek? – chamei, a voz abafada pelo som da neve caindo lá fora.

A esta hora, a batalha já haveria começado. Eu sabia disso.

– Derek? – chamava, incessantemente. – Apareça!

Do meio das sombras, finalmente, os cabelos dourados emergiram.

– Bu. – disse, sarcasticamente.

– Tudo está pronto. – afirmei, desviando levemente o olhar para a passagem atrás de mim. Me aproximei um pouco. – Vamos.

Ele assentiu e saímos. Por alguns dos túneis que ele conhecia tão bem, algumas palavras foram trocadas e chegamos ao esperado local. Tarde demais.

Do tempo que havíamos perdido ali, das informações tão vitais e tão fatais que havíamos trocado no caminho, todas as estratégias, havíamos perdido tempo demais. Na Colônia Capital não havia nada. Mais nada.

O sangue, vermelho dos humanos, dourado dos caídos e prateado dos puros, manchava a neve. Manchava os panos que um dia serviram como uma precária proteção das moradias humanas contra o frio. Manchava as mãos vitoriosas dos caídos. Derek recuou um passo, sem sair do esconderijo da passagem.

– Vá. – ordenei. E ele não hesitou. Correu pelos túneis, como era o plano. Ele iria busca-los.

E eu apenas saí dali. Fui-me ao encontro de Lílian.

– Tudo corre como o planejado. – disse. – Ele foi buscar as verdadeiras tropas. A real guerra começará agora.

Ela sorriu maliciosamente, como uma criança que ganha chocolate.

– Este aperitivo serviu apenas para abrir o apetite, Queremos mais, Cassie, queremos mais. Queremos todas as tropas puras, todas as tropas humanas. Colônias não são capazes de nos vencer.

Sorri enquanto um pensamento cúmplice me dominava.

Todos ali sabiam que viria mais. Cada soldado que restara trazia consigo uma sede de sangue.

E, ao que talvez fosse um sinal, vindo de um lugar que eu desconhecia, eles saíram. Milhares e milhares de humanos saíam de lá de cima. Da superfície. Com o auxílio de centenas de escavadeiras, abriam enormes buracos no teto da cidade subterrânea.

"E a real guerra começou."



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

algum palpite? de q lado axam q a cassie esta? kkkk na vdd, nem eu sei de q lado ela vai agir... apesar de q a maioria dos proximos caps ja esta pronta
enfim, espero q tenham gostado, e, por favor, comentem ok?
beijaaaao
desculpem a demora
e ate o proximo ;)