Vivo Per Lei escrita por Nikky_Friedrich


Capítulo 12
Capítulo 12




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- ela é a Rainha, nunca ouses mandar minha esposa calar-se, peça perdão! – disse Diego.

- obrigada. – sussurrei.

-  não tem do que amoré mio. – sussurrou de volta.

Começou então uma rebelião no parlamento.

- Silêncio! – ordenou Diego já se estressando.

Todos calaram-se e novamente Diego disse:

- minha esposa, a Rainha não tem nada a ver com o ocorrido, e se por acaso a Áustria atacar a Itália, revidaremos.

- proponho então, que você e a vossa rainha irem até Veneza, resolver isso. – disse um.

- por que temos que ir? – perguntou Diego.

- vamos Diego, eu nunca fui a Veneza, falam que é a cidade dos apaixonados. – eu disse baixinho.

- boa idéia. – disse baixinho. – nós vamos! Amanhã pela manhã. – disse aos outros mais alto.

- muito bem, então está encerrada essa reunião.

-mas e se a ida de vocês for em vão?- o representante da toscana disse.

-tentaremos resolver essa situação.- diego retornou a dizer.

- se não aceitarem o acordo, a Áustria ira começar uma guerra. Ou nesse caso, uma separação entre os dois países não cause essa guerra.

-o que você menciona com esse comentário? – Diego se enfureceu com esse comentário feito pelo representante da Sicilia.

- que se você se separar da rainha, talvez a guerra seja anulada.

-nunca! Mas que absurdo! Não há possibilidade alguma! – confrontou Diego.

- claro que há, por meio de uma votação, democrática, Vossa alteza, pense bem, é o bem da Itália, uma nação inteira. –

Diego nada mais falou, apenas abaixou a cabeça.

- Diego, você vai concordar com isso? – perguntei.

- eu não posso mais fazer nada, somente receber o resultado desta democracia idiota. – respondeu.

- Diego...

-sinto muito. – disse ele.

- muito bem, então, para o bem da Itália, eu volto à Áustria, e não tocaremos mais no assunto, se assim queres. – eu disse a todos lá.

A reunião por fim acabou, não falei nem mais uma palavra, chegando no castelo, subi rapidamente as escadas e comecei a fazer minhas malas.

Tirei do guarda-roupa o primeiro vestido que vi, depois de alguns segundos vi que era o meu vestido de casamento. Assim que observei os detalhes, não consegui segurar, as lágrimas eram iminentes. Eu não queria ir, isso é um favor a Itália, por isso, todo sacrifício é valido. Escutei algumas batidas na porta.

- Blair... – era Diego.

- eu não quero conversar. – respondi friamente.

- mas, você vai embora, sem ao menos se despedir direito? –

- sim, vai ser melhor assim.

- não, Blair, eu não vou deixar. – disse Diego sussurrando no meu ouvido e me empurrando pra parede.

- Diego... – me interrompeu beijando-me.depois de um beijo intenso,continuei a falar. – acho que por mais que eu te ame, carinhos se tornarão a partida bem mais difícil

-eu sei. – ele disse colocando os dedos em meus fios de cabelos.

-isso é um adeus. – eu disse virando o meu rosto para baixo e deixando cair uma lagrima. Nesse momento Diego colocou sua mão em meu rosto e enxugou a lagrima.

-nunca pensei que teria que te deixar. – Diego disse me abraçando.

-nem eu. – me afastei

- vou me despedir de seus pais, e do Luca. – eu disse pegando minha mala e saindo do quarto, as lagrimas eram teimosas e insistiam em cair.

Vi os três sentados, falando sobre o que havia acontecido, apenas me acalmei, dei um passo a frente, eles me viram, então só aí conseguir criar a coragem que tanto me faltava para dizer...

- Adeus. – eu disse.

- ah querida, como pode acontecer? – disse Elisa me abraçando, retribui o abraço com mais intensidade. –

- eu vou morrer de saudade! Como vou conseguir viver sem a minha norinha querida?! – disse Luca. –

- eu também não vou conseguir viver sem você Luca! – eu disse o abraçando. –

- tu és a rainha que sempre sonhei para ocupar o lugar de Elisa, e agora tu vais. – disse Luciano. –

Não consegui falar nada, só lagrimas caiam.

- bom, agora eu preciso ir. –

- esta bem, mas se cuide. – disse Elisa. –

- pode deixar. – eu disse. –

Eu sai andando friamente, cessei minha ignorância e entrei na carruagem. Fiquei meio pensativa, já estava anoitecendo, esperei com que o sol, o belo sol se pôr. Sentia o cheiro da lavanda que emanava dos campos enquanto cruzávamos o limite entre Itália e Áustria. Enfim, cheguei ao consulado o deveria devolver, e pegar minhas roupas que havia deixado 


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