A Love Not Too Soon To Be Forgotten escrita por Flatun


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

E aí, pessoal!!!
Esse capítulo será 3 anos depois que Ash derrotou a Kanto Elite Four, e vocês verão um pouco de Gymshipping.
O capítulo será um pouco maior do que o anterior, mas provavelmente esse será o tamanho normal dos outros capítulos.
Aproveitem o capítulo!!!



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Três anos depois...

Uma Líder de Ginásio ruiva andava pelas ruas de Cerulean City. Ela foi no mercado, comprar comida. Ela normalmente não gostava de fazer isso, mas o seu namorado prometeu que cozinharia para ela e suas irmãs. E quem poderia dizer não a uma oportunidade dessas?

Ela estava a mais ou menos dois quilômetros de casa, quando ela sentiu alguém segurar seu pulso. Ela guinchou, se virou, e viu um homem encapuzado, alto e estranho com uma mochila preta.

“Quem é você?” Misty perguntou, enquanto lutava para se libertar da pessoa. “É bom você saber que meu namorado é um Treinador de Pedra, e...”

“Misty!” Uma voz grossa e calma disse. “Se acalme, sou eu.”

Misty parou de lutar, enquanto ela olhava fixamente para o homem a sua frente.

“Ash?”

Ash removeu seu capuz, e lhe mostrou um rosto bonito, calmo, e sorridente a ela.

“Oi, Misty.”

“Pika!” O pequeno pokémon amarelo pulou para fora da mochila do Líder da Kanto Elite Four.

“Ash!” Misty sorriu, enquanto lhe abraçava. “Por que você está vestido assim?”

Ash abriu sua boca para explicar, mas foi interrompido por outra voz.

“Olhem! É o Mestre Ash!”

Ash estremeceu quando ouviu a voz e se virou. Ele engoliu em seco quando viu uma massa de garotas correndo atrás dele.

“Misty...” Ash disse lentamente enquanto voltava a andar. “Você está indo para o ginásio?”

“S-Sim...” Misty gaguejou quando viu a multidão de pessoas correndo atrás deles.

“Então CORRA!” Ash gritou enquanto arrancava para correr.

Misty corria por sua vida, e não foi muito rápida, por causa da quantidade coisas que ela segurava. Ela ouvia a multidão se aproximar cada vez mais.

Então, Misty deu um pequeno grito quando sentiu alguém puxar seu corpo e a levantar no ar.

Ela olhou pra cima e viu o adolescente de cabelos negros com uma expressão muito séria, voando em seu Charizard, com o roedor em seu ombro.

Ash realmente amadureceu desde que derrotou a Kanto Elite Four. Sua voz mudou drasticamente da voz aguda e infantil a uma voz grossa, mas clara, que podia fazer o coração de qualquer garota derreter. Seus cabelos continuavam rebeldes como sempre foram, mas estavam mais curtos, deixando ele com uma aparência mais séria e inteligente, mas ainda aventureiro. Sua massa muscular mudou muito. Provavelmente não havia uma garota em Kanto que não quisesse que ele a segurasse em seus braços.

Ash suspirou, enquanto pedia para Charizard voar para o Cerulean Gym. Não que ele não gostasse da atenção, mas às vezes isso ficava muito irritante! Droga... Ninguém acreditaria nele se ele contasse sobre quantas ofertas ele recebeu de fãs e Treinadores que queriam que ele cuidasse de seus pokémons.

Ash era um dos Treinadores mais respeitados de Kanto. Logo depois que ele venceu a Kanto Elite Four, Treinadores mais velhos ainda o menosprezavam, mas agora, três anos depois e ainda invicto, ele ganhou o respeito que merecia.

O treinamento dos seus companheiros Elites havia acabado. Seu senso de humor quase desapareceu durante as aulas do Brandon, e sua cabeça parecia que ia explodir nas do Lance. Mas as piores eram as do Bruno, seu corpo nunca havia ficado tão cansado antes!

Ash viu o grande Ginásio aparecer na sua frente. Disse para Charizard dimunuir a velocidade e aterrissar. Charizard rugiu, enquanto descia. A poeira voou do chão, enquanto Charizard pousava.

O grande dragão deixou Misty cuidadosamente no chão, enquanto Ash pulava de suas costas com Pikachu em seu ombro.

Ash andou na direção de Misty e sorriu. Misty pareceu um pouco perturbada com aquele sorriso, mas então ela riu e começou a andar na direção da porta.

“Vejo que Brock lhe ensinou bem!” Misty exclamou enquanto abria a porta do ginásio.

“Bem demais...” Ash murmurou enquanto seguia Misty.

“Brock!” Misty gritou. “Cheguei e o Líder da Elite Four está comigo!”

Ash olhou em volta do aposento, parecia quase como uma recepção, tinha uma mesa no final do corredor e um longo tapete branco no chão. Haviam também várias fotos penduradas na parede vermelha. Ash olhou agradecido para Misty quando ela trancou as portas.

Ele viu seu velho amigo entrar no aposento com um avental cheio de coraçõezinhos, fazendo o roedor e seu Treinador começarem a rir.

“Também é bom te ver... MESTRE Ash...” Brock respondeu sarcasticamente.

Ash parou de rir e olhou para o Criador Pokémon com uma cara séria.

“Eu te disse que não quero que meus amigos me chamem assim.”

“Eu sei” Brock sorriu e deu um abraço em seu amigo. “E eu te falei para não zoar o meu avental.”

Ash e Pikachu sacudiram suas cabeças quando viram o Criador e sua namorada... Ah! Sim, Brock e Misty já namoram por quase um ano, o que confundiu muito Ash no começo, mas ele logo chegou a conclusão que os dois desenvolveram sentimentos um pelo outro durante o tempo que os três estavam juntos.

“Então, como está sua vida amorosa?” Brock perguntou ao seu “aprendiz”.

Ash corou e olhou feio para o seu amigo, mas ele começou a rir quando Misty acertou Brock com um bastão.

“Não o deixe envergonhado!” Misty repreendeu seu namorado. “A culpa é sua!”

Ash sorriu tristemente, ela estava parcialmente certa. Brock ficou treinando Ash sobre garotas durante dois anos. Ash achou engraçado e interessante no começo, mas ele começou a se cansar quando viu que a maioria das garotas flertava com ele, ao invés dele flertar com elas.

“Na verdade...” Ash suspirou. “Estou me cansando disso.”

Misty e Brock olharam para Ash confusamente.

“Então você quer deixar a Elite Four?” Misty perguntou, preocupada.

“Não!” Ash praticamente gritou. “Eu não quero sair da Elite Four.”

Ash suspirou.

“Mas eu estou ficando cansado de ficar correndo todo o tempo de fãs querendo meu autógrafo... Ou coisa pior.” Ash engoliu em seco junto com Pikachu. “Eu não sei o que fazer!”

“Quer saber, Ash...” Brock disse calmamente. “Não é estranho que você esteja cansado. Você tem corrido, treinando e batalhando por esses três anos. Você precisa de umas férias!”

“Ash!” Misty ralhou com ele. “Você está me dizendo que tem treinado e batalhado sem nenhum descanso, durante esses três anos?”

Ash recuou levemente diante do ataque de Misty.

“Mais ou menos...”

“Já chega!” Misty disse, e andou em direção ao telefone. “Vou ligar pra sua mãe!”

“Espera!” Ash gritou correndo na direção da Líder de Ginásio. “Eu vou tirar férias agora! Apenas não ligue pra minha mãe!”

“Ótimo...” Misty sorriu enquanto apontava para o telefone. “Então ligue para o Mestre Lance e pergunte se pode tirar férias!”

Ash concordou, e hesitantemente, discou o número do Mestre de Dragões. O telefone chamou por um tempo, até que alguém atendeu.

“Alô?”

“Lance, sou eu.” Ash disse

O rosto de Lance ficou visível na tela.

“Ah! Mestre Ash!” Lance sorriu.

“Já falei pra parar de me chamar assim!” Ash o repreendeu. “Não quero que meus amigos me chamem de ‘Mestre’.”

“Desculpe-me, Mestre Ash. Mas você vai ter viver com isso.” Lance retrucou e olhou para o jovem de 16 anos. “O que posso fazer por você?”

Ash suspirou novamente.

“Eu... Acho que preciso de umas férias.”

Lance parecia pensar sobre o assunto.

“Essa é uma decisão difícil...” Ele disse. “Não sei se o Comitê da Liga iria gostar disso. Mas ao mesmo tempo é injusto lhe negar umas férias!”

Ash ouvia tensamente ao Mestre de Dragões.

“Tenho uma idéia!” Lance exclamou, e quase fez Ash cair da cadeira.

“Qual?” Ash perguntou, ansiosamente.

“Vamos dizer que você ficou doente!”

“O que?/ Pika?” Ash e Pikachu perguntaram, confusos.

“Se você está doente, não pode batalhar!” Lance sorriu. “Então, por quanto tempo vai ficar ‘doente’?”

Ash entendeu o que ele quis dizer, e sorriu.

“Eu não sei... Uma semana, talvez?”

“Então te vejo em uma semana, Mestre Ash!” Lance disse rapidamente e desligou o telefone.

Ash sentiu uma mão em seu ombro, se virou e viu seu amigo com um rosto sério.

“Tem algo mais, Ash...” Brock disse com um olhar severo. “Você não iria tirar férias só por causa disso...”

“Bem...” Ash começou. “Quando você ‘me treinou’ eu era famoso.”

Brock parecia ter entendido, mas Misty olhou confusamente a eles.

“O que você quer dizer, Ash?” Ela perguntou, curiosamente.

“Quero dizer, que quero começar de novo em um lugar novo.” Ash exclamou, e levantou de sua cadeira. “Sem ninguém saber quem eu sou!”

“VOCÊ O QUE?” Misty berrou, e uma veia ficou visível em sua testa. “Você só quer tirar férias pra SE DIVERTIR COM OUTRAS GAROTAS!”

“Não foi isso que eu quis dizer!” Ash se defendeu. “Estou falando de conhecer novos amigos, e talvez alguma garota que goste de mim por quem eu sou, e não pelo meu status!”

Misty se acalmou, e concordou com ele.

“Entendo o que quer dizer, Ash...” Misty disse lentamente. “E nós vamos te ajudar!”

“Vocês vão comigo?” Ash perguntou, um pouco hesitante.

“Não, mas eu conheço regiões onde ninguém vai te reconhecer!” Misty disse, sorrindo.

“Como assim?” Ash perguntou, curiosamente. “Que regiões?”

“Você esteve em Kanto e Johto.” Misty começou. “Então todos devem te conhecer nessas regiões...”

“Continue...”

“Mas!” Misty pausou dramaticamente. “Existem duas regiões que você ainda não esteve!”

“Sinnoh e Hoenn?” Ash perguntou, entendendo o que ela quis dizer.

“Exatamente!” Misty sorriu. “Então, qual você escolhe?”

“Na verdade...” Brock entrou na discussão. “Não acho que você deva ir pra Sinnoh.”

“Por que não?”

“Porque Sinnoh e Kanto são vizinhas, nós sabemos tudo sobre eles, e eles sobre nós.”

Ash sentiu seu coração afundar no peito.

“E Hoenn?”

Brock pensou por um momento.

“Bem...” Ele começou. “Hoenn fica no outro lado de Sinnoh, fazendo ser mais difícil que alguém te conheça lá.”

Ash se levantou.

“Então eu escolho Hoenn!” Ele exclamou, com seu punho levantado.

“Parece que temos que falar com Mestre Brandon, acho que as aulas dele não funcionaram.” Brock sorriu para sua namorada.

Ash se assustou com aquelas palavras.

“Estou brincando!” Brock riu, e deu um tapa nas costas de Ash.

Ash murmurou algo, e sentou novamente.

“Quando você vai viajar?” Misty perguntou depois que parou de rir.

“Eu...” Ash foi interrompido por vozes no corredor.

“Misty!” Disse uma voz incrivelmente feminina e infantil. “Chegamos!”

As três irmãs de Cerulean entraram no aposento.

“Oi, Brock e... Mestre Ash!”

“Droga, Brock!” Ash gritou com seu amigo e correu para a porta dos fundos. “Por que você me fez flertar com elas?”

Brock riu vendo Ash correndo com Pikachu segurando em seus ombros, e as três irmãs atrás dele. Ash subiu no Charizard e voou para longe dali. Brock parou de rir quando viu o rosto da Líder de Ginásio ruiva.

“Você... Fez... o Ash... dar... em... cima... das... minhas... IRMÃS!” Misty rugiu enquanto atacava Brock.

“Calma, Mis...” Brock não teve tempo de terminar sua frase.

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“Essa foi por pouco, Pikachu...” Ash disse para seu pokémon, depois de um longo silencio.

“Pika...” Pikachu suspirou, aliviado. “Pikachu, PikaPi Piaa-chu?”

“Vamos para Pallet Town.” Ash explicou. “Você quer encontrá-los, não quer?”

“Pika!” Pikachu disse, animado, enquanto pulava na cabeça de Charizard e tentava pedir para que ele voasse mais rápido. Sua resposta foi quase ser jogado do dragão.

Ash riu quando viu o pequeno roedor repreender o dragão pelo que ele tentou fazer, enquanto via Pallet ficar cada vez mais perto.

“Aterrisse, Charizard!” Ash ordenou ao pokémon.

Charizard rugiu e começou a descer ao mesmo tempo em que soprava uma chama, como um sinal da chegada deles, enquanto chegava bem perto do chão.

O povo de Pallet tinha orgulho de Ash Ketchum, afinal ele foi o Treinador que fez Pallet aparecer no mapa. Nunca a cidade teve tantos turistas como agora que ele era o Líder da Kanto Elite Four. Muitos Treinadores iniciantes apareceram na cidade, para começar sua jornada no Laboratório do Prof. Carvalho. As pessoas na cidade sorriram quando viram o Charizard ir na direção da casa dos Ketchum. Eles respeitavam Ash o suficiente para não perturbá-lo quando ele se reunia com sua família, e eles faziam com que os turistas fizessem a mesma coisa.

Ash pulou de seu pokémon, agradeceu pelo vôo rápido, e ouviu uma voz mais do que conhecida.

“Maninho!”

Ash sorriu e virou para a garotinha de cinco anos que o chamou... Amélia. Ele se ajoelhou para abraçar sua irmã... bem, não exatamente sua irmã, mas sim uma meia irmã. O pai biológico de Ash morreu alguns meses antes de ele nascer, por isso sua mãe o criou sozinha, fazendo de Ash ‘O homem da casa’. Mas quando Ash tinha seis anos, sua mãe conheceu um homem chamado Silver e casou com ele, juntos eles tiveram Amelia. Você deve pensar que Ash não aceitou seu novo pai e irmã... Bem, você está errado. Ash os amava, possivelmente até mais que o normal, e seus pokémons também. Ash pensou nisso enquanto abraçava a garotinha de cabelos negros. Só tinha um pequeno problema.

“Chuie, Charrie!” Amelia gritou e abraçou o pequeno roedor e o dragão.

Ela realmente precisa usar esses apelidos para os meus pokémons...” Ash pensou com um gemido e viu seus pokémons corarem, Pikachu com vergonha e Charizard com raiva. Mas Charizard nunca a machucaria, nenhum de seus pokémons faria. Se alguém a machucasse, teria sorte de poder andar depois.

“É muito bom te ver de novo Amélia!” Ash abraçou sua irmã novamente e depois fez cócegas nela.

Amélia gargalhou e saiu do abraço do Elite Four.

Ash olhou para sua irmã. Ela tinha cinco anos e longos cabelos negros, ela era um pouco magra, mas seu rosto era bonitamente redondo. Ela tinha a aparência e a personalidade de uma garotinha, que faria a maioria das pessoas dizerem “Oh!” e abraçá-la.

“Papai e mamãe estão em casa?” Ash perguntou.

Amélia acenou com a cabeça, alegremente.

“Você quer vê-los?” Ele perguntou, sorrindo.

Amélia deu um pequeno grito e tentou subir nas costas de Ash. Ele riu, voltou Charizard para a Pokébola, e levantou Amélia para que ela sentasse nos seus ombros. Ele então deu Pikachu para Amélia segurar e os carregou para dentro da casa.

Ash não vivia mais lá, exatamente, mas ele ainda gostava de chamar de ‘sua casa’. Ele vivia no prédio da Kanto Elite Four, tinha seu próprio quarto lá. Não era sempre que ele tinha tempo para visitar sua família, mas quando visitava sempre tinha uma ótima reunião.

“Você batalhou com o Chuie, hoje?” Amélia perguntou para seu irmão, curiosamente.

“Hoje não, mana.” Ash sorriu enquanto chegava cada vez mais perto de sua casa. “O que você fez hoje?”

“Eu brinquei com o Dilly!” A garotinha riu quando Ash a jogou um pouco pra cima. “Ele é muito mais divertido que os seus outros pokémons!”

“Pikachu?” Pikachu perguntou, tristemente.

Ash riu. Ele sabia que Totodile provavelmente amava a garota mais que os outros, por causa de sua natureza brincalhona.

“Não se preocupe, Pikachu. Tenho certeza que ela te acha divertido também.”

“Pika?” Pikachu perguntou para a garota com uma cara fofa.

“Fofinho!” Amélia disse enquanto ela quase sufocou Pikachu. Ele não sabia se ficava feliz ou zangado.

“Ash!”

Ash olhou para sua mãe de cabelos castanhos indo na direção dele e de sua irmã.

“Você chegou!” Delia disse alegremente, e começou a sufocar o adolescente. “Por que você não tem nos visitado ultimamente?”

“Calma, Delia.” Silver sorriu “Tenho certeza que ele vai explicar, se você soltá-lo!”

Delia abraçou seu filho mais uma vez antes de voltar para o lado de seu marido e usar um de seus braços para abraçá-lo.

Ash olhou para sua mãe e Silver. Sua mãe tinha quase quarenta anos, mas aparentava vinte. Ela tinha longos cabelos castanhos e vestia uma saia azul com uma blusa rosa. Silver tinha cabelos grisalhos que iam até seus ombros e tinha olhos rigorosos, mas se você fosse gentil com ele, ele era gentil com você e vice-versa.

“Oi, pai!” Ash sorriu enquanto cumprimentava Silver.

“Como você está, filho?” Silver respondeu com outro sorriso.

“Nada demais, vencendo batalhas... Correndo de fãs malucas.” Ash finalizou com um sorriso. “Sinto muito por não ter visitado vocês ultimamente, mas eu estive muito ocupado e...”

“Ash Ketchum!” Delia repreendeu seu filho. “O que eu te disse sobre trabalhar demais!”

Ash e Silver começaram a suar depois da súbita explosão de Delia.

Delia percebeu o que aconteceu e riu antes de olhar para seu filho, preocupadamente. “Você tem algo em mente, querido?”

“Sim...” Ash disse lentamente. “A razão porque eu vim é por que... Eu vou tirar férias em Hoenn.”

Delia não pareceu gostar disso. Claro, Ash tinha 16 anos, mas ela se preocupou que ele pudesse fazer alguma besteira, ou se machucar, ou...

“Eu acho que é uma ótima idéia, Ash!” Silver disse, interrompendo os pensamentos de Delia. “Você tem trabalhado muito, merece umas férias.”

“Valeu, Pai” Ash sorriu. “Vou partir em uma hora.”

Ash começou a andar para o Laboratório do Prof. Carvalho.

“Ah! E Ash!” Silver chamou.

Ash virou e olhou confusamente para seu pai.

“Eu não sei como dizer isso...” Silver hesitou. “Você poderia levar a Amélia com você?”

Houve um momento de silencio.

“O que?/ Pikaa?” Os dois gritaram.

“Veja bem...” Silver corou levemente. “Sua mãe e eu precisamos ficar a sós por uns dias, e... ‘Aproveitar’ um pouco.”

Ash olhou estranhamente para seus pais.

“Desde que Amélia nasceu seu pai e eu não tivemos...”

“Já entendi!” Ash quase gritou. “Obrigado, por essa imagem mental perturbadora!”

Os pais coraram um pouco, e olharam para o chão. “Então, o que você diz?”

“Eu...” Ash começou.

“Por favor, maninho!” Amélia gritou e se agarrou nas pernas dele. “Eu quero ir para Hoin!”

Ash e Pikachu suaram quando viram o rosto da menininha, eles nunca conseguiram resistir a isso.

“Tudo bem...” Ash murmurou tristemente, isso não estava incluído nos seus planos.

“EBA!!!” Amélia berrou enquanto abraçava as pernas do irmão. “Obigada, Obigada, Obigada!”

“Tudo bem, Amélia. Se acalme agora.”

Ash a removeu de suas pernas e voltou a andar para o Laboratório.

“Onde você vai, Ash?” Silver perguntou.

“Vou buscar meus pokémons!” Ash respondeu. “Deixem Amélia pronta o mais rápido possível.”

Então, ele seguiu seu caminho com seu pokémon em seu ombro.

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Uma morena de dezesseis anos ia para sua casa, no Petalburg Gym. Ela tinha um corpo bem desenvolvido e seu cabelo balançava livremente em suas costas, sendo soprado pelo vento. Ela vestia uma saia branca que ia até o joelho e uma camisa regata preta com um pequeno decote. Ela também tinha olhos azuis, parecidos com safiras e um rosto belíssimo. Em outras palavras... Qualquer cara que a visse iria desmaiar ou babar e imaginar coisas sobre May Maple.

May suspirou alegremente e abriu à porta, ela estava andando no parque novamente. O parque não era muita coisa, mas de algum jeito a acalmava. Mas seu humor mudou rapidamente, quando ela viu seu irmão irritante.

“Oi, May!” O garoto de sete anos, Max sorriu. “Advinha!”

“O que?” May perguntou e ficava cada vez mais irritada com seu irmão.

“Isso!” Com essas palavras ele jogou a água do copo, que ele esteve escondendo nas suas costas.

“Seu pirralho!” May gritou e começou a correr atrás do seu irmão, com intenções de matá-lo. Eles correram pelo ginásio, onde um homem musculoso, por volta de seus quarenta anos, com cabelo azul marinho estava treinando.

“Olá, May, como...” Norman Maple, o pai de May, não teve tempo para finalizar sua frase, pois May passou por ele correndo atrás de seu irmão.

Eles correram pelo corredor novamente, Max ainda ridicularizava sua irmã. Quando passaram pela cozinha quase quebraram algumas louças. Foi quando uma mulher que tinha a mesma idade que Norman, decidiu que já era o bastante.

Caroline Maple ficou entre Max e May com seus braços abertos, Max se escondeu rapidamente atrás de sua mãe. May tentou passar por sua mãe, mas não conseguiu.

“Me deixa passar!” May gritou, enquanto tentava tirar sua mãe do caminho. “Eu vou matá-lo!”

“Mãe!” Max disse, fingindo estar assustado. “Por que a May quer me machucar?”

“Ela está na puberdade...” Caroline sorriu enquanto tentava acalmar sua filha. “Já chega May. Você está assustando o Max.”

“Esse idiota jogou água em mim!” May gritou enquanto tentava atacar novamente.

“Isso é verdade, Max?” Caroline perguntou ao garoto, com a sobrancelha levantada.

“Talvez...” Max disse baixinho. “Vou assistir o papai treinar!”

Max fugiu das duas mulheres da família. Caroline olhou para May por um momento e suspirou.

“May, você não pode deixar o Max te irritar tão fácil...”

“Aquele imbecil jogou água na minha cara!” May berrou.

“Já chega!” Caroline se cansou das desculpas de May. “Vá para o seu quarto!”

“Ótimo!” May andou para o seu quarto batendo o pé com raiva, e fechou a porta com um estrondo.

A jovem morena se jogou na cama e começou a socar o travesseiro com raiva. Por que isso sempre acontecia? Por quê? Max sempre começava! Ela suspirou, amanhã ela voltava as aulas e poderia ver seus amigos novamente.

Ela pegou a câmera de sua gaveta e olhou para a foto. Ela sorriu quando viu a si mesma ao lado de sua amiga com cabelos azuis e seu amigo gay de cabelos verdes. Dawn tem sido sua melhor amiga desde que ela se entende por gente, e Drew é seu amigo há quatro anos.

Será que alguma coisa especial vai acontecer nessa semana?” Ela pensou com um suspiro e fechou seus olhos.


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Notas finais do capítulo

Eu não tenho certeza se as regiões são assim mesmo, então
imaginem que sejam.
Ash tem uma irmãzinha, ela é importante para a história então eu preciso dela.
Eu sei que na série, o Max é apenas dois anos mais novo que a May, mas nessa ele tem sete e a May tem dezesseis. Tentei fazer May parecer com uma típica adolescente. (Não sei se consegui.)
Sim, Drew é gay... Ele precisava de uma parte na história e era assim ou como pretendente da May. Eu não vou avacalhar com ele nessa história... Muito...
No próximo capitulo, May e Ash vão se conhecer!
Review, por favor!!!
Vejo vocês no próximo capitulo!!!